Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 160
Nota: ★★★☆☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal
Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
Mia vai passar o mês de junho em Washington com Warren, um coroa rico que precisa de uma mulher a seu lado para tratar com políticos e investidores. O acordo entre eles não envolve sexo — já com Aaron, o filho de seu cliente, Mia não pode garantir.
Resenha: Em Junho, sexto livro da série A Garota do Calendário, Mia já está na metade de sua jornada que consiste em trabalhar na agência da tia para pagar a dívida astronômica que pai fez com um agiota. Agora ela parte para Washington depois de ser contratada para ser acompanhante de Warren, empresário rico, e que precisa da ajuda dela para fechar alguns negócios com políticos e investidores em uma causa filantrópica. Mas Warren é bem sério, já tem uma certa idade e o interesse dele em Mia é puramente profissional, não envolvendo sexo algum. Mas, não podemos dizer o mesmo de Aaron, o jovem senador filho de Warren...
Diferente dos livros anteriores, esse tem menos sexo e uma carga mais densa, deixando aquela comicidade e leveza de lado para entrar num assunto mais delicado, dando inclusive um choque de realidade em Mia (e nas leitoras também) sobre essa vida fácil e cheia de homens perfeitos com quem Mia topava.
A autora coloca algumas situações que causam algumas reflexões sobre o trabalho que Mia faz e o que as pessoas pensam logo de cara ao ouvirem falar dele, assim como a ideia de que os clientes sempre são homens perfeitos e acima de qualquer suspeita, principalmente quando o assunto é interesse, viver de aparências e falsidade, e Mia acaba aprendendo tais coisas com a própria experiencia.
É claro que a presença de Wes está garantida (mesmo que em forma de mensagens), fazendo com que Mia ainda fique criando esperanças, lutando contra a realidade de ambos e a fazendo pensar sobre as escolhas que faz. Ela ainda tem alguns meses pela frente e não vai jogar fora.
Penso que a autora coloca Mia em situações bem contraditórias na maioria das vezes quando o assunto é razão e emoção, mas com a ideia em mente de que doze meses correspondem a doze clientes, o jeito é engolir e aceitar, e esperar o que vem a seguir, mesmo que agora tenha ficado meio impossível já que a ideia do homem perfeito foi totalmente desconstruída aqui.
Enfim, no final das contas foi bem satisfatório acompanhar Mia tendo ajuda de amigos antigos e usando e abusando da sinceridade e do bom senso com os novos, causando um impacto positivo ao ajudar seu cliente em seus propósitos fazendo ele enxergar além do mundo de ilusões que ele pensa viver, mesmo que ela tenha vivido um perrengue e enfrentado um grande drama.
Sinceramente, não sei o que esperar a partir daqui, pois a impressão final que tive é que a autora nos tomou o doce quando ele estava chegando na melhor parte, mas ainda vou continuar lendo já que cheguei até aqui.
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