O Nome Deste Livro É Segredo - Pseudonymous Bosch

27 de agosto de 2013

Lido em: Abril de 2012
Título: O Nome Deste Livro É Segredo - Segredo  #1
Autor: Pseudonymous Bosch
Editora: Galera Record
Gênero: Juvenil/Fantasia
Ano: 2010
Páginas: 336
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Esta é uma história secreta e perigosa, reservada apenas aos mais corajosos. Antes de abrir este livro – seria prudente pensar bastante antes de fazer isso – é bom alertar que o leitor pode estar correndo perigo. Estas páginas escondem um misterioso segredo, e quem for atrás dele, como fizeram Cass e Max, é capaz de se meter em uma grande encrenca. Bem, na verdade, vai viver uma grande aventura, aprender algumas técnicas de investigação e enfrentar inimigos cruéis, mas não é garantido que consiga sair bem desta... Boa sorte para aqueles que decidam prosseguir a leitura. Um conselho de amigo: não conte nada a ninguém!
Veja bem, não só o nome deste livro é um segredo, como a história também é. Trata-se de um segredo – um grande segredo – que vem atormentando pessoas como você há mais de... Oh, não! Eu mencionei o segredo? Então já é tarde demais. Temo que agora nada vá impedi-lo. Abra o livro, se não tiver outro jeito. Mas, por favor, não conte a ninguém.

Resenha: "O Nome Deste Livro é Segredo", do autor Pseudonymous Bosch (pseudônimo adotado por um autor que ainda não descobri quem é, apesar de existirem suspeitas de que seu nome verdadeiro seja Raphael Simon) e lançado pela Galera Record, é o primeiro livro da série "Segredos". A série é baseada nos cinco sentidos e este é sobre o "olfato".

Por ser um livro secreto e com informações bastante confidenciais, não sei seria uma boa ideia falar que os heróis da história são Cass, uma "sobrevivóloga" cujo lema é sempre estar prepadada e Max Ernesto, um aspirante a comediante, dois jovens de onze anos muito inteligentes que decidem investigar pistas deixadas por um velho mágico que acabou morrendo num incêndio de forma muito misteriosa, assim, se tornaram "colaboradores" um do outro... Eles encontram a "Sinfonia dos Cheiros", uma caixa antiga e muito misteriosa com vários vidrinhos cheios de um pó mágico, e cada cheiro que existe alí corresponde a uma letra ou palavra. Mas ao seguirem essas pistas começando a investigação pela casa do mágico, eles descobrem um diário, e o pior: outras pessoas muito perigosas estavam em busca dessa relíquia e agora eles estão em apuros pois sabem mais do que deveriam...
Esperando resolver esse grande enigma, as crianças enfrentam muitos perigos e mistérios, mensagens em forma de código, puzzles e muitos segredos que irão mudar suas vidas para sempre!

Quando comprei esse livro, eu nunca tinha ouvido falar e nem sabia do que se tratava. Me empolguei com o nome (adoro livros com títulos grandes) e com a capa, e isso bastou. Quando o livro chegou e vi que a palavra "segredo" é somente uma camada de verniz, como se quisesse ficar escondida, aí é que me empolguei ainda mais. Demorei um pouco pra pegar o livro pra ler, mas quando comecei foi uma coisa incrível: a narrativa, feita em terceira pessoa, é tão gostosa, tão hilária, tão fluída e tão excêntrica, que é impossível não se empolgar, lendo sem parar e torcendo para as crianças resolverem os mistérios e ficarem livres dos perigos.
"É engraçado o jeito que os segredos funcionam. Se você não sabe sobre um segredo, ele não te incomoda. Você segue a sua vida sem qualquer preocupação." - pág. 9
"Xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx; x xxxx xx xxxxxx xxx. Xxxx x xxxxxxx. Xxxxxx xxxxxxxx Xxxxxx, xx xxxxxx, xxxxxxxxxxxxxxx? Xxxx xxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxx (xxxxxx xxx xxx xxxxxxx xxxx xxxxxx). Xxxx, Xxx-Xxxxxxx xxxxxxxx xxxx xxxxx xx x x xxxxxx xx xxxx. Xxxxxxx xxxxxxxxxxxxx xxxxxxxx x xxxxxxxxxx. Xxxxx xxxxx, Xxxxx. Xxxx x xxxx, xxxxx." - trecho do 1º Capítulo (completamente secreto), pág. 14
Os personagens são únicos, desde os protagonistas, até os vilões. Todos muitíssimos bem construídos, alguns caricatos, outros odiosos, mas cada um faz a diferença no desenrolar da trama. A diagramação é muito caprichada e bem feita. Cada título de capítulo tem a mesma fonte enorme da capa e ocupa uma página inteira. Ainda há notas de rodapé muito engraçadas e algumas ilustrações dos objetos encontrados pelas crianças, um apêndice ao final com instruções de como fazer alguns dos utensílios utilizados e outras coisas muito "úteis" (como a Receita da Bússola do Vovô Larry, o Mix de Frutas Secas, Castanhas, Chocolates etc de Cass, como desvendar códigos dentre outras maluquices). Os capítulos são bem curtinhos, então a sensação de ler ainda mais rápido é inevitável.
Eu só não considerei o livro como "ótimo" porque o mistério pra manter o segredo é tanto que acabou me fazendo achar que o humor foi um pouquinho forçado, dando uma sensação de enrolação, mas juro que não é nada que atrapalhe e leitura nem tire a essência da narrativa. É tudo muito gostoso de se ler.

Muito divertido, misterioso, envolvente e carregado de ironia, O Nome Deste Livro é Segredo prende a atenção do início ao fim (e ainda com um sorriso na boca enquanto se lê), e não é só indicado pro público infanto-juvenil, mas pra todas as idades, principalmente porque traz alguns trechos sutis de impacto que talvez não faça muito sentido pra quem é mais jovem, mas sim pra adultos com alguma experiência de vida, pois realmente dá pra refletir. Veja o primeiro quote que deixei logo acima pra captar um pouquinho da ideia...

O final é pra matar qualquer um de curiosidade, pois como diz o autor, "só livros ruins têm bons finais. Se um livro é bom, seu final é sempre ruim - porque você não quer que o livro acabe". E, de certa forma, ele tem razão hehehe! E, além do livro ter um capítulo com linhas em branco pra escrevermos nossa versão do final, há deixa um gancho enorme pra continuação, "Se Você Está Lendo Este Livro é Tarde Demais", lançado recentemente também pela Galera Record e que em breve será resenhado aqui no blog por esta pessoa muito ansiosa pra ler que vos fala.

Enfim... segredos não devem ser revelados dessa forma, e não vou me alongar ainda mais, afinal, fui muito corajosa ao falar mais do que deveria e não sei se também correrei algum perigo depois disso tudo... Só deixo uma dica super valiosa para os curiosos de plantão: Se chegou até aqui, não conte a ninguém...


A série possui os seguintes títulos (Thank's, Wikipedia)

  • O Nome Deste livro é Segredo - baseado no cheiro. (Lançado no Brasil em 2010)
  • Se Você Está Lendo Este Livro é Tarde Demais - baseado no som. (Lançado no Brasil em 2013)
  • This Book Is Not Good for You - baseado no paladar. (Sem previsão de Lançamento no Brasil)
  • This Isn't What It Looks Like - baseado na visão. (Sem previsão de Lançamento no Brasil)
  • You Have To Stop This - baseado no tato. (Sem previsão de Lançamento no Brasil)
  • Write This Book - Um tipo de "faça você mesmo". (Sem previsão de Lançamento no Brasil)

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Não se esqueça de ler atentamente os Termos e Condições ao fim do formulário e boa sorte!!!
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De Volta para Casa - Karen White

26 de agosto de 2013

Lido em: Agosto de 2013
Título: De Volta Para Casa
Autora: Karen White
Editora: Novo Conceito
Gênero: Romance/Drama
Ano: 2013
Páginas: 450
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Cassie Madison fugiu de Walton, Geórgia, para Nova York quando soube que sua irmã, Harriet, e seu amor, Joe, tinham-na traído e iam se casar. Ao chegar em Manhattan, sua ideia era se reinventar, mergulhar de cabeça na carreira e até mesmo perder o sotaque provinciano. Tudo para apagar seu passado marcado pela traição e por uma família que não lhe tratara com o devido cuidado. Mas, numa noite, um único telefonema de sua irmã trouxe de volta tudo que ela pretendia esquecer. Com o pai muito doente, ela foi obrigada a fazer a viagem de volta e, enquanto arrumava as malas, seus maiores medos eram que o pai morresse sem que ela pudesse estar com ele e... encontrar a família feliz que Harriet e Joe tinham construído. Já em Walton, Cassie percebe que enfrentará uma imensa batalha particular, porque, afinal, ela não consegue deixar de amar seus sobrinhos — e nem deixar de se sentir em casa, naquela cidadezinha de sua infância. Enquanto se divide entre o rancor e a esperança, velhas e queridas lembranças e uma mágoa insustentável, o destino arrumaria uma forma de aproximá-la do que realmente importa: o verdadeiro amor.

Resenha: Cassie é uma publicitária renomada em Nova York. Sua família mora em Walton, uma pequena cidade do interior. Após uma ligação de sua irmã, Harriet, Cassie volta para sua cidade porque seu pai está muito doente. Em meio a sua família, Cassandra começará a reviver sua infância, relembrar os costumes e tudo que ela deixou para trás e reaprender a amar sua família. De Volta para Casa é uma história sobre superação e quão importante é o papel da família na vida de qualquer um.

Sabe aquele tipo de romance que você começa a ler e quando vai avançando, pensa que vai gostar e acaba descobrindo o contrário? Pois é, De Volta para Casa é assim. O começo foi ótimo e o final também, mas a maior parte do livro é tomada por uma narrativa enfadonha que deu espaço para muita coisa sem importância.

O enredo gira em torno da relação entre Cassie e Harriet, duas irmãs que têm uma grande desavença no passado. A autora soube trabalhar esse aspecto na história, dando espaço para discussões sadias e importantes entre as duas sobre o grande "segredo" que guardam. O grande problema da trama é a narrativa que se prende em algumas irrelevâncias. Por exemplo, de 450 páginas eu tiraria 100, no mínimo, para ter uma história mais atrativa e que fluísse rapidamente. Para terem uma ideia, Karen White deu espaço além da conta para os pensamentos da sobrinha de Cassie, para uma cena irrelevante de guerra de sorvete e por aí vai...

Existe um romance que podia ter ganhado mais espaço, mas foi ofuscado por tantos empecilhos durante toda a história. O mais estranho é que a impressão passada foi de uma explicação muito mal dada para o fato de Cassie ter sentido uma paixão subita por seu ex-amigo de escola, enquanto seu noivo ficou em Nova York. De repente você olha pra alguém que não vê há anos e simplesmente se dá conta que sempre foi apaixonada e não sabia? Não rola.

De Volta para Casa podia ter sido melhor, pois a autora teve um leque grande para criar uma história agradável, mas os pontos negativos passam fácilmente por cima dos positivos. O final surpreende e dá a sensação, por menor que seja, que ler um livro tão monótono me levou a algum lugar.

Promoção New Adult


Oie, pessoal!
Os blogs Livros e Chocolate, Um Leitor a Mais e Vida de Leitor, em parceria com o Grupo Editorial Record, estão sorteando para um único ganhador três grandes lançamentos de um dos gêneros que está em alta na literatura atual, os New Adult. Embarque nessa leitura onde paixão e desejo se mesclam em perfeita harmonia.

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Não se esqueça de ler com atenção os Termos e Condições ao final do formulário e  boa sorte!

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Promoção - Guerra Mundial Z

23 de agosto de 2013


Ei, gente! Morrendo de saudade de soltar promoção aqui no blog!
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Polêmica, eu? #6 - O que seria do azul se todos gostassem do amarelo?

22 de agosto de 2013

Ei, gentem! Tempinho que não solto um post nessa coluna, né?
Então...
Alguns escrevem como forma de desabafo, outros escrevem pra emocionar ou entreter os outros, outros escrevem pra esvaziarem a cabeça... Não importa o motivo que seja, uma ideia pode originar várias páginas... e várias páginas podem dar origem a um livro, porém, devido as pessoas serem diferentes entre si, agirem diferente e pensarem diferente, essa ideia original não necessariamente vai agradar a todos... A preferência alheia só diz respeito ao seu dono e ponto, afinal, voltando ao título do post, eu faço a famosa pergunta: o que seria do azul se todos gostassem do amarelo?

Escrever é uma arte... um dom... Assim como quem desenha bem, como quem toca um instrumento com perfeição, como quem tem uma voz fodástica pra cantar e por aí vai... Partindo desse pressuposto, acredito piamente que uma simples ideia não basta pra qualquer um se autointitular escritor. Talvez essa ideia faça um baita sucesso nas mãos de quem tem o dom pra coisa e vai saber conduzi-la da melhor maneira de forma a agradar a maioria (veja bem: a "maioria", que é bem diferente de "todos"), mas nem sempre o dono da ideia é a pessoa em questão... E foi isso o que me levou a escrever hoje, pois nem sempre uma boa ideia está nas mãos certas. Talvez até uma ideia ruim pode ser transformada a ponto de acabar agradando... Depende de quem está por trás dela e de seu comportamento.

O problema, é que existem "escritores" que se consideram especialistas, acreditam que as ideias que têm são as mais geniais do mundo e não há nada melhor do que elas ou do que foi feito com elas ao serem passadas pro papel...
Acho que mais do que ninguém, devemos apostar e acreditar na nossa capacidade, mas com humildade, sempre. Alguém que não sabe ou não admite reconhecer os próprios erros e se acha dono da razão, é alguém destinado ao fracasso, pois ninguém nesse mundo é perfeito e por mais que o objetivo traçado seja chegar à perfeição, a caminhada certamente será interminável...
Podemos sempre desejar sucesso a quem consideramos merecedores, mas pra alguém merecer, no mínimo deve fazer por onde...

Vou entrar com a questão do comportamento de alguns desses "escritores" ao receberem uma crítica negativa sobre seu livro, principalmente quando o livro é cedido como cortesia.

Não são todos, claro, mas é óbvio que existem muitos blogueiros que criaram seus blogs por puro interesse em acumular livros, independente do gênero ou sem pensar se é uma leitura que vai agradar ou não, e a forma mais rápida pra isso são as famosas, desejáveis e incríveis parcerias... Seja com autores, seja com editoras, seja com empresas, enfim... O importante é entrar na corrida e conseguir a bendita pra ganhar alguma coisa. Mas, ao receber um livro, principalmente quando a parceria é proposta pelo blogueiro, ao mesmo tempo que ele pula de alegria por ganhar o que queria, rola uma ansiedade, um frio na barriga, e a preocupação de não gostar da obra e não saber como lidar com isso, pois é super chato e constrangedor magoar o autor e não querer que ele fique chateado por ter sabido que o livro não agradou, né? Então, falar bem do livro é mais fácil e libertador... E quem escreveu o livro vai acreditar que está no caminho certo, que não precisa melhorar em nada e vai achar que o sucesso está a um passo... E isso não é legal, né?

Outra situação, são os escritores que no fundo sabem que precisam melhorar (ou até mesmo os que acham que não precisam), principalmente os que não dominam o português e nem ao menos se preocupam com isso (imagino um cirurgião que não domina o próprio bisturi e se acha apto pra um transplante), mas não assumem pois querem alcançar o sucesso de forma urgente, e procuram divulgar o que escreveram justamente com esses blogueiros que publicam uma opinião falsa, para alimentarem o próprio ego, ou para mostrar pros outros que as pessoas "gostam" do tal livro, mas ao se depararem com uma opinião sincera que aponta todas as falhas que ninguém havia apontado antes, seja por falsidade, seja por pena, seja porque teve a opinião comprada ou o que for, acha que o melhor caminho é partir pro ataque, ofendendo o blogueiro, o acusando de incapacitado e difamador e outras barbaridades que só é possível acreditar vendo com os próprios olhos. E isso também não é legal, né?

Diferente desse tipo de gente, há autores que assumem suas falhas, e procuram opiniões e críticas sinceras, mesmo que negativas, para poderem ver onde devem melhorar através de vários pontos de vista, e por mais que eles não atinjam a perfeição, vão conquistando blogueiros e leitores por sua simpatia e humildade. E vou ser sincera... esses sim farão sucesso, pois ganham o respeito e a moral alheia pela forma como se comportam, mesmo que fiquem chateados. Eles sabem que simplesmente não dá pra agradar todo mundo, que tirar satisfação ou brigar não vai mudar a opinião do outro com relação ao livro, mas com relação a ele mesmo, e isso é postura de gente inteligente e sensata! Muito legal, né? Mais do que legal! É digno de aplausos! Sou fã de pessoas de bom caráter, que tem classe e inteligência, que sabem medir as palavras, que assumem que não são perfeitas e continuam com um sorriso no rosto apesar dos obstáculos, batalhando pelo que acreditam.

Então, tudo pode variar, pois como disse anteriormente, cada um age e pensa de uma forma, mas é exatamente de acordo com sua maneira de agir, ela vai traçando seu caminho, indo em direção ao sol pra brilhar, ou regredindo a ponto de se tornar alguém completamente desprezível e detestável... Esses não chegam em lugar nenhum... e se chegam, logo caem... E o tombo é feio...

Receber críticas é algo incômodo, mas da mesma forma que existem blogueiros pilantras, há autores de mesmo nível... Acho que cabe ao autor por a mão na consciência e ter um pouco de senso ao escolher onde e quem fará esse papel, pois existem pessoas sérias que resenham por gostarem disso, mas existem os que levam tudo na brincadeira e não sabem que "cortesia" não é só uma palavra que denomina algo que veio "grátis", mas também um comportamento delicado, atencioso, gentil e humilde. Já disse e repito: é perfeitamente possível fazer uma critica negativa de forma cortês e com classe, da mesma forma que é possível conter a empolgação e elogiar sem passar a impressão de puxação de saco sem fim.

Não adianta achar que todos vão amar a obra partindo da opinião de quem não é sincero ou de quem partilha os mesmos gostos ou opiniões... E se uma pessoa sensata que leva a sério o que faz em seu blog teve a decência e o profissionalismo de criticar de forma negativa, nada mais justo do que o autor reconhecer que não é perfeito e que é impossível agradar a todos 100%.
Dá trabalho escrever um livro, claro que dá... mas manter um blog e construir credibilidade ao longo do tempo sendo reconhecido e tendo crédito justamente pela opinião sincera e imparcial, também não é fácil. Então não é justo um autor achar que está sendo prejudicado, e simplesmente se achar no direito de denegrir a imagem de um blog que muitas vezes serve como ponto de referência pra quem quer uma opinião verdadeira sobre um livro, e não uma opinião mentirosa, vaga, rasa e vazia... E como se isso não bastasse, ainda tenta passar uma imagem de pessoa altruísta e digna de admiração... Bitch, please... Poupe-nos...
Não dá pra confundir as coisas achando que receber um livro é sinônimo de opinião positiva... Tem blogueiro por aí que simplesmente não topa parceria mais, e nem recebem livro do autor que seja pra evitar a fadiga... Assim como tem autores que nem mandam seus livros pra evitar cair em mãos de blogueiros que não fazem a menor ideia do que estão fazendo. Barraco na blogosfera é uma coisa muito, muito feia... E partindo de alguém que, supostamente, é tão intelectual a ponto de escrever um livro, é muito pior... Santa vergonha, Batman!

Me desculpem pelo texto enorme... Inclusive, muito obrigada se você leu até aqui! Acabei me empolgando um pouco, ou muito...
Acho que depois de pensar bem, por ter visto ou ficado sabendo de algumas coisas chatas e vergonhosas que aconteceram, e que ainda continuam acontecendo, acho que dar minha opinião sobre o assunto é algo válido já que o blog é literário e isso é algo que infelizmente anda fazendo parte desse meio. São muitas pessoas atingidas, sejam os envolvidos ou a plateia... E eu torço pra isso acabar, torço pra essas cabecinhas pequenas se abrirem com intenção de crescerem como pessoas.

Só posso dizer que independente de qualquer coisa, o que é bom pra um, necessariamente não será bom pra outro. Ninguém é obrigado a gostar das mesmas coisas que o outro, mas começar respeitando a opinião alheia e aceitando que todos estamos sujeitos a erros e muito longe da perfeição absoluta, já é um grande passo pro tão almejado sucesso...

Pra finalizar, eu amo chocolate, tenho nojo de Mc Donalds, tenho pavor de textos com milhões de erros de ortografia grotescos, sou fã de Harry Potter e dos Simpsons, odeio Crepúsculo e triângulos amorosos toscos de qualquer tipo, adoro musica eletrônica, prefiro gato do que cachorro, odeio gente que não tem personalidade nem sabe ser autêntica, morro de raiva e evito ao máximo entrar em fofoquinhas, confusões e barracos vergonhosos, e sou bem eclética com relação a quem ou ao que me faz feliz... Mas isso é um gosto meu, são algumas das pequenas coisas que me definem... Ninguém pode me condenar e se achar no direito de me atacar e me ofender por isso... É ou não é?

Beijo pra você que leu até o final! Ganhou minha admiração por ser paciente ahahahaha.
Comenta aí e me diga se concorda ou se tem uma opinião diferente ;)