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Bienal do Livro São Paulo - 2016

7 de setembro de 2016


Chegou ao fim mais uma Bienal Internacional do livro em São Paulo, que começou no dia 26 de agosto e foi até 04 de setembro. A feira esse ano contou com diversos autores internacionais e apostou na interatividade e no lançamento de livros de diversos youtubers.

Primeiro dia - Valesca Popozuda

Fui ao primeiro dia do evento, numa sexta-feira. Por ser um dia de semana, o ambiente estava bem tranquilo e vazio, tendo o foco na visitação das escolas. Minhas únicas compras nessa Bienal (SIM, eu venci o impulso!!! haha) foram os livros Filha da Profecia, o terceiro volume da trilogia Sevenwaters, e Sou Dessas, a estreia de Valesca no mercado editorial.

Na sessão de autógrafos da Popozuda, o horário marcado era 18:00, mas ela chegou apenas às 18:40. A partir daí dava pra começar a imaginar como seria a organização num todo. Ela, como uma diva que é, chegou pelo meio do evento, com uma pose digna de passarelas e muitas fotos. É de se entender todo esse aparato, já que não tinha quase ninguém para autografar o livro. E diferente de todas as autoras internacionais que conheci, a Popozuda não era como eu imaginei. Senti ela muito estática e dura, como se estivesse ali sem saber o que fazer. No mais, autógrafo feito, foto tirada e beijinho no ombro mandado, o primeiro dia se encerrou.

Segundo dia - Encontro de blogueiros Companhia das Letras


No dia 27 de agosto, tivemos um evento para blogueiros realizado pela Companhia das Letras, na Unibes Cultural. Além de falar dos lançamentos, a autora Jennifer Niven estaria conosco às dez horas da manhã, porém como seu voo atrasou, ela chegou às sete da manhã aqui no Brasil e disse que não aguentaria ir ao encontro. Quase choramos, né? Mas ela foi tão diva que avisou que se esforçaria para ir, e chegou ao meio dia.

Num bate-papo rápido, a autora falou sobre a inspiração para escrever Por Lugares Incríveis e o quão é importante falar sobre depressão. Perguntei se ela já esteve em todos os 18 "lugares incríveis" que Finch e Violet estiveram, e ela disse que sim. O livro será adaptado para o cinema e ela está muito imersa nesse processo, já que fez um curso de roteirização e agora finalmente pode usá-lo para algo. Em suma, estou morrendo de amores pela Jennifer e ansioso pelo lançamento de Holding Up The Universe, uma história sobre um garoto que tem uma doença que o incapacita de reconhecer rostos.


As meninas da editora falaram um pouco sobre o que vem por aí em 2017. Crosstalk, por Connie Willis, retrata a história de um casal num futuro onde existem chips compartilhados que faz com que ambos saibam o que o outro sente. Em This Savage Song uma guerra se iniciou numa cidade, e tanta violência acabou personificando monstros. Nesse livro de fantasia, da autora Victoria Schwab, dois jovens, Kate e August, precisam escolher se são heróis ou vilões - amigos ou inimigos. Beast, por Brie Spangler, traz Dylan, um garoto que não tem uma vida tão boa no colegial. Depois de "cair" do telhado, quebrar uma perna e ir parar numa terapia, o jovem conhece Jamie. Ela é uma fotógrafa excelente e uma amiga devotada, que compartilhou uma importante informação no grupo terapêutico no dia que ele não pôde ir. Como será que o garoto reagirá ao descobrir que sua amiga é transgênero?

Terceiro dia - Encontro de Blogueiros Arqueiro


No domingo, depois de dois dias inteiros na Bienal, chegamos um pouco mais tarde no evento, mais precisamente às 15h, para o encontro da Arqueiro. A editora vai lançar uma versão para jovens de O Código Da Vinci. Nesse relançamento, a diferença estará no corte de cenas de muita violência e sexo e no que diz respeito ao cunho político do enredo, sem interferir no entendimento da trama. O intuito é dar mais visibilidade para o público jovem ler e se identificar com a obra. Ainda esse ano, em novembro, teremos o terceiro livro da trilogia A Passagem. The Mountain Between Us, de Charles Martin, será lançado em outubro. A história de um homem que dá uma carona num jatinho a uma mulher que vai se casar, e ambos sofrem com a queda da aeronave numa montanha, já teve seus direitos vendidos e será adaptado para o cinema em 2017.

Quarto dia - Encontro de blogueiros Intrínseca e autógrafo Lucinda Riley

No meu último dia de bienal, 04 de setembro, começamos o dia bem cedo com o encontro de blogueiros da editora Intrínseca. Rolou um café da manhã para os participantes (muito bom) e os parceiros falaram um pouco sobre livros favoritos do primeiro semestre. Após isso, foi hora de falar dos lançamentos. Para o final de setembro teremos mais um lançamento da Jojo Moyes, Nada mais a perder. E ainda este mês chega às livrarias Legado, o último livro da trilogia Silo.

Após um breve encontro de parceiros na editora Planeta, fui para a fila de autógrafos da Lucinda Riley. A autora de A Casa das Orquídeas e A Garota do Penhasco, veio para o Brasil para o relançamento da série As Sete Irmãs, agora na editora Arqueiro. Mais ou menos às 15h30 fui para a fila, que já estava enorme, e aguardei o fim da palestra para pegar meu autógrafo. Depois de uma breve espera de uma hora, chegou minha vez e posso dizer com toda certeza: estou mais apaixonado pela fofa que essa mulher é. Conversamos sobre seus livros, dei um presentinho para ela e quando eu disse que era um prazer revê-la, já que nosso primeiro contato foi em 2014, ela respondeu que se lembrava de mim. Fofa, né?


Impressões finais

Essa foi a minha terceira Bienal do livro. Pude rever pessoas queridas e aproveitar os quatro dias da feira de maneira agradável. Diferente de 2014, esse ano estava relativamente vazio. Ingressos custando R$25,00 pode ser um dos fatores que gerou a falta de público, principalmente no primeiro final de semana. Os livros nos estandes das editoras estavam com um preço salgado e isso repele qualquer um. Alguns sebos foram uma ótima opção, variando de R$5 até R$20 reais. A Leya teve uma grande promoção com valores bem pequenos, que valiam para pagamentos somente a dinheiro. A Intrínseca, que é famosa pela liquidação de bons títulos a preços baixos, não tinha nada de muito interessante que me enchesse os olhos.

A Intrínseca colocou um painel fofo com os vetores dos livros da Jojo Moyes no estande.


A organização, que prometeu mudanças e cumpriu, poderia ter sido melhor. As senhas para autógrafos surtiram efeito, já que evitaram filas e muvucas como nos anos anteriores, mas mesmo assim houveram controvérsias. Pude transferir minha senha para uma amiga, e haviam deixado explícito que isso seria proibido. O tempo de cada autor nas arenas de autógrafo era predeterminado, mas aconteceram atrasos e muita confusão, como na sessão da Audrey Carlan, em que quiseram disponibilizar oito livros para autógrafos no começo e isso virou uma tremenda desorganização e correria, como era de se imaginar.

O estande do Grupo Editorial Record.

Enfim, a 24ª Bienal do Livro de São Paulo foi um lugar de reencontros, eventos bacanas, fotos com autoras que agora admiro mais ainda e pouquíssimas compras, rs. Até 2018!

O pavilhão do Anhembi visto de cima.

Bienal do Livro de Minas - 2016

21 de abril de 2016

Ei, pipous!
Esse ano teve Bienal do Livro em Belo Horizonte e pra não perder o hábito e nem deixar minha paixão por livros de lado, eu fui! Aaeee!
Como a Bienal daqui é relativamente minúscula se comparada as que ocorrem no RJ e SP, o jeito é se contentar com o que teve, já que a grande maioria das editoras não investem em stands próprios, mas até que o pouco que teve foi bastante satisfatório.
Antes de mais nada, agradeço as Editoras Novo Século e Leya pelos convites de cortesia! E a Universo dos Livros por promover um encontro de blogueiros super descontraído e cheio de novidades sobre os futuros lançamentos!
Não pude participar de oficinas, palestras ou encontro com autores devido a pouca disponibilidade dessa pessoa que vos fala, mas gostei muito de tudo o que consegui ver.

17ª Bienal Internacional do Livro - RJ

6 de setembro de 2015


Oie, gente!
Depois de ter perdido a Bienal de SP no ano passado venho tentando me programar pra poder ir na do RJ esse ano. Eis que depois de muitos trancos e barrancos resolvi bem em cima da hora que iria. O problema era que não poderia ser nada demorado pois como o Theo ainda mama, seria complicado deixar ele aqui enquanto eu ficava longe sofrendo com o peito enchendo.
Saí de Belo Horizonte dia 3/9, fui de ônibus por questão de tempo$$$, e cheguei no RJ de manhã bem cedinho no dia 4. E foi esse o único dia que pude aproveitar o evento já que dia 5 já viria embora.
Mesmo morrendo de dor de garganta e mal podendo falar, o corpo moído e a cabeça latejando de dor, consegui aproveitar bem, vi alguns autores nacionais e internacionais e encontrei alguns poucos blogueiros amigos, pois sem celular não tive como avisar pros outros que estava lá. Foi uma pena meu telefone ter descarregado. Não consegui tirar fotos e meu registro foi somente as fotos que a Jaque (Meus Livros, Meu Mundo) e Léo, Bárbara e Alexandre (Segredos Entre Amigas) tiraram da gente. Também encontramos com a Andressa (Mais que Livros) e com a Giu (Prazer, me chamo Livro). Ah, também vi a Dani (Livros, a Janela da Imaginação) e tive que roubar a fotinha que ela tirou da gente hihihi. Queria ter visto mais gente, tirado mais fotos, mas infelizmente foi tudo corrido demais, e sem celular então, fiquei no escuro.
Fiquei zanzando pelo pavilhão azul, onde ficam os stands das editoras, e estava razoavelmente tranquilo, sem muvuca e confusão. Não enfrentei filas pra comprar nada e nem me espremi em lugar nenhum.
A única fila que enfrentei foi a especial pros parceiros do Grupo Editorial Record. Se tratava de uma apresentação fechada dos lançamentos dos selos e a autora Colleen Hoover autografaria nossos livros em seguida. Tinham só duas pessoas na minha frente, eu lá bem feliz e ansiosa pra chegar minha vez, eu vendo a autora toda simpática tirando foto com o povo e o que aconteceu foi como um tapa na cara. Um curto circuito foi responsável por um pequeno incêndio no stand, tudo ficou escuro e o espaço foi evacuado.  Colleen saiu correndo com a confusão depois de ter me espremido na porta, não voltou mais e fiquei sem autógrafo depois de mais de 2hrs na fila. É pra acabar... Pior que nem foto eu tinha como tirar com ela caso tudo tivesse corrido bem pois meu bendito celular estava sem bateriaaaaa!!! E como não estaria lá no dia da sessão de autógrafos aberta, me ferrei. Que azaaaar!!
Mas fora esse pequeno incidente, aproveitei bastante:



Enfim, para conferirem programação e todas as informações sobre a Bienal, acessem o site oficial: http://www.bienaldolivro.com.br/

Acho que ainda vale dar algumas dicas pra quem ainda vai, levando em consideração minha rápida e ligeira experiência lá:

► Ingresso
O ingresso para os visitantes custa R$16,00 a inteira e R$R$8,00 meia.
Profissionais do livro (autores, editores, livreiros, agentes literários e demais profissionais do livro), Bibliotecários e Professores tem acesso gratuito ao evento desde que comprovem a profissão.
Ainda é possível fazer o credenciamento aqui:
• http://www.bienaldolivro.com.br/menu/credenciamentos-bienalrio
Alguns blogueiros/vlogueiros/booktubers que se cadastraram para tentar a credencial e que tiveram a solicitação aprovada conseguiram um dia de acesso gratuito de acordo com o evento/sessão de autógrafos desejado.
O prazo para credenciamento de blogs e vlogs já foi encerrado.
Todos aqueles que conseguiram credenciais para acesso gratuito estavam devidamente identificados com crachás.

► Lanche
Comer na Bienal é um absurdo de caro. Dá até vontade de deitar no chão e chorar. Uma mísera tapioca custa R$12,00!!!
Acho super abusivo aproveitarem do "confinamento" do evento para aumentarem os preços dessa forma e explorarem o povo. Ou você leva um cartão de crédito sem limites, ou leva um kit de sobrevivência de casa.
Mesmo que tenha pagado R$15,00 num lanchinho infantil com cheeseburguer tamanho mini, um saquinho microscópico de ruffles (com meia dúzia de batatas) e uma Coca lata, passei o evento a base de água e barrinhas de cereais que levei e ainda fiquei com fome. #snif
Não sei o que foi pior, a fome ou a dificuldade pra comer por causa da dor de garganta. #snif2
Pelo menos água é de graça.

► Preço dos Livros
Sinceramente, por mais que alguns stands tenham feito (ou ainda façam mais pro final do evento) promoções, não acho que valha tanto a pena comprar lá. Os preços costumam ser os de catálogo e os que estão baratos são aqueles que quase sempre achamos nas promoções das lojas online... Vi livros no stand da Intrínseca a R$5,00, outros no stand da Gutemberg a R$10,00, mas são livros que não me interessaram ou que já tenho, então aproveitei só o que realmente queria por ter ficado num preço equivalente ao que compraria online.
Claro que topamos com alguns achados que realmente valem a pena levar, mas num geral, não compensou, principalmente se levarmos em consideração que temos que ficar carregando aquilo pra baixo e pra cima o tempo todo pois o guarda volumes também custava um rim. O peso extra é um fator pro cansaço e isso arrasa qualquer um. Talvez no fim do evento façam um saldão, quem sabe, então resta a quem estiver lá aproveitar por mim.

Comprei. Gastei R$95,00 nesses 4 livros.


► Marcadores
Muitas editoras disponibilizam marcadores a vontade pro pessoal. Consegui pegar vários na Intrínseca, Rocco, Arqueiro e Companhia das Letras.
Fãs de marcadores e que adoram colecionar ou trocar, aproveitem!
Olha o tanto que consegui arrecadar nesse único dia que fui já pensando em montar kits pra fazer promoção pro povo:

Arrumadinhos

Zoneados



Quem quer?

► Brindes para parceiros:
Enquanto estava lá, só consegui pegar brindes do Grupo Editorial Record e Novo Século:

E essa ecobag da Marvel diva que todo mundo perguntava onde conseguimos?


Acho que é isso tudo gente. Pra mim foi bastante cansativo devido ao curto período que fiquei e pela a viagem longa. E ficar andando já estando cansada me deixou esgotada! Pra ir todos os dias tem que ter muita coragem. Uma boa noite de sono, estar bem alimentado e hidratado e ter muito pique e animação também! Achei a experiência de um único dia incrível, tanto por ter conhecido o evento quanto por ter encontrado com meus amigos lindos e queridos. Fiquei morta feat. enterrada mas super valeu a pena!

Esse foi um pequeno registro da minha experiência com a Bienal do RJ e espero poder ir nas próximas.
E São Paulo, aí vou eu em 2016, com o celular carregado e uma câmera por precaução hahahahaha!