Oie, pipous!
Último dia do mês e também do ano, e cá estou eu pra mostrar pra vocês tudo o que chegou pra mim em Dezembro. Até que enfim depois de meses de espera, o Submarino mandou 3 dos 4 livros que pedi pra trocarem. Lembram daquele caso dos livros que vieram em edição econômica e eu reclamei até a morte? Pois é... Ainda falta mandarem um, mas pelo menos estão resolvendo apesar da demora. Comprei pouca coisa porque não vi nenhuma vantagem com relação a promoção de livros na Black Friday. Até a trilogia Halo que tava de 39,90 e eu comprei achando que tava barato e depois da Black Friday cada livro eu vi por menos de 9,00! Oooo raiva que fico dessas coisas! Mas tudo bem... Fazer o que...
Vamos ver as fotinhas?
Tamanho Não Importa - Meg Cabot
29 de dezembro de 2013
Lido em: Dezembro de 2011
Título: Tamanho Não Importa - Mistérios de Heather Wells #3
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Mistério/Chick Lit
Ano: 2011
Páginas: 334
Nota: ★★★★☆
Tad e Heather não parecem ser feitos um para o outro, pois o cara além de vegetariano, é um atleta nato, e está disposto a ajudar Heather a "tonificar seus músculos" com exercícios físicos, coisa que para ela é o fim. Mas, apesar de não combinarem, Heather se recusa a enxergar o que está diante de seu nariz e vai levando o namoro como dá.
Alan, o pai dela, está disposto a deixar o apartamento e se mudar, mas quer que Heather volte a cantar suas músicas pop para um público mais infantil.
E como o livro se trata de mistérios, mortes, sangue e essas coisas horrorosas das quais Heather não se vê livre mais, enquanto ela quase morria de cansaço pela rua afora numa corrida matinal com Tad, seu chefe odioso e diretor interino do "Alojamento da Morte", Owen Broucho, foi assassinado com um tiro que atravessou sua cabeça em sua sala no alojamento, e mesmo que todos a proíbam de se envolver, até mesmo Cooper, nossa heroína comilona apesar de considerar as orientações dele, não poderia ficar de fora dessa, claro... O principal suspeito de ter cometido esse crime foi Sebastian, um aluno que estava organizando uma manifestação reclamando por mais direitos aos funcionários que estudam na universidade. Heather decide provar sua inocência depois que Sarah, sua assistente e apaixonada por Sebastian, e Gavin a convencem a investigar, pois o rapaz jamais seria capaz de cometer tal atrocidade...
Primeiro uma estudante foi encontrada morta no poço do elevador em Tamanho 42 Não é Gorda, depois a cabeça de uma líder de torcida foi encontrada dentro de uma panela em Tamanho 44 Também Não é Gorda. Nos dois primeiros casos, Heather estava lá, pronta para investigar e descobrir tudo. Agora o chefe de Heather foi assassinado, e claro, ela está lá pra meter o bedelho onde não foi chamada mais uma vez e descobrir o que anda acontecendo, quem, quando e porquê. Apesar da história ser muito bem escrita e fluir bem, acaba se tornando algo bem repetitivo: morte + personagens engraçados + investigação para desvendar o caso + questões amorosas e "alimentícias". Apesar da história ser muito boa, talvez se os livros não forem lidos um atrás do outro, como eu li, não dê essa impressão tão clara de repetição. Heather continua hilária e Tad como seu namorado, acaba despertando um ciúme "involuntário" em Cooper, que havia sido bem cruel com Heather no livro anterior mesmo sabendo dos sentimentos dela (ódio que fiquei desse cara).
No mais, é uma história bem divertida que foi conduzida de forma bem leve e engraçada apesar do tema, e mesmo com um motivo maluco para a morte, assim como nos outros livros anteriores, recomendo muito, principalmente para provar que as pessoas (nesse caso o próprio Cooper) só dão valor e correm atrás do prejuízo quando existe a ideia da perda, ou da substituição... Talvez levando essa ideia em consideração, fiquei meio decepcionada com o final apesar de ser algo que muitas torceram para acontecer...
Para quem curte o gênero chick lit com personagens engraçados e cativantes, com uma boa dose de mistério e não se preocupa com as calorias das guloseimas, a leitura vale super a pena.
E que venha o quarto livro da série, Tamanho 42 e Pronta para Arrasar.
Título: Tamanho Não Importa - Mistérios de Heather Wells #3
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Mistério/Chick Lit
Ano: 2011
Páginas: 334
Nota: ★★★★☆
Sinopse: A ex estrela do pop Heather Wells não tem do que reclamar: seu pai finalmente vai se mudar do apartamento que ela divide com Cooper; ela arrumou um namorado que quer ajudá-la a emagrecer e as coisas no emprego de inspetora de alojamento na Universidade de Nova York vão... Bem, as coisas por lá continuam esquisitas como sempre. O Dr. Owen Broucho, diretor interino do alojamento Fischer Hall e seu terceiro chefe em menos de um ano, acaba de ser assassinado. Mais uma vez, Heather precisará usar seus excepcionais talentos de investigação se quiser livrar Sebastian Blumenthal, líder estudantil e principal suspeito do assassinato, de uma acusação aparentemente falsa.Resenha: Tamanho Não Importa é o terceiro volume da série Mistérios de Heather Wells, escrita por Meg Cabot e lançado no Brasil pela Galera Record. Dessa vez, apesar de começar um relacionamento com o professor que aparece no livro anterior, Tad Tocco, Heather ainda nutre aquela paixão eterna e secreta por Cooper, seu senhorio lindo, galante e irmão de seu ex noivo.
Tad e Heather não parecem ser feitos um para o outro, pois o cara além de vegetariano, é um atleta nato, e está disposto a ajudar Heather a "tonificar seus músculos" com exercícios físicos, coisa que para ela é o fim. Mas, apesar de não combinarem, Heather se recusa a enxergar o que está diante de seu nariz e vai levando o namoro como dá.
Alan, o pai dela, está disposto a deixar o apartamento e se mudar, mas quer que Heather volte a cantar suas músicas pop para um público mais infantil.
E como o livro se trata de mistérios, mortes, sangue e essas coisas horrorosas das quais Heather não se vê livre mais, enquanto ela quase morria de cansaço pela rua afora numa corrida matinal com Tad, seu chefe odioso e diretor interino do "Alojamento da Morte", Owen Broucho, foi assassinado com um tiro que atravessou sua cabeça em sua sala no alojamento, e mesmo que todos a proíbam de se envolver, até mesmo Cooper, nossa heroína comilona apesar de considerar as orientações dele, não poderia ficar de fora dessa, claro... O principal suspeito de ter cometido esse crime foi Sebastian, um aluno que estava organizando uma manifestação reclamando por mais direitos aos funcionários que estudam na universidade. Heather decide provar sua inocência depois que Sarah, sua assistente e apaixonada por Sebastian, e Gavin a convencem a investigar, pois o rapaz jamais seria capaz de cometer tal atrocidade...
Primeiro uma estudante foi encontrada morta no poço do elevador em Tamanho 42 Não é Gorda, depois a cabeça de uma líder de torcida foi encontrada dentro de uma panela em Tamanho 44 Também Não é Gorda. Nos dois primeiros casos, Heather estava lá, pronta para investigar e descobrir tudo. Agora o chefe de Heather foi assassinado, e claro, ela está lá pra meter o bedelho onde não foi chamada mais uma vez e descobrir o que anda acontecendo, quem, quando e porquê. Apesar da história ser muito bem escrita e fluir bem, acaba se tornando algo bem repetitivo: morte + personagens engraçados + investigação para desvendar o caso + questões amorosas e "alimentícias". Apesar da história ser muito boa, talvez se os livros não forem lidos um atrás do outro, como eu li, não dê essa impressão tão clara de repetição. Heather continua hilária e Tad como seu namorado, acaba despertando um ciúme "involuntário" em Cooper, que havia sido bem cruel com Heather no livro anterior mesmo sabendo dos sentimentos dela (ódio que fiquei desse cara).
No mais, é uma história bem divertida que foi conduzida de forma bem leve e engraçada apesar do tema, e mesmo com um motivo maluco para a morte, assim como nos outros livros anteriores, recomendo muito, principalmente para provar que as pessoas (nesse caso o próprio Cooper) só dão valor e correm atrás do prejuízo quando existe a ideia da perda, ou da substituição... Talvez levando essa ideia em consideração, fiquei meio decepcionada com o final apesar de ser algo que muitas torceram para acontecer...
Para quem curte o gênero chick lit com personagens engraçados e cativantes, com uma boa dose de mistério e não se preocupa com as calorias das guloseimas, a leitura vale super a pena.
E que venha o quarto livro da série, Tamanho 42 e Pronta para Arrasar.
Tamanho 44 Também Não é Gorda - Meg Cabot
23 de dezembro de 2013
Lido em: Dezembro de 2011
Título: Tamanho 44 Também Não é Gorda - Mistérios de Heather Wells #2
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Mistério/Chick Lit
Ano: 2009
Páginas: 415
Nota: ★★★★☆
Heather não sente falta da vida de celebridade que tinha quando era adolescente e está super focada no trabalho, principalmente agora que descobriu que possui um incrível talento para a investigação, e, por "sorte", o alojamento onde trabalha parece atrair malucos interessados na criminalidade e assassinos, o que lhe dá muito o que fazer além de se preocupar com bagels, pizzas, cappuccinos e outras gostosuras, incluindo seus pensamentos que envolvem Cooper... Tom Snelling é seu novo chefe e Heather terá que se acostumar com ele, que chegou já num momento ruim, pois dessa vez a cabeça decepada de Lindsay Combs, uma líder de torcida super popular, foi encontrada dentro de uma panela na cozinha do alojamento, agora conhecido como "Dormitório da Morte", e o resto do corpo está desaparecido. E adivinhem quem irá entrar em cena para tentar descobrir quem é o assassino da vez?
Além da investigação, Heather se envolve em várias confusões, que vão desde sua recuperação em matemática onde ela precisa estudar para se formar (porque forjou o próprio currículo) até a abordagem sobre tráfico de drogas e rituais perversos entre membros das fraternidades do campus, que inclusive são filhos de pessoas influentes em Nova York.
A narrativa continua sendo em primeira pessoa e flui muito bem, e apesar de abordar alguns temas delicados e até pesados, é feita de forma como se não fosse algo a ser levado a sério, mas sim como algo cômico que faz parte de uma história divertida. Os capítulos se iniciam com trechos de músicas compostas por Heather durante a noite, algumas super malucas, outras bem "profundas", então dá pra perceber a diferença de pensamento entre as que ela cantava antigamente quando tinha o contrato com a gravadora que eram escritas por outras pessoas se comparado ao que ela escreve agora.
Em Tamanho 44 Também Não é Gorda, Heather continua sendo uma heróina super inteligente, esperta e dedicada, sem deixar de lado seus devaneios por comida e sua paixonite pelo sedutor Cooper, que enfim agora sabe que a moça nutre sentimentos por ele. Porém acho que qualquer relacionamento, mesmo que demore volumes e mais volumes pra acontecer e engatar, tem que ter um interesse recíproco desde o início, e não vejo como Heather pode ter algo com Cooper mesmo que eles tivessem se aproximado mais dando a entender que ficariam juntos de uma vez por todas. E não, ainda não foi dessa vez e espero que não seja nunca... Pra ser sincera, torço pra que Heather encontre um outro tipo de cara, principalmente devido ao que acontece num diálogo entre os dois no final da história... Leiam pra tirar as próprias conclusões. Nem sempre o galã lindo, charmosão e irresistível obrigatoriamente tem que ser "O Cara".
Jordan, o ex noivo de Heather, é um personagem que por mais cafajeste que seja é um dos ingredientes para o sucesso da série. Neste volume o maluco está mais engraçado do que nunca, e apesar de estar de casamento marcado com a modelo com quem Heather o flagrou, parece estar sofrendo de algum tipo de crise existencial, então ele simplesmente não cansa de continuar insistindo em assediar a ex.
Já Gavin McGoren, é um personagem que apareceu no primeiro livro e era famoso por praticar surfe de elevador, e ele me agradou muito mais. Além de ter tido um espaço bem considerável na história, demonstrou ser um cara muito legal, ainda mais por demonstrar interesse em Heather. Sou "do contra" e torci pelo rapazinho ter uma chance com ela em vez de Cooper, assumo... Até que Tad Tocco surge na história e já me deixou com um ponto de interrogação pairando sobre minha cabeça pensando qual o motivo desse professor assistente ter aparecido assim, de mansinho...
Uma presença inesperada também aparece nesse volume: o pai de Heather, Alan, que estava preso desde o livro anterior por ter sigo pego sonegando impostos. De início parece que o cara é um oportunista folgado que quer se aproveitar da filha lhe pedindo um teto, mas depois vemos que não é bem assim... O relacionamento dele com a filha é muito bacana e deu um up na história. E por falar em personagens inesperados, é muito legal acompanhar o relacionamento que Heather desenvolve com Regie, o traficante. O cara é um marginal mas Heather sendo tão boa pessoa consegue se aproximar e conseguimos tirar proveito das conversas deles...
Enfim... apesar de o mistério não ter sido muito trabalhado a ponto de se arrastar até o final sendo possível prever quem é o assassino antes mesmo da revelação, e o toque de romantismo não ter muito enfoque, gostei mais do segundo volume devido ao comportamento dos personagens e o desenvolvimento deles na história que fluiu muito melhor e foi bem mais interessante, atrativa e menos enrolada.
Título: Tamanho 44 Também Não é Gorda - Mistérios de Heather Wells #2
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Mistério/Chick Lit
Ano: 2009
Páginas: 415
Nota: ★★★★☆
Sinopse: A ex-estrela pop Heather Wells está de volta, e como de costume vai se envolver em uma perigosa investigação. Ela é inspetora de um dormitório feminino da Universidade de Nova York, e está acostumada com festas e brincadeiras estranhas das estudantes.Resenha: Tamanho 44 Também Não é Gorda é o segundo volume da série Mistérios de Heather Wells, escrita por Meg Cabot, que dá continuidade ao Tamanho 42 Não é Gorda e à história de Heather Wells, a ex cantora de música pop, agora beirando os 29 anos, que após perder tudo, teve ajuda do seu ex futuro cunhado, Cooper, e foi trabalhar num alojamento estudantil, até que algumas estudantes começaram a aparecer mortas e ela resolveu dar uma de detetive para descobrir quem era o responsável pelos crimes pavorosos.
Quando uma jovem aparece morta na cozinha do alojamento, Heather acha que pode ajudar, como já fez no passado. Mas quem está por trás desses assassinatos fará de tudo para se proteger e uma ex-celebridade gordinha não ficará no caminho do criminoso.
Heather não sente falta da vida de celebridade que tinha quando era adolescente e está super focada no trabalho, principalmente agora que descobriu que possui um incrível talento para a investigação, e, por "sorte", o alojamento onde trabalha parece atrair malucos interessados na criminalidade e assassinos, o que lhe dá muito o que fazer além de se preocupar com bagels, pizzas, cappuccinos e outras gostosuras, incluindo seus pensamentos que envolvem Cooper... Tom Snelling é seu novo chefe e Heather terá que se acostumar com ele, que chegou já num momento ruim, pois dessa vez a cabeça decepada de Lindsay Combs, uma líder de torcida super popular, foi encontrada dentro de uma panela na cozinha do alojamento, agora conhecido como "Dormitório da Morte", e o resto do corpo está desaparecido. E adivinhem quem irá entrar em cena para tentar descobrir quem é o assassino da vez?
Além da investigação, Heather se envolve em várias confusões, que vão desde sua recuperação em matemática onde ela precisa estudar para se formar (porque forjou o próprio currículo) até a abordagem sobre tráfico de drogas e rituais perversos entre membros das fraternidades do campus, que inclusive são filhos de pessoas influentes em Nova York.
A narrativa continua sendo em primeira pessoa e flui muito bem, e apesar de abordar alguns temas delicados e até pesados, é feita de forma como se não fosse algo a ser levado a sério, mas sim como algo cômico que faz parte de uma história divertida. Os capítulos se iniciam com trechos de músicas compostas por Heather durante a noite, algumas super malucas, outras bem "profundas", então dá pra perceber a diferença de pensamento entre as que ela cantava antigamente quando tinha o contrato com a gravadora que eram escritas por outras pessoas se comparado ao que ela escreve agora.
A capa faz o mesmo estilo das capas de toda a série, são simples e de muito bom gosto. As páginas são brancas e a diagramação é simples. Encontrei alguns erros na revisão, mas nada que prejudicasse muito a leitura. E apesar do subtítulo, continuo considerando os títulos dos livros super nada a ver, pois passam outra ideia sobre a história.Meu pobre coração se despedaça
Como vidro quebrado
Respirar é difícil
Começo a tossir
Isto precisa acabar
Tem que chegar ao fim
Por acaso alguém sabe
Como desligar esta esteira?"Na Academia"
Composta por Heather Wells
- pág. 75
Em Tamanho 44 Também Não é Gorda, Heather continua sendo uma heróina super inteligente, esperta e dedicada, sem deixar de lado seus devaneios por comida e sua paixonite pelo sedutor Cooper, que enfim agora sabe que a moça nutre sentimentos por ele. Porém acho que qualquer relacionamento, mesmo que demore volumes e mais volumes pra acontecer e engatar, tem que ter um interesse recíproco desde o início, e não vejo como Heather pode ter algo com Cooper mesmo que eles tivessem se aproximado mais dando a entender que ficariam juntos de uma vez por todas. E não, ainda não foi dessa vez e espero que não seja nunca... Pra ser sincera, torço pra que Heather encontre um outro tipo de cara, principalmente devido ao que acontece num diálogo entre os dois no final da história... Leiam pra tirar as próprias conclusões. Nem sempre o galã lindo, charmosão e irresistível obrigatoriamente tem que ser "O Cara".
Jordan, o ex noivo de Heather, é um personagem que por mais cafajeste que seja é um dos ingredientes para o sucesso da série. Neste volume o maluco está mais engraçado do que nunca, e apesar de estar de casamento marcado com a modelo com quem Heather o flagrou, parece estar sofrendo de algum tipo de crise existencial, então ele simplesmente não cansa de continuar insistindo em assediar a ex.
Já Gavin McGoren, é um personagem que apareceu no primeiro livro e era famoso por praticar surfe de elevador, e ele me agradou muito mais. Além de ter tido um espaço bem considerável na história, demonstrou ser um cara muito legal, ainda mais por demonstrar interesse em Heather. Sou "do contra" e torci pelo rapazinho ter uma chance com ela em vez de Cooper, assumo... Até que Tad Tocco surge na história e já me deixou com um ponto de interrogação pairando sobre minha cabeça pensando qual o motivo desse professor assistente ter aparecido assim, de mansinho...
Uma presença inesperada também aparece nesse volume: o pai de Heather, Alan, que estava preso desde o livro anterior por ter sigo pego sonegando impostos. De início parece que o cara é um oportunista folgado que quer se aproveitar da filha lhe pedindo um teto, mas depois vemos que não é bem assim... O relacionamento dele com a filha é muito bacana e deu um up na história. E por falar em personagens inesperados, é muito legal acompanhar o relacionamento que Heather desenvolve com Regie, o traficante. O cara é um marginal mas Heather sendo tão boa pessoa consegue se aproximar e conseguimos tirar proveito das conversas deles...
Enfim... apesar de o mistério não ter sido muito trabalhado a ponto de se arrastar até o final sendo possível prever quem é o assassino antes mesmo da revelação, e o toque de romantismo não ter muito enfoque, gostei mais do segundo volume devido ao comportamento dos personagens e o desenvolvimento deles na história que fluiu muito melhor e foi bem mais interessante, atrativa e menos enrolada.
Tamanho 42 Não é Gorda - Meg Cabot
Lido em: Dezembro de 2011
Título: Tamanho 42 Não é Gorda - Mistérios de Heather Wells #1
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Mistério/Chick Lit
Ano: 2006
Páginas: 412
Nota: ★★★☆☆
Heather Wells é uma loira de 28 anos que foi parar no fundo do poço. Ela fez um mega sucesso como cantora pop quando tinha seus 15 anos de idade, fazendo shows em shoppings e arrasando por onde ia com suas músicas descoladas, porém, perdeu seu contrato quando resolveu cantar suas próprias músicas em vez das compostas pela gravadora, e quando sua mãe decidiu meter a mão em todas as suas economias fugindo para Buenos Aires junto com seu agente. Como se isso não bastasse, seu noivo, Jordan, com quem namorava desde a adolescência, ainda foi pego no pulão a traindo.
Heather, sozinha, sem um tostão, com uns quilinhos a mais e sem ter para onde ir, consegue um emprego como "diretora-assistente" no alojamento Fisher, ou melhor, no conjunto residencial estudantil da Faculdade de Nova York, e lá está bem satisfeita, pois mora há dois minutos a pé do trabalho e tem benefícios, como comer de graça! E ela só tem onde morar por causa de Cooper, um detetive particular super gato, misterioso e só tendo como defeito ser irmão de Jordan, o traidor, que, por pena da garota, lhe ofereceu um quarto em troca de ela trabalhar pra ele como contadora.
Até que que num belo dia, Heather chega no trabalho e é surpreendida com a terrível notícia de que uma estudante, Elizabeth Kellogg, foi encontrada estirada no poço do elevador, toda quebrada e morta. De acordo com as investigações, a pobre Elizabeth sofreu um acidente quando estava brincando de surfe de elevador, mas Heather logo discorda, afinal, ela conhece as meninas do alojamento e além de elas não terem esse costume, esse é um esporte masculino. Ninguém dá ouvidos às teorias de Heather, nem quando outras mortes igualmente estranhas começam a serem descobertas, e ela não tem outra opção a não ser investigar por conta própria a fim de descobrir quem está por trás dessas mortes e porquê. E ela nem imagina que meter o nariz onde não foi chamada poderá colocá-la em perigo também...
Narrado em primeira pessoa, Tamanho 42 Não é Gorda é um livro bem leve e divertido, cheio de personagens super bem construídos e hilários que realmente conquistam o leitor. Heather é determinada, super engraçada com suas tiradas e seus pensamentos e devaneios envolvendo comida ou seu senhorio, Cooper, ou quando fica indignada, soltando comentários ácidos quando tem que lidar com os assédios de seu ex noivo. É o tipo de personagem forte, adulta (que realmente se comporta como tal), que sabe sair de qualquer situação com classe e estilo, e prova que quando se tem talento e determinação, se chega em qualquer lugar, até mesmo porque aparência ou peso não significam nada quando existe inteligência, desde que não falte as queridas e deliciosas guloseimas ♥.
Cooper faz o estilo galã, ovelha negra da família, e favorito do avô por ter sido o único a desejar a felicidade do velho que se assumiu como gay e apresentou seu namorado Jorge.
Jordan também fez sucesso como artista da boy band "Easy Street", e ao mesmo tempo em que o odiamos pelas desculpas esfarrapadas que dá por ter sido pego traindo Heather, como se ele não tivesse tido culpa nenhuma em estar com a cabeça de uma garota no meio de suas pernas, morremos de rir porque ele vive sendo confundido pelo investigador do caso como sendo um dos integrantes dos Backstreet Boys!
A leitura, assim como os outros livros da autora, flui muito bem e é super rápido de se ler, porém o romance acaba ganhando o mínimo de destaque devido ao mistério das mortes juntamente com as questões femininas de Heather que são os pontos mais aprofundados.
Uma das coisas que não me agrada muito nesse livro, e nos outros da série em si, é o título, pois pra quem não conhece, a primeira impressão é a de que se trata de autoajuda ou qualquer outra coisa que não tem a menor ligação com o tema "mistério e mortes". Algumas partes são repetitivas, então achei que a mesma história poderia ser contada mas com bem menos páginas, sem nenhuma interferência. E levando em consideração o desfecho, achei o motivo das mortes bem fútil, então não foi algo que me agradou 100%.
Sobre a parte física, eu acho a capa linda pela simplicidade. As folhas são brancas e as letras tem um tamanho ótimo. Cada início de capítulo trás um trecho de alguma música interpretada por Heather na época em que cantava, algumas super sensíveis, outras hilárias e absurdas. Diagramação simples mas muito bem feita.
Como se trata de série, o primeiro livro tem esse papel mais introdutório, mas ainda assim foi uma leitura super bacana apesar de alguns pontos negativos. Uma leitura leve e divertida que recomendo para os fãs do gênero e da autora.
Título: Tamanho 42 Não é Gorda - Mistérios de Heather Wells #1
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Mistério/Chick Lit
Ano: 2006
Páginas: 412
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Heather Wells é uma cantora pop que chegou a um ponto nada desejado da carreira: o fundo do poço.Resenha: Tamanho 42 Não é Gorda é o primeiro volume da série Mistérios de Heather Wells, escrita pela diva Meg Cabot e lançado no Brasil pela Galera Record.
Nenhuma gravadora se interessa por suas músicas, ganhou peso e só entra em roupas tamanho 42, o pai está atrás das grades e a mãe fugiu para Buenos Aires com suas economias - e seu agente! Mas quando Heather arruma um trabalho de inspetora em uma faculdade, tudo muda... ou, pelo menos, é o que parece. Um crime inesperado leva-a a uma vida de aventuras e altas doses de adrenalina. Mas a vida de detetive é potencialmente perigosa e alguns riscos podem ser fatais.
Heather Wells é uma loira de 28 anos que foi parar no fundo do poço. Ela fez um mega sucesso como cantora pop quando tinha seus 15 anos de idade, fazendo shows em shoppings e arrasando por onde ia com suas músicas descoladas, porém, perdeu seu contrato quando resolveu cantar suas próprias músicas em vez das compostas pela gravadora, e quando sua mãe decidiu meter a mão em todas as suas economias fugindo para Buenos Aires junto com seu agente. Como se isso não bastasse, seu noivo, Jordan, com quem namorava desde a adolescência, ainda foi pego no pulão a traindo.
Heather, sozinha, sem um tostão, com uns quilinhos a mais e sem ter para onde ir, consegue um emprego como "diretora-assistente" no alojamento Fisher, ou melhor, no conjunto residencial estudantil da Faculdade de Nova York, e lá está bem satisfeita, pois mora há dois minutos a pé do trabalho e tem benefícios, como comer de graça! E ela só tem onde morar por causa de Cooper, um detetive particular super gato, misterioso e só tendo como defeito ser irmão de Jordan, o traidor, que, por pena da garota, lhe ofereceu um quarto em troca de ela trabalhar pra ele como contadora.
Até que que num belo dia, Heather chega no trabalho e é surpreendida com a terrível notícia de que uma estudante, Elizabeth Kellogg, foi encontrada estirada no poço do elevador, toda quebrada e morta. De acordo com as investigações, a pobre Elizabeth sofreu um acidente quando estava brincando de surfe de elevador, mas Heather logo discorda, afinal, ela conhece as meninas do alojamento e além de elas não terem esse costume, esse é um esporte masculino. Ninguém dá ouvidos às teorias de Heather, nem quando outras mortes igualmente estranhas começam a serem descobertas, e ela não tem outra opção a não ser investigar por conta própria a fim de descobrir quem está por trás dessas mortes e porquê. E ela nem imagina que meter o nariz onde não foi chamada poderá colocá-la em perigo também...
Narrado em primeira pessoa, Tamanho 42 Não é Gorda é um livro bem leve e divertido, cheio de personagens super bem construídos e hilários que realmente conquistam o leitor. Heather é determinada, super engraçada com suas tiradas e seus pensamentos e devaneios envolvendo comida ou seu senhorio, Cooper, ou quando fica indignada, soltando comentários ácidos quando tem que lidar com os assédios de seu ex noivo. É o tipo de personagem forte, adulta (que realmente se comporta como tal), que sabe sair de qualquer situação com classe e estilo, e prova que quando se tem talento e determinação, se chega em qualquer lugar, até mesmo porque aparência ou peso não significam nada quando existe inteligência, desde que não falte as queridas e deliciosas guloseimas ♥.
Cooper faz o estilo galã, ovelha negra da família, e favorito do avô por ter sido o único a desejar a felicidade do velho que se assumiu como gay e apresentou seu namorado Jorge.
Jordan também fez sucesso como artista da boy band "Easy Street", e ao mesmo tempo em que o odiamos pelas desculpas esfarrapadas que dá por ter sido pego traindo Heather, como se ele não tivesse tido culpa nenhuma em estar com a cabeça de uma garota no meio de suas pernas, morremos de rir porque ele vive sendo confundido pelo investigador do caso como sendo um dos integrantes dos Backstreet Boys!
A leitura, assim como os outros livros da autora, flui muito bem e é super rápido de se ler, porém o romance acaba ganhando o mínimo de destaque devido ao mistério das mortes juntamente com as questões femininas de Heather que são os pontos mais aprofundados.
Uma das coisas que não me agrada muito nesse livro, e nos outros da série em si, é o título, pois pra quem não conhece, a primeira impressão é a de que se trata de autoajuda ou qualquer outra coisa que não tem a menor ligação com o tema "mistério e mortes". Algumas partes são repetitivas, então achei que a mesma história poderia ser contada mas com bem menos páginas, sem nenhuma interferência. E levando em consideração o desfecho, achei o motivo das mortes bem fútil, então não foi algo que me agradou 100%.
Sobre a parte física, eu acho a capa linda pela simplicidade. As folhas são brancas e as letras tem um tamanho ótimo. Cada início de capítulo trás um trecho de alguma música interpretada por Heather na época em que cantava, algumas super sensíveis, outras hilárias e absurdas. Diagramação simples mas muito bem feita.
Como se trata de série, o primeiro livro tem esse papel mais introdutório, mas ainda assim foi uma leitura super bacana apesar de alguns pontos negativos. Uma leitura leve e divertida que recomendo para os fãs do gênero e da autora.
A Maldição da Pedra - Cornelia Funke
21 de dezembro de 2013
Lido em: Maio de 2012
Título: A Maldição da Pedra - Reckless #1
Autora: Cornelia Funke
Editora: Cia das Letras
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2011
Páginas: 248
Nota: ★★☆☆☆
Jacob vivia buscando pistas após um ano que seu pai desapareceu, e ao vasculhar o escritório, descobre um espelho que serve como um tipo de portal que o leva a um mundo repleto de magia e maldições, habitado por seres fantásticos e misteriosos. Doze anos se passaram, e Jacob continuava fazendo visitas regulares ao Mundo do Espelho onde se tornou um caçador de tesouros, porém, por um descuido, seu irmão caçula, Will, descobriu esse segredo e resolveu segui-lo, porém, lá acabou sendo atingido por uma maldição e se transformaria em Goyl, uma criatura cuja pele é de pedra. Agora Jacob irá correr contra o tempo a fim de ajudar seu irmão junto com a namorada dele, fazendo de tudo para que a maldição seja quebrada, correndo perigo num mundo onde há uma clara disputa entre os governantes em busca de mais e mais poder.
Já faz tempo que li A Maldição da Pedra. O que me chamou atenção, a princípio, foi a capa que logo me lembrou "A Bela Adormecida": um castelo rodeado por uma floresta de espinhos enormes. Além de simples é bem chamativa, bonita e tem um efeito metalizado. A diagramação é muito caprichada e o livro tem várias ilustrações da autora a cada início de capítulo e algumas ao final. Os capítulos são bem curtinhos, tendo em média 4 páginas, que são amareladas com a fonte pequena.
Pelo trabalho de diagramação bem caprichado, o livro merece uma estrela exclusiva, porém, ao analisar a história juntamente com os personagens, não posso afirmar que gostei tanto assim e ao final das contas considerei A Maldição da Pedra como um livro bem razoável, pois apesar da premissa ser atrativa, achei que faltou química entre os personagens e maiores explicações sobre vários acontecimentos que acabaram por se tornarem superficiais. Talvez por ser o primeiro livro da série, este seja mais introdutório, mas ainda assim achei que Will por não ter uma apresentação sobre quem é direito e logo no início já ser amaldiçoado, acabei não me afeiçoando ao garoto e muito menos me importando se ele seria salvo ou não apesar de esta ser a missão principal de Jacob e Clara. Will ainda parece gostar de se comportar feito criança, como se fosse o centro das atenções e isso é algo que me irrita muito. Clara é a namorada de Will, e mesmo que a garota fique preocupada em ajudar Jacob a salvar o irmão, é o relacionamento com o menor nível de carinho e afeição que já vi, o que não me fez acreditar em momento algum que eles pudessem ser mesmo namorados um do outro. Jacob, mesmo sendo irmão de Will, parece só se preocupar em salvá-lo por existir um grau de parentesco entre eles. O distanciamento é visível mas não muito aprofundado. É como se Jacob tivesse tirado a sorte grande ao descobrir o Mundo dos Espelhos, aproveitando a vida curtindo os dois mundos, até que Will foi lá e estragou tudo, então senti que ele se irritou com isso e se tornou um personagem irritante da mesma forma. Fux, é a melhor amiga de Jacob, ela é uma garota, porém passa a maior parte do tempo transformada em raposa. Ela é fiel e fica do lado de Jacob para tudo. É bem perceptível que os sentimentos dela vão além da amizade e ela foi sem dúvida minha personagem preferida nessa história.
Como falta maiores descrições para os personagens, pra mim, as ilustrações acabaram tendo a "tarefa" de mostrar algumas características físicas deles, nos poupando a imaginação... Gosto de ilustrações, mas não com esse propósito.
O cenário é super bacana, e mesmo não sendo muito original, pois é como se vários contos de fadas clássicos se unissem para existir em um só lugar, se encaixa perfeitamente como pano de fundo para a aventura dos irmãos.
No mais, acredito que pela aventura e pela ideia de encontrarmos elementos como a casinha de doces de João e Maria, o castelo da Bela Adormecida e etc, é uma história que vale a pena ser lida apesar do desenvolvimento ser meio lento e às vezes até tedioso. Quem curte histórias que envolvem fantasia, daqueles que sejam mais objetivas e sem maiores explicações, deva aproveitar mais. Já quem gosta de detalhes minuciosos deva sentir falta de algo mais... Não me agradou tanto quanto eu gostaria, mas ainda assim é uma história bem promissora levando em consideração quem escreveu. Acho que a autora reservou o melhor pros próximos livros, quem sabe... O final deixa um gancho para o segundo livro, Sombras Vivas, que em breve irei ler para confirmar ou não minhas expectativas.
Título: A Maldição da Pedra - Reckless #1
Autora: Cornelia Funke
Editora: Cia das Letras
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2011
Páginas: 248
Nota: ★★☆☆☆
Sinopse: Jacob Reckless descobriu um mundo mágico, escondido atrás de um espelho do escritório do pai, um lugar em que fadas, bruxas, unicórnios e tritões convivem com seres humanos e no qual os aspectos mais sombrios dos contos de fadas se tornam realidade. É lá que Jacob vai passar a maior parte do tempo, longe do seu irmão mais novo, Will.Resenha: A Maldição da Pedra é o primeiro volume da série Reckless, escrito pela autora Cornelia Funke (autora da trilogia Coração de Tinta) e lançado no Brasil pela Companhia das Letras.
Muitos anos depois, Will descobre a passagem e segue o irmão. Mas lá, no Mundo do Espelho, acaba sendo atingido por uma maldição: aos poucos se transformará numa criatura terrível, com pele de jade.
Nessa terra cheia de perigos, Jacob finalmente percebe o quanto o irmão caçula significa para ele, e vai precisar usar toda a sua esperteza, coragem e espírito de aventura para reverter o feitiço, antes que seja tarde demais.
Jacob vivia buscando pistas após um ano que seu pai desapareceu, e ao vasculhar o escritório, descobre um espelho que serve como um tipo de portal que o leva a um mundo repleto de magia e maldições, habitado por seres fantásticos e misteriosos. Doze anos se passaram, e Jacob continuava fazendo visitas regulares ao Mundo do Espelho onde se tornou um caçador de tesouros, porém, por um descuido, seu irmão caçula, Will, descobriu esse segredo e resolveu segui-lo, porém, lá acabou sendo atingido por uma maldição e se transformaria em Goyl, uma criatura cuja pele é de pedra. Agora Jacob irá correr contra o tempo a fim de ajudar seu irmão junto com a namorada dele, fazendo de tudo para que a maldição seja quebrada, correndo perigo num mundo onde há uma clara disputa entre os governantes em busca de mais e mais poder.
Já faz tempo que li A Maldição da Pedra. O que me chamou atenção, a princípio, foi a capa que logo me lembrou "A Bela Adormecida": um castelo rodeado por uma floresta de espinhos enormes. Além de simples é bem chamativa, bonita e tem um efeito metalizado. A diagramação é muito caprichada e o livro tem várias ilustrações da autora a cada início de capítulo e algumas ao final. Os capítulos são bem curtinhos, tendo em média 4 páginas, que são amareladas com a fonte pequena.
Pelo trabalho de diagramação bem caprichado, o livro merece uma estrela exclusiva, porém, ao analisar a história juntamente com os personagens, não posso afirmar que gostei tanto assim e ao final das contas considerei A Maldição da Pedra como um livro bem razoável, pois apesar da premissa ser atrativa, achei que faltou química entre os personagens e maiores explicações sobre vários acontecimentos que acabaram por se tornarem superficiais. Talvez por ser o primeiro livro da série, este seja mais introdutório, mas ainda assim achei que Will por não ter uma apresentação sobre quem é direito e logo no início já ser amaldiçoado, acabei não me afeiçoando ao garoto e muito menos me importando se ele seria salvo ou não apesar de esta ser a missão principal de Jacob e Clara. Will ainda parece gostar de se comportar feito criança, como se fosse o centro das atenções e isso é algo que me irrita muito. Clara é a namorada de Will, e mesmo que a garota fique preocupada em ajudar Jacob a salvar o irmão, é o relacionamento com o menor nível de carinho e afeição que já vi, o que não me fez acreditar em momento algum que eles pudessem ser mesmo namorados um do outro. Jacob, mesmo sendo irmão de Will, parece só se preocupar em salvá-lo por existir um grau de parentesco entre eles. O distanciamento é visível mas não muito aprofundado. É como se Jacob tivesse tirado a sorte grande ao descobrir o Mundo dos Espelhos, aproveitando a vida curtindo os dois mundos, até que Will foi lá e estragou tudo, então senti que ele se irritou com isso e se tornou um personagem irritante da mesma forma. Fux, é a melhor amiga de Jacob, ela é uma garota, porém passa a maior parte do tempo transformada em raposa. Ela é fiel e fica do lado de Jacob para tudo. É bem perceptível que os sentimentos dela vão além da amizade e ela foi sem dúvida minha personagem preferida nessa história.
Como falta maiores descrições para os personagens, pra mim, as ilustrações acabaram tendo a "tarefa" de mostrar algumas características físicas deles, nos poupando a imaginação... Gosto de ilustrações, mas não com esse propósito.
O cenário é super bacana, e mesmo não sendo muito original, pois é como se vários contos de fadas clássicos se unissem para existir em um só lugar, se encaixa perfeitamente como pano de fundo para a aventura dos irmãos.
No mais, acredito que pela aventura e pela ideia de encontrarmos elementos como a casinha de doces de João e Maria, o castelo da Bela Adormecida e etc, é uma história que vale a pena ser lida apesar do desenvolvimento ser meio lento e às vezes até tedioso. Quem curte histórias que envolvem fantasia, daqueles que sejam mais objetivas e sem maiores explicações, deva aproveitar mais. Já quem gosta de detalhes minuciosos deva sentir falta de algo mais... Não me agradou tanto quanto eu gostaria, mas ainda assim é uma história bem promissora levando em consideração quem escreveu. Acho que a autora reservou o melhor pros próximos livros, quem sabe... O final deixa um gancho para o segundo livro, Sombras Vivas, que em breve irei ler para confirmar ou não minhas expectativas.
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Cade Você, Bernadette? - Maria Semple
16 de dezembro de 2013
Lido em: Dezembro de 2013
Título: Cade Você, Bernadette?
Autora: Maria Semple
Editora: Companhia das Letras
Gênero: Ficção
Ano: 2013
Páginas: 372
Nota: ★★★★★
Sua mãe, Bernadette, foi uma renomada arquiteta que fez muito sucesso nos anos 80, mas depois de ter casado, se mudado para Seattle para uma casa que parecia querer "voltar à natureza", e tido Bee, se transforma em outra pessoa. Vive reclusa, não é bem vista pelas outras mães dos alunos de Galer Street, é dependente de um mundaréu de remédios e tem pavor do convívio social, principalmente com sua vizinha, Audrey, que é uma das mães mais influentes da escola e através de vários emails tenta infernizar a vida de Bernadette (imagino Audrey como uma daquelas vizinhas bisbilhoteiras e intragáveis do seriado Desperate Housewives).
Já Elgin, o pai de Bee, é um gênio da Microsoft, mas talvez por ter sido excluído pela própria esposa quando Bee nasceu com problemas cardíacos, se tornou bastante ausente, pois só tinha como meta bancar a família financeiramente enquanto obedecia Bernadette dar as ordens sem questionar, não importando quais. O casamento acabou por cair numa rotina sem graça mas Elgie vive preocupado com as paranoias da esposa e acha que devia intervir para que ela se tratasse, e Bee, visando melhorar o relacionamento familiar, pede a viagem de presente.
Bernadette contrata uma assistente indiana com quem se comunica e passa ordens sobre o que planeja por email, Manjula, dando a entender que estaria se preparando para a viagem, mas só de pensar que ficaria presa num navio, se misturando com pessoas estranhas e desconhecidas e sem a menor chance de fugir, a quarentona estilosa simplesmente desaparece! E Bee está determinada a encontrar a mãe.
A história faz um misto de narrativas bem dinâmicas, que, apesar de ser um pouco confusa no inicio até nos acostumarmos, flui muito bem e quando percebemos já passamos muitas e muitas páginas, curiosos pelo próximo acontecimento ou pista sobre o paradeiro da peculiar Bernadette. A narrativa varia do ponto de vista de Bee - que é feito em primeira pessoa - , da troca de emails ou bilhetes entre alguns personagens, artigos de revistas, documentos secretos do FBI, arquivos em .pdf, conversas transcritas e etc, dá a entender que são um conjunto de pistas que podem ajudar na busca por Bernadette e talvez tentar entender o que a levou a sumir sem dar satisfações.
Bernadette é super complexa, mas ao mesmo tempo adorável: Ela detesta a cidade onde mora, tem um estilo super espalhafatoso e fashion de se vestir, detesta as "moscas" (nome que dá às mães da escola), não curte a companhia do marido, odeia gente, mas ama a filha acima de tudo e quer fazer de tudo para que ela seja feliz.
O livro é dividido em 7 partes e achei demasiadamente grandes visto que não há divisão de capítulos. Os diálogos são identificados por aspas em vez de travessão e até hoje não me acostumei com essa forma de conversa entre personagens e nem com a narrativa epistolar, que por mais que sirvam como pistas, dá acesso aos emails com conversas entre vários personagens em vez de somente ao que o protagonista envia ou recebe. O começo parece ser chato, confuso e arrastado, mas é só persistir um pouco para se acostumar com a narrativa diferente e se deparar com uma história super divertida e gostosa de se ler.
A capa é linda e ilustra bem o estilo de Bernadette, e até mesmo a aflição que ela tem ao morder o lábio.
Cadê Você Bernadette? tem um enredo maluco, mas é hilário, super descontraído, cativante e muito inteligente. Uma história que dá enfoque ao relacionamento abalado de uma família, ao amor incondicional de uma filha pela mãe, e vice versa. E também, é uma história sobre auto-aceitação, que nos faz refletir e buscar o equilíbrio entre a descoberta do que nos faz feliz ao mesmo tempo em que aprendemos a equilibrar relacionamentos com pessoas que fazem parte das nossas vidas, sejam elas boas ou simplesmente intragáveis.
Título: Cade Você, Bernadette?
Autora: Maria Semple
Editora: Companhia das Letras
Gênero: Ficção
Ano: 2013
Páginas: 372
Nota: ★★★★★
Sinopse: Bee concluiu os estudos na Galer Street, uma escola liberal de Seattle, com as melhores notas, e tudo o que ela quer como presente de formatura é uma viagem à Antártida na companhia dos pais.Resenha: Escrito pela autora Maria Semple e lançado no Brasil pela Companhia das Letras, Cadê Você, Bernadette? é um livro de ficção que inicialmente nos apresenta a personagem adolescente Bee, que após receber seu boletim recheado de notas "S" (de "Supera a excelência") resolve reclamar seu prêmio que lhe foi prometido caso tirasse boas notas e ser aceita num importante internato: uma viagem com os pais para a Antártida!
Elgin é um pai ausente, mas genial: programador da Microsoft, tornou-se um rock star no mundo nerd por ter dado a quarta palestra mais vista do TED, e está prestes a lançar o Samantha 2, o projeto de sua vida. O momento não poderia ser pior para se isolar no extremo sul do planeta.
A mãe, Bernadette, já não aguenta a vida em Seattle e está a beira de um ataque de nervos. Poucos dias antes da viagem, ela desaparece, com medo do convívio social e de sentir enjoo durante a travessia da passagem de Drake.
Agora Bee fará tudo para encontrar a mãe. Mas antes ela terá de descobrir quem é essa mulher que ela acredita conhecer tão bem.
Sua mãe, Bernadette, foi uma renomada arquiteta que fez muito sucesso nos anos 80, mas depois de ter casado, se mudado para Seattle para uma casa que parecia querer "voltar à natureza", e tido Bee, se transforma em outra pessoa. Vive reclusa, não é bem vista pelas outras mães dos alunos de Galer Street, é dependente de um mundaréu de remédios e tem pavor do convívio social, principalmente com sua vizinha, Audrey, que é uma das mães mais influentes da escola e através de vários emails tenta infernizar a vida de Bernadette (imagino Audrey como uma daquelas vizinhas bisbilhoteiras e intragáveis do seriado Desperate Housewives).
Já Elgin, o pai de Bee, é um gênio da Microsoft, mas talvez por ter sido excluído pela própria esposa quando Bee nasceu com problemas cardíacos, se tornou bastante ausente, pois só tinha como meta bancar a família financeiramente enquanto obedecia Bernadette dar as ordens sem questionar, não importando quais. O casamento acabou por cair numa rotina sem graça mas Elgie vive preocupado com as paranoias da esposa e acha que devia intervir para que ela se tratasse, e Bee, visando melhorar o relacionamento familiar, pede a viagem de presente.
Bernadette contrata uma assistente indiana com quem se comunica e passa ordens sobre o que planeja por email, Manjula, dando a entender que estaria se preparando para a viagem, mas só de pensar que ficaria presa num navio, se misturando com pessoas estranhas e desconhecidas e sem a menor chance de fugir, a quarentona estilosa simplesmente desaparece! E Bee está determinada a encontrar a mãe.
A história faz um misto de narrativas bem dinâmicas, que, apesar de ser um pouco confusa no inicio até nos acostumarmos, flui muito bem e quando percebemos já passamos muitas e muitas páginas, curiosos pelo próximo acontecimento ou pista sobre o paradeiro da peculiar Bernadette. A narrativa varia do ponto de vista de Bee - que é feito em primeira pessoa - , da troca de emails ou bilhetes entre alguns personagens, artigos de revistas, documentos secretos do FBI, arquivos em .pdf, conversas transcritas e etc, dá a entender que são um conjunto de pistas que podem ajudar na busca por Bernadette e talvez tentar entender o que a levou a sumir sem dar satisfações.
Bernadette é super complexa, mas ao mesmo tempo adorável: Ela detesta a cidade onde mora, tem um estilo super espalhafatoso e fashion de se vestir, detesta as "moscas" (nome que dá às mães da escola), não curte a companhia do marido, odeia gente, mas ama a filha acima de tudo e quer fazer de tudo para que ela seja feliz.
O livro é dividido em 7 partes e achei demasiadamente grandes visto que não há divisão de capítulos. Os diálogos são identificados por aspas em vez de travessão e até hoje não me acostumei com essa forma de conversa entre personagens e nem com a narrativa epistolar, que por mais que sirvam como pistas, dá acesso aos emails com conversas entre vários personagens em vez de somente ao que o protagonista envia ou recebe. O começo parece ser chato, confuso e arrastado, mas é só persistir um pouco para se acostumar com a narrativa diferente e se deparar com uma história super divertida e gostosa de se ler.
A capa é linda e ilustra bem o estilo de Bernadette, e até mesmo a aflição que ela tem ao morder o lábio.
Cadê Você Bernadette? tem um enredo maluco, mas é hilário, super descontraído, cativante e muito inteligente. Uma história que dá enfoque ao relacionamento abalado de uma família, ao amor incondicional de uma filha pela mãe, e vice versa. E também, é uma história sobre auto-aceitação, que nos faz refletir e buscar o equilíbrio entre a descoberta do que nos faz feliz ao mesmo tempo em que aprendemos a equilibrar relacionamentos com pessoas que fazem parte das nossas vidas, sejam elas boas ou simplesmente intragáveis.
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