Meu Hamster é um Gênio - Dave Lowe

11 de julho de 2013

Lido em: Junho de 2013
Título: Meu Hamster é um Gênio #1
Autor: Dave Lowe
Ilustrações: Mark Chambers
Editora: Valentina
Gênero: Fantasia/Infantil
Ano: 2012
Páginas: 108
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Benjamin Travesso é um garoto de nove anos, muito esperto, mas que... odeia matemática. Cheiroso é um hamster falante que detesta sementes e, acredite se quiser, É UM GÊNIO! Juntos são de arrasar! Daqui para frente, Ben e seu novo animal de estimação irão viver aventuras, desafios e perigos inacreditáveis. Mas será que conseguirão ganhar a aposta que o terrível professor de matemática do Ben, o Barba-Negra McCreedy, acabou de fazer? Cheiroso terá de ajudar Ben com os deveres de casa. Ben precisará vencer a desconfiança de todos. E juntos aprenderão uma grande e valiosa lição.

Resenha: Meu Hamster é um gênio é um livrinho infantil lançado pela Editora Valentina que nos apresenta Benjamin, ou Ben Travesso, um garotinho de 9 anos que apesar de muito esperto, vai muito mal na escola... principalmente em matemática! Certo dia, Ben aprontou com a irmã mais nova e como castigo, perdeu toda a sua diversão eletrônica e ganhou um hamster de estimação para cuidar... quem sabe assim, teria mais responsabilidade. "Jasper Bumbum Cheiroso", ou só Cheiroso, foi o nome escolhido para o hamster depois de muitos palpites absurdos dados pelos pais e pela irmã de Ben.

De castigo, sem TV, entediado e de má vontade, Ben resolve fazer seus deveres de casa, mas como estava distraído e com muita dificuldade, resolveu ler as questões em voz alta... quem sabe assim ele conseguiria se inspirar e, enfim, entender todas aquelas contas de adição e multiplicação absurdas... Eis que ele escuta uma voz, dando as respostas para todos os problemas, e para o choque de Ben, era Cheiroso! Seu bichinho não era um hamster qualquer... Além de falar, ele ainda é um gênio da matemática, sabe até falar francês! A partir daí, os dois fazem um trato: Ben deveria manter a gaiola de Cheiroso sempre limpinha, afinal, ninguém gosta de morar num lugar cheio de cocô, e em troca, Cheiroso iria ajudar Ben com as lições. Porém, o professor de matemática, o terrível Barba-Negra McCreedy, suspeitando que Ben esteja trapaceando para acertar tudo, não iria deixar que isso passasse em branco...

Com uma capa literalmente mordida, "Meu Hamster é um Gênio" é um livrinho lindo e super fofo, que mesmo sendo direcionado ao público infantil, pode ser lido e curtido por leitores de todas as idades. A ideia de um hamster inteligente, mandão e mau humorado é ótima e hilária, e muitas crianças poderiam se identificar com Ben e sua dificuldade em aprender matemática, a vilã das matérias. A lição de que não devemos trapacear para nos darmos bem é exposta em forma de uma história leve, ilustrada e super divertida! Ben Travesso e Cheiroso ainda prometem muitas aventuras e confusões!
Super recomendo!

PS. Vivi virou dona do livro...

Promoção - O Código Élfico

10 de julho de 2013


Oie, genteeee!
Cá estou eu com mais uma promoção muito bacana pra vocês! Em parceria com a
Editora Fantasy - Casa da Palavra, o sortudo (ou sortuda) vai levar pra casa o livro O Código Élfico, do autor Leonel Caldela!

Basta seguir as regrinhas obrigatórias e, para mais chances, cumprir as entradas extras pra ter mais pontos pra concorrer! Super fácil!

Regrinhas:
- Comentar nessa postagem deixando seu email de contato
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Complete o formulário abaixo, não se esqueça de ler os Termos e Condições ao final dele!

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Boa sorte!!

Novidade Valentina - Rin Tin Tin

9 de julho de 2013

Susan Orlean
RIN TIN TIN 
A Vida e a Lenda
SELECIONADO PELO NEW YORK TIMES PARA O SELETO GRUPO DOS 100 MELHORES LIVROS DO ANO NOS EUA

“Fascina porque apaixona... Um livro não só para quem já teve um cão, mas para todos que já amaram um cão.” Ann Patchett
1ª ed. – Rio de Janeiro: Valentina, 2013.
296 páginas.
Formato: 16x23 cm.
ISBN 978-85-65859-06-6
R$ 44,90
Tiragem: 5.000

Ele achava que o cão era imortal.
Assim começa a vasta, poderosa e comovente narrativa de Susan Orlean sobre a jornada de Rin Tin Tin – de sobrevivente órfão a astro do cinema e ícone internacional do showbiz.
Suzan, redatora da New Yorker chamada de “patrimônio nacional” pelo Washington Post, passou cerca de dez anos pesquisando e escrevendo sua mais cativante obra: a história de um cão que nasceu em 1918 e nunca morreu.
A narrativa começa num campo de batalha francês da Primeira Guerra Mundial, quando Lee Duncan, um jovem soldado americano, descobre um sobrevivente: um pastor-alemão recém-nascido nas ruínas de um canil bombardeado. Para Duncan, que passou parte da infância num orfanato, a sobrevivência do cão fora um milagre. Havia algo em Rin Tin Tin que o compelia a compartilhá-lo com o mundo. Duncan o levou, então, para a Califórnia, onde suas aptidões físicas e a capacidade de representar chamaram a atenção da Warner Bros. Durante os dez anos seguintes, Rinty estrelou 23 sucessos do cinema mudo que salvaram o estúdio da falência e fizeram dele o cão mais famoso de todos os tempos. No auge da popularidade, Rin Tin Tin foi o campeão de bilheteria de Hollywood.
Ao longo das décadas seguintes, Rinty e seus descendentes fizeram a conturbada jornada do cinema mudo ao falado, do preto e branco à cor, do rádio à televisão, culminando no seriado de TV As Aventuras de Rin-Tin-Tin, um dos mais populares programas da época do baby boom. O legado do cão herói foi consolidado por Duncan e alguns outros – como Bert Leonard, o produtor do seriado da TV, e Daphne Hereford, a proprietária do atual Rin Tin Tin –, que dedicaram a vida para assegurar a imortalidade da lenda.
Na essência de Rin Tin Tin – a Vida e a Lenda há um tocante estudo do duradouro vínculo entre os humanos e os animais. Mas o livro é também uma história ricamente matizada da indústria do entretenimento e do empreendedorismo no século XX. Abarcando um período de 90 anos, ele aborda a mudança de status dos cães, de ajudantes em fazendas a membros diletos das famílias urbanas, da origem do treinamento para a obediência à evolução genética das raças, da ascensão de Hollywood ao passado e presente dos cães de guerra.
Rico de humor e emoção, repleto de momentos que certamente levarão o leitor às lágrimas, Rin Tin Tin fez parte da prestigiadíssima lista dos 100 MELHORES LIVROS DO ANO do New York Times, principalmente por ser uma mescla irresistível de história, humanismo e maestria narrativa – esplêndida celebração de um grande ícone universal por uma das mais talentosas escritoras da atualidade.


SOBRE A AUTORA
SUSAN ORLEAN é redatora da New Yorker desde 1992. Trabalhou como editora colaboradora da Rolling Stone e da Vogue e como colunista do Boston Phoenix e do Boston Globe. Seus trabalhos foram publicados na New York Times Magazine, Spy, Esquire e Outside. Orlean é autora de sete livros, entre eles Saturday Night, The Bullfighter Checks Her Makeup e O Ladrão de Orquídeas, best-seller do New York Times que inspirou o filme Adaptação com Nicolas Cage e Meryl Streep, dirigido por Spike Jonze. Oscar de melhor roteiro adaptado, além de premiado no Globo de Ouro e no BAFTA, entre muitos outros. Susan mora com a família e seus animais em Columbia County, Nova York. Para mais informações, visite susanorlean.com, twitter.com/susanorlean ou rintintinthebook.com.

O Código Élfico - Leonel Caldela

8 de julho de 2013

Lido em: Julho de 2013
Título: O Código Élfico
Autor: Leonel Caldela
Editora: Fantasy/Casa da Palavra
Gênero: Fantasia/Nacional
Ano: 2013
Páginas: 576
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: A pequena cidade de Santo Ossário esconde muitos segredos. Entre os habitantes, Nicole, uma jovem corajosa, descobre estar ligada aos mistérios da cidade, o que a leva a uma investigação sobre o próprio passado. Seu pai foi um famoso assassino que pertencia à ordem de seguidores de uma deusa oculta, sacrificando inocentes em rituais. Em Arcádia, um mundo paralelo governado pela deusa, vivem os elfos. Criaturas perfeitas que há milênios sonham em recuperar o poder sobre os humanos. Finalmente veem a esperança no novo guerreiro Astarte, treinado em arquearia, que deve abrir o portal que liga os dois mundos e exercer o domínio da Rainha sobre a Terra. Astarte, no entanto, é o único que desconhece o seu destino, até o momento de cumprir com a sua sina. Avesso aos interesses do seu povo, o elfo resolve juntar-se aos mortais em Santo Ossário. Agora, Nicole e Astarte estão ligados a um mesmo propósito: reunir os habitantes da pacata cidade e derrotar os seres místicos que ameaçam dominar o mundo.

Resenha: "O Código Élfico" nos traz uma história que se passa na cidade fictícia de Santo Ossário onde conhecemos Nicole Manzini, uma garota que tenta levar uma vida normal mas está longe disso já que o universo parece nunca conspirar a seu favor... Por um tempo ela tentou sair da cidade, mas acabou voltando pensando que as coisas estariam diferentes, até que ela conheceu Astarte, um jovem elfo, filho da deusa Titânia, rainha de Arcádia. Nesse mundo paralelo, há muitos milênios atrás, os elfos moldaram a humanidade para que ela se tornasse o que é hoje, mas agora, todos eles estão planejando voltar e invadir a Terra para fazer dos humanos seus servos, mas Astarte vai contra esse propósito, e resolve se unir ao povo de Santo Ossário para impedir que isso aconteça.

Dividida em 3 partes e narrada em terceira pessoa, a história é intercalada principalmente entre Nicole e Astarte. Dois protagonistas que de imediato não se batem, o que reforça o ditado que diz que "pólos opostos sempre se atraem". O que deveria separá-los, é o que os mantém unidos... Enfim... A parte de Nicole possui uma narrativa mais leve e descontraída, e a de Astarte, pelo menos no início até quando eles se encontram, é mais floreada e rebuscada, e isso me incomodou um pouco... O autor escreve impecavelmente bem, mas já comecei a imaginar o povo tendo que recorrer ao dicionário pra poder saber o que algumas palavras usadas alí significam. Tudo é muito detalhado, até de mais, e a quantidade de páginas reflete bem o que quero dizer... A história no geral tem uma premissa muito bacana, cheia de mistério e aventura, a cidade de Santo Ossário com todos os seus habitantes parecem ser reais, mas me perdi muitas vezes em meio a explicações sem fim e arrastadas que poderiam ser descritas em um parágrafo em vez de um capítulo inteiro, o que tornou a leitura muito cansativa pra mim. Eu lia e ficava com a sensação de não sair do lugar e quase me vi abandonado o livro... Mas persisti na leitura, e quando a fantasia se mistura ao real, reviravoltas, batalhas, mortes e sangue começaram a aparecer, com um toque de terror bem sutil pra complementar, fiquei mais empolgada e animada com a leitura, principalmente porque os diálogos são ótimos, dignos de filmes de ação.

Gosto de acompanhar personagens bem construídos, e em "O Código Élfico", todos são assim, até os que ficam em segundo plano tem uma função especial e essencial para a história.
Astarte é o filho que nasceu pra ser rei e herdeiro de todo um império, mas ao descobrir que para seu mundo continuar a fluir em todo o seu esplendor e beleza, seria necessário escravizar os humanos... então ele se rebela e resolve salvar a Terra dessa invasão cruel.
Nicole é uma estudante de filosofia, corajosa e pé no chão, que recorre a ironia e cinismo para levar a vida e que não acredita em nada se não puder ver com os próprios olhos. Mas ela é assim, talvez por tudo o que lhe aconteceu... Pensem se é fácil ser filha de um assassino psicopata e ter o dom de fazer com que todas as lendas urbanas se tornem realidade, bastando só ela estar alí... São personagens criados, ao meu ver, para que os leitores gostem e torçam por eles a cada página.

Com relação a parte física do livro: a capa é linda e tem os detalhes em verniz, a diagramação é simples, a letra tem um tamanho bom apesar de preencher quase a página inteira, e as folhas são amareladas.
Pra mim é um livro com todos os ingredientes necessários para agradar quem gosta do estilo, mas por causa da quantidade excessiva de detalhes e floreios, não me agradou tanto como eu gostaria.

Polêmica, eu? #5 - Ah... o anonimato...

6 de julho de 2013

ANÔNIMO
Substantivo
1. aquele que não assina o que escreve
2. aquele cujo nome não é conhecido
3. aquele que se quer manter desconhecido

Pois é... Às vezes fico me perguntando qual é o real propósito do anonimato na internet... Segurança? Zelo pela privacidade? Vergonha? Curiosidade? Zoação? Covardia? Medo? Falta de senso? São vários os motivos que levam as pessoas a não mostrarem quem são na verdade, escondendo seus nomes e rostos, em diversas situações... Desde aqueles bate papos pornográficos para satisfazer desejos pervertidos e absurdos em que são utilizados nicknames "super criativos" como "powerguido38cm" ou "htinha22ka_safadenha", passando pelo perfil anônimo para que ninguém veja o registro da passagem do sujeito por ali, até chegar nos comentários em textos/videos que são publicados em blogs, sites e etc... E é sobre esse último tipo que resolvi falar hoje, pois são esses os fofos que merecem MUITO respeito... Oh, wait.. só que não...

Muitas pessoas tem alguma coisa pra falar a respeito de um tantão de assuntos bacanas, ou chatos, ou o que for e acredito que se a pessoa escreve algo de forma imparcial, expondo a opinião DELA baseada em experiências ou gosto pessoal, sem intenção de ofender ninguém, defendendo seu ponto de vista, tem argumentos para mantê-lo e, principalmente, está aberta a discussões saudáveis acerca do tal assunto, ela está no seu direito de livre expressão, não é mesmo? E da mesma forma que essa pessoa falou sobre alguma coisa, mostrando a cara e assinando seu nome logo abaixo, o que se espera é que se existe alguém que queira falar sobre aquilo (para concordar, ou até mesmo para discordar daquela opinião, que seja), que tenha a mesma postura, que também mostre quem é.

Se eu não gosto de conversar pessoalmente nem com quem está usando óculos escuro, pois não posso nem olhar nos olhos da criatura, quem dirá conversar com quem está na frente de um monitor muito longe de mim, e ainda escondido atrás de um apelido ou perfil "anônimo"... Qual é a moral e o respeito que quem se comunica assim pretende ter? Anônimos parecem fantasmas... aparecem do além só pra atormentar nossas vidas.
E como se isso não bastasse, ainda há os que usam desse "artifício" para denegrirem a imagem alheia, fazerem comentários maldosos, ofenderem e instalarem o caos em espaços abertos que tem como finalidade a discussão saudável sobre determinado assunto, independente da discordância. O que, em nome de Deus, alguém que se esconde atrás do anonimato pretende conseguir xingando os outros? Elas ficam mais ricas? Mais bonitas? Estão salvando alguém da morte? Ganham um Oscar? Acham que ofensas vão resolver os problemas do mundo? Gente... Convenhamos... Se alguma coisa desagrada, é muito melhor a pessoa falar numa boa, sugerindo mudanças ou qualquer outra coisa do que partir pro ataque gratuito. Gentileza gera gentileza, (ok, às vezes gera gente folgada) e é muito mais agradável as pessoas conviverem em harmonia do que ficarem perdendo tempo a toa com bobeiras, se colocando em situações ridículas, tentando constranger os outros por picuinhas bobas que não levam ninguém a nada nem a lugar nenhum. Às vezes é muito melhor a pessoa agir com dignidade, deixar o assunto pra lá e evitar a fadiga do que ficar deixando o recalque a consumir por dentro e resolver "causar"... na internet... usando o Caps Lock pra "gritar", e isso só porque não foi com a cara alheia ou não concorda com outro ponto de vista, que outra pessoa teve a decência de expor, mostrando quem é, coisa que o anônimo não tem a capacidade de fazer...
Pra quem não sabe, até na própria Constituição Federativa do Brasil varonil há um artigo sobre a liberdade de manifestação do pensamento, desde que não seja feito de forma anônima. Interessante, não? (Capítulo 1, Artigo 5, Parágrafo IV)
E outra coisinha muito séria que ninguém leva em consideração, ignoram ou não sabem... Vítimas de ataques ofensivos, inclusive esses que partem de anônimos, podem registrar boletim de ocorrência na polícia e, mediante ordem judicial, é possível haver a quebra de sigilo. Dessa forma o Google é obrigado a fornecer a identificação dessa pessoa e isso pode dar um belo processo, e por mais que demore, vai dar uma dor de cabeça mais bela ainda pra quem não teve escrúpulos e resolveu esconder a cara pra conversar fiado... Super desnecessário ter que passar por isso, né? Imaginem a vergonha...
Há muito tempo atrás já sofri perseguições de anônimos no orkut, quando eu administrava uma comunidade enorme do The Sims 2, comunidade com regras que eu e os outros moderadores prezávamos muito pra manter a organização e o fácil acesso pra facilitar a vida dos próprios membros (a comu ainda existe e por parar de acessar o orkut - coisa que muitos fizeram - e colocar outras prioridades na vida, abandonei aquele cantinho que cuidei com tanto carinho e dedicação, como tudo que faço, e deixei nas mãos de uma das moderadoras por tempo indeterminado rsrs)... Mas sempre tinha algum abençoado que começava a avacalhar com tudo, e se fosse chamado atenção ou expulso, era o próprio Deus nos acuda... E eu me pergunto... O que gente assim ganha com atitudes rebeldes assim? Ficam nervosinhos, extravasam aquela raivinha xingando os outros de graça e o que mais? O quê? A comunidade não mudava por causa dos caprichos de gente mimada. Sempre aceitei críticas e sugestões, desde que plausíveis, coerentes e que realmente viessem a acrescentar, e continuo aceitando até hoje. Claro que não dá pra agradar a todos, nem fazer tudo na vida pensando em agradar a todos, porque isso é impossível, mas dá pra evitar situações chatas e desnecessárias, a começar por parar com essa bobagem de usar o anonimato com intenção de NADA.

Um exemplo?
Livros polêmicos, do tipo que as pessoas amam e/ou odeiam... Crepúsculo, Cinquenta Tons de Cinza...
Eu não gostei desses livros, mas há quem tenha adorado, mas isso é problema de quem? Que direito eu tenho de julgar alguém por gostar desse tipo de história? Aí, alguém lê e faz uma resenha expondo todos os motivos para não ter gostado. Argumentos válidos, baseado na experiência que teve com aquela leitura. Na tal resenha há argumentos para explicar os motivos pelos quais o livro não funcionou pra ela. Não é nada a Deus dará e raso como "Odiei essa merd@, não leia." Não considero isso como uma opinião decente a respeito de nada e não é sobre esse tipo de opinião que estou me referindo, por favor.
Mas aí, alguém não concorda com o ponto de vista dela, porque ama o Edward, quer ser mordida por ele, quer fisgar o Sr. Christian Grey e ser amarrada e despida por ele durante todos os dias do resto de sua vida, ou pelo motivo que seja, não importa (rsrsrs)... Se a pessoa comenta algo como "Olha, eu li o livro mas não concordo que o livro seja ruim como vc disse porque penso x e tal ponto pra mim é bacana por causa de y.", é uma opinião completamente válida, que dá brecha para uma conversa sobre os diferentes pontos de vista, né? É assim que pessoas que frequentam clubes de livros fazem... Assim que pessoas inteligentes se portam. Discutem sobre o livro, o que foi legal e o que não foi, e o motivo, sem briga, sem ofensa, sem julgamentos. Mas aí vem alguém, anônimo, com mil pedras na mão e fala "Sua v@d!@#!!! mal c*m!d@ do c@r@lh*!!! Seu blog é um lixo!"!!!. Gente, oi? Parece mentira, mas tem gente que faz isso, e eu morro de vergonha por elas... O único comentário que tenho sobre esse tipo de "opinião" (que só pode vir de gente com sérios atrofiamentos mentais já que quem é normal e está em seu juízo perfeito jamais faria alguma coisa desse tipo, afinal, nossas mães nos ensinaram a ter educação e respeitar os outros desde crianças), é: "morro de dó, mas nem ligo."
E eu sei muito bem que tem pessoas por aí que demonstram ser super bacanas, mas não perdem a oportunidade de comentarem como anônimos, pra alfinetar, talvez porque elas acreditem que isso faz delas pessoas melhores... vai entender o que se passa nessas cabeças... Falsidade e hipocrisia definem.

Enfim... Eu posso discordar do seu pensamento, assim como você pode discordar do meu, mas não preciso necessariamente baixar o nível colocando um saco pardo de pão na cabeça com dois buracos nos olhos, sentar na cadeira com um saco de Doritos na mão, selecionar o "anônimo" ou criar um perfil fake qualquer com a foto da Dercy Gonçalves e ir xingar os outros de todos os palavrões conhecidos e desconhecidos. Discordar dos outros sem brigar, mantendo a elegância, sabendo opinar com classe e mostrando quem é, é algo completamente possível e BONITO, e de quebra você ainda pode conquistar o respeito e despertar a admiração dos outros por não se prestar a um papel ridículo e lamentável, que é se esconder. É possível usar a internet pra falarmos o que quisermos sem sermos inconvenientes e sem nos escondermos com intenção de mostrar "atitude e rebeldia" ou a necessidade de um combate verbal inútil a troco de nada, sendo que na vida real muitas dessas pessoas vivem com o rabo entre as pernas e com a cabeça baixa com medo do olhar a laser da mamãe ou da voz de trovão do papai... Muita gente usa a internet pra demonstrar ser alguém que não é, mesmo que não ganhe nada com isso. Experimentem agir de forma nobre e se esconder, abrindo mão de reconhecimento e status... Opa... mas isso ninguém quer, né? Só o Peter Parker...
Inteligência, maturidade e bom senso são qualidades admiráveis, e usa quem é esperto! ;)

Lembrando que, como sempre, minha intenção não é direcionar o post pra ninguém em particular, nem ofender ninguém, nem fazer uma tentativa de ameaçar ou alfinetar, nem nada do tipo... Quem me conhece sabe como sou na minha... Aqui no postagens anônimas não são liberadas e fico muito agradecida por nunca ter tido problemas do tipo com ninguém aqui. Obrigada, seus lindos!
Achei que seria legal dar um toque e expor minha opinião sobre o tema depois de ter visto alguns casos parecidos e até ter relembrado do que já passei em outros carnavais. Acho que nessa vida temos muitas outras coisas pra nos preocuparmos e muitas outras pra investir nosso precioso tempo em vez de gastá-lo com esse tipo de coisa fútil e banal...

Bjo e obrigada!

Amor: O Caminho para a Felicidade - Vilko Lacerda

Lido em: Maio de 2013
Título: Amor: O Caminho para a Felicidade
Autor: Vilko Lacerda
Editora: Baraúna
Gênero: Autoajuda/Nacional
Ano: 2013
Páginas: 88
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Ah! O Amor, esse sentimento tão puro e especial, capaz de... OPA! UMA PAUSA AQUI! O Amor é isso sim, essa visão encantadora e inspiradora de um sentimento. Mas é muito mais do que isso. Com um olhar mais analítico é possível encontrar uma leitura diferente desse sentimento, menos romântica e sonhadora, porém muito mais profunda e realista. O Amor esta presente em tudo. Na compreensão e domínio desse sentimento está a chave da felicidade. Observando esse sentimento, vendo como ele surge, como se comporta, e, enfim, olhando para si mesmo é possível perceber como o Amor participa de tudo o que você sente, pensa e faz, ou seja, tudo o que você é. Quanto maior o conhecimento sobre como você mesmo funciona, mais fácil e claro se torna conduzir sua vida rumo a seus desejos. E aí está o grande segredo: como transformar esse sentimento em felicidade. Depois de ler o Amor sob a ótica proposta neste livro, você nunca mais verá a vida da mesma forma...

Resenha: "Amor: O Caminho para a Felicidade" é um livro que, através de poucas páginas, tenta explicar para o leitor o amor em sua totalidade, fazendo com que, ao analisar esse sentimento de forma crítica, seja possível compreender seu funcionamento para que sejamos mais felizes, afinal, é isso o que as pessoas buscam em suas vidas, não é verdade? Serem felizes.
A leitura do livro é bem rápida e fácil. O Amor nos é apresentado de forma diferente, com sua definição de acordo com o dicionário, como é visto nas mais diversas religiões e várias citações de sábios como Platão, Dalai Lama, Allan Kardec, Shakespeare, Luis de Camões, dentre outros. São informações bastante válidas, tanto a título de curiosidade como de conhecimento, seguidas por uma análise do autor, a fim de explicar os trechos citados, porém, pelo fato de o livro ser bem curto, não achei muito legal tantas explicações e definições feitas por outras pessoas, pois, às vezes, fiquei com a impressão de que o autor esteve ausente do próprio livro e eu estava lendo uma coletânea de definições alheias num livro didático.
Enfim... um trecho que gostei bastante foi o seguinte:
Para algumas pessoas é muito simples observar exemplos ruins e utilizar isso para dar valor às coisas boas que desfruta. Para outras é necessário viver as coisas ruins, sofrer pessoalmente com elas, muitas vezes em tempo permanente, para, então, dar o valor correto ao todo. - pág. 50
É um bom livro para refletir sobre diversas atitudes que temos ou deixamos de ter. Mesmo se encaixando na categoria de autoajuda, não li com intenção de me "autoajudar" nem nada disso. Todos os tipos de leituras são válidas, principalmente aquelas que de alguma forma trazem conhecimento que são úteis para se levar para a vida. Por mais que o autor abra os olhos do leitor para determinadas atitudes que podem fazê-lo infeliz, e diga o que é possível fazer para contornar esses problemas, ele deixa claro que a pessoa precisa querer buscar a felicidade em vez de sentar e esperar, pois nada cai do céu... E isso é verdade, convenhamos...
Cada pessoa é o que ela própria deseja ser. - pág 50