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Amor Letal - Robin LaFevers

29 de abril de 2017

Título: Amor Letal - O Clã das Freiras Assassinas #3
Autora: Robin LaFevers
Editora: Plataforma21/V&R
Gênero: Fantasia
Ano: 2016
Páginas: 442
Nota:★★★★★
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Annith passou sua vida no convento de Saint Mortain aguardando ser enviada em missão, para lutar em nome do Deus da Morte. Por medo de ser punida ou rejeitada, durante seus anos de reclusão ela tentou ser sempre bondosa e obediente. Cobrava-se para ser a melhor, porém, em seu coração pairava a incerteza sobre seus dons e seu real valor como serva da Morte.
Suas habilidades com arco e flecha e como lutadora sempre superaram a de todas as outras. Então, por que nunca a escolheram? Eis que Annith chega à conclusão de que existe algo errado no convento: a abadessa.
Ao perceber isso, Annith decide ser dona de seu próprio destino e, num momento de extrema rebeldia, resolve fugir – ainda que isso signifique desafiar Mortain. Incerta e com medo sobre qual caminho seguir, ela aceita a ajuda de Baltazaar, uma das almas condenadas pelas irmãs do convento. Mesmo assim, Annith decide seguir seu caminho ao lado dele. No entanto, essa escolha pode ameaçar sua vida e seu grande amor.

Resenha: Amor Letal é o terceiro volume da trilogia O Clã das Freiras Assassinas, escrita pela autora Robin LaFevers e publicado pelo selo Plataforma21 da V&R Editoras.

Annith foi entregue ao convento de Saint Mortain ainda recém nascida e era frequentemente castigada pela já falecida madre superiora do lugar, Dragonnete, que não aceitava erros ou demonstrações de fraqueza por parte da menina. As punições eram muito severas, Annith sempre teve muito medo desses castigos, e a única solução que via para tentar amenizar a situação era obedecendo e se submetendo a todas as ordens que recebia, mesmo que vivesse se questionando sobre sua real função no convento como assassina. Suas habilidades sempre foram superiores se comparadas as das outras garotas que treinaram no convento, mas ela jamais fora enviada a nenhuma missão. Vivia presa e, mesmo sendo filha de Mortain, se sentia perseguida pela abadessa por sempre ser deixada de lado. Quando ela é obrigada a aceitar um destino do qual não tinha a menor intenção de seguir, ela passa a acreditar que a abadessa está tramando algo em segredo, então, num momento de rebeldia, Annith decide fugir do convento para tentar a própria sorte e ser dona de seu destino, mesmo que isso signifique desafiar o Deus da Morte e ter hellequins, almas condenadas pelas irmãs do convento, em seu encalço. O que ela não esperava era ser encontrada por Balthazaar, um desses hellequins, e ter ajuda dele em seus propósitos. Annith descobre que as histórias que os cercam não são verdadeiras, que eles possuem outras funções no mundo que remetem às vontades de Mortain e que em companhia de Balthazaar, ela vai aprender coisas das quais desconhecia além de ir atrás da verdade que, com certeza, mudará sua vida.

O livro é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista da protagonista e notei uma evolução no ritmo de leitura desse volume. Ainda percebi uma certa lentidão na escrita, o que não é um ponto negativo pra ser sincera nesse caso, mas talvez por ser um livro onde o elemento sobrenatural se destaca mais do que nos livros anteriores, a abordagem é maior sobre os deuses de forma geral, e este possuir mais revelações e reviravoltas também, ele tenha me intrigado mais.
A mescla de fatos históricos com ficção fantástica continua presente no enredo e a ideia de usar a duquesa Anne, que existiu, e suas tentativas de salvar a Bretanha da França como pano de fundo para o desenrolar da história foi algo bastante impressionante de se acompanhar. O envolvimento de Annith com Balthazaar é algo gradual e que cresce aos poucos de acordo com a aproximação e confiança que eles vão adquirindo ao longo do caminho que percorrem, e isso acaba fazendo com que Annith se revele alguém diferente do que costumava ser quando era reprimida em Saint Mortain. A busca pela verdade dá lugar a descoberta para o autoconhecimento, assim como as revelações sobre os mistérios que cercam Balthazaar, logo o livro traz várias respostas, mesmo que também deixe alguns pontos fechados, talvez para que o leitor imagine por si só o que poderia ser.
Ismae e Sybella também marcam presença e suas participações, mesmo que pequenas, são importantes para a história como um todo e ainda é possível sabermos o que o futuro reserva a elas.

Sobre a parte física, assim como os outros, só tenho elogios. A capa tem o mesmo padrão dos livros anteriores, seja com relação a foto da personagem, tipografia e maiores detalhes, as páginas são amarelas e a diagramação também é muito boa.

O Clã das Freiras Assassinas é uma trilogia com toques obscuros e até mesmo estranhos, mas ainda assim consegue envolver e despertar o interesse e a curiosidade do leitor devido a autora se manter fiel aos fatos e construir algo concreto sobre eles. As protagonistas são diferentes entre si e em alguns pontos cheguei até a pensar que Annith não teve um destaque tão grande quanto as duas primeiras, mas elas amadurecem e evoluem com o devido impulso sem que as coisas pareçam forçadas ou convenientes demais.
Pra quem gosta de fantasias medievais que trazem fatos históricos para tornar a história rica e convincente, é leitura mais do que obrigatória.

Divina Vingança - Robin LaFevers

28 de abril de 2017

Título: Divina Vingança - O Clã das Freiras Assassinas #2
Autora: Robin LaFevers
Editora: V&R
Gênero: Fantasia
Ano: 2016
Páginas: 394
Nota:★★★★★
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Sybella nunca soube ao certo o que era amor. Não sem segunda intenções. Desde sua infância, ela teve de confiar em si mesma para conseguir sobreviver.
Ao chegar no convento de Saint Mortain, Sybella recebe o refúgio de que tanto precisava, porém isso terá o seu preço. As irmãs, que servem ao deus da Morte, percebem que a garota tem atributos e que ela pode se tornar uma arma poderosa. Ela vive durante três anos no convento e é treinada para enfrentar quem quer seja.
Sybella já não é mais uma garotinha inocente, e sabe disso. Agora é uma mulher madura e totalmente preparada, uma assassina experiente, que mata a quem merece e o faz por gosto e sem piedade. Nunca se arrepende de suas decisões. Pelo contrário, ela sabe onde se encontram seus pontos fortes e como usá-los para cumprir sua missão.
Porém, ela é enviada de volta para o lugar onde passou sua infância, para espionar seu pai, o cruel D’Albret. Ela começa a se lembrar de coisas horríveis que aconteceram enquanto estava sob o domínio dele e decide compartilhar com Fera, quem, fora do convento, torna-se seu companheiro. Juntos eles redescobrem a confiança e o amor.
Assim, Sybella caminha por uma teia complexa de vingança e ódio, em busca de seus traidores, que levam a marca do deus da Morte.

Resenha: Divina Vingança é o segundo volume da trilogia O Clã das Freiras Assassinas, escrita pela autora Robin LaFevers.
O primeiro volume, Perdão Mortal, conta a história de Ismae, como ela se tornou uma assassina que serve Mortain, o deus da morte, e seus passos em suas missões, e introduz o leitor ao universo criado pela autora, que mescla fantasia medieval com fatos históricos.
Nesse segundo livro, a história é voltada a Sybella, uma das filhas de Mortain, e assim como Ismae, foi treinada para ser uma assassina letal e seguir as ordens e missões que lhe são atribuídas.
Depois de três anos em treinamento no convento, Sybella recebe a missão de voltar pro lugar onde passou a infância, se infiltrar na corte e espionar Lorde D'Albret para descobrir seus planos contra a duquesa. Esse homem não só arruinou a vida de Sybella no passado até que ela encontrasse refúgio em Saint Mortain, mas também é uma ameaça para o reino. Logo, é bem provável que Sybella precise silenciá-lo de uma vez por todas utilizando de suas habilidades, e não importa que ele seja seu pai... Sybella vive sendo vigiada e precisa ter bastante cautela a cada passo dado para que seja bem sucedida em sua missão, e em meio a intrigas e lembranças de um passado que ainda a perturba, ela recebe uma nova missão em que deve libertar a Fera de Waroch, um guerreiro de confiança da duquesa que fora aprisionado na corte, para que ele escape de uma execução terrível a mando de D'Albret. O que Sybella não esperava era se envolver com Fera, abrindo seu coração sobre o ódio que ela carrega por ter tido a infância corrompida com tanta crueldade enquanto viveu naquele lugar. Ela acaba encontrando nele a confiança que jamais tivera em alguém. Entre sua missão e um desejo avassalador, cabe a assassina percorrer um caminho árduo para fazer - e entender - a vontade de Mortain, buscando vingança contra os traidores que levam a marca da morte.

Apesar da história apresentar um ponto de vista diferente do primeiro livro devido a mudança da protagonista, as tramas políticas e a cronologia seguem de forma que a leitura fora de ordem dos livros não é recomendada para uma melhor compreensão dos fatos, sem contar que alguns dos personagens do livro anterior ainda aparecem em alguma situação importante para o desenrolar da história.

Sybella foi apresentada em Perdão Mortal como uma jovem fechada, misteriosa e perigosa, cujo passado obscuro a tornou uma pessoa muito fria, porém, sem maiores detalhes sobre o que lhe aconteceu. Em Divina Vingança, tudo vem a tona e o aprofundamento na história dela faz com que o leitor possa compreender os motivos que a levaram a ser uma pessoa tão difícil de lidar, dessa forma, a história se torna bastante pessoal quando fica claro que o que lhe restou de uma vida regada a desgraças e sofrimento foi a amargura, o ódio e a vontade imensa de se vingar de todos aqueles que a prejudicaram, inclusive seu odioso pai, logo, o próprio título do livro faz jus ao que ela passou e o que podemos esperar, mas não antes de passarmos por tudo o que ela carrega em seu íntimo, suas inseguranças, incertezas e pensamentos, por mais sombrios e até autodestrutivos que possam ser. Sybella é determinada e muito forte como pessoa, mas até que finalmente reconheça isso, ela passa por um período turbulento onde vive se culpando ou acreditando que não merece nada além de sofrimento, e isso, em alguns momentos, cansa, mesmo que seja possível compreender seus motivos, afinal, sua história de vida é muito difícil.
Dessa forma, mesclar esses conflitos pessoais com um conflito político grandioso e que viria a mudar o destino do próprio reino, acabou tornando a história bastante lenta, mesmo que a todo momento esteja acontecendo alguma coisa. O romance também está lá, e assim como no primeiro livro, não é o foco principal no enredo, mas uma forma de fazer com que a personagem cresça, mudando conceitos que estavam entranhados nela e que, aparentemente, eram imutáveis. E o melhor é que esse sentimento e essa mudança vem a partir do improvável, pois ninguém poderia esperar que um "ogro" pudesse despertar qualquer sentimento em alguém, principalmente em alguém tão fechada e sem esperanças quanto Sybella. O contraste entre os dois é algo que funcionou bem para que um pudesse completar as falhas do outro.

Divina Vingança é mais sombrio do que o primeiro livro mas continua com a mesma pegada histórica envolvendo lendas, deuses, santos e suas mitologias, assim como mistérios, mortes dolorosas e uma guerra iminente que se desenrola. Tudo isso misturado e contado de forma bastante convincente e que prende o leitor do início ao fim.


Perdão Mortal - Robin LaFevers

27 de abril de 2017

Título: Perdão Mortal - O Clã das Freiras Assassinas #1
Autora: Robin LaFevers
Editora: V&R
Gênero: Fantasia
Ano: 2015
Páginas: 408
Nota:★★★★★
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Aos dezessete anos, tudo o que Ismae Rienne conhecia era pobreza e homens abusivos: garotos que a atacavam com pedras, um pai violento e um pretendente repulsivo, que a comprou por três moedas de prata. Até que ela é levada para o convento de Saint Mortain, o misterioso Deus da Morte.
Lá ela é treinada para se tornar uma habilidosa assassina e descobre que foi abençoada com perigosos dons pelo próprio Mortain. Para provar que merece o título de filha da Morte, Ismae parte em uma importante missão envolvendo a segurança da duquesa da Bretanha e o aniquilamento de seu traidor.
Mas, ser uma serva da Morte pode não ser exatamente o que as freiras tinham ensinado no convento. Ismae vai aprender que a independência é conquistada com duras consequências, e que o destino de um país inteiro – e do único homem que ela seria capaz de amar – estão em suas mãos.
Estabelecida na França medieval, misturando fantasia com ricos detalhes históricos em estilo “Game of Thrones”, Perdão mortal é o primeiro livro do “Clã das Freiras assassinas”, uma trilogia sofisticada, sombria e emocionante.

Resenha: Perdão Mortal é o primeiro volume da trilogia de fantasia medieval O Clã das Freiras Assassinas escrita pela autora Robin LaFevers e publicado no Brasil pela V&R.

Ismae Rienne é uma jovem de dezessete anos com uma vida bastante difícil. Devido a uma enorme cicatriz que ia do seu ombro ao quadril, resultado de uma tentativa de aborto por veneno feita por sua mãe, ela se sentia constrangida e marginalizada pois isso a fazia ser vista como filha do Deus da Morte por ter sobrevivido. Com o passar dos anos, vivendo na pobreza e sob ataques e abusos constantes, seu pai, que sempre a odiou, arranjou um casamento e a vendeu às pressas para um homem repulsivo de quem ela, milagrosamente, conseguiu escapar. Ela acabou indo parar no Mosteiro de Saint Mortain, o Deus da Morte, onde ela se tornaria uma das lendárias noviças do convento, desenvolveria habilidades únicas e seria treinada para servir a Mortain como uma assassina letal. Diante de uma vida totalmente diferente da qual estava acostumada, onde seria protegida e viveria com dignidade em troca de ser fiel a Mortain, Ismae se dedica às missões que recebe sem questionar, matando aqueles que, segundo o julgamento de Mortain, devem morrer. Porém, o que Ismae não esperava, era receber a missão mais importante que já lhe foi atribuída, missão esta que lhe renderia várias descobertas e revelações em meio a um jogo político repleto de intrigas envolvendo o reino da Bretanha e sua independência. O destino da duquesa e do reino estaria em suas mãos, mas e se isso envolvesse matar aquele que se tornou seu verdadeiro amor?

O livro é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Ismae e a escrita da autora é bastante detalhada, sempre evidenciando as características e a ambientação medieval, assim como alguns aspectos históricos e políticos relacionados à época. Embora o ritmo da leitura seja lento devido a densidade da narrativa, esses elementos são um ponto bastante positivo na obra, pois mostram que a época em si, assim como o cenário e o modo de vida das pessoas, não serve de ornamento para o desenvolvimento da história, mas faz parte dela como um todo.

Eu gostei de como os personagens foram apresentados e como as mudanças pelas quais passaram serviram de experiência para suas vidas, principalmente Ismae. Ela havia sido apresentada como uma jovem oprimida, maltratada e traumatizada pela vida horrível que teve nas mãos do pai cruel e vingativo, sentiu na pele a sensação de ser rejeitada como se não fosse ninguém, e a ideia de que todos os homens são iguais quando o assunto é violência, oportunismo, machismo e afins passou a ser sua verdade absoluta. Porém isso muda gradualmente quando ela passa a ser treinada no convento e começa a ter uma visão diferente do que a vida poderia lhe oferecer. E quando ela precisa cumprir sua missão em companhia de Gavriel Duval, irmão da duquesa a quem eles devem proteger, mesmo que, inicialmente, ela tenha ficado desconfiada, a jovem acaba percebendo que, em meio a tantos calhordas imundos e inúteis, pode haver alguém que lhe desperte um sentimento do qual ela desconhecia.
E por mais que exista esse toque de romance no ar, ele não rouba a cena para que questões mais importantes fiquem de lado. Penso que o sentimento que Gavriel despertou em Ismae foi o estopim para que ela, enfim, pudesse dar um voto de confiança a si mesma quando o assunto é amor, para que ela não levasse uma vida amargurada e baseada em prejulgamentos com base nas experiências ruins que teve no passado nas mãos do pai ordinário, dos garotos que a atacavam quando criança, do pretendente grotesco e dos demais homens nojentos que conheceu ao longo de sua jornada como assassina. E claro, o trauma não some da noite pro dia. O processo é lento até que ela pare de deixar seus pensamentos negativos influenciarem em suas escolhas a ponto de ela questionar sobre seu próximo passo.

A capa chama atenção. É bastante bonita e tem uma textura aveludada. As páginas são amarelas, a diagramação é simples, os capítulos são escritos por extenso com a mesma fonte do nome da trilogia presente na capa, e não percebi erros de revisão.

Alguns leitores podem considerar estranho o fato das freiras da trama serem assassinas, como se isso fosse uma contradição à religião ou coisa do tipo, mas é válido ressaltar que Saint Mortain, obviamente, é um deus fictício, o senhor da morte, e suas filhas servem aos seus propósitos políticos de forma que aqueles que devem morrer são traidores da coroa e que poderiam ameaçar o reino, o que levanta questões voltadas à política em vez de religião. Então é bom levar isso em consideração para que não haja mal entendidos ou pré julgamentos sem que a leitura sequer tenha sido iniciada.

De forma geral, a história é inteligente e muito bem construída, traz personagens enigmáticos e bastante humanos e é uma ótima pedida para fãs de fantasia com uma pegada histórica e medieval. Mesmo que seja o primeiro volume da trilogia, a história de Perdão Mortal é bem fechada para que o segundo volume, Divina Vingança, possa tratar da jornada de outra protagonista, Sybella.

Catacomb - Madeleine Roux

15 de dezembro de 2016

Título: Catacomb - Asylum #3
Autora: Madeleine Roux
Editora: Plataforma21/V&R
Gênero: Juvenil/Suspense
Ano: 2016
Páginas: 356
Nota: ★★☆☆☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: O último ano de colégio enfim chegou. Depois de tanto tempo juntos, Dan, Abby e Jordan resolvem fazer uma viagem e o destino escolhido é a casa do tio de Jordan em New Orleans.
Abby está muito ansiosa e entusiasmado para a aventura, pois a viagem irá ajudá-la no projeto fotográfico de locais e monumentos históricos. Mas toda essa euforia diminui quando, no caminho, os três amigos percebem que estão sendo seguidos. E ainda começam a receber mensagens misteriosas, pelo celular de Dan, de um amigo que morreu no último Halloween.
Os três amigos vasculham pistas sobre acontecimentos do passado para obter respostas sobre as tais mensagens, sobre um fotógrafo não identificado e sobre a história familiar de Dan.
Neste incrível episódio da série Asylum, a única esperança que resta é sair vivo desta viagem.

Resenha: Catacomb é o terceiro volume da série Asylum, escrita pela autora Madeleine Roux e publicado no Brasil pelo selo Plataforma21, da V&R.

Depois de escaparem do incêndio no Brookline e de viverem momentos intensos e sombrios, enfim,o último ano de estudos chegou ao fim. Dan, apesar de estar feliz com a companhia dos amigos, não parou de procurar pistas sobre seus pais, mas os documentos que ele conseguiu resgatar antes que o incêndio destruísse tudo, não estão sendo de grande ajuda.
Para comemorar a formatura, o trio aproveita que Jordan está de mudança para Nova Orleans e embarca numa viagem para curtirem juntos, acamparem, e tentarem esquecer todos os traumas passados. Porém, no caminho, Dan recebe uma mensagem estranha em seu celular vinda de um amigo que já havia morrido além de perceberem que estão sendo seguidos e fotografados...
E a medida que o mistério se desenrola, o passado de Dan se desdobra gradualmente e ele terá que lidar com isso outra vez...

Catacomb, se comparado aos livros anteriores, mantém o mesmo ritmo e não tem nada que o torne diferente dos demais. O que não achei "justo" com os leitores foi o fato de que o livro extra "Artista dos Ossos" tem grande influência nesse volume, e fiquei e perguntando porque motivos um livro EXTRA, que só deveria acrescentar informações a título de curiosidade ou pra complementar algo que não faria diferença se soubéssemos ou não, acaba se tornando obrigatório, caso contrário algumas coisas ficarão incompreensíveis, vagas e confusas para o leitor. E isso vale para a própria escrita da autora, que parece ter buracos entre os acontecimentos, tornando algumas coisas bem confusas, enquanto outras são repetitivas e tornam a leitura cansativa.

A questão da história ter Nova Orleans como pano de fundo, apesar de ter uma definição bastante impressionante, me deu a impressão de que a autora só quis aproveitar a cultura famosa e cheia de lendas assustadoras do lugar, mas a trama poderia ter se passado em qualquer outro local que pudesse ter tal atmosfera descrita de forma tão sombria quanto, logo não vi tanta utilidade nesse fato.

O romance... Oh, Lord, o romance... Dan e Abby não tem química nenhuma e o que vai além da amizade entre esses dois não vai pra lugar nenhum. É algo desnecessário, enfadonho, triste, principalmente se levarmos em consideração que um romance adolescente como o deles foge do contexto das investigações, dos mistérios, do que deveria ser assustador, e de tudo o mais.

Apesar de ter alguns pontos não muito favoráveis, o que gostei na trama foi a busca de Dan por informações que o levassem aos seus pais, e como suas descobertas durante o percurso levantaram questões que não só fizesse com que ele acreditasse que criminosos pudessem estar envolvidos no sumiço deles, mas também colaborasse para que as habilidades dele soassem como algo real em vez de alucinações. A autora parece deixar no ar a questão sobrenatural, como sendo um verdadeiro ponto de interrogação para os próprios leitores se perguntarem se é algo que existe ou não na história.

A edição, como sempre, tem um visual super caprichado e é muito bonita. Percebi alguns erros na revisão mas nada que atrapalhasse a experiência com a leitura. Algumas fotos são ótimas, mas outras parecem não fazer muito sentido pois não combinam em nada com o conteúdo do capítulo. É como se tivessem sido escolhidas aleatoriamente numa galeria de fotos esquisitas e jogadas alí para impressionar o leitor, mas acabaram causando o efeito contrário.

Apesar de algumas perguntas levantadas nos livros anteriores serem respondidas e o livro fechar bem a série, algumas situações ficam em aberto (acho que de propósito, mesmo), mas nem por isso levantam aquela curiosidade para que haja mais aprofundamento sobre elas.
A ideia dos livros extras acrescentarem pontos que podem ser considerados peças chave às tramas principais acabam destoando a história, que começa a ter linhas temporais ou outros acontecimentos que parecem não se encaixar perfeitamente (como eu disse, a escrita parece incompleta) deixando algumas coisas fora do lugar e sem sentido.
De forma geral, eu gostei do desfecho, mesmo que a autora não tenha se preocupado em informar que fim teve a vida de cada um dos amigos. O que foi informado foi suficiente (e talvez eu não tenha me interessado por não ter me efeiçoado a ninguém) e fica a critério do leitor formar a própria opinião sobre o que ele acha que aconteceu.

Asylum não é de todo ruim, é uma série até divertida, mas acredito que funcionaria melhor para o público mais jovem pois não pode ser considerada realmente assustadora. Há suspense leve, fotos sinistras que podem causar algum impacto, mas continua sendo bastante infantil, seja devido ao comportamento dos personagens ou pela forma como a história é conduzida, muitas vezes de forma muito conveniente para forçar o enredo a continuar fluindo, mesmo que na marra.


Sanctum - Madeleine Roux

27 de novembro de 2016

Título: Sanctum - Asylum #2
Autora: Madeleine Roux
Editora: V&R
Gênero: Juvenil/Suspense
Ano: 2015
Páginas: 384
Nota: ★★★☆☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Visões. Vozes. As lembranças do verão passado, vividas no alojamento Brookline do New Hampshire College, são as mais aterrorizantes da vida de Dan, Abby e Jordan. Uma experiência traumática que eles querem esquecer. Porém, seguir em frente não será uma opção. Alguém quer manter vivo aquele terror. Os três jovens estão recebendo cartas anônimas com palavras enigmáticas e fotos de um antigo parque de diversões. Para dar fim nesse pesadelo, eles irão se disfarçar de candidatos e voltar por um fim de semana ao campus do NHC. E, ao chegar lá, eles vão descobrir que aquele parque das fotos não só é real como também voltou a funcionar. Agora, a cada pista que tentam desvendar, Dan e seus amigos descobrirão segredos ainda mais sombrios do que haviam imaginado. Além de correrem muito mais perigo. Para se salvar, eles não poderão perder o controle.

Resenha: Sanctum é o segundo volume da série Asylum escrita pela autora Madeleine Roux.
Em Asylum, primeiro livro, a autora introduz o leitor num universo sombrio e cheio de suspense ambientado num antigo manicômio transformado em colégio e os jovens Dan, Abby e Jordan, começam a investigar sobre os mistérios do lugar. Mas Dan começa a ter pesadelos e ser atormentado com o progresso das investigações e com base nessa premissa o enredo vai se desenrolando.

Desta vez, algum tempo já se passou desde os acontecimentos iniciais da série, mas Dan não deixou de ter pesadelos e ainda pensa em tentar desvendar todos os mistérios que cercam o alojamento Brookline do New Hampshire College, mesmo que eles o tenham aterrorizado.
Dan, Abby e Jordan querem esquecer os maus bocados que passaram mas quando eles começam a receber cartas com textos e fotos misteriosas percebem que o que foi iniciado não chegou ao fim.
Eles bolam um plano e decidem se disfarçarem de alunos a fim de conseguirem uma vaga na Universidade New Hampshire College, mas, obviamente, as coisas não são tão simples como eles gostariam... Conhecer um pouco da história do lugar não é garantia de segurança, e ter pistas do que está por vir não é indício de que vão resolver coisa alguma.
Momentos aterrorizantes repletos de perigos os aguardam, e numa trama onde o que é real se mistura com o imaginário, o trio não pode perder o controle, caso contrário serão tomados pela loucura...

Eu havia considerado o primeiro livro mediano devido a construção infantil e rasa dos personagens, mas neste volume houve um pouco mais de amadurecimento. O rumo que a história toma também é mais surpreendente e envolve questões que o leitor se vê ansiando por respostas, mas além de várias coisas serem apresentadas de forma super conveniente e quase inacreditável, e o romance entre Dan e Abby ter ido parar no limbo sem motivo aparente, senti falta de maiores detalhes sobre os acontecimentos e sobre o próprio cenário. Acredito que em outros gêneros seja possível manter um ritmo linear sem muito aprofundamento e indo direto ao ponto, mas numa história que envolve tantas questões e elementos ligados ao psicológico e seus mistérios, principalmente quando esperando por coisas aterrorizantes, eu sinto falta de maiores descrições e explicações, e a escrita ser fluída, leve e divertida nem sempre compensa quando há esse contraste.

Talvez ter lido os livros extras, que acrescentam pontos importantes à história e foram realmente interessantes de se acompanhar, tenha me deixado mais animada pra continuar a leitura da série e digo que valeu a pena mesmo que tenha sido previsível e ter um desfecho feito às pressas, só não me surpreendi como pensei. Scarlets, o livro 1.5, foi um conto que cumpriu seu papel ao anteceder e preparar o leitor para Sanctum e, mesmo que não seja obrigatório, ao final da leitura penso que se eu não tivesse lido talvez ficasse com a sensaçao de que perdi alguma coisa relevante.

O ritmo inicial é lento até que as coisas comecem a acontecer de verdade, mas apesar dos pontos que mencionei acima, num contexto geral, a história é interessante e me prendeu mais do que o primeiro livro. A introdução de novos personagens, alguns deles já apresentado no livro extra, e a participação dos Scarlets, dão um tom ainda mais sombrio à trama e elevaram o nível da história, mas ela não é de terror, mas sim um suspense mais leve.

O trabalho gráfico, como sempre, é de se admirar. A V&R arrasa em capas e diagramações e com Sanctum não foi diferente. O livro tem detalhes coloridos, imagens estranhas com intuito de causar desconforto e combina bem com os demais da série.

Pra quem procura por uma leitura de suspense juvenil que apresenta uma trama interessante com elementos místicos e sobrenaturais, pode apostar na série.

Scarlets - Madeleine Roux

13 de agosto de 2016

Título: Scarlets - Asylum #1,5
Autora: Madeleine Roux
Editora: V&R
Gênero: Juvenil/Suspense
Ano: 2015
Páginas: 104
Nota: ★★★★☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Os mistérios que rondavam o alojamento Brookline estão longe de chegar a uma conclusão. Neste episódio da série Asylum, Cal Erickson vai ser obrigado a integrar um grupo secreto, os Scarlets, mas essa decisão mudará toda a sua vida e vai cobrar seu preço. Scarlets é uma peça chave para que os fãs da saga se preparem para a leitura de Sanctum, segundo volume da série.

Resenha: Scarlets é um conto extra da trilogia Asylum, escrita por Madeleine Roux e publicado pela V&R no Brasil.
Cal Erickson é filho do Reitor da New Hampshire College e sua vida não anda muito legal... Seus pais são separados e ele não tem uma relação muito boa com o pai, com quem vive. Ele ainda anda bebendo mais do que deveria e seu comportamento acaba não superando as expectativas do pai, que vê o filho com desgosto.

Depois de ter sido pego dormindo em aula desfrutando de uma bela ressaca, seu pai decide castigá-lo o obrigando a participar de um grupo de estudos supervisionado pela professora Reyes. A tarefa do grupo seria catalogar toda a tranqueira encontrada num porão assustador em Brookline, um prédio antigo que costumava ser um manicômio destinado aos piores assassinos, mas nem tudo poderia ser tão chato quanto parece, ou pelo menos foi o que Cal pensou ao encontrar Devon quando se juntou ao grupo. Devon é um garoto por quem sempre foi atraído por ser bonito e sexy, mas os devaneios de Cal acabam sendo interrompidos quando ele enfrenta uma experiência terrível e assustadora no dito porão. Existem muitas coisas estranhas em Brookline, algumas inclusive relacionadas ao seu próprio pai, mas quando ele descobre os Scarlets, um grupo secreto, Brookline nunca mais será visto como antes...

O livro é narrado em terceira pessoa e por ser um episódio curto da série, não espere uma história completa com um ciclo fechado... Scarlets funciona mais como um gancho para introduzir o leitor ao segundo volume da série, Sanctum, então muitas perguntas ficarão no ar e o final totalmente em aberto sem nada resolvido, o que, pra mim, já era esperado. A ambientação e os detalhes que a autora deu para desenvolver a história são muito bem construídos e a história tem um ritmo tenso e que prende o leitor.
A relação de pai e filho é bastante conturbada e chega a ser possível refletir sobre os dois... Roger não se cansa de implicar com o filho, sempre desejando que ele mudasse por completo, principalmente por ele ser gay, e talvez o reflexo disso seja Cal ser cada vez mais e mais rebelde. Tem coisa mais decepcionante do que não ser aceito pelo próprio pai?

O projeto gráfico do livro, como sempre, é um arraso. A V&R é uma das poucas editoras que mais capricham em capas e diagramação, e com Scarlets não foi diferente. A capa com um crânio entre rosas é sombria e sugestiva, os capítulos são numerados e sempre se iniciam com capitular em vermelho. O número da página fica posicionado entre adornos em vermelho e isso dá um charme todo especial ao livro. As páginas são amarelas e a fonte tem um tamanho agradável, além de ser a mesma usada nos livros de toda a série.

Enfim, não tem como dar mais detalhes sobre a história sem soltar spoilers, mas posso dizer que Scarlets cumpre seu papel, principalmente no quesito "atiçar a curiosidade" e fazer com que fiquemos ansiosos pelo que vem a seguir. Pra quem gosta da série, é leitura mais do que indicada.

Novidades de Junho - Plataforma21 (V&R)

7 de junho de 2016

Catacomb - Asylum #3 - Madeleine Roux
O último ano de colégio enfim chegou. Depois de tanto tempo juntos, Dan, Abby e Jordan resolvem fazer uma viagem e o destino escolhido é a casa do tio de Jordan em New Orleans.
Abby está muito ansioso e entusiasmado para a aventura, pois a viagem irá ajudá-lo no projeto fotográfico de locais e monumentos históricos. Mas toda essa euforia diminui quando, no caminho, os três amigos percebem que estão sendo seguidos. E ainda começam a receber mensagens misteriosas, pelo celular de Dan, de um amigo que morreu no último Halloween.
Os três amigos vasculham pistas sobre acontecimentos do passado para obter respostas sobre as tais mensagens, sobre um fotógrafo não identificado e sobre a história familiar de Dan.
Neste incrível episódio da série Asylum, a única esperança que resta é sair vivo desta viagem.

Adeus, promessas - Kristin Halbrook
Um menino está morto. Outro está ferido. E, aparentemente, a culpa é de Kayla.
Ela presenciou algo que não devia. Mas não contou nada para ninguém. Ninguém sabe o que realmente aconteceu naquela noite: o porquê de ela estar dirigindo um carro que caiu numa vala depois da festa de sua melhor amiga; do que viu nas horas que antecederam o acidente, e da promessa que ela fez para sua amiga Bean antes de sair de férias.
Agora, Kayla está voltando para casa para terminar o Ensino Médio. Se ela ficar calada, pode até recuperar a sua antiga vida de volta. Mas, se contar a verdade, corre o risco de perder tudo – e todos – que já amou na vida.
Adeus, promessas é um romance emotivo e provocante sobre uma garota que precisa decidir entre o silêncio ou admitir ter sido testemunha de uma terrível agressão. Uma narrativa que trata dos limites entre o segredo e a mentira em uma sociedade predominantemente machista.

Como Procurar um Cachorro Perdido - Rosa Howard
Rosa Howard tem quase 12 anos e é obcecada por regras, especialmente as da língua – um sintoma de seu diagnóstico de autismo.
Nem todos entendem bem as obsessões de Rosa e tudo que a torna diferente. Suas professoras, as outras crianças e até mesmo seu pai – uma figura distante, apesar do convívio diário – têm muitas dificuldades em lidar com ela. Felizmente, seu querido tio Weldon e sua cachorra Poça estão sempre presentes.
Porém, quando uma tempestade terrível atinge a cidade onde Rosa vive, Poça desaparece. A menina não tem dúvida: seu pai não deveria ter deixado Poça sair de casa no meio de uma supertempestade.
Rosa precisará encontrar sua cachorra, mesmo que isso signifique quebrar sua rotina e ir a lugares onde ela não está acostumada. E, quando tudo parece estar resolvido, ela encontra os antigos donos da Poça…
Como procurar um cachorro perdido – por Rosa Howard é uma narrativa poderosa e emocionante, contada de forma brilhante através dos olhos de uma menina autista.

Novidade de Maio - V&R

11 de maio de 2016

A Maldição do Vencedor - Trilogia do Vencedor #1 - Marie Rutkoski
Kestrel quer ser dona do próprio destino. Alistar-se no Exército ou casar-se não fazem parte dos seus planos. Contrariando as vontades do paio poderoso general de Valória, reconhecido por liderar batalhas e conquistar outros povos , a jovem insiste em sua rebeldia. Ironicamente, na busca pela própria liberdade, Kestrel acaba comprando um escravo em um leilão. O valor da compra chega a ser escandaloso, e mal sabe ela que esse ato impensado lhe custará muito mais do que moedas valorianas.
O mistério em torno do escravo é hipnotizante. Os olhos de Arin escondem segredos profundos que, aos poucos, começam a emergir, mas há sempre algo que impede Kestrel de tocá-los. Dois povos inimigos, a guerra iminente e uma atração proibida
As origens que separam Kestrel de Arin são as mesmas que os obrigarão a lutarem juntos, mas por razões opostas.


Artista dos Ossos - Madeleine Roux

12 de abril de 2016

Título: Artista dos Ossos - Asylum #2,5
Autora: Madeleine Roux
Editora: V&R
Gênero: Suspense/Juvenil
Ano: 2016
Páginas: 112
Nota: ★★★★☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Oliver é um adolescente que tenta economizar dinheiro para ingressar na faculdade e deixar para trás a loja de antiguidades de sua família. Mas para garantir seu sonho ele começa a trabalhar para uma organização sinistra, que se denomina “Artistas de Ossos”. Bem, mas dinheiro é dinheiro. Abrindo sepulturas e roubando ossos, ele aceita a missão pensando que isso seria uma fase momentânea, mas descobre que abandonar essa empreitada pode ter um custo muito alto, pois existem algumas dívidas que não podem ser pagas. Assim Artistas dos Ossos é um puzzle importante que faltava para os fãs da série Asylum.
Resenha: Artistas dos Ossos é o segundo conto/episódio que faz parte da série Asylum, escrita pela autora americana Madeleine Roux. Asylum (#1), Scarlets (#1,5), Sanctum (#2) e Artista dos Ossos (#2,5) são os livros da série que já foram lançados até o momento pela V&R Editoras no Brasil enquanto aguardamos o lançamento do terceiro volume, Catacomb (#3).

A história se passa na "cidade-fantasma" de New Orleans, Louisiana, alguns anos depois de ter sido atingida pelo furacão Katrina. Oliver é um adolescente de dezessete anos que está prestes a deixar tudo pra trás para ingressar à faculdade em outro estado. Até então, ele passa o tempo trabalhando com o seu pai na loja de antiguidades da família que ele tanto odeia e imaginando como seria ótimo poder, um dia, ir morar no Canadá e ter a prórpia oficina e quem sabe Sabrina, sua namorada poderia lhe acompanhar. Oliver, incentivado por Micah, seu melhor amigo, começa a trabalhar para uma organização misteriosa e sinistra denominada "Artista dos Ossos", pensando que o dinheiro viria a calhar para quando estivesse longe de casa. O trabalho ilícito, mas bem lucrativo, seria temporário, e consistia em invadir o cemitério para violar túmulos e roubar alguns objetos de valor. Porém, o serviço começou a ficar mais sinistro quando Briony, uma das integrantes do grupo, passou a pedir que ossos fossem roubados dos cadáveres, e isso deixou o garoto bastante incomodado e estressado com a possibilidade de se meter em problemas com a polícia, o que fez com que ele quisesse desistir. Dinheiro nenhum pagaria por sua tranquilidade... Mas, uma vez envolvido com os Artistas, desistir não parece ser uma opção, principalmente quando, coincidentemente, as pessoas começam a morrer...

Narrado em terceira pessoa, Artista dos Ossos tem um ritmo constante e fluído que consegue prender o leitor à história e aos seus elementos. Este em particular foge de cenários que envolvem colégios e sanatórios sombrios como os outros livros da série, mas nem por isso ele se perde quando o assunto é suspense.
Os capítulos são bem curtinhos e as mudanças de cena constantes colaboram para a fluidez da história. Sempre está acontecendo alguma coisa, os personagens sempre estão indo e vindo e a história nunca fica estagnada numa única situação ou lugar.
O cenário de New Orleans não poderia ser mais adequado para a história levando em consideração toda a fama da cidade por suas lendas que envolvem assombrações e outros elementos sobrenaturais, mesmo que este não seja o foco da trama. Essa atmosfera úmida e assustadora dá um clima ainda maior de terror fazendo com que a leitura fique mais tensa sem deixar aquela sensação de peso. As descrições bastante detalhadas sobre uma cidade que ainda se recupera de um desastre natural colaboram para imaginarmos rangidos e coisas que ainda estão fora do lugar ou nunca mais voltarão a ser o que eram. Até o turismo, que foi extremamente prejudicado, e os comerciantes que estão se reerguendo com o movimento que voltou a surgir aos poucos evidenciam a questão da dificuldade financeira dos moradores, que ficaram sem dinheiro pra repararem os danos das próprias casas, e acabam sendo fatores que servem de impulso para Oliver aceitar o trabalho noturno junto com Micah, já que eles ganhariam alguns milhares de dólares extras pelo serviço.

Oliver é um personagem determinado em seus objetivos, mas que acaba se submetendo as vontades de Micah quando percebe que poderá ter algumas vantagens se fizer o que o amigo diz. É o típico garoto que está cansado da mesmice e da rotina de sua vida e quer expandir seus horizontes em busca de sua independência, mas se preocupa com o que é certo e errado e sempre procura agir com cautela.
Micah é o contrário. Eu gostaria, inclusive, de saber um pouco mais sobre o passado dele pra descobrir o que o levou a ter um comportamento tão eloquente e sistemático. Ele é apresentado como um garoto-problema e sem família, que sempre faz o trabalho sujo e se safa das encrencas que se mete por conseguir se adaptar perfeitamente a qualquer tipo de situação e ser totalmente imprevisível, mas isso foi até agora...
Os demais personagens aparecem de forma bem superficial, mas a forma como se comportam ou o que lhes acontece são importantes para o desenrolar da trama, até mesmo porque o livro é um conto curto, então acredito que se eles, assim como Oliver e Micah, aparecerem no próximo volume serão mais aprofundados e saberemos do que se trata caso haja alguma menção a alguém.

O trabalho gráfico do livro é muito caprichado e bonito, assim como os livros anteriores. Há detalhes impressos em amarelo, como os ornamentos que envolvem a numeração das páginas ou a letra capitular que inicia os capítulos. A capa é sombria e o rosto esculpido em pedra tem tudo a ver com a história e o cenário. A revisão está excelente e não encontrei erros durante a leitura.

O final não é exatamente o fim, já que, além de instigar nossa curiosidade sobre o que os garotos vão fazer depois do que houve na cidade, ele conduz o leitor ao próximo volume, Catacomb, onde o trio de protagonistas Dan, Abby e Jordan estarão de volta numa visita a cidade de New Orleans, mas me arrisco a dizer que, por Artista de Ossos ser um episódio independente, a leitura dele não é essencial ou obrigatória para o entendimento dos demais livros principais, embora acrescente um pouco mais à série dando uma visão mais ampla do universo criado pela autora, que possivelmente irá introduzir personagens dos quais já vamos ter um conhecimento prévio devido a leitura dessa história.
Pra quem já gosta da série ou quer apenas conhecer um pouco mais do universo de Asylum, é leitura mais do que indicada.

Garota Imperfeita - Simmone Howell

17 de setembro de 2015

Título: Garota Imperfeita
Autora: Simmone Howell
Editora: V&R
Gênero: YA
Ano: 2015
Páginas: 320
Nota: ★★★★★
Onde comprar: Saraiva
Sinopse: Essa é a história de Sky e sobre como ela vai encontrar seu lugar no mundo. Um lugar onde não existem garotas perfeitas e onde tudo possui a trilha sonora certa. Sky não é mais uma menina, mas os outros personagens dessa história não estão prestando atenção nesse fato.
Sua mãe foi embora, seu irmão demanda toda a atenção e seu pai permanece imerso na loja de vinis e no passado. Em meio a tantos acontecimentos, o leitor é guiado pelo olhar de Sky pelas descobertas da vida, seus conflitos e problemas, nem sempre muito fáceis de se resolver.
Ela nos mostra como a vida real pode ser complexa, como os arranjos de uma música, cheia de altos e baixos, mas nunca sem a beleza de todos os acordes reunidos em seu ritmo próprio.

Resenha: Skylark, ou Sky, não é uma garota perfeita e muito menos tem uma vida perfeita. Com uma família disfuncional - onde sua mãe não é nada mais do que uma voz ao telefone, seu pai, mesmo que esteja envolvido com sua loja de discos, tem problemas com bebidas e está imerso no passado, e um irmãozinho que precisa de toda atenção -, a garota parece ainda não ter entendido seu papel no mundo. Ela está crescendo, amadurecendo e se tornando mais do que uma simples garotinha, mas isso parece ser um fator do qual ninguém está prestando a mínima atenção.
E esta é a história sobre como ela vai se descobrir e se encontrar, onde conhecemos um pouquinho mais sobre Sky e o que podemos aprender com ela...

Garota Imperfeita é um YA contemporâneo narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Sky. A escrita é bastante fácil e fluída e até poética em alguns trechos. A história é ambientada em Saint Kilda, um subúrbio de Melbourne, Flórida, cuja área é uma das mais coloridas da cidade. Acredito que a escolha de tal ambiente foi algo intencional por parte da autora visto que, antigamente, devido à depressão, o lugar era um verdadeiro reduto de prostitutas, oportunistas e pessoas miseráveis, mas desde os anos 90 teve seu espaço modificado de forma que o que era periferia se tornasse um espaço nobre, a chamada gentrificação. Tal informação acerca do cenário poderia até ser irrelevante, mas a definição de Saint Kilda acaba adquirindo um caráter distinto dentro da história parecendo ser um reflexo do que a família de Sky representa além de uma verdadeira dicotomia, pois alguns pontos refletem o passado decadente e precário do subúrbio enquanto de outro lado podemos ver a parte nobre, cheia de elegância cujas propriedades valem milhões. Tal contraste, que ainda caracteriza a área, é retratado pela autora com bastante fidelidade, que aborda temas delicados e polêmicos como a exploração sexual, o abuso de drogas e até a falta de moradia. Mesmo que parte do subúrbio tenha sofrido uma mudança econômica, ainda existe essa disparidade onde alguns possuem privilégio sobre os que estão em desvantagem e isso é bastante perceptível dentro do ambiente onde a história se passa. É como se o cenário fosse um personagem que seguisse por toda a história sendo essencial para seu desenvolvimento. As discotecas, as ruas, os imóveis e todos os elementos compõe uma atmosfera incrível, e somando tudo à loja de discos de Bill, o pai de Sky, tudo parecia bastante real. A sensação é de nostalgia pois o que parece é que a história acaba fazendo uma grande homenagem às músicas de antigamente, que se tornaram clássicas e marcantes na época.
Outro ponto a ser destacado é o que se refere a parte musical. Há diversas referencias musicais presentes na história, até mesmo pela icônica loja de discos em seu centro, e o que parece é que a música é tecida através do livro como uma verdadeira extensão dos personagens e do próprio cenário fazendo com que a trilha sonora seja algo vivo e que não só acompanha, mas que integra a trama.

Sky é uma garota que se sente deslocada, não tem muitos amigos, gosta de usar roupas masculinas e é bastante inteligente e observadora. Ela parece estar travada entre quem está ao seu redor, ainda mais por manter uma admiração excessiva por sua amiga, Nancy, que é descolada e chega a ofuscar os outros com seu brilho e magnetismo. Em meio aos personagens com personalidades tão distintas, Sky parece não ter descoberto seu lugar no mundo pois mal tem certeza sobre onde se encaixa. Ela precisa lidar com a família desajustada onde seu pai fora preso no passado e hoje é alguém bastante desligado. O alcoolismo do pai é retratado e aceito pela filha como uma falha de caráter permanente. Gully, o irmão mais novo de Sky, sempre curioso e aspirante a detetive, nunca tira sua máscara de focinho de porco, um presente de sua mãe do qual ele se agarra e se recusa a tirar.

Os demais personagens são ótimos pois cada um deles possuem influência sobre a protagonista no que diz respeito as decisões que ela toma para si, no que descobre ao longo de sua jornada e no desenvolvimento do seu caráter, colaborando para que ela chegue ao seu propósito. Os personagens não são pessoas ruins, por mais que alguns pareçam ser. São humanos suscetíveis a qualquer erro.
A autora trata de assuntos delicados sem que a leitura se torne pesada. Não é fácil explorar temas como manipulação, alcoolismo, solidão e luxúria e ainda manter o nível da leitura fluído e leve, pois ainda que a história não parece ser daquele tipo pra se levar a sério, ela tem um conteúdo bastante substancial. Acredito que qualquer livro que aborde a vida como ela é, com todos os defeitos e falhas que podem haver, não pode ser só entretenimento. Alguma lição fica, algo com que possamos nos identificar e usar como exemplo para nós mesmos também.

Garota Imperfeita aborda relacionamentos. A família ganha destaque, ainda que alguns se vão e outros fiquem. A história nos lembra que existem pessoas, muitas vezes indefesas e inocentes, com quem devemos nos preocupar e proteger, que amizades são relacionamentos frágeis dos quais criamos expectativas de que permanecerão intactos por toda a vida. E sem deixar de considerar a música e a relação que mantemos com ela, principalmente quando funciona como uma válvula de escape pra nos desligarmos dos problemas que enfrentamos na vida. É um livro sobre mudanças e sobre o quão importantes essas mudanças são em nossas vidas, e posso afirmar que é um livro que todos deveriam ler.

Asylum - Madeleine Roux

21 de março de 2015

Título: Asylum - Asylum #1
Autora: Madeleine Roux
Editora: V&R
Gênero: Juvenil/Suspense
Ano: 2014
Páginas: 330
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Para Dan Crawford, 16 anos, o New Hampshire College Prep é mais do que um programa de verão – é uma tábua de salvação. Um pária em sua escola, Dan está animado para finalmente fazer alguns amigos em seu último verão antes da faculdade. Mas, quando ele chega no programa, Dan descobre que seu dormitório para o verão costumava ser um sanatório, mais comumente conhecido como um asilo. E não apenas qualquer asilo — um último recurso para criminosos insanos. À medida que Dan e seus novos amigos, Abby e Jordan, exploram os recantos escondidos de sua casa de verão assustadora, eles logo descobrem que não é coincidência que os três acabaram ali. Porque o asilo é a chave para um passado terrível. E existem alguns segredos que se recusam a ficar enterrados.

Resenha: Asylum é o primeiro volume da série de mesmo nome escrita pela autora Madeleine Roux e publicado no Brasil pela V&R.
Daniel Crawford é um adolescente de 16 anos, que está se preparando para iniciar seu curso preparatório para ingressar na faculdade, e a história começa com sua chegada ao New Hampshire College.
Lá, Dan conhece Abby, por quem se apaixona, e Jordan, seu colega de quarto, mas ao descobrirem que o dormitório onde iriam ficar teria sido um manicômio que abrigava criminosos insanos e perversos, o Brooklyne, os garotos resolvem explorar o local bastante sombrio e acabam percebendo que há muito mais por trás daquela história do que se imagina.

Em primeiro lugar: O que é essa capa? Sombria, perturbadora e ainda assim maravilhosa! O livro possui várias fotografias de manicômios reais e ilustrações espalhadas pelos capítulos. As páginas são amareladas, a fonte tem um tamanho agradável, os capítulos são curtos e não encontrei erros de revisão. A V&R, como sempre, capricha na diagramação fazendo um ótimo trabalho visual com cada detalhe inserido na obra.

A leitura pode ser feita em questão de horas, pois há páginas para a indicação do capítulo e para as fotografias que ilustram a história.
Narrado em terceira pessoa, a leitura é fluída e muito fácil, a construção do cenário e do suspense foi bastante satisfatória, mas os personagens deixaram a desejar. Eles são imaturos, seus diálogos são sempre rasos e a ideia de que três pessoas que acabaram de se conhecer possam ser tão amigos e se conhecerem tão bem de forma imediata me soou um tanto estranho e forçado, o que acaba tornando a história muito mais infantil do que parece. A amizade deles não me convenceu, ela é avançada demais pra tão pouco tempo de convivência, e o romance que surgiu alí foi totalmente dispensável visto que, além de instantâneo, não é coerente com personagens tão infantis e sem a menor profundidade.

Dan parece ter sido criado para ser o inteligente do trio, mas se comporta como um menino de 12 anos totalmente nonsense e oco. Assim como ele, Abby e Jordan também são muito inconsistentes e não mantém o foco de quem aparentaram ser quando foram apresentados. Abby faz o estilo irresistível que mexe com a cabeça de Dan em pleno sanatório, enquanto Jordan é o colega de quarto mandão e gay. E fiquei me perguntando qual o motivo de Jordan ser gay, visto que isso não acrescentou em nada.
A premissa é muito boa, não vou negar, pois Dan começa a investigar sobre a história do manicômio, sobre os pacientes insanos e porquê a cidade queria que ele fosse destruído, e a medida que as informações vêm a tona, Dan passa a ter pesadelos, recebe bilhetes perturbadores sem saber de quem veio e se sente observado e perseguido. Algumas mortes ocorrem e Dan se encontra em apuros, complicando a si mesmo e a sua própria sanidade. Em cima disso a história se desenrola e se o foco tivesse sido mantido nessa linha teria sido muito mais proveitoso. Mas não foi o que aconteceu pois os personagens acabaram me desviando a atenção agindo feito idiotas.

Ao final fiquei com a impressão de que a autora quis criar uma história, aproveitando ideias de outras mas adaptando à própria, usando um manicômio como pano de fundo para criar uma atmosfera aterrorizante (e clichê), mas, apesar de o enredo ser muito bom, não conseguiu atingir o objetivo com muito sucesso devido aos protagonistas. Em momento algum fiquei incomodada com o impacto que as fotos deveriam causar. Posso afirmar que a história como um todo é chamativa, muito boa e tem seus mistérios que realmente envolvem o leitor, mas a construção dos personagens foi um ponto falho que, ao meu ver, colaborou para que eu me sentisse incomodada e não aproveitasse a leitura tanto quando imaginei.

O fim deixa um gancho para o segundo livro, Sanctum (ainda não publicado), pois um dos mistérios não foi totalmente resolvido. Pretendo continuar lendo a série, mas gostaria imensamente que os personagens crescessem um pouco mais e agissem de acordo, pois o comportamento deles não condiz com a realidade na qual se encontram.
Pra quem gosta de um suspense beeem juvenil e tem curiosidade por histórias que envolvem manicômios sinistros, é uma boa pedida.
A loucura é algo relativo. Depende muito do lado da grade em que a pessoa está.

Últimos lançamentos - V&R

8 de outubro de 2014

Insônia - Sonâmbulos - Livro 01 - J.R. Johansson
Até os sonhos mais sublimes podem despertar os instintos mais sombrios. Lutei contra as emoções dele e me esforceu para me mover, para me esconder do que sabia que ia acontecer, mas era inútil. Não conseguia sair dali. Podia fechar os olhos, mas as emoções do sonhador eram a pior parte - e delas eu não podia me esconder. Acordei tossindo o corpo coberto de suor. Por que tinha escolhido ele? Por que um assassino? Ser um observador era uma droga. Sabia que não podia me libertar dos sonhos daquele que eu olhasse nos olhos antes de dormir. Não importava o quanto eu quisesse escapar, estava preso àquela pessoa naquela noite.
Depois de quatro anos de insônia, Parker Chip não aguenta mais nada. Toda noite, ao invés de dormir ele entra no sonho da pessoa que ele olhou nos olhos por último. Se ele não dormir logo Parker morrerá. É quando ele conhece Mia. Seus sonhos são calmos e maravilhosamente descomplicados, e permitem a ele um descanço feliz e altamente viciante. Mas o que começa com um encontro se transforma em obsessão. O desejo furioso de Parker pelo o que ele precisa o pressiona ao extremo que ele jamais pensou alcançar. Quando alguém começa aterrorizar Mia com ameaçãs de morte, a memória de Parker apaga o levando a duvidar de sua própria inocência.

Fora de Mim - Sharon M. Draper
A maioria das pessoas não se dá conta do poder das palavras. Para Melody Brooks, elas são como pequenos tesouros. Melody tem paralisia cerebral: não pode andar, não pode ir ao banheiro ou se alimentar sozinha, nunca disse uma palavra... e ela tem quase onze anos. Os médicos foram categóricos e disseram que Melody seria um fardo, mas seus pais sabiam do potencial da filha. Bastava apenas querer enxergar. Melody tem memória fotográfica, um rico vocabulário e uma sensível percepção da vida. Talvez seja a menina mais inteligente de sua escola. Mas quase ninguém consegue percebê-la. Não sabem que ela consegue ouvi-los, entendê-los e que tem muito a dizer. Melody quer tocar o mundo. Romper com os limites aparentemente intransponíveis impostos por seu corpo. Determinada, ela vai encontrar uma forma de mostrar que pode ir além e surpreenderá a todos.

Asylum - Asylum - Livro 01 - Madeleine Roux
Para Dan Crawford, 16 anos, o New Hampshire College Prep é mais do que um programa de verão – é uma tábua de salvação. Um pária em sua escola, Dan está animado para finalmente fazer alguns amigos em seu último verão antes da faculdade. Mas, quando ele chega no programa, Dan descobre que seu dormitório para o verão costumava ser um sanatório, mais comumente conhecido como um asilo. E não apenas qualquer asilo — um último recurso para criminosos insanos. À medida que Dan e seus novos amigos, Abby e Jordan, exploram os recantos escondidos de sua casa de verão assustadora, eles logo descobrem que não é coincidência que os três acabaram ali. Porque o asilo é a chave para um passado terrível. E existem alguns segredos que se recusam a ficar enterrados.

Novidade de Julho - V&R

6 de julho de 2014

Uma Canção para Jack - Celia Bryce
Uma Canção para Jack narra a relação entre Megan e Jack, dois adolescentes que se conhecem no hospital onde estão fazendo um tratamento contra o câncer. "A história tinha que ser verossimilhante, porque eu odeio sentimentalismo, não poderia suportar isso", diz Celia Bryce, autora do livro. “Na verdade, o livro é engraçado e totalmente crível com personagens atraentes que não são mais santos por estarem doentes”.
Na obra, Megan não consegue compreender, a princípio, que está doente. Nem mesmo sente assim, pelo menos antes do início da quimioterapia. Ela é uma menina de 13 anos que foi recentemente diagnosticado com câncer. Na ala infantil, Megan fica furiosa com todas as crianças gritando, as decorações coloridas e os blocos de construção que a cercam. É durante o seu primeiro dia lá, que Megan conhece Jackson Dawes, um garoto que encara a vida com bom humor.
Jack entra na vida de Megan e os dois criam um vínculo que ajuda a menina a ver a sua vida a partir de uma nova perspectiva. Nessa zona nebulosa entre amigos, começa a surgir algo mais. Celia Bryce transmite com precisão o turbilhão de emoções que os personagens experimentam durante um momento turbulento. 

Assista ao Booktrailer:


Leia o 1º capitulo:

Novidades de Março - V&R

17 de março de 2014

A fenda branca: as cores de Madeleine - Jaclyn Moriarty
As aventuras, descobertas e conflitos de dois adolescentes que vivem em universos paralelos é o tema central da narrativa. De um lado, no reino fantástico de Cello, um lugar mágico, permeado por feitiços, abóboras, cores que tem vida própria – algumas boas e outras más – e estações do ano que mudam subitamente, vive Elliot Baranski, 15 anos.  O garoto está à procura de seu pai, desaparecido na mesma noite em que seu tio foi morto. Nas ruas de Cello, correm boatos de que seu pai assassinou o irmão e fugiu com a professora de física, mas o jovem recusa-se a acreditar nesta versão e está determinado a descobrir a verdade.
Em outra realidade, na cidade chuvosa e cinzenta de Cambridge, na Inglaterra, vive a garota Madeleine, que guarda segredo sobre o seu passado misterioso. Madeleine e a mãe fugiram – sob circunstâncias não esclarecidas – da vida rica que levavam ao lado do pai e se instalaram nas extremidades de Cambridge, onde levam uma vida muito simples.
Separados por mundos diferentes, suas histórias se unem com a descoberta acidental de uma fenda que funciona como um portal entre as duas realidades. Ao voltar para casa de bicicleta em um dia qualquer, Madeleine se depara com algo que chama sua atenção: de dentro de um buraco em um parquímetro quebrado, a menina retira uma carta dobrada cuidadosamente com uma mensagem enigmática.  Por meio desta fenda, que há muito tempo não se abria, os protagonistas passam então a se corresponder.
Embora vivendo em realidades diferentes, os dois passam a se ajudar mutuamente, em uma corrida contra o tempo, para desvendar os mistérios que os atormentam antes que seja tarde demais.

1000 curiosidades do mundo da bola que todo craque deveria saber - Aníbal Litvin
Organizada por tópicos de 1 a 1000, a obra fornece ao leitor informações, curiosidades, fatos marcantes, histórias engraçadas e conquistas que aconteceram desde meados de 1800, quando o esporte nasceu, até os dias de hoje.
O leitor conhecerá, por exemplo, que “O registro mais antigo sobre o futebol data de 1894, quando Nettie Honeyball, uma ativista dos direitos da mulher, fundou um clube esportivo: o British Ladies Football Club”, e curiosidades como “Uma bola de futebol perdida durante o Tsunami que afetou o Japão em 2011 foi encontrada no Alasca 2 anos depois”.
Além de informativo, o livro com certeza divertirá os leitores com algumas preciosidades que fizeram história: O jogador alemão Lukas Podolski disse: “O futebol é como o xadrez, mas sem o dado” (É evidente que ele sabe mais sobre futebol do que sobre xadrez).
Poucas pessoas sabem, por exemplo, que, até 1866, só era permitido aos jogadores dar passes para trás, como no Rugby.  Conhecerá declarações desastrosas como a do técnico da Espanha na Copa do Mundo do Chile, em 1962. Pelé se machucou e foi substituído por Amarildo para jogar contra a Espanha. Antes da partida, o técnico espanhol tinha declarado: “Sem Pelé, o Brasil é fraco, quem é Amarildo?” E o Brasil ganhou de 2 a 1... com gols do Amarildo.
E quem imaginaria que o músico Bob Marley fazia questão de jogar uma partida de futebol antes de suas apresentações como forma de aliviar a tensão? Estas e outras curiosidades podem ser encontradas em 1000 curiosidades do mundo da bola que todo craque deveria saber.

A Arte da Cozinha Italiana - Mario Grazia e Maria Grazia Villa
Com receitas regionais de norte a sul da Itália, selecionadas a dedo pelo Master Chef Mario Grazia, professor e diretor da Academia Barilla, a obra é uma homenagem a arte de comer bem e ao inigualável talento de uma terra amada por todos nós. A Arte da Cozinha Italiana reúne receitas diferentes, saudáveis, ricas e apetitosas, que variam de cidade para cidade, de região para região, trazendo os diferentes formatos de massas e recheios, pratos principais que levam o nome dos lugares (à veneziana, à milanese, à modenese) ou ainda que adotam o nome original no dialeto da região e sobremesas que são feitas com ingredientes de produção local.
A culinária italiana é resultado de receitas simples que foram passadas, por meio da tradição oral, de geração para geração e depois adaptadas pelos restaurantes até chegarem às nossas mesas.  Separadas em aperitivos, entradas, pratos principais, vegetais e legumes e sobremesas, cada uma das 130 receitas escolhidas, traz consigo um breve histórico, peculiaridades e influências regionais, com textos de autoria do Master Chef Mario Grazia e de sua esposa Maria Grazia Villa. Ideal tanto para iniciantes em gastronomia quanto para profissionais do ramo, cada uma das receitas conta com a avaliação do grau de dificuldade de seu preparo, que varia de um a três.
As fotografias que acompanham e dão vida a cada uma das receitas são de autoria de Alberto Rossi – fotógrafo italiano especializado em gastronomia – do próprio Mario Grazia e do também Chef e professor de gastronomia Luca Zanga.
Editado pela renomada Academia Barilla, a obra conta ainda com três textos introdutórios. O primeiro, assinado pelos irmãos Guido, Luca e Paolo Barilla, discorre sobre as diferentes cozinhas italianas, cada qual marcada pela região em que surgiu. Em seguida, Gianluigi Zenti – presidente da Academia Barilla – conta um pouco sobre o conceito da Academia e de sua importância para a preservação dos costumes culinários do país e, consequentemente, da cultura italiana. Por fim, o Chef Davide Oldani, do restaurante D’O Cornaredo, premiado com três estrelas pelo Guia Michelin, traz uma reflexão sobre tradição e gastronomia, em sua visão duas questões indissociáveis e complementares.

Novidade de Fevereiro - V&R

7 de fevereiro de 2014

Maze Runner: Arquivos Secretos - James Dashner
A obra Maze Runner – Arquivos, de autoria de James Dashner, quinto volume da surpreendente e ousada série Maze Runner, best-seller do New York Times, chega às livrarias em fevereiro.
Os admiradores da saga terão acesso a documentos confidenciais: e-mails trocados entre os funcionários do C.R.U.E.L, memorandos que deveriam ter sido destruídos logo após serem lidos e uma seleção de lembranças de alguns jovens que sobreviveram ao caos e à destruição da Terra. Sucesso internacional em vários idiomas, a obra, Correr e Morrer, que deu origem à saga, teve os direitos de filmagem adquiridos pela Twentieth Century Fox e estreia no cinema em setembro de 2014.
Neste volume, James Dashner aumenta ainda mais o suspense por traz da organização C.R.U.E.L, e a obra é completa por ilustrações etilizadas de Marcelo Orsi Blanco. O leitor terá acesso a um olhar único para o mundo de Maze Runner, encontrará respostas para alguns mistérios que não foram revelados nos livros anteriores e poderá tirar suas próprias conclusões: afinal, o C.R.U.E.L é bom ou não?
Esta pergunta percorre o enredo dos volumes anteriores da saga que narra os segredos, mistérios e as mais terríveis aventuras vivenciadas pelos personagens da trama, um grupo de adolescentes que, após superarem os perigos mortais de um labirinto e de se depararem com monstros terríveis em Correr e Morrer (primeiro volume), enfrentam os desafios de um mundo atingindo por um terrível vírus (o Fulgor), que se espalhou pela Terra, transformando os seres humanos em horríveis criaturas em Prova de Fogo (segundo volume). Em Cura Mortal, terceiro volume, eles se veem em meio a um plano maquiavélico e frente a frente com mais um enigma sobre o destino da humanidade. No quarto volume da saga - Maze Runner – Ordem de Extermínio – são fornecidas algumas respostas para os acontecimentos apocalípticos que levaram a humanidade à beira da extinção; como surgiu o vírus mutante Fulgor; e de como a necessidade de preservação fez com que alguns planejassem soluções drásticas como a criação da enigmática organização: o C.R.U.E.L.


Novidades de Janeiro - V&R

28 de janeiro de 2014

O Grande Livro do Zack - Ethan Long
Livro didático e divertido, que vai mostrar às crianças uma nova forma de contar histórias. Na obra, Zack inventa um enredo com diversos animais, cada um desencadeia uma ação para revelar a cadeia alimentar de um “Monstrengo Roxo Gigante”. Com o slogan “O Zack criou um livro só dele. Agora, você pode criar um só seu!”, a obra ainda instiga os pequenos leitores a criarem sua própria aventura em um caderno especial – pequeno e com páginas pautadas - que acompanha o livro.
Com um acabamento gráfico diferenciado, folhas pautadas e ilustrações supercoloridas que dão vida a um texto engraçado, “O Grande livro de Zack” estimula a criatividade e a interação, pois faz com que a criançada solte a imaginação para além das convencionais páginas de um livro.
Voltado para o público infantojuvenil, o livro é repleto de imagens engraçadas e autoexplicativas que, além de trazer um texto fácil e divertido, leva o leitor a se identificar com o personagem e mergulhar na imaginação de Zack.

As irmãs vampiras, uma missão bem dentuça - Franziska Gehm
Segundo volume da série As irmãs vampiras: uma missão bem dentuça, da escritora alemã Franziska Gehm. Especializada em contar histórias infantis, a autora tem diversas obras lançadas no mundo todo. Essa nova aventura retrata as divertidas aventuras de duas irmãs que tentam encontrar uma planta que pode curar uma perigosa epidemia.
Os parentes vampiros da família das gêmeas Daka e Silvânia aparecem com uma alarmante notícia para a espécie.  Uma misteriosa gripe dentária que faz os caninos encolherem rapidamente, até sumirem por completo. O único remédio é o caldo de uma planta raríssima, que só cresce sobre o túmulo do maior caçador de vampiros de todos os tempos e não pode ser colhida nem por vampiros, nem por humanos.
Neste momento começam as peripécias de Daka e Silvânia, que junto com seus amigos humanos, a especialista em cemitérios, Helene e, o vidente, Ludo, são convocadas para a importante missão de encontrar a Germania dracona. Mas esta aventura vai estar cheias de percalços e sustos, para Silvânia, um encontro amoroso ainda pode tornar as coisas mais conturbadas!
O livro infantojuvenil encanta o leitor do começo ao fim, instigando a imaginação ao retratar a divertida aventura da vida vampira no mundo dos seres humanos.
A autora mantém desde 2010 um blog no qual publica informações sobre a série, descreve as aventuras das duas personagens e interage com fãs de todo o mundo (http://www.die-vampirschwestern.de/).

Como apavorar os Fantasmas e Como apavorar os Monstros - Catherine Leblank e Roland Garrigue

Os livros divertem o leitor invertendo os papéis entre monstros, fantasmas e as crianças. Com muito humor, a obra mostra como os pequenos podem dar o troco nas criaturas que os aterrorizam.
Como apavorar os fantasmas mostra que os fantasmas assustam, mas as crianças podem assustá-los muito mais! O livro ensina truques inocentes para vencer seus medos, como beber um chocolate quente ou usar o secador de cabelo para afastar os fantasmas, e ainda mostra que eles, trazem sonhos e mistérios que tornam a vida ainda mais interessante.
Como apavorar os monstros traz uma verdadeira lista com os diversos tipos de monstros que uma criança pode temer, mas o livro também ensina como mantê-los bem longe. De forma lúdica, a obra mostra que os monstros não são assustadores e perigosos, e com algumas artimanhas, como chamá-los de “fracotes”, as crianças podem coloca-los para correr.
Os dois livros estimulam a interação e a criatividade das crianças para vencer seus medos e perceber que a maneira com que veem e enfrentam uma situação pode mudar tudo, transformando susto em diversão.



Novidade V&R

17 de setembro de 2013

Insígnia: A Arma Secreta - S. J. Kincaid
É a Terceira Guerra Mundial. O inimigo está vencendo. E se a arma para virar o jogo fosse você? Mais do que qualquer outra coisa, Tom Raines quer ser alguém importante. Aos 14 anos, com uma aparência pouco digna de atenção e uma vida cheia de incertezas, ele está bem longe de realizar o seu desejo. Exceto por sua habilidade com games, Tom não tem muito com o que contribuir. Um zero à esquerda. Durante anos, o garoto perambulou de cassino em cassino com seu pai, um jogador completamente sem sorte e que fazia de seu vício um meio de sobrevivência. A cada dia, iniciava-se uma nova jornada em busca de um “lar”, mesmo que isso significasse um quarto qualquer pago com o pouco dinheiro ganho em apostas. as, certo dia, o que parecia ser uma existência fadada ao fracasso, muda radicalmente. Da noite para o dia, Tom é convidado para integrar a elite do Exército e utilizar seu talento como jogador para ajudar seu país a vencer a Terceira Guerra Mundial. Tom, então, tem a oportunidade de se tornar alguém importante: uma supermáquina de guerra com habilidades tecnológicas jamais imaginadas. E de quebra, ganha a chance de conquistar tudo aquilo que parecia reservado aos outros: sucesso, amigos, um amor de verdade. Mas o acesso a tudo isso tem um custo. Será que vai valer a pena? Com personagens fascinantes e um enredo de tirar o fôlego, Insígnia faz uma eletrizante viagem ao futuro e revela um mundo onde as fronteiras entre humanos e máquinas não podem mais ser distinguidas. 

Parceria V&R Editoras


No ano de 1995, duas editoras argentinas, Trini Vergara e Lidia María Riba, iniciaram o projeto de criar uma editora independente para ingressar em um mercado onde atuavam empresas poderosas e globais. A palavra de ordem foi a especialização. A idéia foi o livro-presente. ?

Em 1996, com o projeto cuidadosamente estudado, são lançados os primeiros exemplares na Argentina.

Toda a experiência profissional das editoras foi posta a serviço para criar um conceito especial de livro: aquele que expressasse o que uma pessoa gostaria de dizer a outra, nas diversas ocasiões, tanto as mais comuns como as mais íntimas e delicadas. Títulos que expressassem sentimentos para a família ou para os amigos, e também, por exemplo, para agradecer a um médico ou felicitar uma mulher executiva...

O objetivo: para cada momento de celebração existe um livro da V&R  Editoras para presentear.

A idéia foi um grande sucesso e rapidamente se disseminou por quase toda a América Latina. Hoje, mais de 15 países distribuem estes livros que comovem de forma universal, se adaptam às mais distintas culturas e costumes e são um maravilhoso meio de comunicação entre as pessoas.

Em1998 a V&R Editoras inaugurou sua filial no Brasil, com sede na cidade de Cotia, na Grande São Paulo. Novamente, a aposta foi um sucesso e os livros em português passaram a ser distribuídos em todo o imenso território brasileiro.

Dois anos depois, a V&R Editoras instalou-se no México, atualmente o mercado mais dinâmico de língua espanhola em todo o mundo. O crescimento das vendas ano a ano neste país foi espetacular. A instalação da V&R no México constitui, além disso, a plataforma para a ampliação do raio de atuação da editora no mercado norte-americano, especialmente nos Estados Unidos,  país com enorme comunidade de latino-americana.

A qualidade marca a diferença
Algo diferencia — mais que nenhum outro fator — os livros da V&R Editoras: a qualidade. A busca por um grau de qualidade superior é incessante, em todos os aspectos. O trabalho editorial, realizado por uma equipe de excelentes profissionais, é supervisionado por Lidia María Riba, passo a passo, e é corrigido e polido até o último minuto antes de ir para o prelo. A direção de arte, nas mãos de Trini Vergara, orienta o design de cada obra e seleciona os artistas que, sob sua orientação, ilustram as páginas dos livros. São escolhidas as melhores gráficas do mundo, quase sempre na Ásia, região onde se concentra uma autêntica especialização em impressão de livros em cores, com a utilização de excelentes papéis estocados da Indonésia e China.

Novos projetos 
A consolidação de importantes projetos e a elaboração de outros novos tem sido uma constante para esta casa publicadora. Nossa expansão tem sido rápida e sem pausa: é o momento de consolidar a nova posição, desde onde se avistam horizontes ainda mais distantes e desafiadores. Este ano, quando comemoramos uma década de atividades no Brasil, preparamos um audacioso plano de produção para triplicar a oferta de nossos livros e expandir o catálogo: novas linhas de produtos serão postas no mercado. Fiel ao conceito de "presentear mensagens", a editora oferece uma seleção ampla para todos os públicos.

Assim, a V&R Editoras cresce e se firma como indiscutível líder no mercado do livro-presente em língua espanhola e portuguesa.