Título: A Queda dos Cinco - Os Legados de Lorien #4
Autor: Pittacus Lore
Editora: Intrínseca
Gênero: Aventura/Ação/Juvenil/Ficção Científica
Ano: 2013
Páginas: 288
Nota: ★★★★☆
Sinopse: John Smith, o Número Quatro, achou que tudo seria diferente quando os lorienos se juntassem. Eles parariam de fugir. Lutariam contra os mogadorianos. E venceriam. Mas Quatro estava errado. Depois de enfrentarem Setrákus Ra e quase serem dizimados, os membros da Garde reconhecem que estão despreparados e em minoria. Escondidos na cobertura de Nove, em Chicago, eles planejam os próximos passos.Resenha: Atenção! Essa resenha pode ter spoilers dos livros anteriores! Eu Sou o Número Quatro, O Poder dos Seis e A Ascensão dos Nove.
Os seis são poderosos, porém não são fortes o suficiente para enfrentar um exército inteiro, mesmo com o retorno de um antigo aliado. Para derrotar os mogadorianos, cada um deles precisará dominar seus Legados e aprender a trabalhar em equipe. O futuro incerto faz com que eles busquem a verdade sobre os Anciões e seu plano para os nove lorienos escolhidos. A Garde pode ter perdido batalhas, mas não perderá a guerra.
A Queda dos Cinco é o quarto volume da série os Legados de Lorien e dá continuidade a saga de John Smith, o Número Quatro da Garde que, enfim, depois de muitas aventuras e sufoco no meio dessa guerra contra os Mogadorianos está reunida, exceto pelo Número Cinco, que ainda não foi encontrado mas anda deixando pistas na internet para os demais. E essa é a missão inicial dos lorienos: encontrá-lo.
Ninguém sabe quem é, o que é, o que é capaz de fazer, e a expectativa de todos eles por Cinco é imensa.
A história começa com Sam aprisionado e a tensão corre nas veias do leitor, pois ninguém sabe como ele vai escapar dali e o inesperado, claro, acontece! Malcon, seu pai há muito desaparecido, em companhia de um mogadoriano do bem, Adam, o resgatam!
A guerra ainda não aconteceu, apesar dos treinamentos e dos confrontos serem frequentes e o melhor lugar no momento em que eles poderiam ficar para se recuperarem da batalha que tiveram contra Setrákus Ra e se prepararem era na cobertura de Nove, que neste volume está impagável. Todos eles estão sozinhos, sem a companhia de seus Cêpans, e só podem contar com a ajuda uns dos outros.
Narrado em primeira pessoa e com a fonte diferente para que saibamos quem é o narrador da vez (a medida que vamos lendo, pois de início é meio difícil saber quem é até que nos acostumemos com a fonte), como nos volumes anteriores, a narrativa se alterna entre alguns personagens, e dessa vez, Sam faz parte do time de narradores. O ritmo continua sendo frenético, viciante, com bastante ação, com detalhes na medida certa para que não fique cansativo ou floreado. É impossível parar o livro sem que a curiosidade pelo próximo capitulo não nos consuma.
Para não perder o costume, Sarah é uma personagem que não me desce. Simplesmente não gosto da menina por mais que ela tenha demonstrado que é confiável e está do lado de John. É um problema essa ideia de que os lorienos só se apaixonam verdadeiramente uma única vez na vida... Tenho preguiça do namoro dela com John pois não vejo como um relacionamento assim pode ter espaço numa história em que o foco não é romance, muito pelo contrário. Apesar disso, não fiquei chateada por Seis ter ficado pra escanteio levando em consideração que Sam está alí por ela... Vai, Sam!
Já o encontro com Cinco foi meio suspeito pra mim desde o início, e fiquei imaginando qual seria o mistério real que cerca a história dele, até que o final chega e me deixa de boca aberta.
Pra ser sincera, terminei o livro com aquela sensação de incredulidade, pois não aceitei o que aconteceu no final e apesar de gostar muito da série, senti que faltou algo, talvez um desenvolvimento maior com relação ao amadurecimento dos personagens. Parece que estão estagnados numa rotina e não saem daquilo nunca...
Entendo que numa guerra acontece de tudo, incluindo perdas, baixas, feridos, horripilâncias, traições e tudo o mais, mas a forma como tudo aconteceu de forma tão repentina e natural como se fizesse parte e eu tivesse que engolir aquilo fácil, não foi nada agradável. Fiquei chocada, com o coração na mão e ainda não decidi se essa emoção que A Queda dos Cinco me despertou é algo positivo ou não, principalmente por que pelo título já era de se esperar que algo de trágico pudesse acontecer.
Seis é minha personagem favorita, pois é o maior exemplo de força e coragem que um time precisa pra se dar bem. E Bernie Kosar, que não posso deixar de lembrar. O "beagle" mais incrível ever.
Curti muito a história, só esperava que os personagens crescessem um pouco mais visto que há surpresas e novos obstáculos a serem enfrentados. Pra quem curte ação sem enrolação (as poucas páginas já definem isso) vai curtir bastante a série!