Daisy Lee Monroe está de volta a Lovett, Texas, e depois de muitos anos descobriu que pouca coisa mudou. Sua irmã continua uma louca e sua mãe ainda tem flamingos de plástico rosa no quintal. E Jackson Lamott Parrish, o bad boy que ela havia deixado para trás, ainda é tão sexy quanto antes. Ela gostaria de poder evitar este homem em particular, mas ela não pode. Daisy tem algo a dizer para Jackson, e ela não vai a lugar nenhum até que ele escute.
Jackson aprendeu a lição sobre Daisy da maneira mais difícil, e agora a única palavra que ele está interessado em ouvir dos lábios vermelhos de Daisy é um adeus. Mas ela está surgindo em toda parte, e ele não acredita em coincidência. Parece que a única maneira de mantê-la quieta é com a boca, mas beijar Daisy já foi sua ruína no passado. Ele é forte o suficiente para resistir a ela agora? Forte o suficiente para vê-la sair da sua vida novamente? Ele é forte o suficiente para fazê-la ficar?
Abandonado - Vinícius Pinheiro
No intrigante filme Dogville, do dinamarquês Lars Von Trier, habitantes de uma cidade à beira do fim do mundo se comportam como ratinhos de laboratório. O diretor nos faz ver quão ridículos somos quando vistos do alto. Em Abandonado, Vinícius Pinheiro leva seus personagens para reinar na estonteante São Paulo, cidade que centrifuga tudo o que há de bom e ruim numa força avassaladora. Todos tentam dar o melhor de si, mas parecem ridículos. Tentam se levar a sério, mas percebem que o mundo está se tornando uma grande piada. Somos nós lutando para sobreviver e viver nas poucas horas vagas, enfrentando dificuldades financeiras, chefes carrascos, a mediocridade e o imediatismo que nos impedem de ser um pouquinho original. Tudo é produção, tudo é pra ontem, tudo é insumo. Nas pinceladas das palavras, Vinícius vai desenhando momentos de ironia, sarcasmo, e nos faz rir das próprias desgraças, das próprias fragilidades. Assim, nos sentimos mais humanos quando viramos a última página. Faz lembrar os versos de Fernando Pessoa em Poema em linha reta: “Ora, então são todos semideuses? Onde há gente neste mundo?”
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