Promoção - Morte Súbita

9 de abril de 2013

Oie, gente! Que tal promoção nova? E uma SUPER promoção com um livro MEGA bacana e desejado?Em parceria com a Editora Nova Fronteira, o blog Livros e Chocolate irá sortear entre os participantes um exemplar do livro de J.K. Rowling, Morte Súbita!!
E é super simples de participar!
Basta seguir as regrinhas obrigatórias, e para mais chances, cumprir as entradas extras pra ter mais pontos pra concorrer! Super fácil!

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Complete o formulário abaixo, não se esqueça de ler os Termos e Condições ao final dele e BOA SORTE!!

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Promoção - Os Segredos de Landara

Oie, gente! Que tal promoção nova? Em parceria com a autora Bruna Camporezi, o blog Livros e Chocolate irá sortear entre os participantes um exemplar do livro autografado + marcador!
E é super simples de participar!
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A Elite - Kiera Cass

7 de abril de 2013

Lido em: Abril de 2013
Título: A Elite - The Selection #2
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Gênero: Distopia/Romance/Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 360
Nota:★★★★★
Sinopse: A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos.
America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. E enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo — e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.
Resenha: Atenção, essa resenha pode ter spoilers do primeiro livro (resenha aqui). Se ainda não leu o primeiro, LEIA, pelamordedeus!

A premissa da história em A Elite continua a mesma, e America continua fazendo parte da Seleção sendo uma das 6 garotas que restaram e estão concorrendo a coroa e ao coração do príncipe Maxon. E agora que ela assumiu que sente algo pelo rapaz, está disposta a entrar nessa disputa super acirrada. E como a Seleção é um reality show, ela tem que dar um jeito de conquistar o público e evitar cair em desgraça para que seja querida e vista como uma verdadeira princesa que ainda não é.  Porém, as coisas pra ela estão "um pouco" complicadas... Aspen, seu ex namorado que pertencia a casta 6, agora faz parte da guarda real, se tornando um 2, e é um dos soldados do palácio, o que faz com que o coração dela fique balançando feito um pêndulo pra lá e pra cá. Ela se sente dessa forma pois acredita que Aspen é e sempre será seu porto seguro, e por mais que Maxon já tenha deixado claro que ela é a Selecionada que lhe interessa de verdade, America acha que ele é areia demais pro seu caminhãozinho, e, por ter sido uma 5, não é digna de se tornar uma princesa de Illéa. Claro que vários fatores políticos estão influenciando a Seleção, e a maioria das selecionadas tiveram um motivo pra continuarem ali, e nem todos estão ligados a sentimentos, afinidades e emoções... Inclusive a política é muito bem abordada nessa história e confesso ter ficado chocada com o que as pessoas que controlam e mantém o poder podem ser irracionais, tiranas e muito cruéis...

A trama evolui bem, vários fatos históricos são levantados, como a 4ª Guerra Mundial e o motivo para a criação das castas. America ainda consegue acesso ao diário secreto do próprio Gregory Illéa (fundador do país) e passa a entender algumas questões e a questionar a democracia, e isso pode ou não ser algo favorável a ela... Os ataques dos rebeldes continuam e fiquei me perguntando como os soldados nunca estão preparados para esse tipo de coisa... Talvez no próximo livro essas questões sejam melhor abordadas, pois senti falta disso, mas ao mesmo tempo levei em consideração pois a narrativa é feita em primeira pessoa e America não está totalmente a par de muitos acontecimentos e segredos que envolvem toda essa guerra...

Somente uma coisa me incomodou: Eu detesto triângulos amorosos, mas esse formado em A Seleção, não me desagradou pela forma como começou. É daquele tipo que vai dividir a opinião das leitoras, algumas vão entrar pro "Team Maxon", e outras "Team Aspen". Mas o andamento desse relacionamento é que me tira a paciência, pois America cobra exclusividade de Maxon, não suporta ver o rapaz com as outras selecionadas, mas ao mesmo tempo não põe um ponto final na história com Aspen, como se quisesse enrolá-lo para ter alguém com quem contar caso seja chutada do palácio, o que soou muito egoísta. Então, mesmo sendo a protagonista, America não é minha personagem favorita, pois, por mais que possa ter boas intenções e tenha um pouco de senso de justiça e igualdade, acaba sendo uma manipuladora, e várias vezes me peguei querendo estapeá-la na cara sardenta e torcendo para que Celeste, a Selecionada vilã da história, lhe sacaneasse. Eu gosto do Maxon... Ele tem seus embates, é forte, observador, firme, justo, tem seus princípios e muitas vezes se vê obrigado a fazer coisas que até não gostaria em nome de sua coroa, visando o bem do povo e as escolhas de seu pai, mas ainda assim, procura deixar o coração falar mais alto. E estou imaginando no próximo livro, o que vai pegar quando, e se, ele descobrir sobre esse triângulo... Já espero ansiosa pela raiva que vou passar desde já.

Os demais personagens fizeram toda a diferença na história, pois além de não terem ficado totalmente em segundo plano, foram bem explorados e tiveram extrema importância para o desenrolar da trama. É possível até se aproximar e torcer por algumas depois de conhecê-las melhor. Houve inclusive uma cena de traição tão inesperada que me fez desabar em lágrimas feito uma maluca. E unindo toda a emoção e reviravolta dos acontecimentos, com a narrativa perfeita da autora que me prendeu e envolveu do início ao fim, mais a premissa da história que é uma delícia, posso afirmar que A Elite conseguiu superar todas as minhas expectativas e se tornou um dos melhores livros que já li, não só em 2013, mas até hoje! Gente! Adorei! E a capa? Liiiiiiiiiiiinda!! Um loosho só!

São aproximadamente 350 páginas de uma história tão bacana e que envolve tanto, que quando me dei conta, já tinha terminado de ler me perguntando "Cadê o restoooo??? Cadêêê???"
Leiam, leiam! Super recomendo! 


Os Segredos de Landara - Bruna Camporezi

6 de abril de 2013

Lido em: Março de 2013
Título: Os Segredos de Landara - Redescobrindo o Passado #1
Autora:  Bruna Camporezi
Editora: Novo Século
Gênero: Fantasia/Juvenil/Literatura Nacional
Ano: 2013
Páginas: 440
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Acordar em um lugar sujo e completamente estranho parece algo insano demais, principalmente quando uma jovem percebe que está dentro de uma prisão e não consegue se recordar nem mesmo de seu próprio nome. Completamente perdida, sua única escolha é tentar se comunicar com os outros encarcerados, como James, um antigo prisioneiro que parece saber muito sobre ela. A garota descobre que está em Landara, uma ilha que abriga criaturas incríveis e civilizações bem peculiares. Para desvendar os mistérios desse lugar, terá que encontrar Klaus Leone, um cientista genial que há tempos esconde algo que poderá mudar o futuro da ilha. E ao contar com a ajuda de diversos companheiros, acabará se apaixonando por um deles. As descobertas de seu passado e sobre este mundo aumentam a cada página e, de forma surpreendente, acabam alterando o rumo da viagem, obrigando-a a enfrentar situações que ela só acreditava ser possível em sonhos. O que esta extraordinária ilha tem de tão oculta?
Resenha: A história começa quando uma garota acorda e se vê presa em uma cela... Não sabe quem é, onde está e nem o que faz alí... James, o prisioneiro da cela vizinha, acaba se aproximando dessa moça e explica que cada prisioneiro alí tem uma habilidade diferente, e que eles estão nessa enorme prisão controlada por Patrick, um sujeito psicótico que só tem interesse em adquirir poder para controlar tudo e todos. A prisão fica em Landara, uma ilha oculta, misteriosa e cheia de seres fantásticos que flutua pela Terra sem que os humanos dos continentes saibam de sua existência. Quem se arrisca a sair de Landara, para ir pro continente ao encontro dos humanos, perde a memória e os poderes que tem, e nada consegue detectar a existência dessa ilha.
A garota desmemoriada, perdida e confusa, acaba descobrindo que é uma grande e ilustre cientista com um conhecimento tão importante que Patrick o deseja para si, e agora, com a ajuda de James, o prisioneiro que tem um grande poder de influência que consegue ler mentes, e Thomas, uma criatura de Landara com forma humana mas com poderes, da espécie Homeára, consegue fugir da prisão para ir em busca de respostas e explicações com Klaus Leone, o cientista responsável por ter apagado a memória da jovem.
Eles embarcam numa grande aventura, cheia de perigos, muitas surpresas e muitas emoções!

A capa é muito bonita e mágica. Combina muito bem com descrições e detalhes do mundo criado pela autora. As criaturas são fantásticas, híbridas, tem poderes, voam, e eu gosto muito dessas características!
A cientista, que depois descobre que se chama Laura, é muito corajosa. Enfrenta o que tiver de enfrentar a fim de conseguir recuperar a memória para tentar dar fim a tirania de Patrick.
A história em si tem um enredo super bacana e original e a narrativa é bem fácil, simples e flui muito bem, mas ao prestar atenção no comportamento dos personagens nas situações em que eles se encontraram e em seus diálogos, tomei uma certa antipatia deles. Não entrou na minha cabeça uma cientista conceituada, nerd que sabe lutar e é super inteligente, que mesmo sem memória, pudesse ser tão imatura e infantil, com pensamentos e atitudes de uma adolescente de 13 anos de idade. E pelo livro ser narrado em primeira pessoa, ficou muito mais evidente. E isso se estende a James e Thomas, e outros... Não vejo problema no comportamento adolescente e/ou imaturo se fosse outro tipo de história, mas se tratando do enredo, da idade, das características físicas e da missão que eles têm, pra mim não desceu atitudes como roubar a roupa de Laura enquanto ela tomava banho no lago e sair correndo, ou até a própria Laura, quando já consegue recuperar seus poderes (controla tudo o que toca), ao se encontrar com a rainha, resolver se "divertir" a controlando e a mandando falar: 
"- Hey, brother, qual é a tua? Já é ou já era? Te manca da minha quebra ou arrebento tuas pernas, falou?"
A rainha não faz ideia do que isso que tinha acabado de falar significa (e nem eu). Pra mim isso foi forçar um humor sem sentido nenhum (porque, convenhamos, essas gírias não dizem nada com nada) numa personagem que não combina com esse comportamento e que ainda fica cheia de insinuações e provocações pra lá e pra cá, reparando nos músculos e nos corpos sarados dos caras, lhes dando tapas seguidos de risadinhas e coisas que pessoas mais maduras não fazem e nem acham graça. Sério.. Não curti essas coisas, e nem de alguns erros chatos de revisão que encontrei.
Derick ainda entra na história para dar aquele clima de romance que surgiu do além, mas não me simpatizei com o rapaz, pois por mais que ele seja um gato e gostosão, que com certeza vai arrancar suspiros alheios, e demonstre uma grande preocupação em cuidar e proteger Laura, me tirou a paciência. Um provocando o outro sem parar, com olhares, sussuros e pegadas calientes e pulando fora em seguida pra deixar o outro na mão até não querer mais... Ai, que coisa!
Passei um dos meus dedos levemente pelo canto de sua barriga e senti os músculos se contraindo com o arrepio. Aquilo me fez sorrir.
Apoiei meu rosto em seu peito e fechei meus olhos. Ah, se eu pudesse viajar daquele jeito... o tempo passaria tão rápido!
- Laura? - ele sussurou em meus ouvidos.
- Hum? - murmurei sem escutar direito.
- Karler está te chamando...
Acredito que os leitores mais jovens devam aproveitar e vibrar com esse tipo de coisa, mas não acho que um leitor mais adulto e maduro vá gostar. Talvez se a história tivesse um outro foco e os personagens fossem mais jovens com outros propósitos, eu encararia esses comportamentos numa boa, mas não acho que combinou. A história é muito criativa, muito original e é muito boa pra ter personagens que soaram tão crianções desse jeito pra mim. O mundo criado e todos os detalhes super caprichados me fizeram imaginar toda a magia de Landara e, pra mim, valeu muito a pena ler por causa deles e da premissa em si, onde enquanto uns querem o poder absoluto por considerarem isso a coisa mais importante do mundo, outros lutam pra serem quem são e pela liberdade, colocando o amor e a amizade a frente de tudo, mas, atitudes e diálogos dos personagens não foram nada coerentes na minha opinião... Mas mesmo assim ainda estou bem curiosa pra acompanhar a saga de Laura, que a propósito é uma trilogia, para saber que fim vai levar!

Sob o Céu do Nunca - Veronica Rossi

3 de abril de 2013

Lido em: Março de 2013
Título: Sob o Céu do Nunca - Never Sky #1
Autora: Veronica Rossi
Editora: Prumo
Gênero: Distopia/YA
Ano: 2013
Páginas: 304
Nota: ★★★★★
Sinopse: Desde que fora forçada a viver entre os Selvagens, Ária sobreviveu a uma tempestade de Éter, quase teve o pescoço cortado por um canibal, e viu homens sendo trucidados. Mas o pior ainda estava por vir... Banida de seu lar, a cidade encapsulada de Quimera, Ária sabe que suas chances de sobrevivência no mundo além das paredes dos núcleos são ínfimas. Se os canibais não a matarem, as violentas tempestades elétricas certamente o farão. Até mesmo o ar que ela respira pode ser letal. Quando Ária se depara com Perry, o Forasteiro responsável por seu exílio, todos os seus medos são confirmados: ele é um bárbaro violento. É também sua única chance de continuar viva.
Perry é um exímio caçador, em um território impiedoso, e vê Ária como uma menina mimada e frágil – tudo o que se poderia esperar de uma Ocupante. Mas ele também precisa da ajuda dela, somente Ária tem a chave de sua redenção. Opostos em praticamente tudo, Ária e Perry precisam tolerar a existência um do outro para alcançar seus objetivos. A aliança pouco provável entre os dois acabará por forjar uma ligação que selará o destino de todos os que vivem sob o céu do nunca.

Resenha: Sob o Céu do Nunca é o primeiro volume da trilogia distópica Never Sky, da autora brasileira Veronica Rossi, lançado nos EUA e traduzido para mais de 20 países.
Estamos no futuro e o mundo que conhecemos não existe mais. Quimera é uma cidade sob uma cúpula que impede que seus habitantes tenham contato com o mundo exterior devido aos perigos das terríveis Tempestades de Éter, canibais e outras coisas horripilantes que existem lá fora... A única forma de "viajar" em Quimera, é virtualmente, através do Olho Mágico, onde plataformas multidimensionais são projetadas, chamadas de Reinos e os Ocupantes podem ir e ser quem quiserem nesses locais. Ária é uma das Ocupantes de Quimera e nunca se imaginou fora dalí, porém, quando Lumina, mãe dela, desaparece e a última mensagem deixada não consegue ser acessada, Ária se junta a Soren, filho do Cônsul, a fim de procurar por respostas e é levada pro mundo exterior. Mas o inesperado acontece: Soren além de colocar a vida de todos em risco, ainda tenta matar Aria, que foi salva por um Forasteiro misterioso que havia invadido a cúpula em busca de remédios para Talon, seu sobrinho enfermo, causando uma grande confusão. Ao tentar voltar para Quimera, Ária é banida e acusada de ter feito parte da confusão com o Forasteiro e descobre que teria que se virar para sobreviver do lado de fora. Ela, então, se une ao Forasteiro, chamado Peregrine, que agora está desesperado em busca de Talon, que foi sequestrado após a confusão. Peregrine prometeu ao irmão, Vale, que resgataria Talon custe o que custar. Eles partem atrás de seus entes queridos para resgatá-los e ao mesmo tempo tentarem sobreviver sob as constantes Tempestades de Éter e escaparem de outros habitantes perigosos.
Em Never Sky, os capítulos são alternados entre Aria e Peregrine, ou Perry como é chamado pelos outros, o que pra mim foi muito bacana, pois a visão dos acontecimentos não fica focada em somente um dos personagens, o que traz outros pontos de vista ao leitor.
A ideia de um mundo praticamente inabitável devido ao clima, pós apocalíptico, onde os habitantes do lado de fora se tornaram selvagens e tentam sobreviver como podem, mesmo que para isso tenham que matar outras pessoas e comê-las (o_O), e os que vivem sob a cúpula acreditando estarem em segurança, talvez fiquem em dúvida com relação ao sistema que até então parecia perfeito é incrível!
Os personagens são únicos e cativantes e alguns ainda tem habilidades que são um tipo de poder. Ária é bonita, forte, corajosa e não se deixa abater. Perry (suspiros), além de ser um caçador e guerreiro, ainda é Olfativo (ele consegue sentir os cheiros a distâncias imensas e consegue distinguir emoções alheias através dos cheiros que a pessoa em questão exala)  e também Vidente (consegue enxergar no escuro).
O relacionamento dos dois é bem complicado, pois Perry, apesar de sempre fazer de tudo para protegê-la, considera Aria como um estorvo e só topa seguir junto com ela pra salvar o sobrinho, mas a medida que convivem e passam por muitos perigos juntos, ele começa a ceder e a demonstrar que é um verdadeiro companheiro, e o interesse entre os dois, gradualmente e de forma bem convincente, passa a ser recíproco e mui intenso.
O trabalho de diagramação da editora foi ótimo. As páginas são amareladas, a fonte tem um tamanho agradável, não percebi erros na revisão e a capa metalizada ajudou no visual do éter.
Sob o Céu do Nunca é uma história bem original, encantadora e fantástica, que me conquistou desde o início e a medida que evoluía me prendia de um jeito que não conseguia desgrudar mais. Estou super ansiosa pela continuação e é leitura obrigatória para os fãs de distopias! Às vezes nas horas mais sombrias encontramos o que menos esperamos...

Na Telinha - A Hospedeira

2 de abril de 2013


Titulo: A Hospedeira (The Host)
Direção: Andrew Niccol
Elenco: Saoirse Ronan, Diane Kruger, Max Irons, Jake Abel, William Hurt, Frances Fisher, Boyd Holbrook, Chandler Canterbury
Gênero: Ficção Científica, Romance
Ano: 2013
Duração: 2h 6m
Classificação: +12
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: A fome e a violência foram erradicadas da Terra, bem como os problemas climáticos do planeta foram resolvidos. Estes feitos foram conquistados graças aos seres alienígenas conhecidos como almas, que ocupam corpos humanos como se fossem parasitas. Pregando uma sociedade baseada na paz, as almas perseguem os poucos humanos que ainda não foram dominados. Um deles é Melanie Stryder (Saoirse Ronan), que se sacrifica para que o irmão caçula, Jamie (Chandler Canterbury), possa escapar. Melanie passa a ser dominada por uma alma chamada Peregrina, que tem por missão vasculhar suas memórias para encontrar rastros de outros humanos. Entretanto, a consciência de Melanie ainda está viva dentro do corpo, o que faz com que Peregrina tenha que lidar com ela constantemente. Com o tempo, a alma fica cada vez mais fascinada com a vida e os sentimentos que Melanie tinha e passa a protegê-la de Buscadora (Diane Kruger), que deseja capturar seus amigos humanos o quanto antes.
Acho que todo mundo já sabe que A Hospedeira é a adaptação do livro de mesmo nome da autora Stephanie Meyer, que foi lançado em 2009 pela Editora Intrínseca, e eu comprei por R$40,00 reais gordos e li logo em seguida. Nem preciso falar que morro de ódio porque hoje dá pra comprar por R$8,71 no Submarino, né?! Mas enfim... Não me arrependo, pois diferente de Crepúsculo, A Hospedeira foi um livro que me surpreendeu e gostei muito (veja a resenha do livro clicando aqui), e quando soube que iria virar filme, já fiquei bem animada pra poder assistir.

Vou ser sincera, pois como já faz anos que li o livro, muitos detalhes já tinham escapado da minha memória, mas até que por ser uma adaptação, é possível observar mudanças bem significativas, mas no geral, o filme não decepcionou.


O foco da história é um romance um tanto complicado, que tem como pano de fundo um mundo onde seres alienígenas, denominados "almas", se "hospedam" nos corpos dos humanos passando a controlá-los de forma a tornar a Terra um planeta melhor pra se viver depois de não se conformarem com o quanto os humanos a destroem, onde a cortesia e a gentileza flui entre todos os habitantes e todos vivem em paz e harmonia absoluta. O que acontece é que Peregrina, uma das almas, é implantada em Melanie Stryder, que numa tentativa de salvar seu irmão caçula, acaba sendo capturada. Mas mesmo tendo o corpo controlado, ela ainda está com a consciência intacta e demonstra que está disposta a lutar. As duas, sempre em conflito, acabam por se entenderem até chegarem ao esconderijo dos humanos, liderado por Jebb, tio de Melanie. Eles vivem fugindo dos buscadores, os responsáveis por procurar e capturar os humanos dessa resistência para implantar outras almas em seus corpos. Porém, ao verem que Mel agora é hospedeira da "coisa", não a vêem com os mesmos olhos (trocadilho infame). Peregrina, agora aliada dos humanos, se deixa levar por várias emoções, inclusive quando sabe que é intrusa no relacionamento que Mel mantinha com Jared, mas ao mesmo tempo se sente atraída por Ian. Um quarteto amoroso com 3 corpos.


Gostei da atuação dos atores, gostei do cenário onde humanos aparecem como a escória, sempre sujos e andrajosos, enquanto os alienígenas sempre se vestem de branco, limpos e puros, e andam por aí em seus carros, motos e helicópteros cromados, blindados e futurísticos, mas houveram algumas mudanças que ao meu ver não foram necessárias, como a aparência da buscadora que fica na cola de Peregrina a fim de descobrir onde esses humanos se escondem, travando sua própria guerra, em desacordo com os princípios de sua própria espécie. A mulher do livro é uma bruxa, mas no filme é uma loira, linda e gostosona.


Também estou tentando ignorar o fato de que assisti a versão dublada desse filme, e morri de ódio. Uma porque odeio filme dublado, e outra porque além de algumas vozes não combinarem nada com os personagens, outras são claramente forçadas e travadas, como se a pessoa estivesse falando um texto decorado, feito um robô, tirando a naturalidade do diálogo... Credo.

Recomendo que antes de assistirem, leiam o livro, pois não dá pra pegar a verdadeira essência da história e nem tirar conclusões plausíveis se baseando somente no filme... É que nem Harry Potter. Muito bom, mas nem se compara ao livro, que é mil vezes melhor. E assistam legendado, pelo amor de Deus, não diminua sua experiência.