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Eu Fico em Silêncio - David Ouimet

24 de fevereiro de 2021

Título: Eu Fico em Silêncio
Autor: David Ouimet
Editora: Companhia das Letrinhas
Gênero: Quadrinhos
Ano: 2021
Páginas: 56
Nota:★★★★☆
Sinopse: Um livro ilustrado emocionante para leitores de todas as idades que faz uma linda homenagem aos livros e à esperança que as histórias nos trazem. Uma garota tímida e introvertida se sente deslocada no mundo tão barulhento em que vivemos. Mas o poder da imaginação e o conforto dos livros podem trazer a esperança de que sua voz finalmente seja ouvida…
Nesta história emocionante para pequenos e grandes leitores, somos convidados a refletir sobre nosso lugar no mundo e o poder transformador que uma boa história pode ter na vida de alguém.

Resenha:
 Eu Fico em Silêncio, do autor David Ouimet, traz a história de uma garotinha bastante introvertida que se esforça diariamente para ser ouvida em meio a uma multidão de alienados que aparentam ser o que não são. Ela, então, encontra refúgio nos livros, e percebe que existe, sim, um lugar onde ela jamais vai se sentir sozinha, e vai poder fazer valer sua voz, até descobrir que isso pode ser feito dentro ou fora das páginas...

As ilustrações remetem a algo industrial, sombrio e melancólico, onde todos os personagens parecem estar vivendo numa distopia, com um padrão de comportamento robotizado e automático, como se só existisse uma maneira de ser e agir.



O estilo da obra lembra livrinhos infantis, mesmo que eu não tenha achado nada infantil, com pequenas frases soltas pelas páginas cobertas por grandes ilustrações, que são escuras e meio assustadoras, e representam bem a mesmice, algo que lembra uma fábrica de educação onde todos usam máscaras iguais. Ilustrações e frases soam poéticas, evocativas e fazem uma boa combinação, além de transmitir o sentimento ao qual todos alí estão condicionados. A ideia de alguém que vive em silêncio sem poder se expressar é bastante relevante e atual, mas talvez pelo toque escuro dessas ilustrações, não nego que existe um quê de opressão.

Eu Fico em Silêncio é um livro ilustrado com apenas 56 páginas, mas que consegue transmitir uma mensagem bastante profunda sobre ter coragem e esperança, sobre se encontrar, sobre ser a mudança, e sobre se descobrir. Ser introvertido e permanecer em silêncio diante de várias questões é direito de todos, mas, querer ser ouvido quando se tem algo a dizer, também.

A Parte que Falta Encontra o Grande O - Shel Silverstein

3 de maio de 2018

Título: A Parte que Falta Encontra o Grande O - A Parte que Falta #2
Autor: Shel Silverstein
Editora: Companhia das Letrinhas
Gênero: Infantil/Infantojuvenil
Ano: 2018
Páginas: 120
Nota:★★★★★
Sinopse: Na continuação do clássico A parte que falta, Shel Silverstein reflete com sua poesia singela e emocionante sobre amor-próprio e completude. Um livro infantil para todas as idades. A parte que falta está em busca de alguém para completar. Após ser abandonada pelo ser circular, ela aguarda um par perfeito em que possa se encaixar. Ela quer conhecer o mundo, e precisa de alguém que a faça rolar. Mas muitos seres não sabem nada sobre encaixe, outros já têm partes demais e alguns não sabem nada de nada. A parte que falta até encontra um encaixe perfeito, mas sua jornada juntos dura muito pouco. Até que ela se depara com o Grande O, um ser completo, que rola sozinho, e que pode dar a ela um ensinamento que mudará seu modo de enxergar a vida.
Nesta história, leitores de todas as idades vão refletir junto com a parte que falta sobre como podemos nos transformar e descobrir como evoluir nosso amor-próprio. Afinal, será que não podemos todos rolar por nós mesmos em nossas jornadas? 

Resenha: Dando continuidade a proposta maravilhosa - e super necessária - A Parte que Falta do autor Shel Silverstein, A Parte que Falta Encontra o Grande O traz uma nova visão da história, mostrando, desta vez, a trajetória da parte que, após ter sido deixada pra trás, procura por algo ao qual ela possa preencher e se encaixar.


O problema é que justamente por ser pontuda e incapaz de rolar, ela está em busca de alguém que a acolha e a faça rolar, mas quando se depara com o Grande O, um ser circular, totalmente completo e que rola sozinho por aí, ela acaba conseguindo enxergar a vida por um ângulo novo e bem diferente...

Com os mesmos traços do livrinho anterior, com pequenos diálogos simples e ainda mais objetivos, a mensagem deste conseguiu me tocar ainda mais, pois mostra que por mais difícil que seja, e por mais que possamos sair das nossas zonas de conforto, a mudança é algo necessário e bem vindo quando o assunto é o amor próprio e a nossa evolução pessoal.


A felicidade jamais vai ser algo pleno e constante, todo mundo sabe que a vida é cheia de altos e baixos e que isso faz parte... Porém, acreditar que a felicidade só pode ser encontrada em outra pessoa e ficar esperando por isso eternamente é, sim, um erro comum... Logo, basta ter um pouquinho de coragem para se arriscar, e assim seguir em frente para que possamos nos moldar à uma realidade onde caminhar rolar por conta própria seja algo natural e fácil, e assim nos aceitarmos como somos e sermos felizes com nós mesmos sem depender de nada ou ninguém, antes de darmos essa chance aos outros...

A Parte que Falta - Shel Silverstein

2 de maio de 2018

Título: A Parte que Falta - A Parte que Falta #1
Autor: Shel Silverstein
Editora: Companhia das Letrinhas
Gênero: Infantil/Infantojuvenil
Ano: 2018
Páginas: 112
Nota:★★★★★
Sinopse: O protagonista desta história é um ser circular que visivelmente não está completo: falta-lhe uma parte. E ele acredita que existe pelo mundo uma forma que vai completá-lo perfeitamente e que, quando estiver completo, vai se sentir feliz de vez. Então ele parte animado em uma jornada em busca de sua parte que falta. Mas, ao explorar o mundo, talvez perceba que a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos.
Neste livro, leitores de todas as idades vão se deparar com questionamentos sobre o que é o amor e quanto dependemos de um relacionamento ou parceira para nos sentirmos plenamente felizes.

Resenha: A Parte que Falta é uma metáfora que apresenta um protagonista circular e sem um pedaço, que decide sair por aí com bastante perseverança, seguindo em frente e enfrentando diversos obstáculos em busca da parte que lhe falta para deixá-lo completo e feliz.


Os traços das ilustrações são bem irregulares, o que dá um ar infantil ao livrinho, mas não se enganem pelas aparências. Os pequenos diálogos e a forma como a história é apresentada são encantadores. Os questionamento e as reflexões sobre amor próprio são inevitáveis, e a mensagem do livro é tão profunda, emocionante e intensa que a vontade é de reler muitas e muitas vezes, indicar pra todo mundo, dar de presente e passar a mensagem adiante...

Através desse protagonista tão peculiar e cheio de otimismo, podemos enxergar a nós mesmos e as nossas buscas incessantes - e muitas vezes frustrantes - por uma parte que achamos que nos falta ou que acreditamos precisar, seja pelo motivo que for.


A Parte que Falta é um daqueles livros "disfarçados" de infantil, que todo adulto deveria muito ler. Ele mostra de um jeito simples, didático e com poucas palavras que, por mais que a gente se sinta incompleto e passe a vida enfrentando diversas situações na procura por algo que possa nos preencher, a única coisa que realmente vai nos completar e nos fazer felizes somos nós mesmos, sem que haja aquela necessidade de depender de algo ou alguém pra isso.

Às vezes, as partes que achamos pelo caminho não se encaixam, e, ás vezes, aquela que encaixa não é exatamente o que precisamos ou o que nos fará feliz...
É só deixar rolar, e aos poucos a vida se encarrega de mostrar o que vale a pena e o que deve ser deixado pra trás...

Quando Você Estava na Minha Barriga - Thrity Umrigar

4 de agosto de 2017

Título: Quando Você Estava na Minha Barriga
Autora: Thrity Umrigar
Ilustrações: Ziyue Chen
Editora: Globinho
Gênero: Infantil
Ano: 2017
Páginas: 40
Nota:★★★★★
Sinopse: Uma jovem mãe conta a sua filha como ela já era cercada de amor, gentileza e divertimento mesmo antes de nascer. A risada da menina, seu amor por música, sua doçura e seu espírito protetor vêm do período em que estava em sua barriga, tempo em que sua mãe cantava e dançava com ela, comia bolo de chocolate e alimentava passarinhos e gatinhos de rua. Quando você estava na minha barriga é a canção da mãe para sua filha em formação, retratando o aconchego e a magia de uma época em que ela estava grávida. A história lírica da autora best-seller Thrity Umrigar e as encantadoras ilustrações de Ziyue Chen criam um livro cheio de sentimentos e sabedoria sobre a conexão especial entre pais e filhos.

Resenha: Quando Você Estava na Minha Barriga é uma homenagem muito bonita da autora indiana Thrity Umrigar à sua filha, onde uma mãe conta todos os motivos que levaram a criança a ser alguém tão especial, e que isso vem desde antes mesmo dela nascer, através de pequenos momentos e gestos amorosos, cheios de ternura e dedicação.


Por se tratar de um livro infantil, não há complexidade nas palavras, mas há muito significado, principalmente pelas ilustrações delicadas, mas muito expressivas. O livro é feito de pequenas frases, carregadas de doçura, que mostram o quanto cada momento da gravidez foi tão importante para o desenvolvimento da filha, que antes mesmo de nascer já era muito querida, amada e esperada, o que colaborou para que ela crescesse feliz e se tornasse tão doce, desde o seu sorriso bonito, o gosto pela dança e pela música, o respeito pelos animaizinhos, a gentileza com os amiguinhos, até o amor incondicional pela família.



Um ponto que achei super bacana, e que acaba desconstruindo estereótipos de gênero, é que na história quem cozinha é o avô, quem constrói o berço de madeira é a avó e o pai sonha com a filha brincando de bola. É como se houvesse uma "inversão" de papéis que acaba mostrando pra criança que qualquer um é dotado de alguma habilidade especial, e pode ser e fazer o que quiser.

O projeto gráfico do livro é a coisa mais fofa. As ilustrações são bem coloridas e conseguem transmitir o sentimento bonito que é o amor em família, os pequenos grandes momentos responsáveis por trazer alegria na vida de todos, e principalmente a ligação fortíssima, que vem desde a gravidez, entre mãe e filha.



É leiturinha super indicada para crianças a partir de 3 anos, que ensina sobre amor, gentileza, amizade e educação. Quando Você Estava na Minha Barriga é um daqueles livros que passam aquela sensação de aconchego e nostalgia para as mamães de plantão, e é mais do que recomendado pra se ler com o filho no colo e enchê-lo de beijinhos e abraços.

Heidi, a Menina dos Alpes #1 - Johanna Spyri

9 de junho de 2017

Título: Heidi, a Menina dos Alpes #1 - Tempo de Viajar e Aprender
Autora: Johanna Spyri
Editora: Autêntica
Gênero: Infantil
Ano: 2017
Páginas: 160
Nota:★★★★★
Sinopse: Heidi, órfã desde muito pequena, mora numa cidadezinha da Suíça com sua tia Dete. Quando recebe uma excelente proposta de trabalho em Frankfurt, na Alemanha, a tia decide entregar a menina, agora com 6 anos, ao avô, um velho zangado com o mundo, rabugento, que vive isolado no alto de uma montanha dos Alpes suíços. Ao chegar ao novo lar, Heidi logo se apaixona pelas maravilhosas paisagens, pelas flores e pelos animais dos vales e das montanhas, além de ganhar um novo amigo, Pedro das Cabras, um menino pastor. Com o passar do tempo, a menina conquista os moradores do vilarejo e, principalmente, o coração do avô, mostrando-lhe que é possível ser feliz e reencontrar a paz. Mas essa felicidade desaparece quando tia Dete volta para levá-la para Frankfurt. Escrito em 1880, Heidi, a menina dos Alpes mostra o contraste entre a vida selvagem e livre nas montanhas, com seus valores simples e essenciais, e a vida na cidade grande, com costumes, regras e valores muito diferentes. A narrativa acompanha o crescimento e as aprendizagens de Heidi, e, sem perder de vista os 136 anos que separam nossa vida hoje, no século XXI, da vida dos personagens, é uma fonte de descobertas e reflexões importantes para todos nós.

Resenha: Escrito em 1880 pela escritora Johanna Spyri, Heidi já teve adaptações cinematográficas além de ter rendido vários desenhos animados ao longo dos anos.
A obra foi dividida em dois volumes, sendo este o primeiro, e faz parte da coleção Clássicos da Editora Autêntica, que irá resgatar vários títulos da literatura clássica.

Heide é uma garotinha que perdeu os pais e passou a viver com sua tia Dete. Porém, com a crise, Dete estava com grandes dificuldades para sustentar a menina e, aproveitando a ótima oportunidade que lhe apareceu de trabalhar em Frankfurt, na Alemanha, ela decide levar Heidi, que já completou seis anos, para morar com o avô que vive no alto de uma montanha nos Alpes suíços enquanto melhora sua condição financeira.
O avô de Heidi é um pastor de cabras, isolado no alto da montanha, muito rabugento, temido pelos moradores e, até então, um desconhecido para a garotinha. Mas isso não impediu que Heidi, muito curiosa e amável, fizesse de tudo para se aproximar do avô e quebrar o gelo em seu coração.

Narrado em terceira pessoa, a obra dá uma enorme lição sobre amor ao próximo através de uma garotinha adorável, curiosa, ingênua e que consegue enxergar a beleza onde muitos só enxergam a negatividade, além de encontrar a felicidade nas pequenas coisas a sua volta. Sua vida com o avô não começou muito fácil, mas nem ele, com toda a sua amargura, conseguiu resistir aos encantos e a pureza de Heidi a ponto de todos começarem a perceber as mudanças positivas que a menina estava causando em sua vida. Ele não consegue mais ficar longe dela e da alegria que ela espalha por onde passa.

E neste cenário frio, porém deslumbrante, descrito com detalhes que proporcionam uma verdadeira viagem ao leitor, vamos acompanhando o crescimento da menina, seus aprendizados e suas descobertas em meio a vida livre, rodeada por flores, animais fofos e amigos.
Como a obra é voltada ao público infantil, a linguagem é fácil mas também dá enfoque em pontos acerca da cultura e dos costumes da época, o que preserva o tom clássico da narrativa além de evidenciar o contraste com a época atual.

A parte gráfica foi projetada de maneira bastante delicada e que lembra a aparência de um livro clássico e antigo, principalmente pela capa simplista e pelas ilustrações originais e em preto e branco de Jessie Willcox Smith, cujos traços são bastante suaves e dão um toque vintage às páginas.

Embora o livro seja infantil, a leitura tem suas reviravoltas e é válida para leitores de todas as idades. A mensagem muito bonita que a história passa sobre amor, respeito às diferenças e até milagres pode ser levada para a vida.


Games - My Sims

4 de maio de 2016

Título: My Sims
Desenvolvedora: EA Games
Plataforma: PC
Categoria: Infantil/Simulação
Ano: 2009
Classificação Indicativa: Livre
Nota: 
Sinopse: Boas-vindas à Cidade!
Esta pequena vila costumava ser cheia de vida, personalidade e Sims felizes, graças a um morador especial que tinha o poder de usar Essências para construir todos os tipos de coisas grandiosas. Mas, um dia,  esse famoso arquiteto desapareceu misteriosamente, e, desde então, a cidade nunca mais foi a mesma...
Porém, agora que você chegou, tudo isso é passado! Sua habilidade especial de usar Essências para construir e pintar dará vida a este lugar. Então, crie a aparência do seu Sim, interaja com moradores e turistas e crie itens para quem estiver em volta, usando todas as Essências que você encontrar. Com trabalho duro e um pouco de visão, você pode deixar esta cidade sensacional! Como será que sua nova comunidade vai ficar? Só depende de você!

My Sims é um jogo de simulação que pode ser considerado um "spin-off" da franquia The Sims. O jogador irá reconstruir uma pequena cidade que ficou em ruínas após o desaparecimento do antigo arquiteto responsável por deixá-la bonita e habitável.

Começamos o jogo criando o Sim que iremos controlar, lhe dando um nome, definindo sua aparência, tom de voz, roupas e acessórios (que posteriormente podem ser editados usando um espelho ou guarda-roupa). Nomeamos a cidade e recebemos as boas-vindas da Prefeita Rosalyn que dá as intruções iniciais, tanto sobre os controles do jogo quanto o que devemos fazer para começar nossa aventura. Escolhemos um lote para construírmos nossa própria casa e logo que recebemos a primeira tarefa devemos construir nossa Oficina, onde os objetos são construídos.


Dessa forma, tendo o papel de arquiteto, o jogador passa a ser o responsável pela reconstrução da cidade, convidando novos Sims a se mudarem pra lá e se encarregando de realizar as tarefas solicitadas por eles. Basta visitar o Hotel para ver se um Sim novo chegou por lá!
As tarefas consistem em construir suas casas para que eles tenham um lugar onde morar e construir os objetos funcionais ou decorativos para completar a função/profissão do Sim em questão até que a vila atinja 5 estrelas e retorne ao seu tempo de glória. Por exemplo, ao convidarmos o Chef Gino para se mudar, construímos seu restaurante e devemos completar o estabelecimento criando itens essenciais para seu funcionamento, como mesas e cadeiras, fogão, geladeira... Ao convidarmos a DJ Candy, os itens que ela pede são mesas de som e equipamentos relacionados ao seu clube/discoteca, e por aí vai...
Cada objeto a ser construído requer as chamadas Essências, que são itens encontrados em locais específicos da cidade para colorir e dar textura aos seus projetos de acordo com o estilo de cada Sim, e com o progresso do jogo, além de novas peças ficarem disponíveis para uma diversidade maior de construções, a quantidade de Essências que devem ser usadas nas tarefas aumentam consideravelmente tornando a construção dos objetos um verdadeiro desafio! Então, por trabalhar o raciocínio lógico, o jogo é super indicado para crianças como forma de ajudar a desenvolver tais habilidades. Jovens e adultos também vão curtir a ideia de juntarem várias peças para montar objetos que vão desde uma simples geladeira feita usando dois blocos, até navios piratas enormes!


O estilo de My Sims se difere dos demais jogos da franquia pois a jogabilidade é diferente. Apesar dos novos moradores e da mobília construída levar novas interações e ações ao jogo, como dormir, assistir TV, tomar banho, ler livros e etc, o Sim não requer cuidados para suprir suas necessidades já que o foco é usar a lógica para construir os objetos que vão ganhando mais complexidade e aumentando o nível de dificuldade conforme a cidade cresce. Não existe painel indicativo de necessidades, logo, apesar de ser divertido e muito fofo acompanhar as animações das ações que inclusive podem dar novas Essências, cuidar do Sim fazendo com que ele durma, coma e se divirta não é obrigatório, mas quanto mais interação com os vizinhos, mais chances de conseguir mais Essências ou itens decorativos já que eles passam de conhecidos para amigos (ou até inimigos se as interações forem negativas). É possível controlar o movimento do Sim através das teclas direcionais ou do mouse de forma que ele ande por todo o espaço da cidade ficando livre para explorar os locais.

Apesa do jogo ser muito divertido e bonito visualmente, ele tem o inconveniente de não ser totalmente aberto, o que significa que a cada nova área a ser explorada pelo Sim nos deparamos com uma tela de carregamento cuja espera vai variar de acordo com a potência do computador em questão. A quantidade de lotes  da cidade também é limitada, logo, se Sims que não têm nenhuma profissão (e que consequentemente não exigem tarefas) forem convidados, posteriormente seus lotes terão que ser desocupados para dar lugar aos Sims que vão chegar e possuem profissão que requerem tarefas.


O jogo dá a opção de jogar online, visitando cidades de outros jogadores conectados, mas além de ser praticamente impossível encontrar alguém que tenha o jogo original e que ainda jogue hoje em dia, os servidores do My Sims parecem ter deixado de funcionar. No jogo online era possível conseguir Essências novas que na nossa cidade não encontramos, mas tais Essências não são obrigatórias na construção das tarefas, visto que jogar online era opcional.


Uma coisa que achei que faltou nesse jogo foi a volta do primeiro arquiteto. Como o jogo tem toda uma apresentação e mostra a história de que ele desapareceu, eu esperava chegar num ponto onde ele aparecesse e se tornasse pelo menos um morador da cidade, mas isso não acontece.
O jogo também não pode ser "zerado". Mesmo após convidarmos todos os Sims que aparecem podemos continuar jogando, mobiliando as casas, interagindo, colecionando mais Essências ou simplesmente cuidando do Sim.



Em suma, My Sims é um jogo colorido, fofo e muito divertido que vai testar nossas habilidades de raciocínio e promover várias horas de entretenimento!

Charlie Brown e a Grande Abóbora de Halloween - Charles M. Schulz

25 de junho de 2015

Lido em: Junho de 2015
Título: Charlie Brown e a Grande Abóbora de Halloween
Autor: Charles M. Schulz
Ilustrações: Paige Braddock
Editora: Companhia das Letrinhas
Gênero: História em Quadrinhos
Ano: 2014
Páginas: 32
Nota: ★★★★★
Sinopse: É Halloween! Tempo de bruxas, fantasmas, almas penadas e... da Grande Abóbora! Linus tem certeza de que este ano ela finalmente vai aparecer e, como de costume, se esconde no pé de abóbora mais autêntico que encontra, à espera do misterioso ser.
Mas o tempo passa e, além do resto da tuma - que anda de um lado para o outro em busca de travessuras e gostosuras -, ninguém mais parece estar por alí. Ou melhor: quase ninguém...

Resenha: Em Charlie Brown e a Grande Abóbora de Halloween, as crianças se preparam para comemorar o tradicional Dia das Bruxas fantasiados de fantasmas enquanto batem de porta em porta brincando de Travessuras ou Gostosuras. Snoopy não parece estar interessado na brincadeira por ter achado outra muito mais legal, e Linus resolve se esconder num pé de abóbora à espera da Grande Abóbora.


Das tirinhas pra animação, e agora uma adaptação em forma de livrinho infantil, de um lado os adultos têm a oportunidade única de relembrar as aventuras de uma das turminhas mais famosas do mundo, enquanto do outro ladoas crianças poderão conhecer um pouquinho desses personagens tão queridos.


Assim como as crianças esperam pelo Papai Noel no Natal, ou como esperam pelo Coelhinho da Páscoa, a ideia aqui foi criar a Grande Abóbora, uma figura que representasse o Halloween e mexesse com a cabecinha delas dando a ilusão de que há algo de mágico nesses eventos comemorativos que só aparecem num determinado período da noite em que elas não podem ver. E é mais do que comum que as crianças queiram ficar acordadas esperando a visita especial, que claro, não existe, mas que por terem esperanças e acreditar, continuam esperando e mantendo a fé de que um dia conseguirão ver.

O autor também não deixa de fazer referência à Primeira Guerra Mundial, da qual participou, colocando Snoopy fantasiado de às e brincando de algo que considera ser mais interessante do que pedir doces de porta em porta.


É uma historinha curta mas que provoca uma enorme nostalgia e com certeza vale a pena conferir independente da idade do leitor!

Feliz Dia dos Namorados, Charlie Brown - Charles M. Schulz

24 de junho de 2015

Lido em: Maio de 2015
Título: Feliz Dia dos Namorados, Charlie Brown
Autor: Charles M. Schulz
Ilustrações: Paige Braddock
Editora: Companhia das Letrinhas
Gênero: História em Quadrinhos
Ano: 2014
Páginas: 32
Nota: ★★★★★
Sinopse: O Dia dos Namoraos está chegando e Charlie Brown tem muitas pretendentes. Mas mesmo com a Patty Pimentinha e a Marcie no pé dele, Charlie Brown não vai perder a chance de se declarar para o seu eterno e platônico amor: a Menininha Ruiva.
Será que o melhor é mandar uma caixa de bombons para ela? Ou entregar um cartão pessoalmente? ele também pode tentar um telefonema, uma piscadinha na escola, ou até investir num abraço... Não. Pensando bem, a melhor solução é chamá-la para dançar no Baile do Dia dos Namorados!
Agora é só criar coragem...

Resenha: Essa capa romântica passa uma imagem fofa, mas o conteúdo não é tão meigo assim. Charlie Brown, nosso protagonista inseguro e medroso, poderia ter várias acompanhantes pro baile, menos a única que ele quer: a Garotinha Ruiva. Chegando o Dia dos Namorados, começa aquele burburinho de escrever cartões pra paquera.
Muitas meninas da turma de Charlie escrevem e entregam bilhetes pra ele, mas não adianta, o coração dele bate mais forte pela menina que sequer sabe quem ele é. E aí, mandar a carta pelo correio? Comprar bombom e entregar? Convidar pra dançar? Leia e confira o que ele vai aprontar dessa vez.


Histórias com Charlie Brown como protagonista tendem a ser um balde de água fria nas expectativas. O menino treme, engasga, vacila, se esconde... como vai arranjar namorada assim? Mas também, quem nunca passou pela situação de estar prestes a falar com a paixonite? Dá nervoso mesmo!


O legal dessa história é que vemos todos os personagens da turma, com suas personalidades bem distintas. Vale a pena ler, mas deixe o romantismo em casa.

É hora da escola, Charlie Brown - Charles M. Schulz

23 de junho de 2015

Lido em: Maio de 2015
Título: É hora da escola, Charlie Brown
Autor: Charles M. Schulz
Ilustrações: Nick e Peter  Lobianco
Editora: Companhia das Letrinhas
Gênero: História em Quadrinhos
Ano: 2014
Páginas: 32
Nota: ★★★★★
Sinopse: Charlie Brown está preocupado: as férias estão acabando e a volta às aulas é inevitável.
Mas com a ajuda de Lucy, sua psiquiatra de plantão, de repente ele se sente muito seguro - tanto que logo no primeiro dia de escola se candidata para um concurso de soletrar. Afinal, por que ele não seria capaz? É claro que pode ganhar! Ele só precisa se lembrar: é o N que vem antes do P e do B?   Ou o M? "Casa" se escreve com Z ou com S?
Pobre Charlie Brown!...

Resenha: Quem nunca se preocupou com a volta às aulas? Por medo ou ansiedade, todos nós já vivemos isso um dia. E pra Charlie Brown o fim das férias é um grande problema. Ele é um menino muito, muito inseguro, principalmente porque é péssimo em esportes. Pensando em melhorar sua confiança, Charlie se inscreve pra um concurso de soletrar. E se você já conhece esse garotinho, já imagina no que deu, né?


Não sei se é porque eu tô com olhar da pedagogia politicamente correta, mas achei o final meio pra baixo. Se eu terminei o livro sem entender o que a história queria passar, imagina um leitor mirim. A história só faz sentido se você já está ambientado ao universo do Snoopy, sabendo que cada personagem tem características próprias e marcantes (pra saber um pouco mais, leia este post). Mas, se você não sabe que Charlie Brown é medroso e Lucy é azeda, além de não entender nada pode até se confundir e tirar uma lição errada. Então não recomendo entregar esse livro nas mãos de uma criança que não conheça a turminha.



A editora teve a preocupação em adaptar o original para a realidade brasileira. No desenho que mostra o calendário fazendo referência ao fim das férias, aparece 29 de janeiro com uma imagem de praia. E na parte em que Charlie estuda para o concurso, aparecem questões como M antes P e B e casa com S ou Z.

O livro pode ser um bom retorno ao passado, mas não é uma boa opção pra quem está começando a ler Peanuts.

Amigos para Sempre - Charles M. Schulz

22 de junho de 2015

Lido em: Maio de 2015
Título: Amigos para Sempre
Autor: Charles M. Schulz
Ilustrações: Nick e Peter Lobianco
Editora: Companhia das Letrinhas
Gênero: História em Quadrinhos/Infantil
Ano: 2014
Páginas: 32
Nota: ★★★★★
Sinopse: Além de muito inteligente, Snoopy é um companheiro exemplar. Parceiro, compreensivo, leal... E não era para menos: ao lado de um dono tão carinhoso, não é muito difícil ser o melhor amigo do homem.
Nestas pequenas histórias inspiradas nas mais clássicas tirinhas de Schulz, você vai se divertir com as lições de camaradagem dadas por Snoopy e toda a turma - e descobrir por que Charlie Brown e seu cachorro serão amigos para sempre.

Resenha: Esse senhor de meia idade é amado por muita gente ao redor do mundo. Snoopy atravessou gerações e agora veste uma roupagem nova nessa edição da Companhia das Letrinhas.


Amigos para sempre contém tirinhas em um formato adaptado, com desenhos em alta qualidade e frases soltas no meio da página. A fonte usada chega a descombinar do estilo do desenho, mas torna-se a melhor opção considerando o público-alvo e a necessidade de utilização de letra de imprensa "normal" na fase de alfabetização.

O texto é bem simples, de fácil entendimento para crianças, mas tocante para todas as idades. Com narrativas e diálogos curtos, cada pequena história traz uma situação de amizade vivida por nós no dia a dia. Medo, insegurança, proteção, zoação, tudo isso é retratado. E o título encerra a lição do texto, um resumo bem claro do que será encontrado nas próximas páginas.


Vontade de pegar o Snoopy e o Woodstock e levar pra casa! ♥

Meu Hamster é um Gênio - Dave Lowe

11 de julho de 2013

Lido em: Junho de 2013
Título: Meu Hamster é um Gênio #1
Autor: Dave Lowe
Ilustrações: Mark Chambers
Editora: Valentina
Gênero: Fantasia/Infantil
Ano: 2012
Páginas: 108
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Benjamin Travesso é um garoto de nove anos, muito esperto, mas que... odeia matemática. Cheiroso é um hamster falante que detesta sementes e, acredite se quiser, É UM GÊNIO! Juntos são de arrasar! Daqui para frente, Ben e seu novo animal de estimação irão viver aventuras, desafios e perigos inacreditáveis. Mas será que conseguirão ganhar a aposta que o terrível professor de matemática do Ben, o Barba-Negra McCreedy, acabou de fazer? Cheiroso terá de ajudar Ben com os deveres de casa. Ben precisará vencer a desconfiança de todos. E juntos aprenderão uma grande e valiosa lição.

Resenha: Meu Hamster é um gênio é um livrinho infantil lançado pela Editora Valentina que nos apresenta Benjamin, ou Ben Travesso, um garotinho de 9 anos que apesar de muito esperto, vai muito mal na escola... principalmente em matemática! Certo dia, Ben aprontou com a irmã mais nova e como castigo, perdeu toda a sua diversão eletrônica e ganhou um hamster de estimação para cuidar... quem sabe assim, teria mais responsabilidade. "Jasper Bumbum Cheiroso", ou só Cheiroso, foi o nome escolhido para o hamster depois de muitos palpites absurdos dados pelos pais e pela irmã de Ben.

De castigo, sem TV, entediado e de má vontade, Ben resolve fazer seus deveres de casa, mas como estava distraído e com muita dificuldade, resolveu ler as questões em voz alta... quem sabe assim ele conseguiria se inspirar e, enfim, entender todas aquelas contas de adição e multiplicação absurdas... Eis que ele escuta uma voz, dando as respostas para todos os problemas, e para o choque de Ben, era Cheiroso! Seu bichinho não era um hamster qualquer... Além de falar, ele ainda é um gênio da matemática, sabe até falar francês! A partir daí, os dois fazem um trato: Ben deveria manter a gaiola de Cheiroso sempre limpinha, afinal, ninguém gosta de morar num lugar cheio de cocô, e em troca, Cheiroso iria ajudar Ben com as lições. Porém, o professor de matemática, o terrível Barba-Negra McCreedy, suspeitando que Ben esteja trapaceando para acertar tudo, não iria deixar que isso passasse em branco...

Com uma capa literalmente mordida, "Meu Hamster é um Gênio" é um livrinho lindo e super fofo, que mesmo sendo direcionado ao público infantil, pode ser lido e curtido por leitores de todas as idades. A ideia de um hamster inteligente, mandão e mau humorado é ótima e hilária, e muitas crianças poderiam se identificar com Ben e sua dificuldade em aprender matemática, a vilã das matérias. A lição de que não devemos trapacear para nos darmos bem é exposta em forma de uma história leve, ilustrada e super divertida! Ben Travesso e Cheiroso ainda prometem muitas aventuras e confusões!
Super recomendo!

PS. Vivi virou dona do livro...

Diário de um Banana - Jeff Kinney

22 de setembro de 2012

Lido em: Março de 2012
Título: Diário de um Banana - Diário de um Banana #1
Autor: Jeff Kinney
Editora: Vergara & Riba Editoras Ltda
Gênero: Infantil
Ano: 2008
Páginas: 218
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Não é fácil ser criança. E ninguém sabe disso melhor do que Greg Heffley, que se vê mergulhado no ensino fundamental, onde fracotes subdesenvolvidos dividem os corredores com garotos que são mais altos, mais malvados e já se barbeiam.

Em Diário de um Banana, o autor e ilustrador Jeff Kinney nos apresenta um herói improvável.

Resenha: Greg Heffley se vê num grande dilema agora que entrou no ensino fundamental... A necessidade de se destacar em meio aos alunos e se tornar popular é primordial para o garoto. Ele não sabe bem o motivo de ter esse desejo de fama e glória, mas sabe que é importante pra ele rsrsrs.
Ele tem várias ideias e planos para "se dar bem", mas seu melhor amigo, Rowley, vive estragando tudo, o que causa grande frustração em Greg, que sempre tenta disfarçar as manotas do amigo e às vezes até o evita em público para não passar vergonha comentendo algumas injustiças com o pobrezinho, afinal, gente popular não passa vergonha nunca! Só que Greg nunca se dá bem, coitado.
E para poder desabafar sobre todas essas frustrações, ele mantém um diário, ou melhor, um LIVRO DE MEMÓRIAS (diário é coisa de garotas), para poder escrever e ilustrar todos os acontecimentos importantes de sua vida e todas as vezes em que se deu mal, de forma bem detalhada, seja na escola ou em casa com a família.

Todos os personagens do livro foram muito bem construídos e são muito engraçados. Rowley vive querendo brincar pois é um crianção (muito sem noção), e por mais que Greg também goste, ele não admite isso, pois "brincar" não é coisa de gente descolada!

A família de Greg é super engraçada: o pai distraído e a mãe protetora não ligam muito para os conflitos dos irmãos e ela sempre parte em defesa do mais novo. O irmão mais velho, Rodrick, super sacana e aproveitador, não perde a oportunidade de azucrinar Greg. E o irmãozinho caçula, Manny, também não perde a oportunidade de irritar Greg denunciando tudo o que ele tenta fazer escondido, mesmo sendo um bebê! Por ser o irmão do meio, Greg acaba sentindo que não recebe as devidas atenções que deveria e talvez por isso tenha essa enorme necessidade de se destacar em meio a multidão com essa ideia de popularidade.

É um livro voltado para o público infantil, mas não deixa de ser uma leitura muito bacana para adultos também. Juro que enquanto lia fiquei com uma enorme saudade dessa época. Apesar de algumas atitudes de Greg serem completamente absurdas e irritantes, temos que entender que é uma criança entrando na fase da adolescência e isso já basta para complicar tudo. Tudo é muito inocente, mesmo as injustiças que comete com Rowley, e às vezes dá pra sentir pena de Greg com todo seu azar.

Eu sou fã da série, adoro o formato dos livros, ilustrados, folhas amareladas com linhas que realmente lembram um diário preenchido e capa dura.
Quem curte livros ilustrados e não se importa em embarcar numa leitura, que mesmo sendo infantil, é leve, rápida e super engraçada, com certeza vai curtir muito a história de Greg, assim como eu curti!