Título: O Pequeno Príncipe
Autor: Antoine de Saint-Exupéry
Editora: Geração
Gênero: Romance/Clássico
Ano: 2015
Páginas: 160
Nota: ★★★★★♥
Sinopse: Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. Com essa história mágica, sensível, comovente, às vezes triste, e só aparentemente infantil, o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry criou há 70 anos um dos maiores clássicos da literatura universal. Não há adulto que não se comova ao se lembrar de quando o leu quando criança. Trata-se da maior obra existencialista do século XX, segundo Martin Heidegger. Livro mais traduzido da história, depois do Alcorão e da Bíblia, ele agora chega ao Brasil em nova edição, completa, com a tradução de Frei Betto e enriquecida com um caderno ilustrado sobre a obra e a curta e trágica vida do autor.
Resenha: O Pequeno Príncipe é o mais famoso clássico na literatura universal, escrito pelo escritor francês Antoine de Saint-Exupéry há 70 anos. Em 2015, a obra ganhou nova edição e tradução ao ser publicada pela Geração Editorial em duas versões: Luxo e Pocket. A resenha a seguir é baseada na edição de luxo que possui capa dura, título dourado, alto relevo, e detalhes internos de encher os olhos devido ao capricho que a editora dedicou à obra. Seu conteúdo já era admirável, mas com o excelente trabalho visual, o livro superou todas as expectativas em todos os fatores. As ilustrações originais ganharam muito mais cor e vida, assim como as páginas que transformaram o maior clássico de todos os tempos num maravilhoso tesouro. Uma nova tradução, feita por Frei Betto, aproxima o leitor ao texto que ficou mais fácil e fluído. Quem já havia lido o livro em alguma edição anterior poderá perceber algumas diferenças na tradução, mas nada que interfira no entendimento, muito pelo contrário, facilita bastante.
Ao final do livro o leitor se depara com um pouco da vida do escritor, assim como uma galeria linda de fotos do mais famoso principezinho que o mundo já conheceu.
A história começa quando seu narrador se lembra de seu primeiro desenho e como os adultos não foram capazes de enxergar o que, de fato, ele representava...
"Quem tem medo de um chapéu?" |
A viagem do Pequeno Príncipe é contada em forma de fábula. Em cada planeta que o garoto visita, ele se encontra com seu único habitante e aprende um pouco mais com cada um deles.
O Pequeno Príncipe cativou gerações de leitores ao longo dos anos ao evidenciar a pureza e a inocência de uma criança quando ela se vê diante de questões adultas e que não fazem muito sentido devido a sua percepção diferenciada...
De que adianta alguém se intitular rei se vive sozinho e não possui súditos? Pra que serve a vaidade excessiva quando não se há expectadores? Quais as consequências de se criar vínculos e depois ter que partir? A preocupação em tomar conta do que é seu é grande, mas descobrir a verdade e o funcionamento das coisas é o que faz o Pequeno Príncipe ir além, ansiando e insistindo em perguntas que muitas vezes não possuem respostas, que requerem apenas atitudes, como a amizade verdadeira ou um amor duradouro e fiel.
É o tipo de livro, que por ser todo escrito em forma de metáforas, a cada vez que é lido, se aprende uma nova lição, pois a mensagem pode ser entendida de forma diferente de acordo com o momento em que o leitor se encontra ou lhe dar uma nova perspectiva para determinada situação. É um livro rotulado como infantil, mas acredito que o autor, ao escrevê-lo, acabou fazendo da história algo que atinge e emociona quem quer que seja, independente da idade que tenha, e que é capaz de nos fazer enxergar a criança que há dentro de nós e que há tempos foi deixada de lado para dar lugar ao adulto que nos tornamos.
Para ser lido e relido, por muitas e muitas vezes.
"É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se conseguir julgar a si mesmo, provará que é um verdadeiro sábio."
- pág. 55
"Óbvio, para os vaidosos todas as pessoas são suas fãs."
- pág. 57
"Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa."
- pág. 101
"Os olhos são cegos. É preciso ver com o coração".
- pág. 113
Oi Flávia!
ResponderExcluirSabe o que eu mais amo nesse livro? Cada vez que a gente lê, a gente tira uma mensagem diferente. A primeira vez que eu li eu tinha uns cinco anos de idade. Não me lembro muito bem o que achei da história, ma lembro de sempre achar uma coisa diferente nas outras vezes que lia. É um livro incrível mesmo.
Beijo!
http://www.roendolivros.com/
Eu nunca li "O Pequeno Príncipe", eu deveria ter vergonha! Eu tinha ele aqui em casa desde criança, foi da minha irmã mais velha, mas, com o tempo, ele foi ficando velho, perdeu algumas páginas e minha mãe jogou no lixo (sim, triste rs). Tenho que ler, gente! Que tipo de leitora que eu sou? hahaha
ResponderExcluirwww.meuepilogo.com
Um amor, livro de cabeceira da minha família, eu, meu marido, e meu filho, de apenas 3 anos, a também já é encantado por essa historia magnifica.
ResponderExcluirSexo, Fraldas e Rock'n Roll