Graças a Dios ainda é possível encontrar os pops num preço amigo e, dependendo do vendedor, é possível até negociar, principalmente nos grupos de colecionadores. Senti falta de alguns pops pra compor o set, mas adorei mesmo assim.
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Wishlist #25 - Funko Pop - Zootopia
5 de março de 2018
Quem leu minha crítica de Zootopia sabe que amei o desenho. Comprei o DVD assim que foi lançado, já perdi as contas de quantas vezes assisti, já decorei a música da Shakira e inclusive até penso em usar como tema de uma futura festinha de aniversário do Theo ou do Ian.
Graças a Dios ainda é possível encontrar os pops num preço amigo e, dependendo do vendedor, é possível até negociar, principalmente nos grupos de colecionadores. Senti falta de alguns pops pra compor o set, mas adorei mesmo assim.
Graças a Dios ainda é possível encontrar os pops num preço amigo e, dependendo do vendedor, é possível até negociar, principalmente nos grupos de colecionadores. Senti falta de alguns pops pra compor o set, mas adorei mesmo assim.
Na Telinha - Zootopia
9 de junho de 2016
Título: Zootopia: Essa Cidade é o Bicho (Zootopia)
Produção: Walt Disney Studios
Elenco: Ginnifer Goodwin, Jason Bateman, Idris Elba, Jenny Slate, Nate Torrence, Bonnie Hunt, Tommy Chong, J.K. Simmons
Gênero: Animação
Ano: 2016
Duração: 1h 48min
Classificação: Livre
Nota:★★★★★♥
Num mundo quase utópico, todos os animais evoluíram psicológica e socialmente dispensando conceitos de predador e presa, e agora eles convivem em total harmonia. Na cidadezinha interiorana de Toca do Coelho, conhecemos Judy Hopps, uma coelhinha da pré escola que vive com os pais e centenas de irmãos. Seu maior sonho é ir pra Zootopia, um lugar onde todos podem ser o que e quem quiserem, e lá se tornar uma policial para fazer do mundo um lugar melhor, mas sempre foi desencorajada e desacreditada por todos, pois coelhos sempre foram considerados pequenos, indefesos e frágeis, e nunca na história dos bichos houve um que se tornou policial. Mas Judy está determinada a ser a primeira, e nada irá impedí-la nem fazê-la desistir.
A partir dessa premissa a história se desenvolve de forma muito crível tendo como base a investigação policial e elementos que fazem parte da vida cotidiana da nossa própria realidade onde os animais ganham uma roupagem "humanizada" numa cidade moderna e cheia de recursos.
Zootopia é dividida em vários distritos com elementos geográficos próprios, e assim como vemos uma grande metrópole muito bonita visualmente, com prédios e tecnologia (e até bastante publicidade espalhada em todos os cantos), também vemos os contrastes que o trânsito, a criminalidade e todo grande fluxo populacional, incluindo a migração do campo para a cidade grande, trazem, logo, com os acontecimentos que se desencadeiam enquanto Judy e Nick investigam o caso, podemos perceber que da mesma forma que a evolução contribuiu para que os bichos convivessem em harmonia num ambiente pacífico e favorável, também vemos que alguns problemas são responsáveis por desencadear conflitos que acabam afetando a vida de todos causando um verdadeiro retrocesso social.
E nesse cenário com tanta diversidade, vemos referências explícitas às etinias, às classes sociais, ao estilo de vida, a liberdade de expressão e até mesmo à orientação de gênero, e como o preconceito interfere nos direitos alheios. Esse preconceito é explorado desde sua forma mais sutil até as mais ofensivas, como por exemplo, o ato de chamar um coelho de fofo só ser bem aceito entre os próprios coelhos e se outra espécie os chamam assim é incômodo e inconveniente, ou até o ato de se afastar de alguém por ele ser de uma outra raça e usar roupas diferentes, como se isso o tornasse um "mau elemento" suspeito e perigoso. Zootopia é uma proposta inovadora e corajosa que serve como ferramenta para combater tais preconceitos, fazendo com que o público reflita sobre os problemas apresentados e talvez, quem sabe, crie novos conceitos. Até o público infantil não fica de fora, pois a mensagem é apresentada de forma quase didática, mostrando como nasce o preconceito e como ele cresce se apoiando em tradições culturais e biológicas que os indivíduos da sociedade cultivam há várias gerações.
Os personagens são expressivos e têm personalidades fortes e distintas, e o trabalho da dublagem original colabora bastante com isso pois além de voz eles ganham características únicas que lhes dão vida, mas obviamente o destaque fica com Judy. Mesmo que tenha crescido aprendendo com os pais que a complacência é a base da vida, ela também ouvia que o melhor a fazer é desistir dos seus sonhos, pois dessa forma não há risco de falhar. Mas ela arrisca, vai atrás do que quer com otimismo e não deixa nada nem ninguém impedí-la. No contexto e levando em consideração toda a problemática social que enfrentamos na atualidade, ela é a melhor personagem que pude acompanhar na história das animações. Seu sonho é seguir carreira numa área que a sociedade julga como destinada a homens e todos, inclusive seus pais, acreditam que ela é incapaz de conseguir atingir seus objetivos, tanto por ser pequena quanto por ser mulher. Que chances ela teria em meio a grandalhões bufantes e cheios de músculos? Judy quebra estereótipos femininos enfrentando esses preconceitos de cabeça erguida, cheia de coragem, bom senso e muita determinação.
Ela é praticamente o oposto de Nick, que leva a vida na malandragem tirando proveito de todos, e só consegue enxergar o pior lado das coisas em qualquer situação.
O cenário é aberto, ensolarado, colorido e cheio de vida, temos vislumbres dos distritos ao redor do centro da cidade, mas nenhum aprofundamento na vida dos animais que vivem neles ou no funcionamento propriamente dito desses locais, já que o foco fica no mistério a ser solucionado e na crítica social.
Embora Zootopia tenha uma música tema que fala sobre se levantar e não desistir mesmo se falharmos - Try Everything, da Shakira (dessas que grudam na cabeça e ficamos cantarolando o dia inteiro) -, não se trata de uma animação musical em que os personagens se expressam cantando e dançando por aí. Pelo tema ser mais delicado, as partes mais engraçadas, apesar de não serem muitas, se concentram em piadinhas pontuais para servirem de alívio cômico em meio a tensão e isso funciona muito bem.
Vale ressaltar que, assim como praticamente todas as animações da Disney, Zootopia é cheio de easter eggs e referências bastante famosas, seja com relação a outros desenhos, como Frozen, Big Hero e etc, quanto ao clássico do cinema O Poderoso Chefão, ícones da música Pop e até ao seriado Breaking Bad.
Em suma, Zootopia superou minhas expectativas, não só pela diversão que proporciona, mas por apresentar temas como o racismo, o machismo e a intolerância, assim como as formas de se combatê-los, através de uma metáfora social inteligente e ousada.
Produção: Walt Disney Studios
Elenco: Ginnifer Goodwin, Jason Bateman, Idris Elba, Jenny Slate, Nate Torrence, Bonnie Hunt, Tommy Chong, J.K. Simmons
Gênero: Animação
Ano: 2016
Duração: 1h 48min
Classificação: Livre
Nota:★★★★★♥
Sinopse: Judy Hopps é a pequena coelha de uma fazenda isolada, filha de agricultores que plantam cenouras há décadas. Mas ela tem sonhos maiores: pretende se mudar para a cidade grande, Zootopia, onde todas as espécies de animais convivem em harmonia, na intenção de se tornar a primeira coelha policial. Judy enfrenta o preconceito e as manipulações dos outros animais, mas conta com a ajuda inesperada da raposa Nick Wilde, conhecida por sua malícia e suas infrações. A inesperada dupla se dedica à busca de um animal desaparecido, descobrindo uma conspiração que afeta toda a cidade.
Num mundo quase utópico, todos os animais evoluíram psicológica e socialmente dispensando conceitos de predador e presa, e agora eles convivem em total harmonia. Na cidadezinha interiorana de Toca do Coelho, conhecemos Judy Hopps, uma coelhinha da pré escola que vive com os pais e centenas de irmãos. Seu maior sonho é ir pra Zootopia, um lugar onde todos podem ser o que e quem quiserem, e lá se tornar uma policial para fazer do mundo um lugar melhor, mas sempre foi desencorajada e desacreditada por todos, pois coelhos sempre foram considerados pequenos, indefesos e frágeis, e nunca na história dos bichos houve um que se tornou policial. Mas Judy está determinada a ser a primeira, e nada irá impedí-la nem fazê-la desistir.
"- A única coisa que devemos temer é o próprio medo."Quinze anos depois, Judy terminou seu treinamento intenso na Academia de Polícia de Zootopia. Em meio a ursos, tigres, rinocerontes e outros animais enormes e ferozes, ela era a única coelhinha da turma, mas com muita garra e força de vontade ela conseguiu superar os desafios e se formou com louvor sendo encaminhada ao Departamento de Polícia de Zootopia (DPZ) no centro da cidade. Ao se apresentar à delegacia, Judy é muito mal recebida e mesmo que haja um imporante caso em andamento em que 14 mamíferos desapareceram sem pistas, ela é designada pelo chefe de polícia a ser guarda de trânsito aplicando multas. Mas a tarefa "pequena" que lhe foi atribuída não é motivo para que ela desista ou se deixe abater. Judy quer ser uma policial de verdade e não uma guarda de trânsito. Ela trabalha com dedicação e eficiência cumprindo e superando as próprias metas. Até ela conhecer Nick Wilde, uma raposa trapaceira e que não tem o menor respeito pelas leis...
"- Todos chegam em Zootopia achando que podem ser o que quiserem, mas não podem. Só podem ser o que são: Raposa astuta, Coelha burra."Judy consegue pegar um dos casos de desaparecimento e Nick é obrigado a ajudá-la nas investigações, o problema é que, como castigo por uma perseguição não autorizada por um roubo considerado fútil, ela tem apenas 48 horas para descobrir o que aconteceu e encontrar o desaparecido, caso contrário terá que se demitir e deixar a DPZ. Logo, a improvável dupla passa a correr contra o tempo atrás de pistas e informações para solucionar o caso do sumiço de um dos animais desaparecidos, ou Judy deverá desistir dos seus sonhos e voltar para a vida na fazenda.
A partir dessa premissa a história se desenvolve de forma muito crível tendo como base a investigação policial e elementos que fazem parte da vida cotidiana da nossa própria realidade onde os animais ganham uma roupagem "humanizada" numa cidade moderna e cheia de recursos.
Zootopia é dividida em vários distritos com elementos geográficos próprios, e assim como vemos uma grande metrópole muito bonita visualmente, com prédios e tecnologia (e até bastante publicidade espalhada em todos os cantos), também vemos os contrastes que o trânsito, a criminalidade e todo grande fluxo populacional, incluindo a migração do campo para a cidade grande, trazem, logo, com os acontecimentos que se desencadeiam enquanto Judy e Nick investigam o caso, podemos perceber que da mesma forma que a evolução contribuiu para que os bichos convivessem em harmonia num ambiente pacífico e favorável, também vemos que alguns problemas são responsáveis por desencadear conflitos que acabam afetando a vida de todos causando um verdadeiro retrocesso social.
E nesse cenário com tanta diversidade, vemos referências explícitas às etinias, às classes sociais, ao estilo de vida, a liberdade de expressão e até mesmo à orientação de gênero, e como o preconceito interfere nos direitos alheios. Esse preconceito é explorado desde sua forma mais sutil até as mais ofensivas, como por exemplo, o ato de chamar um coelho de fofo só ser bem aceito entre os próprios coelhos e se outra espécie os chamam assim é incômodo e inconveniente, ou até o ato de se afastar de alguém por ele ser de uma outra raça e usar roupas diferentes, como se isso o tornasse um "mau elemento" suspeito e perigoso. Zootopia é uma proposta inovadora e corajosa que serve como ferramenta para combater tais preconceitos, fazendo com que o público reflita sobre os problemas apresentados e talvez, quem sabe, crie novos conceitos. Até o público infantil não fica de fora, pois a mensagem é apresentada de forma quase didática, mostrando como nasce o preconceito e como ele cresce se apoiando em tradições culturais e biológicas que os indivíduos da sociedade cultivam há várias gerações.
Os personagens são expressivos e têm personalidades fortes e distintas, e o trabalho da dublagem original colabora bastante com isso pois além de voz eles ganham características únicas que lhes dão vida, mas obviamente o destaque fica com Judy. Mesmo que tenha crescido aprendendo com os pais que a complacência é a base da vida, ela também ouvia que o melhor a fazer é desistir dos seus sonhos, pois dessa forma não há risco de falhar. Mas ela arrisca, vai atrás do que quer com otimismo e não deixa nada nem ninguém impedí-la. No contexto e levando em consideração toda a problemática social que enfrentamos na atualidade, ela é a melhor personagem que pude acompanhar na história das animações. Seu sonho é seguir carreira numa área que a sociedade julga como destinada a homens e todos, inclusive seus pais, acreditam que ela é incapaz de conseguir atingir seus objetivos, tanto por ser pequena quanto por ser mulher. Que chances ela teria em meio a grandalhões bufantes e cheios de músculos? Judy quebra estereótipos femininos enfrentando esses preconceitos de cabeça erguida, cheia de coragem, bom senso e muita determinação.
Ela é praticamente o oposto de Nick, que leva a vida na malandragem tirando proveito de todos, e só consegue enxergar o pior lado das coisas em qualquer situação.
O cenário é aberto, ensolarado, colorido e cheio de vida, temos vislumbres dos distritos ao redor do centro da cidade, mas nenhum aprofundamento na vida dos animais que vivem neles ou no funcionamento propriamente dito desses locais, já que o foco fica no mistério a ser solucionado e na crítica social.
Embora Zootopia tenha uma música tema que fala sobre se levantar e não desistir mesmo se falharmos - Try Everything, da Shakira (dessas que grudam na cabeça e ficamos cantarolando o dia inteiro) -, não se trata de uma animação musical em que os personagens se expressam cantando e dançando por aí. Pelo tema ser mais delicado, as partes mais engraçadas, apesar de não serem muitas, se concentram em piadinhas pontuais para servirem de alívio cômico em meio a tensão e isso funciona muito bem.
Vale ressaltar que, assim como praticamente todas as animações da Disney, Zootopia é cheio de easter eggs e referências bastante famosas, seja com relação a outros desenhos, como Frozen, Big Hero e etc, quanto ao clássico do cinema O Poderoso Chefão, ícones da música Pop e até ao seriado Breaking Bad.
Em suma, Zootopia superou minhas expectativas, não só pela diversão que proporciona, mas por apresentar temas como o racismo, o machismo e a intolerância, assim como as formas de se combatê-los, através de uma metáfora social inteligente e ousada.
♫ I won't give up, no I won't give in
Till I reach the end
And then I'll start again
No I won't leave
I wanna try everything
I wanna try even though I could fail ♬
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