Título: O Destino do Tigre - Saga do Tigre #4
Autora: Colleen Houck
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance/Fantasia/Aventura/Jovem adulto
Ano: 2013
Páginas: 400
Nota: ★★☆☆☆
Sinopse: Com três profecias da deusa Durga solucionadas, agora resta apenas uma no caminho de Kelsey, Ren e Kishan para que a maldição seja quebrada. Mas o maior desafio do trio os aguarda: A busca pelo último presente de Durga – A corda de fogo – na Ilha Barren situadas na Baía de Bengala. Uma busca que ameaçará suas vidas. É uma corrida contra o tempo e o malvado feiticeiro Lokesh – neste ansiosamente aguardado quarto livro da série A Maldição do Tigre – colocará o bem contra o mal, testará laços de amor e lealdade, e, finalmente, revelará o verdadeiro destino do Tigre, de uma vez por todas.
Resenha: Esta resenha pode ter spoilers dos livros anteriores!
O Destino do Tigre é o quarto volume da saga “A Maldição do Tigre”, escrita por Colleen Houk e lançada no Brasil pela Editora Arqueiro.
Depois de ser capturada por Lokesh, Kelsey finge estar interessada num casamento com ele a fim de ganhar tempo para que Ren e Kishan a salvem das garras desse vilão odioso. Depois do resgate que não demora muito pra acontecer, eles precisam ir em busca da última tarefa nas ilhas vulcânicas: encontrar a corda de fogo para a deusa Durga, para que a maldição seja quebrada e os irmãos possam permanecer humanos para sempre. E claro, em meio a toda essa aventura, correndo risco de vida e passando pelas piores provações que nem imaginavam existir, Kelsey, agora noiva de Kishan, continua dividida entre os irmãos, e o triângulo amoroso
Ok, como já havia afirmado anteriormente, A Maldição do Tigre foi um livro que gostei bastante, aproveitei muito a leitura a ponto de devorar e ler super rápido na maior empolgação. Mas isso acabou com o Resgate do Tigre, não pelos detalhes culturais e algumas partes da aventura que a autora insere na história, mas pelo romance e pelas atitudes do "trio maravilha" que não me descem, infelizmente. Nem mesmo as missões perigosas da série num geral me prenderam e no final das contas as considerei todas um tanto ridículas e forçadas demais, como se para enxergar o verdadeiro amor fosse necessário ter algumas experiências imbecis ou passar por maus bocados que envolvem desde pensamentos completamente esdrúxulos, como é o caso de Kelsey se enxergar como um "rabanete indigno" enquanto Ren é um "bolo de chocolate recheado e com cobertura" (sim, não estou inventando essa descrição e comparação), até se verem em situações onde a memória é perdida, ou são engolidos por krakens repugnantes, mordidos por tubarões perdendo pedaços do corpo, adentrando labaredas virando churrasco e sendo praticamente virados do avesso, mas, obviamente, sempre tendo algo em mãos ou bem próximo e de fácil acesso que vão curá-los e/ou ajudá-los e sair dos piores perigos, o que pra mim foi um completo absurdo. É o tipo de perigo previsível: a gente sabe que é uma baita encheção de linguiça pois eles irão sair daquilo sãos e salvos, como se nada tivesse acontecido. Milhões de coisas acontecendo ao mesmo tempo e pra quê? Pra história se alongar e pra aturar Kelsey entre dois irmãos que ela julga serem "seus" mas ao mesmo tempo se considera alguém indigna do amor dos dois...
Uma coisa que me agradou foi a autora não ter muita pena de tirar personagens de cena os matando, por mais importantes e queridos que fossem, mas ao mesmo tempo fazendo com que lembranças ou instruções deixadas fizessem com que quem se foi permanecesse vivo. O que prende minha atenção nessa história toda são as lendas dos deuses que são contadas para que os personagens entendam alguma situação, ou mesmo que sirvam de exemplo para alguma coisa da qual eles estão vivendo, porque o resto... Morri de preguiça.
Eu sinceramente não concordo com triângulos, principalmente quando há mudanças escrachadas na personalidade de algum dos personagens, como se a intenção fosse afastá-lo na marra para que o casal inseparável possa viver feliz e eternamente. Acho que quando o casal já está definido desde o princípio, criar obstáculos, triângulos e outras ladainhas para atrapalhar até que possam ficar juntos outra vez é uma grande enrolação e perda de tempo. E o pior: essa situação se estende até os últimos capítulos pra me matar de desgosto, principalmente porque é ÓBVIO que todos que começam a ler a saga já sabem quem vai ficar com quem, só resta saber como... E eu só li pra saber isso! É mole? Maldita curiosidade que nos mata...
Pra ser bem sincera, são poucos os elementos que realmente me fizeram terminar de ler a saga, um deles foi a capa (ela conta?), e lia esperando
Acredito que quem realmente vá gostar da saga é o tipo de público que curte Crepúsculo, ou pelo menos a grande maioria, pois a história, de um modo geral, traz o triângulo amoroso e cenas de ação pra dar aquele ar de tensão no ar ao mesmo tempo em que enfeita, floreia e engrossa o livro, mas no final das contas é uma grande baboseira pois não acrescentam em nada... Pra mim, só valeu a pena pelo gostinho de poder "pisar" na Índia e conhecer um pouco mais da cultura de lá, que confesso serem bastante interessantes, porque de resto... Os fãs que me perdoem, mas não curti...