Chegou ao fim mais uma Bienal Internacional do livro em São Paulo, que começou no dia 26 de agosto e foi até 04 de setembro. A feira esse ano contou com diversos autores internacionais e apostou na interatividade e no lançamento de livros de diversos youtubers.
Primeiro dia - Valesca Popozuda
Fui ao primeiro dia do evento, numa sexta-feira. Por ser um dia de semana, o ambiente estava bem tranquilo e vazio, tendo o foco na visitação das escolas. Minhas únicas compras nessa Bienal (SIM, eu venci o impulso!!! haha) foram os livros Filha da Profecia, o terceiro volume da trilogia Sevenwaters, e Sou Dessas, a estreia de Valesca no mercado editorial.
Na sessão de autógrafos da Popozuda, o horário marcado era 18:00, mas ela chegou apenas às 18:40. A partir daí dava pra começar a imaginar como seria a organização num todo. Ela, como uma diva que é, chegou pelo meio do evento, com uma pose digna de passarelas e muitas fotos. É de se entender todo esse aparato, já que não tinha quase ninguém para autografar o livro. E diferente de todas as autoras internacionais que conheci, a Popozuda não era como eu imaginei. Senti ela muito estática e dura, como se estivesse ali sem saber o que fazer. No mais, autógrafo feito, foto tirada e beijinho no ombro mandado, o primeiro dia se encerrou.
Segundo dia - Encontro de blogueiros Companhia das Letras
No dia 27 de agosto, tivemos um evento para blogueiros realizado pela Companhia das Letras, na Unibes Cultural. Além de falar dos lançamentos, a autora Jennifer Niven estaria conosco às dez horas da manhã, porém como seu voo atrasou, ela chegou às sete da manhã aqui no Brasil e disse que não aguentaria ir ao encontro. Quase choramos, né? Mas ela foi tão diva que avisou que se esforçaria para ir, e chegou ao meio dia.
Num bate-papo rápido, a autora falou sobre a inspiração para escrever Por Lugares Incríveis e o quão é importante falar sobre depressão. Perguntei se ela já esteve em todos os 18 "lugares incríveis" que Finch e Violet estiveram, e ela disse que sim. O livro será adaptado para o cinema e ela está muito imersa nesse processo, já que fez um curso de roteirização e agora finalmente pode usá-lo para algo. Em suma, estou morrendo de amores pela Jennifer e ansioso pelo lançamento de Holding Up The Universe, uma história sobre um garoto que tem uma doença que o incapacita de reconhecer rostos.
As meninas da editora falaram um pouco sobre o que vem por aí em 2017. Crosstalk, por Connie Willis, retrata a história de um casal num futuro onde existem chips compartilhados que faz com que ambos saibam o que o outro sente. Em This Savage Song uma guerra se iniciou numa cidade, e tanta violência acabou personificando monstros. Nesse livro de fantasia, da autora Victoria Schwab, dois jovens, Kate e August, precisam escolher se são heróis ou vilões - amigos ou inimigos. Beast, por Brie Spangler, traz Dylan, um garoto que não tem uma vida tão boa no colegial. Depois de "cair" do telhado, quebrar uma perna e ir parar numa terapia, o jovem conhece Jamie. Ela é uma fotógrafa excelente e uma amiga devotada, que compartilhou uma importante informação no grupo terapêutico no dia que ele não pôde ir. Como será que o garoto reagirá ao descobrir que sua amiga é transgênero?
No domingo, depois de dois dias inteiros na Bienal, chegamos um pouco mais tarde no evento, mais precisamente às 15h, para o encontro da Arqueiro. A editora vai lançar uma versão para jovens de O Código Da Vinci. Nesse relançamento, a diferença estará no corte de cenas de muita violência e sexo e no que diz respeito ao cunho político do enredo, sem interferir no entendimento da trama. O intuito é dar mais visibilidade para o público jovem ler e se identificar com a obra. Ainda esse ano, em novembro, teremos o terceiro livro da trilogia A Passagem. The Mountain Between Us, de Charles Martin, será lançado em outubro. A história de um homem que dá uma carona num jatinho a uma mulher que vai se casar, e ambos sofrem com a queda da aeronave numa montanha, já teve seus direitos vendidos e será adaptado para o cinema em 2017.
No meu último dia de bienal, 04 de setembro, começamos o dia bem cedo com o encontro de blogueiros da editora Intrínseca. Rolou um café da manhã para os participantes (muito bom) e os parceiros falaram um pouco sobre livros favoritos do primeiro semestre. Após isso, foi hora de falar dos lançamentos. Para o final de setembro teremos mais um lançamento da Jojo Moyes, Nada mais a perder. E ainda este mês chega às livrarias Legado, o último livro da trilogia Silo.
Após um breve encontro de parceiros na editora Planeta, fui para a fila de autógrafos da Lucinda Riley. A autora de A Casa das Orquídeas e A Garota do Penhasco, veio para o Brasil para o relançamento da série As Sete Irmãs, agora na editora Arqueiro. Mais ou menos às 15h30 fui para a fila, que já estava enorme, e aguardei o fim da palestra para pegar meu autógrafo. Depois de uma breve espera de uma hora, chegou minha vez e posso dizer com toda certeza: estou mais apaixonado pela fofa que essa mulher é. Conversamos sobre seus livros, dei um presentinho para ela e quando eu disse que era um prazer revê-la, já que nosso primeiro contato foi em 2014, ela respondeu que se lembrava de mim. Fofa, né?
Essa foi a minha terceira Bienal do livro. Pude rever pessoas queridas e aproveitar os quatro dias da feira de maneira agradável. Diferente de 2014, esse ano estava relativamente vazio. Ingressos custando R$25,00 pode ser um dos fatores que gerou a falta de público, principalmente no primeiro final de semana. Os livros nos estandes das editoras estavam com um preço salgado e isso repele qualquer um. Alguns sebos foram uma ótima opção, variando de R$5 até R$20 reais. A Leya teve uma grande promoção com valores bem pequenos, que valiam para pagamentos somente a dinheiro. A Intrínseca, que é famosa pela liquidação de bons títulos a preços baixos, não tinha nada de muito interessante que me enchesse os olhos.
As meninas da editora falaram um pouco sobre o que vem por aí em 2017. Crosstalk, por Connie Willis, retrata a história de um casal num futuro onde existem chips compartilhados que faz com que ambos saibam o que o outro sente. Em This Savage Song uma guerra se iniciou numa cidade, e tanta violência acabou personificando monstros. Nesse livro de fantasia, da autora Victoria Schwab, dois jovens, Kate e August, precisam escolher se são heróis ou vilões - amigos ou inimigos. Beast, por Brie Spangler, traz Dylan, um garoto que não tem uma vida tão boa no colegial. Depois de "cair" do telhado, quebrar uma perna e ir parar numa terapia, o jovem conhece Jamie. Ela é uma fotógrafa excelente e uma amiga devotada, que compartilhou uma importante informação no grupo terapêutico no dia que ele não pôde ir. Como será que o garoto reagirá ao descobrir que sua amiga é transgênero?
Terceiro dia - Encontro de Blogueiros Arqueiro
No domingo, depois de dois dias inteiros na Bienal, chegamos um pouco mais tarde no evento, mais precisamente às 15h, para o encontro da Arqueiro. A editora vai lançar uma versão para jovens de O Código Da Vinci. Nesse relançamento, a diferença estará no corte de cenas de muita violência e sexo e no que diz respeito ao cunho político do enredo, sem interferir no entendimento da trama. O intuito é dar mais visibilidade para o público jovem ler e se identificar com a obra. Ainda esse ano, em novembro, teremos o terceiro livro da trilogia A Passagem. The Mountain Between Us, de Charles Martin, será lançado em outubro. A história de um homem que dá uma carona num jatinho a uma mulher que vai se casar, e ambos sofrem com a queda da aeronave numa montanha, já teve seus direitos vendidos e será adaptado para o cinema em 2017.
Quarto dia - Encontro de blogueiros Intrínseca e autógrafo Lucinda Riley
No meu último dia de bienal, 04 de setembro, começamos o dia bem cedo com o encontro de blogueiros da editora Intrínseca. Rolou um café da manhã para os participantes (muito bom) e os parceiros falaram um pouco sobre livros favoritos do primeiro semestre. Após isso, foi hora de falar dos lançamentos. Para o final de setembro teremos mais um lançamento da Jojo Moyes, Nada mais a perder. E ainda este mês chega às livrarias Legado, o último livro da trilogia Silo.
Impressões finais
Essa foi a minha terceira Bienal do livro. Pude rever pessoas queridas e aproveitar os quatro dias da feira de maneira agradável. Diferente de 2014, esse ano estava relativamente vazio. Ingressos custando R$25,00 pode ser um dos fatores que gerou a falta de público, principalmente no primeiro final de semana. Os livros nos estandes das editoras estavam com um preço salgado e isso repele qualquer um. Alguns sebos foram uma ótima opção, variando de R$5 até R$20 reais. A Leya teve uma grande promoção com valores bem pequenos, que valiam para pagamentos somente a dinheiro. A Intrínseca, que é famosa pela liquidação de bons títulos a preços baixos, não tinha nada de muito interessante que me enchesse os olhos.
A Intrínseca colocou um painel fofo com os vetores dos livros da Jojo Moyes no estande. |
A organização, que prometeu mudanças e cumpriu, poderia ter sido melhor. As senhas para autógrafos surtiram efeito, já que evitaram filas e muvucas como nos anos anteriores, mas mesmo assim houveram controvérsias. Pude transferir minha senha para uma amiga, e haviam deixado explícito que isso seria proibido. O tempo de cada autor nas arenas de autógrafo era predeterminado, mas aconteceram atrasos e muita confusão, como na sessão da Audrey Carlan, em que quiseram disponibilizar oito livros para autógrafos no começo e isso virou uma tremenda desorganização e correria, como era de se imaginar.
O estande do Grupo Editorial Record. |
Enfim, a 24ª Bienal do Livro de São Paulo foi um lugar de reencontros, eventos bacanas, fotos com autoras que agora admiro mais ainda e pouquíssimas compras, rs. Até 2018!
O pavilhão do Anhembi visto de cima. |