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Vê se Cresce, Eve Brown - Talia Hibbert

4 de janeiro de 2023

Título:
Vê se Cresce, Eve Brown - As Irmãs Brown #3
Autora: Talia Hibbert
Editora: Paralela
Gênero: Romance
Ano: 2022
Páginas: 397
Nota:★★★★☆
Sinopse: Eve Brown não tem nada sob controle. Pouco importa o quanto ela se esforce, sua vida parece sempre ir na direção errada, tanto que ela já parou de tentar. Mas arruinar uma festa de casamento é demais até para Eve, e seus pais decidem dar um basta. É hora de ela crescer e se provar capaz de se sustentar, mesmo que não saiba como…
Jacob Wayne, por sua vez, está sempre no controle de tudo. Dono de uma charmosa pousada, ele não aceita nada menos que a perfeição. Assim, quando uma mulher de cabelo roxo que mais parece um tornado se candidata ao cargo de chef no estabelecimento, ele é brutalmente honesto: nem por cima de seu cadáver. Então ela o atropela com o carro — supostamente por acidente. Claro.
Agora, o braço de Jacob está quebrado, sua pousada não tem funcionários, e Eve está zanzando ao seu redor, tentando ajudar. Parece um pesadelo, mas, quanto mais tempo esses inimigos passam juntos, mais a animosidade entre eles se transforma em outra coisa. Assim como Eve, o fogo entre os dois é impossível de ignorar — e está ameaçando derreter o exterior gelado de Jacob.

Resenha: Vê se Cresce, Eve Brown é o último volume da trilogia das Irmãs Brown e traz Eve Brown como protagonista da história dessa vez.
Eve sempre foi uma garota bastante mimada e, agora, com seus 26 anos, depois de uma briga com os pais, ela decide provar que já é crescida e que pode conseguir um emprego pra se manter sozinha sem ajuda de ninguém. Então, após uma briga com a família, e já cansada de não ter um objetivo de vida pra seguir, ela sai dirigindo sem rumo até chegar a uma cidade onde descobre uma pousada. Alí Eve conhece Jacob Wayne, um cara bastante perfeccionista e dono da pousada que precisa urgente de uma coinheira. Em sua tentativa de conseguir um emprego, ela se canditada para trabalhar alí, mas Jacob não a considera qualificada e não a quer alí nem por cima do cadáver dele. Tempestuosa como é, ela não gosta nada da recusa, algumas farpas são trocadas, ela vai embora arrasada, e no final das contas Jacob tenta ir atrás dela, mas o que nenhum deles esperava era que Eve fosse atropelar o homem "sem querer" e causasse uma confusão danada. Jacob, agora todo estropiado, vai precisar de alguém para ajudá-lo a administrar a pousada, e por mais que ele ache que será um pesadelo completo ter essa moça de cabelo roxo por perto, talvez Eve se revele diferente do que a primeira impressão causou e, com o tempo, as coisas comecem a mudar...

O livro segue aquele mesmo padrão dos livros anteriores: Personagen maluquinha que se envolve em algum acidente/resgate que une o casal que é o total oposto um do outro, e que desenrola uma história com representatividade, fofura, maluquices e muita quentura, pois o jeito caloroso de Eve acaba derretendo o coração gelado de Jacob.

Narrado em terceira pessoa, vamos acompanhando uma protagonista muito agitada que demonstra estar sempre interessada em ajudar os outros e que aos poucos vai descobrindo coisas sobre si mesma que não sabia que existiam, mas é bem legal ver o quanto a naturea caótica de Eve, com seu jeito inquieto, falante e barulhento faz um contraste gritante com a ordem e a calmaria que Jacob está acostumado, e ainda assim eles conseguem manter um equilíbrio ao estarem juntos em meio a brincadeiras espirituosas mas com a devida profundidade para causar algumas reflexões. Por mais que Jacob seja super enjoado no começo, aos poucos a convivência com Eve acaba fazendo com que ele, assim como ela, aprenda mais sobre si mesmo, e assim os dois vão revelando suas camadas que acabam trazendo várias justificativas para a forma como se comportam, ao mesmo tempo em que um romance divertido e cheio de fogo começa.

A autora consegue explorar temas sensíveis de uma forma bem satisfatória, assim como as questões relacionadas que podem afetar um relacionamento, como ansiedade, problemas de abandono, medo do fracasso, da síndrome de Peter Pan e, ainda, como muita coisa passa a faer sentido quando a pessoa descobre estar dentro do espectro autista. Eu achei o máximo que houvesse essa inclusão (e isso inclusive pode ser um fator que leve leitores que acreditem se encaixarem em algumas características a irem atrás de um diagnóstico), mas acho que em alguns pontos a abordagem, além de ter sido superficial, não foi a melhor de todas por haver algumas falas capacitistas e a ideia meio problemática do autodiagnóstico.

Fora isso, é um romance muito divertido e muito engraçado que fala sobre se ter confiança em si mesmo, sobre aceitar as diferenças, sobre aceitar as limitações impostas pela vida e sobre aprender sobre si e sobre o outro. Apesar de não ser o livro mais legal dos três na minha opinião, fecha a trilogia de um jeito bem bacana e é uma leitura que super vale a pena.

Se Liga, Dani Brown - Talia Hibbert

20 de abril de 2022

Título:
Se Liga, Dani Brown - As Irmãs Brown #2
Autora: Talia Hibbert
Editora: Paralela
Gênero: Romance/Conteúdo adulto
Ano: 2022
Páginas: 288
Nota:★★★★☆
Compre: Amazon
Sinopse: Dani Brown precisa de um sinal.
Tudo que ela quer é alguém com quem possa se divertir, sem complicações ou sentimentos envolvidos. O problema é encontrar essa pessoa, por isso ela pede ao universo que lhe avise se aparecer alguém que preencha os requisitos.
Quando acaba presa em um elevador durante um treinamento de incêndio e é resgatada por Zaf, o segurança rabugento de quem é mais ou menos amiga, Dani pensa ter entendido o recado e começa a bolar um plano para seduzi-lo.
Nenhum dos dois espera que o resgate gere rumores de que eles estejam juntos. Muito menos que tais rumores tragam benefícios para suas vidas, o que os leva a encenar um namoro de mentira.
Nos bastidores, porém, Dani continua firme com seu plano de seduzir Zaf e conseguir o que quer, mas aos poucos essa amizade colorida se torna mais complicada que sua tese de doutorado.
Será que o tiro saiu pela culatra? Ou será que esse é o verdadeiro sinal do universo e Dani só precisa se ligar para ver?

Resenha: Se Liga, Dani Brown, escrito por Talia Hibbert, é o segundo volume da série As Irmãs Brown que está sendo publicada no Brasil pelo selo Paralela, da Cia das Letras. Cada livro vai contar a história de uma das irmãs malucas da família Brown, e a protagonista da vez é Danika.

Dani é uma acadêmica super inteligente e descolada. Ela é workaholic total e, por querer ser bem sucedida profissionalmente, não tem a menor intenção de se prender a um relacionamento que possa "distraí-la" de seus planos de ter e seguir uma carreira brilhante. Mas, isso não quer dizer que ela não tenha interesse numa vida sexual muito ativa e casual para aliviar toda a pressão dessa vida agitada e muito corrida, e isso faz com que ela deseje com todas as suas forças que alguém apareça pra resolver esse problema. Até que um belo dia foi feita uma simulação de incêndio na universidade e Dani fica presa no elevador, e quem a socorre é Zafir, um ex-jogador de rugby de aparência um tanto intimidadora e que trabalha como segurança no local. Inclusive os dois são colegas e sempre se esbarravam por aí. O resgate foi filmado e o video viralizou nas redes sociais como um tipo de "resgate sexy e romântico" onde Zaf foi reconhecido por já ter sido um atleta com uma certa fama. E Dani, que só queria que o universo enviasse alguém pra ela se divertir, acabou entendendo que o ocorrido fosse um sinal e que talvez Zaf era a pessoa enviada para que ela pudesse se divertir, só seria preciso um plano pra convencê-lo da amizade colorida. Os alunos começam a shippar o casal Dani e Zaf, hashtags no Twitter começaram subir, e o alvoroço chamou a atenção das pessoas para o "Enfrente", um projeto esportivo infantil sem fins lucrativos que Zaf mantém para ajudar crianças a controlarem suas emoções. E então os dois decidem forjar um namoro pela causa, aproveitando esse hype para se beneficiarem, assim ele poderia ajudar mais crianças, e ela iria seguir com seu plano para seduzi-lo.

O livro é narrado em terceira pessoa e lembra bem o padrão do livro anterior: o cara e a mocinha que se aproximam depois de um resgate e iniciam um lance do tipo "amigos com benefícios" pra realizarem o que têm em mente.
O enredo em si não tem nada de original, mas traz um diferencial onde quem é sensível, acredita no amor, gosta de livros de romance e idealiza um relacionamento com um felizes para sempre é o homem, enquanto a mulher é a pessoa direta e objetiva, que está focada na carreira e só quer curtição e lances casuais. Os personagens também trazem bastante representatividade, pois de um lado a autora apresenta Dani, uma mulher acima do peso, preta, cabelo colorido, bissexual e muito bem resolvida com sua sexualidade, e desapegada emocionalmente. E de outro lado, Zaf, um ex-astro do esporte, muçulmano, eterno romântico incorrigível, e que sofre de transtorno de ansiedade.
Não vou entrar na questão da religião muçulmana ou da cultura islâmica pois a única referência que tenho sobre isso é a novela do Clone já que não entendo nada e nem tenho a menor propriedade pra falar sobre o que seria considerado um "haram", e se Zaf estaria ou não cometendo vários ao se envolver com Dani sem estarem casados (inclusive achei meio nada a ver a autora dar esse tipo de característica ao personagem sem um aprofundamento maior). Enfim... A química e a tensão sexual entre Zaf e Dani é bem dosada e, a medida que a história avança, eles vão se tornando mais próximos, vão se entendendo melhor no que diz respeito aos seus traumas e o quanto estão perturbados emocionalmente, e vão percebendo juntos que o que está acontecendo alí vai muito além do que uma mera encenação. A cumplicidade acaba sendo um elemento que une os dois elevando o nível do que começaram.

Vou ser sincera em dizer que demorei muito mais do que gostaria pra finalizar essa leitura porque, mesmo que o relacionamento falso fosse interessante devido a personalidade dos envolvidos, a história acabou se arrastando e não prendendo minha atenção. Mas não nego que o livro traz personagens bem construídos, cheios de camadas interessantes e com problemas que os aproximam da realidade e os tornam muito humanos. As cenas eróticas, que só aparecem mesmo lá pela metade do livro, foram dispensáveis pra mim, mas serviram pra mostrar o quanto eles estão conectados e se completam em todos os sentidos. Achei que algumas dessas cenas tiveram uma quebra de ritmo por eles ficarem divagando sobre seus dilemas e conflitos internos no meio do ato, mas não nego que isso deu um tom de bom humor na situação. Eu gostei muito de acompanhar essa "inversão de papeis" dos personagens e como eles foram lidando pacientemente com esses traumas e transtornos que acabam com o psicológico de qualquer um. A forma como a amizade vai se fortalecendo até virar algo maior é bem legal. Senti falta de uma ajuda profissional, como uma terapia ou coisa do tipo, pros dois, mas, pra mim, valeu a intenção.

Agora fico aqui, curiosa pelo terceiro livro e aguardando mais uma história da autora com personagens tão humanos quanto os apresentados até agora, e que com certeza trarão ainda mais representatividade para a literatura.

Acorda pra Vida, Chloe Brown - Talia Hibbert

25 de agosto de 2021

Título:
Acorda pra Vida, Chloe Brown - As Irmãs Brown #1
Autora: Talia Hibbert
Editora: Paralela
Gênero: Romance
Ano: 2021
Páginas: 296
Nota:★★★☆☆
Compre: Amazon
Sinopse: Depois de quase ser atingida por um carro em alta velocidade, Chloe Brown se deu conta de que seu obituário seria um tanto entediante. Para reverter essa situação, ela decide montar uma lista de atividades necessárias para finalmente “acordar para a vida”. Mudar assim não é nada fácil, mas, para sua sorte, Chloe encontra alguém que ― mesmo a contragosto ― pode ajudá-la nessa missão. Seu vizinho Red Morgan é um motoqueiro misterioso, que tem várias tatuagens e mais sex appeal que uma estrela de Hollywood.
No entanto, um acordo leva Chloe e Red a se aproximarem e perceberem que suas primeiras impressões um do outro estavam erradas. E que, mesmo com traumas do passado e receios quanto ao futuro, o amor nunca perde a chance de surpreender. 

Resenha: Acorda pra Vida, Chloe Brown, escrito por Talia Hibbert, é o primeiro (e até agora único) volume publicado no Brasil da série As Irmãs Brown. Cada livro vai contar a história de uma das irmãs da família Brown (o que me lembrou demais os livros de Marian Keys e a impagável família Walsh). São eles:
- Acorda pra Vida, Chloe Brown (Get a Life, Chloe Brown)
- Se Liga, Dani Brown (Take a Hint, Dani Brown)
Act Your Age, Eve Brown

Chloe é uma webdesigner de 30 anos que foi diagnosticada com fibromalgia (uma doença que afeta a musculatura e causa dores constantes, distúrbios e outros incômodos) e isso, além de torná-la o mau humor em pessoa, limitou bastante sua vida. A partir daí, Chloe passou a ficar obcecada por controlar e planejar cada passo que dá. Mas, quando ela "quase" sofre um acidente e tem uma experiência de "quase-morte", Chloe percebe que, por viver uma vida tão regrada e milimetricamente planejada, não teve aventuras inesperadas, não teve momentos intensos e inesquecíveis e sua vida é uma monotonia só. Ela sempre se manteve numa zona de conforto e segurança, deixou de ter muitas experiências diferentes, e quando viu sua vida passar como um filme depois do "quase acidente", ela viu o quanto sem graça era tudo aquilo. Sendo assim, ela resolve acordar pra vida, criando uma lista de coisas que precisa fazer antes de morrer, mas que nunca teve coragem. Um dos itens da lista é se mudar da mansão da família e ir morar sozinha, e isso é a primeira coisa que ela decide fazer. E chegando no prédio onde fica o tal apartamento escolhido, ela conhece Redford Morgan, ou só Red, o zelador cheio de tatuagens no estilo motoqueiro, bem diferente dela, e logo de início as farpas já começam a pipocar entre os dois. Chloe, com sua língua ferina, sempre o responde mal, com patadas ou com muito sarcasmo, e Red não deixa de pensar que ela o detesta sabe-se lá Deus por que motivo. Mas, depois que Red ajuda Chloe a sair de uma enrascada onde ela foi salvar um gato mas quem acabou precisando de socorro foi a própria, ela começa a considerar a ideia de que, talvez, ele não seja um completo imbecil e, talvez, ele poderia ajudá-la a realizar algumas das tarefas da sua lista...

O livro é narrado em primeira pessoa e os capítulos se alternam entre os pontos de vista de Chloe e Red, e essa alternância é bem marcada pois o jeito de falar de cada um demonstra não apenas suas personalidades, mas a diferença de classe entre os dois e o que isso impacta em suas vidas. Enquanto Chloe é mais certinha (mesmo que grossa), Red é mais desleixado e desbocado. Eu confesso que demorei muito mais do que gostaria pra finalizar a leitura desse livro porque a história não me prendia de jeito nenhum. Talvez o problema tenha sido o excesso de comparações e metáforas, ou a forma como a autora intensifica e engrandece demais os sentimentos e as sensações dos personagens em situações e coisas ínfimas (então quando algo maior acontece, o impacto acaba sendo zero), ou a grosseria de Chloe.
Chloe é negra, gorda, e os sintomas da fibromalgia acabaram afetando a formação de sua personalidade. Ela é rica, empoderada e muito decidida, mas não dá pra ficar o tempo inteiro sorrindo, saltitando e sendo feliz por aí quando fazer atividades simples como escovar os dentes ou dormir são um completo martírio devido as dores que não tem fim, logo o mau humor que ela carrega se justifica até certo ponto. Só acho que, embora ela tenha uma bagagem enorme, as patadas gratuitas que ela dá em Red enquanto ele parece achar tudo lindo e maravilhoso não se justificam. Por mais que a pessoa seja mau humorada, também não dá pra viver dando patadas em todo mundo, principalmente quando a pessoa só está sendo gentil.

A história também não é sobre Chloe ser negra e gorda. Existe, sim, a representatividade da mulher negra, gorda e com alguma limitação, mas a história não gira exclusivamente em torno disso, não existe discussão de raça, não se trata de uma luta por aceitação, não tem nada de problemas ou preconceito relacionados a cor da pele ou ao peso de ninguém. As características físicas de Chloe são apenas características físicas, e ela é uma pessoa como qualquer outra, onde seus conflitos, como o estilo de vida e as dificuldades que ela enfrenta devido a fibromalgia, ou no que diz respeito ao relacionamento com Red (que é branco), não tem ligação nenhuma com aparência. É exatamente assim que a sociedade em que a gente vive deveria enxergar cada indivíduo, e a autora (que também é negra) foi muito feliz em desenvolver a história dessa forma. Então, mesmo que haja temas importantes, a história é um romance, logo o foco está na relação entre Chloe e Red e na ideia de que por mais que ela seja dona de si e tenha tido a iniciativa de mudar de vida, ela precisou da ajuda de Red pra isso. E claro, não posso esquecer de mencionar os momentos mui calientes e até explícitos que eles vivem juntos que fazem dessa leitura indicada pro público adulto. O fogo, meupai.

Red é o oposto de Chloe. Ele passou por um relacionamento muito abusivo e isso abalou não só sua autoestima e sua confiança, mas seu maior dom, que é a pintura. Red está tentando recomeçar, se ajeitando e colocando a vida de volta nos trilhos. É mais comum que num relacionamento tóxico a vítima seja a mulher, mas aqui quem sofreu na mão de uma maluca foi Red. E a gente acaba tomando as dores dele e torcendo muito pra ele ser feliz, porque ele é um cara tão legal e que merece o mundo. Claro que ele tem seus defeitos, tem hora que a noção dessa criatura passa correndo lá atrás, mas é impossível não sentir empatia por ele. Ele inclusive é um dos poucos que percebe a mulher incrível, sensível e engraçada que Chloe é (sim, lá no fundo ela não é uma pessoa tão metida e chata como aparenta), e nem trata ela como coitada. Ele respeita e entende a condição dela de uma forma super bacana. Por isso que quando Chloe o trata mal, a vontade é de dar um sacode nela. Mulher, pelo amor de Deus!

Enfim, as últimas páginas fizeram com que meus sentimentos de antipatia por algumas situações, e até da própria Chloe, chegassem ao fim e percebi que a história, mesmo que tenha demorado pra me prender, valeu a pena. A gente sempre lê esses romances, ainda mais os que trazem as famigeradas cenas hot, com protagonistas de corpo escultural e cabelos esvoaçantes que nem parecem gente como a gente, então acredito que leitoras que tenham as mesmas características de Chloe (olha eu acima do peso aqui), ou que convivam com alguma doença crônica, devam se sentir bastante representadas. Inclusive já fiquei curiosa pelos livros das outras irmãs.
Pra quem quer uma história bem humorada, que faz a gente refletir, e no final deixa aquele quentinho no coração, eu recomendo.