A partir do momento que conheci Gideon Cross, vi nele algo que precisava. Algo que não podia resistir. Eu vi a alma perigosa e danificada — muito parecida com a minha. Eu estava atraída por isso. Eu precisava dele, tanto quanto precisava que meu coração batesse. Ninguém sabe o quanto ele arriscou por mim. O quanto fui ameaçada, ou quão sombria e desesperada a sombra de nosso passado se tornaria. Entrelaçados por nossos segredos, nós tentamos desafiar as probabilidades. Nós fizemos nossas próprias regras e nos rendemos completamente ao poder requintado da posse…
O Fator Scarpetta - Patricia Cornwell - Livro 17
Falta uma semana para o Natal. A economia americana do pós-crise custa a se recuperar. Diante de um cenário tão desalentador, a dra. Kay Scarpetta - apesar de sua agenda apertada e do trabalho como analista de medicina forense na CNN - resolve oferecer seus serviços pro bono ao Instituto Médico Legal de Nova York. Mas sua crescente exposição na mídia parece antecipar uma série de eventos inesperados e perturbadores. Ao vivo na CNN, ela é questionada sobre o estranho caso de Hannah Starr, uma bela milionária desaparecida desde a véspera do Dia de Ação de Graças. Durante a mesma transmissão, Scarpetta recebe uma ligação de uma antiga paciente psiquiátrica de Benton Wesley, que parece estar obcecada pelo casal. No mesmo dia, ao voltar para casa depois do programa, um pacote suspeito - possivelmente contendo uma bomba - é deixado aos cuidados de Kay. Rapidamente, a suposta ameaça à vida de Scarpetta a envolve numa rede de acontecimentos surreal em que se encontram um famoso ator acusado de um crime sexual inacreditável e o desaparecimento de uma ricaça que parece partilhar um passado secreto com Lucy, a sobrinha preferida de Kay. Complicando ainda mais a trama, o produtor de Scarpetta na CNN tenta persuadi-la a estrear um programa de TV chamado O fator Scarpetta. Diante de tantos acontecimentos bizarros, ela teme que sua fama resulte na ilusão de que ela realmente tem um 'fator especial', uma habilidade mística que a auxilia na resolução dos casos.
Bloodlines: Laços de Sangue - Richelle Mead - Livro 1
Sydney estava encrencada. Em sua última missão, ela tinha ajudado a dampira Rose Hathaway a escapar da prisão, e essa aliança foi considerada uma traição grave, já que vampiros e dampiros são criaturas terríveis e antinaturais, ameaças àqueles que os alquimistas devem proteger - os humanos. Com sua lealdade colocada em questão, Sydney se sente obrigada a voluntariar-se para uma tarefa nada agradável - ajudar a esconder Jill Dragomir, uma princesa vampira que está sendo perseguida por rebeldes que querem o poder. Caso ela seja capturada e assassinada, a rainha Lissa ficará sem nenhum parente vivo e, como manda a lei, terá de abdicar do trono - o que culminará numa guerra civil tão sangrenta no mundo dos vampiros que certamente afetará a humanidade.
Assim, pelo bem dos humanos, Sydney aceita se disfarçar de estudante e passa a conviver diariamente com Jill e seu guardião Eddie, quando os três são matriculados como irmãos no último lugar em que qualquer um procuraria a realeza dos vampiros - a Escola Preparatória Amberwood, em Palm Springs, na Califórnia. Mas entre uma pizza e outra, entre um jogo de minigolfe e uma conversa sobre garotos, ela começa a ter a sensação de que talvez esses seres estranhos não sejam tão maus assim, principalmente Adrian, um vampiro muito próximo de Jill que desperta os sentimentos mais contraditórios - e proibidos - em Sydney...
O problema é que além de refletir sobre suas convicções e se preocupar com o seu coração, que anda acelerando mais do que deveria, a garota terá de encarar outros inconvenientes um pouco mais graves, como as tatuagens que viraram febre entre os alunos da escola e que parecem conferir poderes sobrenaturais a quem as usa. De que ingredientes elas eram feitas? Quem estaria por trás disso? Será que havia algum alquimista traidor entre eles? Caberá a Sidney resolver todos esses mistérios e garantir a paz entre os humanos antes que seja tarde demais.
O Amor de Uma Boa Mulher - Alice Munro
Em 'O amor de uma boa mulher', Alice Munro oferece ao leitor mais uma fornada de seus contos de fôlego, marcados pela destreza dos planos cinematográficos e pelo olhar duplo, ao mesmo tempo panorâmico e intimista. A canadense fez das pequenas cidades espalhadas pelo condado de Huron o território privilegiado de sua ficção e detecta nas franjas do meio rural aqueles indivíduos de algum modo deslocados da norma. A velhice, a doença, o transtorno mental ou a simples diferença com relação à maioria pontuam os textos. Em Munro, há uma intuição de que a condição feminina se conecta por vários caminhos com a marginalidade. Uma personagem do conto 'Jacarta' sobrevive dando aulas de ballet depois que o marido jornalista supostamente morre num país distante; a protagonista de 'Ilha de Cortes' deseja ser escritora, mas fracassa; Pauline, a jovem mãe de 'As crianças ficam', tem uma aparência peculiar que a faz ser convidada para interpretar o papel de Eurídice numa montagem teatral amadora, experiência que irá transformar a sua vida. Retrocedendo da atualidade à década de 1950, as narrativas flagram um período em que, para as mulheres, o trabalho muitas vezes servia apenas como um intervalo entre o casamento e a chegada do primeiro filho. Na verdade, tratava-se de um hiato particularmente propício ao desconforto, pois aqueles foram os anos que precederam a Revolução Sexual. A posição gauche dessas mulheres as aproxima de zonas mentais obscuras, colocando-as em xeque diante da vida social. É como se a precisão do roteiro traçado para os homens se opusessem à precariedade e à deriva dos destinos femininos.
Ragnarök - O Fim dos Deuses - A.S. Byatt
Ragnarök, em islandês antigo, significa 'crepúsculo dos deuses', ou ainda, 'julgamento dos deuses'. Ambas as acepções estão contidas nas sagas mitológicas germânicas e escandinavas compiladas a partir do século XIII. Para os antigos nórdicos, o fim dos deuses era também o fim dos tempos, comparável ao Juízo Final dos cristãos, com a importante diferença de que não havia esperanças de uma vida além-túmulo - após o colapso do Valhall - o suntuoso palácio das divindades -, o universo se transformará para sempre num lugar escuro, árido e desabitado. Neste livro híbrido entre mitologia e autobiografia, A. S. Byatt recupera algumas das mais importantes histórias sobre a gênese e o fim do mundo segundo os povos bárbaros - vikings, islandeses, germanos - que habitaram o norte da Europa até sua cristianização. Encantada desde a infância por deuses como Odin, Frigg, Loki e Thor, a autora reconta suas aventuras em meio a gigantes, elfos, lobos e serpentes monstruosas; paralelamente, Byatt rememora suas próprias experiências durante a primeira leitura das narrativas de que esses seres fantásticos são protagonistas. Ostentando poderes prodigiosos, equiparados às forças incontroláveis da natureza, mas também às fragilidades mais típicas dos homens, as divindades do panteão nórdico provocam seu próprio fim com suas paixões imprudentes. Trata-se de um eloquente eco das catástrofes humanas e naturais anunciadas pela atual degradação ambiental e pela escalada dos conflitos bélicos.
O Império de Hitler - A Europa Sob o Domínio Nazista - Mark Mazower
Em 1941 havia soldados alemães a poucas léguas por mar da Grã-Bretanha, admirando as ruínas de Atenas, na área onde fica o aeroporto de Moscou, e marchando pela avenida dos Champs-Élysées, em Paris. Hitler, quase da noite para o dia, se viu senhor de um império maior que o de Napoleão. Depois do sucesso avassalador da campanha teutônica sobre a Europa ocidental (o general que ocupou a Dinamarca teria dito - 'Tire este paiseco do meu caminho, tenho algo mais importante a conquistar!'), o front leste começou a acumular sucessivas vitórias, e o Reich ganhava ares de invencibilidade. Antes do começo de 1942, o Exército alemão tinha feito mais de 2 milhões de prisioneiros russos, e Hans Frank, o governador-geral da Polônia conquistada, instalado em Cracóvia, se comportava como um príncipe renascentista, tirano e vaidoso, cego pelo poder a ponto de escrever um diário em quarenta volumes, que acabaria lhe custando a vida. De repente, o avanço alemão parou. A guerra se prolongaria ainda por mais de dois anos de conflitos sangrentos, até que os soviéticos chegassem a Berlim, mas a maré se invertera definitivamente. Nesta obra, Mark Mazower demonstra que foi justamente a estrutura pouco ortodoxa (senão bizarra) da ocupação alemã o principal componente da derrota nazista. A falta de planejamento e o patente erro de cálculo dos alemães, incapazes de antever as tremendas dificuldades de sua missão 'germanizadora', transparecem com regularidade impactante no vasto repertório de fontes pesquisado pelo autor. Baseado numa ilusão perene, o Terceiro Reich foi responsável, em sua campanha bárbara, não só por dezenas de milhões de mortes durante o conflito, mas por uma Europa dilacerada e decadente, e por um novo mundo.
Pássaros Amarelos - Kevin Powers
'Metade da memória é imaginação', diz John Bartle. Narrador-protagonista de 'Pássaros amarelos', o ex-soldado reconta, em uma narrativa cheia de vaivém, o que aconteceu durante seu serviço na Guerra do Iraque. Não são as lembranças precisas dos episódios sangrentos da guerra, das noites em vigília e das paisagens iraquianas que são postas em dúvida pela memória de Bartle, mas o significado de cada uma de suas ações em Al Tafar, cidade em que combateu em 2004. Isolado em uma cabana nas montanhas Blue Ridge, Bartle tenta dar sentido às suas experiências pelo próprio relato, que não raro abarca reflexões e observações poéticas. A memória vai e volta no tempo, descrevendo os treinamentos no quartel, os ataques à sua base, as incursões pelas vielas de Al Tafar, os corpos, o vagar por uma cidade alemã à espera da repatriação, o retorno aos Estados Unidos. Revirando as lembranças, ele segue um norte - a história de Daniel Murphy, soldado três anos mais jovem, de quem se aproximou e que prometeu levar de volta, vivo, para a mãe. A impossibilidade de cumprir essa promessa atormenta Bartle, que revive em imaginação cada momento com o amigo.
Desses eu já li o primeiro.
ResponderExcluirBeijos, Gaabíí.
Blueberry Design
O único livro que me interessou foi O Fator Scarpetta, mas é o 17º? Será que dá para ler fora de ordem? Porque ler 16 livros antes é um pouco demais pra mim. rs
ResponderExcluirbjs
Tenho o Profundamente Sua aqui, preciso do primeiro volume para assim começar de fato a trilogia crossfire *ui*
ResponderExcluirBons lançamentos da Companhia e seus selos.
David - Leitor Compulsivo
O Fator Scarpetta parece ser legal mas digamos que ter 16 livros antes dele é um pouco demais.
ResponderExcluirFalam muito bem da série Crossfire mas não curto o gênero. Os outros livros também não me atraíram, infelizmente, quem sabe de uma próxima vez?
ResponderExcluirJá vi uma resenha de laços de sangue e não gostei muito não, mas tenho muita vontade de conhecer a série de Sylvia Day XD Ótimos lançamentos, estão de parabéns!
ResponderExcluirBjss!
Laços de Sangue é bem legal, quero ler essa série. E quero o meu!
ResponderExcluirPara Sempre Sua também quero ler, apesar de ter odiado que virou série...estava bom parando nesse u.u
Me interessei por: Para Sempre Sua, O fator Scarpetta, O fim dos Deuses, O Império de Hitler e Pássaros Amarelos.
ResponderExcluirQuase todos. hahhaha
Mas como os dois primeiros fazem parte de séries, vou passar. Já estou com 3 séries pra ler e não posso pegar mais nenhuma. rsrs
Bjs
http://pensamentos-em-in-stantes.blogspot.com.br/
eu necessito do livro para sempre sua <3 não vejo a hora de comprar
ResponderExcluirLi o Toda Sua e o achei maravilhoso assim como o profundamente sua. Ainda falta ler o Para Sempre Sua, quero comprar logo, e é justamente o único dos lançamentos acima que gostei. Gideon me conquistou assim como o Grey em 50 Tons.
ResponderExcluirLacos de Sangue me interessou por ser o primeiro da serie e por eu estar procurando por uma no estilo dele e boa :) tbm me interessou Ragnarok por causa do jogo q eu gostava muito haha porem eu sei q tem uns antes desse, entao vou ter q ler antes.
ResponderExcluirFiquei com vontade de ler o primeiro e o penúltimo. Gosto um pouco de história.
ResponderExcluirthe-paradiise.blogspot.com.br/
Adorei 'O Amor de Uma Boa Mulher': capa, época em que se passam as histórias dos contos e, claro, por ser um livro de contos. Histórias diversas, o olhar da autora sobre vários temas e a presença forte da mulher aqui, numa época em que ainda estavam pleiteando sair de casa e tornarem-se independentes de seus maridos, seus pais e livres.
ResponderExcluirTenho interesse tb nos livros de Patricia Cornwell - e vejo q este já é o 17 - mas acho q devo começar a série pelo primeiro, pra me familiarizar com a personagem principal, estou certa?
ahn.. acho que estes não vão para a minha lista de leitura. Quem sabe da próxima.
ResponderExcluirBeijos
http://escrev-arte.blogspot.com.br
Queria ler algo da Patricia Cornwell porque adoro livros policiais.
ResponderExcluirMas o único da lista que lerei com certeza é Laços de Sangue, pois sou fã da série Academia de Vampiros :D
Beijos!
Não me interesso pelo lançamento Para sempre sua, pois não curto o gênero. Já Patricia Cornwell gostaria muito de ler, pois sou fã do gênero policial. Só espero que as histórias sejam independentes porque né... 17 livros. hehe Também fiquei interessada em Laços de Sangue. Estou me rendendo novamente aos livros com vampiros. haha
ResponderExcluirLançamentos muito bom, o último da série Crossfire, quero ler mesmo só para saber o final... E os livros da Patrícia Cornwell são livros que eu penso em até colecionar pois eu amo a Scarpetta.
ResponderExcluirOs outros são bons títulos também, assim a primeira vista1
Beijinhos
Livros... Eu quero ler sempre
Preciso de Laços de sangue para ontem, sou super fã da autora, e saber que tem uma nova serie..mas que faz parte de um universo que ja adoro é muito bom, quero quero!!!
ResponderExcluirbeijos.