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Na Telinha - Bojack Horseman (4ª Temporada)

10 de março de 2020

Título: Bojack Horseman
Temporada: 4 | Episódios: 12
Elenco: Will Arnett, Alison Brie, Amy Sedaris, Paul F. Tompkins, Aaron Paul
Gênero: Animação/Comédia/Drama/Fantasia
Ano: 2017
Duração: 25min
Classificação: +16
Nota★★★★☆
Sinopse: Enquanto BoJack enfrenta a auto-sabotagem e aversão de sempre, além do sentimento de perda, Mr. Peanutbutter recebe a ajuda de Todd para concorrer ao cargo de governador da Califórnia, e Diane consegue um novo emprego.


Mantendo o tom ácido e carregada de humor negro, a quarta temporada de BoJack Horseman arriscou - e acertou em cheio, mesmo não sendo algo totalmente novo - ao abordar não só os dilemas, a autossabotagem e as crises do protagonista, que está desaparecido após os acontecimentos da temporada anterior, mas também ao tratar a política e o quanto o sistema é falido em todos os aspectos, tratando de temas relevantes da forma mais cômica e absurda possível.


Como sempre, o roteiro foge da zona de conforto quando trata do comportamento e da personalidade de BoJack. Ele é um retrato bastante fiel de como alguém inconsequente pode lidar com os próprios defeitos, seu pessimismo, com a culpa e com a ansiedade, tentando fazer com que a responsabilidade recaia sobre os outros ao invés de assumir que o problema é com ele mesmo.
Ao iniciar a temporada com BoJack afastado, há espaço para aprofundar os personagens secundários, e com exceção de Todd, que está pra lá de perdido nesse contexto, o resultado é ótimo. Mr. Peanutbutter está concorrendo ao governo da Califórnia e com isso podemos esperar tudo; Diane mostra como é difícil ser mulher nessa sociedade tóxica; e Princess Carolyn vê a vida desmoronar diante de seus olhos, mesmo após tanto esforço, e é impossível não sentir empatia e se compadecer pela coitada.


Nessa temporada a mãe de BoJack, Beatrice, dá as caras, e percebemos o quanto o retorno dessa mãe narcisista que trabalha as suas origens é algo que afeta o protagonista. Se antes ela pôde ser vista como alguém que parecia existir só pra menosprezar o filho, agora vemos que ela possui várias camadas e que é bastante vulnerável devido aos seus problemas psicológicos e seu passado difícil que não eram do conhecimento de BoJack, o que fazia com que julgar a mãe pelas suas atitudes com ele (que não digo serem as melhores) fossem mais conveniente.


Essa temporada, embora tenha o típico humor ácido e as referências ao mundo das celebridades, traz algumas piadinhas e trocadilhos sobre assuntos da atualidade que não acrescentam muita coisa e nem arrancam risadas, e parece um tanto forçado dando impressão de que estão tentando pegar carona no que está na moda, fazendo com que o drama particular de cada personagem, e a forma como é abordado, ganhe uma importância maior e supere quaisquer questões políticas.

No que remete a política, chega a ser cômico, pra não dizer que é trágico, como a série mostra que candidatos ou pessoas que já estão inseridos nesse meio fazem qualquer coisa para conquistarem eleitores e garantirem a vitória, optando por usar frases de efeito ou mantendo determinado posicionamento sem que haja a menor preocupação em mostrar a verdade ou um histórico dos seus feitos, afinal, manter as aparências ou criar um ilusão qualquer para agradar o público é muito mais válido e vantajoso. Fica bem evidente que a série faz várias referências às eleições americanas quando o atual - e laranjado - presidente dos EUA concorria à presidência.


Em suma, não digo que essa foi a melhor temporada até agora, mas ela é importante pra mostrar como muitas vezes as coisas boas ou ruins da vida acontecem sem que necessariamente os envolvidos tenham alguma culpa, mas é sempre possível tirar algo de positivo de qualquer experiência.

Na Telinha - Bojack Horseman (3ª Temporada)

3 de dezembro de 2019

Título: Bojack Horseman
Temporada: 3 | Episódios: 12
Elenco: Will Arnett, Alison Brie, Amy Sedaris, Paul F. Tompkins, Aaron Paul
Gênero: Animação/Comédia/Drama/Fantasia
Ano: 2016
Duração: 25min
Classificação: +16
Nota
Sinopse: Com o enorme sucesso de "Secretariat", BoJack finalmente se sente importante na indústria. Mas quando o assunto é vida pessoal, ele ainda fracassa em tudo o que se propõe a fazer.

Depois de duas temporadas recheadas de humor ácido essa terceira temporada manteve a narrativa subversiva, e trouxe críticas sociais inacreditáveis, que cutucam até a alma da sociedade. O roteiro se aproveita de sutilezas acerca de questões sociais, morais e éticas, e é capaz de enfiar reflexões nas cabeças alheias, principalmente devido ao toque de drama que tornou essa temporada bem mais pesada que as demais.



BoJack voltou aos tempos de glória, conseguiu recuperar a fama perdida e agora fica imaginando como será sua vida quando receber seu cobiçado troféu. Porém, seus defeitos superam qualquer virtude que ele possa ter e chega a ser doloroso acompanhar um personagem que faz tanta merda num espaço de tempo tão curto. Por mais que ele sempre esteja rodeado de gente, é nítido o quanto ele é um cara sozinho e impotente quando precisa lidar com algo mais sério. Mesmo que Princesa Carolyn e Diane estejam alí o aconselhando da melhor forma possível, ele continua tomando decisões questionáveis e dignas de puro repúdio.


Uma coisa que acho super interessante nesse seriado é o fato de que a grande maioria dos personagens antropomórficos tem características da própria espécie. É como se, por mais que eles tenham evoluído a ponto de conviver lado a lado dos humanos como iguais, eles ainda mantiveram hábitos clássicos dos animais que representam. Um exemplo é Mr. Peanuttbutter, que por ser um cachorro, é leal, meio abobalhado, bastante agitado, fica com a língua pra fora e outros comportamentos caninos do tipo. Uma cena interessante é quando BoJack observa um grupo de cavalos correndo juntos e levantando poeira numa pradaria, coisa que animais de outra espécie não tem costume de fazer. A cena, além de demonstrar essa característica, também evidencia o quanto BoJack é solitário, infeliz e almeja por uma vida que está bem distante de sua realidade. O episódio onde BoJack vai pra um evento no fundo do mar e podemos acompanhar, entre outras coisas, um pouco da vida de um cavalo marinho, que como pai é responsável pela gestação e criação dos filhos, também é um dos mais filosóficos e interessantes da temporada, principalmente por não ter quase nenhum diálogo, e as ações falam por si.



Em contrapartida e como exceção à regra, Princesa Carolyn, que é uma gata, precisa lidar com sua vida profissional que toma todo seu tempo e a isenta de uma vida social. Ela mal tem tempo pra comer e dormir, mas ainda sonha com um relacionamento duradouro.
E falando em relacionamentos, é interessante acompanhar o relacionamento entre Diane e Mr. Peanuttbutter e como o casamento deles vai de mal a pior, mostrando que nada é perfeito por mais que eles pareçam ser feitos um pro outro. Todd, que é o maior alívio cômico da série com sua total falta de noção, reencontra uma antiga colega de escola e dá um novo vislumbre à série acerca de sua sexualidade.



A série aborda temas contemporâneos e controversos sem rodeios, mostrando uma verdade crua sobre os bastidores da fama e levantando questões sobre a objetificação da mulher, aborto, abandono, drogas e até a morte, mas sempre com aquele humor negro e típico da série, além das referências hilárias de outros atores, como "Jurj Clooners", ou cenas clássicas de princesas de desenhos animados famosos reproduzidas por Sarah Lynn, que está tentando se manter sóbria e falhando miseravelmente pois a companhia e a má influência de BoJack é a pior que existe, por mais que suas observações e comentários sejam geniais.
"Viu, Sarah Lynn? Não estamos condenados. No panorama geral das coisas, somos apenas partículas mínimas que, um dia, serão esquecidas. Então, não importa o que fizemos no passado, ou como vamos ser lembrados. A única coisa que importa é o presente. Este momento. Este momento único e espetacular que estamos compartilhando. Certo, Sarah Lynn? Sarah Lynn? Sarah Lynn?''
- Temporada 03, episódio 11
É impossível não se identificar de alguma forma, refletir com os tapas na cara que vem com as verdades cômicas e amargas, e/ou sentir a dor dos personagens devido aos dramas que vivem. A oscilação entre o trágico e o cômico é evidente, e é quase impossível não sentir a ferida sendo cutucada com tudo que o roteiro aborda. No mais, BoJack Horseman é um retrato fiel à tragicidade daquilo que há de mais depreciativo na sociedade e que está tão presente na vida de muitos nos dias de hoje.

Na Telinha - BoJack Horseman (2ª Temporada)

17 de novembro de 2019

Título: Bojack Horseman
Temporada: 2 | Episódios: 12
Elenco: Will Arnett, Alison Brie, Amy Sedaris, Paul F. Tompkins, Aaron Paul
Gênero: Animação/Comédia/Drama/Fantasia
Ano: 2015
Duração: 25min
Classificação: +16
Nota
Sinopse: Depois que sua autobiografia se torna um best-seller e o papel no filme dos seus sonhos parece finalmente ser realidade, BoJack está pronto para impulsionar sua carreira. A menos que ele estrague tudo.

BoJack Horseman está de volta nessa segunda temporada que consegue ser tão boa quanto a primeira. Enquanto seu completo fracasso como pessoa foi explorado na primeira temporada, dessa vez, o que entra em cena é seu retorno para os holofotes e sua autodescoberta em busca de algo maior e mais além do que o fundo do poço: BoJack quer voltar a ser feliz.
Depois do lançamento de sua biografia escrita por Diane Nguyen, BoJack recupera a fama perdida, volta a ser conhecido e consegue um trabalho para protagonizar o filme Secretariat. Porém, contrariando suas expectativas, esse retorno não lhe traz nenhuma alegria, muito pelo contrário.


Embora a temporada ainda aborde as questões sobre os bastidores podres do mundo das celebridades, o foco fica sobre BoJack que, depois de reconhecer que sua vida foi ladeira abaixo, está em busca da sua felicidade. Os episódios mantém a essência da série, trazem um humor sagaz, que beira a ironia, e os demais personagens que fazem parte da vida de BoJack, Diane, Todd, Princess Carolyn e Mr. Peanutbutter, ganham mais profundidade, espaço e relevância. Os altos e baixos do casamento de Diane com Mr. Peanutbutter é bem trabalhado e mostra um outro lado da vida de um casal que muitos tem, mas não contam pra ninguém, assim como as tentativas frustradas de BoJack se relacionar com alguém quando ele não está preparado pra isso, por mais que ele tente. Por falar em relacionamento, alguns são apresentados de uma forma tão absurda, mostrando que, por amor, muitas vezes ficamos tão cegos, que deixamos de ser capazes de enxergar a verdade que está na nossa frente, e isso chega a ser até preocupante se pararmos pra pensar.

Há uma abordagem bem interessante sobre o relacionamento falido de BoJack com sua mãe, que sempre o coloca abaixo de zero e nunca lhe dá apoio algum, e o quanto isso afeta sua vida, e por aí podemos ver que grande parte da personalidade dele vem do que ele precisou - e ainda precisa - enfrentar. A proximidade com uma ex-companheira de trabalho, que agora já está adulta e cheia de problemas, também ganha espaço e levanta vários questionamentos.

As situações e os diálogos trazem ótimas reflexões, pois não deixam de ser uma crítica à sociedade atual. Os personagens são tão "humanos", cheios de falhas e defeitos, que acabam estando bem próximos da nossa realidade, por mais bizarros que sejam. Logo é perfeitamente possível sentir alguma empatia ou se identificar com suas personalidades, seus desafios, seus obstáculos ou com seus sonhos.


Confesso que os primeiros episódios não são tão convidativos, mas a medida que as coisas vão acontecendo, os personagens vão sendo mais trabalhados, seus dilemas vão ficando cada vez mais interessantes, as sátiras se tornam certeiras, e as lições, que parecem ser sutis num primeiro momento, acabam ficando explícitas, sendo impossível não pegar os temas abordados e parar pra pensar na nossa própria vida.

BoJack Horseman pode não ter um visual muito atrativo a primeira vista, mas é uma das melhores e mais inteligentes animações adultas da atualidade.

Na Telinha - BoJack Horseman (1ª Temporada)

8 de outubro de 2018

Título: Bojack Horseman
Temporada: 1 | Episódios: 12
Elenco: Will Arnett, Alison Brie, Amy Sedaris, Paul F. Tompkins, Aaron Paul
Gênero: Animação/Comédia/Drama/Fantasia
Ano: 2014
Duração: 25min
Classificação: +16
Nota
Sinopse: BoJack é um decadente cavalo que trabalha na TV. Uma estrela já esquecida de um seriado da década de 1990 chamado Horsin' Around, ele disfarça sua baixa auto-estima com uísque e relações fracassadas. Com a ajuda de Todd, seu parceiro humano, e a ex-amante Princess Carolyne, ele quer deixar novamente a sua marca no mundo do entretenimento.

BoJack Horseman é uma sitcom que se passa numa Las Vegas onde humanos e animais antropomórficos coexistem em sociedade de forma bastante natural e pacífica. BoJack é um "cavalo-homem" que estrelou um show de comédia familiar nos anos 90 chamado Horsin' Around, onde ele era o protagonista que fazia o papel de uma figura paterna para três crianças humanas e órfãs. Com o posterior fracasso e fim do seriado, BoJack caiu no esquecimento. Vinte anos depois, ele vive a base de bebidas, sexo e drogas em sua mansão, mas agora pretende voltar aos tempos de glória. Para isso, ele vai contar com a ajuda (ou com as trapalhadas) de Todd, seu amigo humano, de sua agente e ex-namorada, a gata Princess Carolyn, e de sua nova ghost writer, a humana Diane Nguyen, que foi indicada pelo seu editor para escrever a biografia de BoJack numa tentativa de voltar a ter alguma relevância como ator em Hollywood, ou, como fica conhecida posteriormente, Hollywoo.

Então, é iniciada a trajetória de BoJack em busca de reconquistar sua fama, e nesse caminho cheio de altos e baixos (e com muitos mais baixos do que altos, diga-se de passagem), vamos conhecendo quem ele é, de verdade.


Embora a primeira temporada foque bastante num BoJack relutante em dar informações sobre sua vida a Diane para que ela escreva sua biografia, suas atitudes deixam bem claro que, embora seja obcecado em ser o melhor, no fundo ele é bastante fechado com relação ao que sente, tem suas inseguranças e não sabe bem como lidar com tudo o que acontece, principalmente com o tédio da própria vida. Obviamente isso não passa despercebido por Diane, que é muito realista e sempre está a postos tomando nota de tudo para que a obra fique fiel a imagem dele, tanto exterior, quanto interior.

Talvez umas das dificuldades de BoJack em se abrir com Diane seja pelo fato dela ser a namorada de Mr. Peanutbutter, um golden retriever super animado e cheio de disposição, que também é ator e estrelou uma série bastante parecida com a série que BoJack fez no passado. Como ele enxerga Mr. Peanutbutter como um tipo de rival, mesmo que isso não seja recíproco por parte do cachorro, ele demora a se sentir confortável para começar a falar de si com alguém que ele acredita não poder confiar plenamente até que se prove o contrário.
Ele é inteligente, às vezes se aproveita de algumas situações acreditando que está se dando bem, mas mesmo que o que ele faz possa prejudicar algumas pessoas, ele, no fundo, não quer o mal para ninguém.


Todd vem dormindo no sofá de BoJack há cinco anos. Desde que frequentou uma festa na casa dele, nunca mais foi embora. Ele é desleixado e não tem muito senso de realidade, e acaba sofrendo alguns abusos por estar nessa posição. Ele é quase como o Alan sendo humilhado por Charlie em Two and a Half Men.
Princess Carolyn é uma workaholic que não perde nenhuma oportunidade quando o assunto é dinheiro, e fica tentando conseguir qualquer trabalho na TV para BoJack, porém, com a reputação dele, a tarefa não é nada fácil.

Assim, cada personagem tem um arco próprio, com personalidades distintas e objetivos diferentes, e, aos poucos, vamos conhecendo mais de cada um deles e vendo como suas vidas, por mais glamourosas que possam parecer quando vistas de fora, na verdade são tristes, depressivas e muito solitárias, pois eles não conseguem chegar lá e sempre tem algo que os puxa pra baixo.
A própria abertura da série já evidencia o quando BoJack é infeliz e solitário, mesmo que viva promovendo festas de arromba e esteja rodeado de pessoas, que ele sequer conhece.


Através dessa tentativa de BoJack em resgatar sua fama, vemos o quanto o mundo do show business não é sempre flores, e que por trás das cortinas - e das aparências - há muito mais sujeira e podridão do que se pode imaginar. A série mostra tudo isso com bastante realidade, usando de sarcasmo e humor negro para expor situações delicadas e chocantes que envolvem depressão, drogas, álcool, sexo, misoginia, machismo, chantagens, abusos, e afins, e que causam impacto o suficiente para colocar o expectador para refletir, seja pelos diálogos super inteligentes ou pelos acontecimentos que vão se desenrolando ao longo da temporada.


Um ponto que achei bem bacana é que, por mais que os animais convivam em sociedade e mantenham relações de todos os tipos com os humanos ou com outros animais, sejam da mesma espécie ou não, eles não perderam seus hábitos biológicos, logo somos agraciados com várias cenas hilárias nesse sentido. Não sei se foi intenção, mas eu inclusive cheguei a pensar que essa mistura foi uma forma do criador da série mostrar que é possível sim, conviver em harmonia e respeitar todas as diferenças de quem quer que seja, por mais esquisitas e peculiares que sejam.

Enfim, embora seja recheada de drama pelos temas pesados que trata, BoJack Horseman é uma série com vários toques de bom humor ao mesmo tempo que é sombria, reflexiva e brilhantemente incômoda.


Wishlist #52 - Funko Pop - BoJack Horseman

16 de setembro de 2018

Bojack Horseman, um homem cavalo (ou cavalo homem?) protagoniza a série ao lado de seus amigos (ou nem tanto) Diane Nguyen, Mr. Peanutbutter, Princess Carolyn e Todd Chavez, nessa sitcom politicamente incorreta que se passa num mundo onde humanos e animais antropomórficos se relacionam e convivem lado a lado na sociedade. BoJack foi o protagonista de Horsin' Around, um seriado de sucesso dos anos 90, e isso lhe rendeu fama e bastante dinheiro na época. Porém, com o passar dos anos, sua carreira como ator ficou estagnada e agora ele leva uma vida decadente enquanto usa e abusa de álcool e drogas e lida com um hóspede permanente em sua casa, Todd Chavez. Agora ele pretende retornar ao mundo do show business com a ajuda de sua agente, a gata Princess Carolyn, e de sua recém contratada ghostwriter, Diane Nguyen, que começa a escrever sua biografia para que seu retorno seja triunfal. Diane é a namorada de Mr. Peanutbutter, e isso incomoda bastante BoJack já que ele vê no cachorro, ao contrário dele, um rival bem sucedido.
A série é hilária por satirizar bastante o mundo das celebridades, seu vazio e suas sujeiras, e ainda toca em questões delicadas usando de humor negro e bastante sarcasmo, em temas como aborto, depressão, abandono, machismo e feminismo e outros conflitos pessoais, principalmente no que diz respeito ao próprio caráter, bem duvidoso, do protagonista. Agora que terminei a 5ª temporada, em breve vou tentar fazer a crítica da série aqui no bloguito. E se eu quero os popinhos deles? Nããããoo... imagina....