Editora/Fabricante: Devir
Criador: Klaus Teuber
Idade recomendada: 10+
Jogadores: 3-4
Nota:★★★★★♥Descrição: Colonizadores de Catan é um jogo com milhões de fãs apaixonados no mundo todo pela diversão, entretenimento e estratégias que ele possibilita. Situada historicamente na Idade Média, Catan é uma ilha a ser colonizada pelos jogadores, quem devem, a cada rodada, construir estradas, vilas e cidades, negociando as matérias-primas do local: madeira, minério, trigo, tijolos e ovelhas. Ladrões estão à solta e atrapalham seus planos de conquista e poder. As Habilidades de negociar, prever e criar, aliadas a um pouco de sorte, farão de você o colonizador mais bem-sucedido da ilha. Venha para Catan, encare este desafio e sinta o prazer de ser o soberano de uma pequena ilha que se espalhou pelo mundo!
Catan foi criado pelo alemão Klaus Teuber na década de 90, e revolucionou o conceito de jogos de tabuleiro sendo vencedor do prêmio Spiel des Jahres de Melhor Jogo do Ano de 1995. No Brasil ele foi lançado inicialmente pela Grow e agora os direitos da publicação, incluindo as expansões, pertencem a Devir. Trata-se de um jogo introdutório, de fácil aprendizado, jogabilidade leve e divertida, e ideal pra apresentar o hobbie de jogos de tabuleiro a novos jogadores.
Em Catan, os jogadores descobrem um novo mundo e se passam por colonizadores recém chegados à uma ilha com pastos, colinas, montanhas, campos, florestas e afins, terrenos estes que são férteis e cheios de recursos, prontos pra receber aldeias e estradas. Logo, além de precisar de muita de sorte por depender do que sair nos dados, o jogador precisa analisar bem o mapa para construir suas aldeias nos locais onde terá mais facilidade para conseguir os recursos necessários para prosperar primeiro que seus adversários que também querem conquistar a ilha. Porém, diferente dos jogos clássicos da época que o jogador vencia somente com a sorte que tinha (girando roletas ou jogando dados), aqui, aquele que tomar as melhores decisões e traçar a melhor estratégia baseado na sorte que tem, vence.
O jogo traz um tabuleiro modular com peças hexagonais, e basicamente a mecânica envolve sorte por rolagem de dados, gestão de mão, construção de rotas, e o comércio de matéria prima através da negociação com os outros jogadores. Ele faz com que os terrenos sejam posicionados em locais diferentes a cada jogada, deixando o jogo mais dinâmico e variando o nível de dificuldade para alguns jogadores, já que eles poderão não ter acesso a todos os recursos. Cada terreno recebe uma ficha numerada, e o número que sair na rolagem de dados vai indicar que aquele terreno produziu seu respectivo recurso, que poderá ser coletado por todos os jogadores que possuírem uma aldeia ou cidade adjacente a ele. Isso é um ponto super legal e faz com que todos sempre fiquem atentos ao que está rolando, pois um jogador poderá receber a matéria prima de um terreno mesmo que não esteja na vez dele.
Os recursos/matérias primas são representados por cartinhas, sendo elas madeira, trigo, argila, pedra e lã, e para construir aldeias e estradas, transformar a aldeia em uma cidade (dobrando os recursos do terreno para o jogador), ou comprar cartas de desenvolvimento (que dará alguma vantagem ao jogador), é preciso gastar recursos pra comprar essas melhorias. É possível negociar a troca de recursos com os demais jogadores ou até mesmo comprar o recurso necessário com o "banco", o que é bem caro. Porém, para evitar o acúmulo de recursos, existe o "ladrão". Este sempre entra em jogo quando o número 7 sair na rolagem de dados ou quando um jogador baixar um cavaleiro (que pode sair através da compra das cartas de desenvolvimento), e seu papel é justamente equilibrar a gestão de mão de cada jogador. O terreno onde o ladrão é posicionado não gera recursos enquanto ele estiver lá, e o jogador que tiver mais de 7 cartas de recurso na mão é obrigado a perder metade deleas. Pra evitar que isso aconteça e não ficar no prejuízo, é preciso sempre ficar atento para comprar melhorias pra vila, e negociar recursos com outros jogadores o mais rápido possível. Quem ficar parado só juntando cartas, acaba não saindo do lugar, e é mais certo que perca a partida.
O jogo termina quando alguém somar 10 pontos de vitória, o que acaba acontecendo bem rápido dependendo da estratégia do jogador. Cada um já começa com 2 pontos referentes as aldeias que são posicionadas no tabuleiro no início da partida, e depois disso, melhorar a aldeia, construir a maior estrada, ter o maior exército de cavaleiros, ou conseguir cartas que dão pontos de vitória vão ajudando nessa somatória.
No mais, Catan é um jogo super divertido que, com certeza, é queridinho até dos jogadores mais experientes. Aqui em casa faz bastante sucesso e eu super indico.