Elenco: Kristen Bell, Idina Menzel, Josh Gad, Jonathan Groff
Gênero: Fantasia/Animação/Musical
Ano: 2013
Duração: 1h 42min
Classificação: Livre
Nota:★★★★★♥Sinopse: Acompanhada por um vendedor de gelo, a jovem e destemida princesa Anna parte em uma jornada por perigosas montanhas de gelo na esperança de encontrar sua irmã, a rainha Elsa, e acabar com a terrível maldição de inverno eterno, que está provocando o congelamento do reino.
Ok, sei que essa crítica está com um atraso de uns seis anos, mas, com o lançamento de Frozen 2, resolvi postar as críticas na sequência, pra ficarem bonitinhas e organizadas aqui no blogdoce.
Frozen é a 53° animação musical dos Clássicos Disney inspirado no conto de fadas A Rainha da Neve, de Hans Christian Andersen. Apesar de bastante modificado, o longa vai contar a história de Elsa e Anna, as irmãs reais de Arendelle.
No meio do caminho, Anna vai conhecer Kristoff e sua rena Sven, além de Olaf, o boneco de neve criado por Elsa que ganhou vida tornando a jornada uma verdadeira aventura.
Antes de mais nada, Frozen é um espetáculo visual. Os tons em azul e branco do cenário, que se remetem ao gelo e a neve, se contrastam com as cores fortes e coloridas das roupas ou das características físicas dos personagens formando uma combinação de cores de encher os olhos.
Como sempre, não poderia faltar musicas num clássico da Disney, e todas as músicas são divertidas e marcantes, principalmente o fenômeno Let it go que virou hit mundial. É a música cantada por Elsa, quando ela se exila, se liberta de sua "amarras", se aceita como é, e vai morar sozinha num castelo de gelo construído por ela mesma. Até hoje eu fico emocionada quando ouço - e canto - essa bendita música, sério.
Elsa é uma personagem incrível, é justa e bondosa, mas é uma vítima de sua condição já que ter crescido com tanta repressão e isolamento, e por ter sido levada a acreditar que seus poderes eram uma maldição, a fez ter medo de machucar os outros o tempo todo, e ela não consegue entender isso porque ainda não sabe lidar com a ideia de que o amor é o que transforma, e não o medo.
Anna é divertida e corajosa, mas muito impulsiva. Depois de ter passado tantos anos sozinha, ela se tornou muito carente e toma decisões sem pensar nas consequências, como ficar noiva de Hanz, um cara vindo das Ilhas do Sul que acabou de conhecer, ou sair sozinha no escuro em meio a nevasca atrás da irmã. Se não fosse por Kristoff e Sven, que a ajudaram, ela estaria lascada. Mas Anna mostra que tem um coração enorme, e tudo o que ela quer é ajudar os outros e ficar bem ao lado da irmã que ela tanto ama, mesmo depois do afastamento.
Os personagens secundários são ótimos, mas não são muito explorados. Olaf, o boneco de neve criado por Elsa, encanta qualquer um com sua fofura e seu jeito engraçado de ser e de encarar a vida, principalmente quando seu maior sonho é aproveitar o calor do verão. Um boneco de neve debaixo do sol é, no mínimo, hilário.
Vou ser sincera em dizer que a trama em si é bastante simples e até previsível, principalmente no que diz respeito ao "vilão" (que não é bem um vilão, só um ganancioso e oportunista que obviamente não teria vez). A parte da fantasia podia ser melhor trabalhada, assim como algumas origens explicadas para que não ficássemos boiando. Os trolls, por exemplo, aparecem como seres mágicos (e pesados) que ajudam o rei e a rainha, e acolhem Kristoff quando ele ainda era uma criança (mas sem explicações do que aconteceu com ele pra ter ficado sozinho no mundo sendo tão pequeno e só ter Sven como companhia), mas não há maiores informações de onde vieram ou o que fazem, de fato. A falta da explicação das origens dos poderes de Elsa, que é a única em todo o reino que tem poderes, só faz com que a gente fique na expectativa para continuação nos esclarecer isso.
Mas, apesar de alguns buracos, o que fica evidente, e o que acabou revolucionando as animações das Princesas da Disney e contrariando estereótipos, foi o fato de que o amor verdadeiro não precisa ser necessariamente algo lindo e romântico entre um casal, ou com um príncipe encantado e destemido que aparece pra salvar a princesa em apuros, mas o amor fraternal entre duas irmãs, que é o sentimento mais forte e verdadeiro que há aqui.
No mais, Frozen é uma animação surpreendente, seja pelo visual com tons que se destacam, cheio de brilhos e texturas, pelas belas canções memoráveis, ou pela ideia da liberdade e do amor entre irmãs ser o grande fio condutor da trama. Não é a toa que o longa foi record de bilheteria, faturou bilhões e ainda foi indicado ao Oscar e ganhou como Melhor Canção Original e Melhor Animação.
Você quer brincar na neve?
Olá
ResponderExcluirComo não amar Frozen? Eu posso assistir esse filme milhões de vezes e vou continuar me emocionando da mesma forma. Visualmente ele é mesmo um espetáculo. O contraste dos tons de rosa com o azul... Lindo de morrer.
Vidas em Preto e Branco