Resumo do mês - Junho
1 de julho de 2016
Mês de festa junina é tudo de bom *o*
Bora ver o que teve no blog em junho?
♥ Resenhas
- Outro Conto Sombrio dos Grimm - Adam Gidwitz
- Soppy: Os Pequenos Detalhes do Amor - Philippa Rice
- Vocação para o Mal - Robert Galbraith
- Pela Lente do Amor - Megan Maxwell
- A Garota Perfeita - Mary Kubica
- Salve-me - Rachel Gibson
- Vivian Contra a America - Katie Coyle
- Frankenstein - Mary Shelley
- Anna Vestida de Sangue - Kendare Blake
- Os Pequenos Homens Livres - Terry Pratchett
- Um Chapéu Cheio de Céu - Terry Pratchett
- O Preço do Sangue - Justin Somper
- Sempre - J.M. Darhower
♥ Na Telinha
Zootopia: Essa cidade é o bicho
♥ Games
- Spore
♥ Caixa de Correio de Junho
Caixa de Correio #52 - Junho
30 de junho de 2016
Dia de Caixinha de Correio é vida, né? ♥
Esse mês teve um monte de livros maravilindos chegando aqui em casa e foi difícil resistir em manter a fila na ordem, viu... Meudeusdocéu, que desespero.
Ainda não parei de surtar com tanta coisa boa. E os Funkos de HP? *o* Socorro!
Bora ver o que recebi, então!
Sempre - J.M. Darhower
29 de junho de 2016
Título: Sempre - Forever #1
Autora: J.M. Darhower
Editora: Universo de Livros
Gênero: Romance
Ano: 2015
Páginas: 544
Nota: ★★★★☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Antes de começar, acho válido ressaltar que sempre costumo iniciar minhas resenhas fazendo um apanhado geral da história de forma resumida para apresentar o livro e adiantar sua premissa sem revelar nada que possa ser considerado um spoiler, pois, às vezes, a sinopse oculta detalhes que são importantes de serem ressaltados para um melhor entendimento, mas, no caso da sinopse desse livro, ela já entrega todo o enredo inteiro sendo desnecessário eu fazer essa apresentação, então vou pular pra opinião para não encher linguiça e poupar nosso tempo.
A narrativa é feita em terceira pessoa e é intercalada entre os pontos de vista de Haven, Carmine e Dr. de Marco, e talvez esse tenha sido o motivo maior de eu não ter me conectado como gostaria com a história. Não por ela ser ruim nem nada disso, muito pelo contrário, mas por retratar os acontecimentos de forma fria e sem maiores emoções (o que geralmente não costuma acontecer quando é narrado em primeira pessoa e o leitor tem acesso aos pensamentos e sentimentos mais íntimos do personagem em questão), ou ainda acrescentando detalhes ou acontecimentos que poderiam ser facilmente dispensados sem que afetasse a trama. Ter acompanhado uma história envolta por dor, sangue, morte, tráfico de pessoas, escravidão e ver personagens comendo o pão que o diabo amassou de forma tão crua me soou um tanto insensível, mesmo que em alguns trechos seja possível ter um pouco de admiração pela humanidade e compaixão que outros carregam em si, ou pelo amor que surge entre Haven e Carmine.
Concluir a leitura desse livro foi difícil por ele tocar em pontos delicados e abordar uma realidade que ainda se faz presente em alguns lugares, mas ainda assim é possível ter um pouco de esperança pela história dos personagens, que arranca alguns suspiros e, de certa forma, cativa o leitor.
Desde pequena, Haven teve a vida roubada. Isolada e escravizada, ela cresceu em meio a dor e ao sofrimento, sendo vítima de constantes descasos e violência, vivendo um verdadeiro inferno. Aos dezessete anos ela é vendida a um homem, Dr. Vinvent de Marco, e Haven fica com o pé atrás pois sabe que não pode confiar em ninguém, principalmente aqueles que tratam as pessoas como reles objetos.
Vincent é um médico viúvo, pai de dois jovens, Carmine e Dominic, mas também assume duas vidas ao ser membro da La Cosa Nostras, a máfia italiana.
Carmine passou por alguns perrengues e isso o tornou um jovem bastante inconsequente e rebelde, e pra ele nada valia a pena, até conhecer Haven, e o que ela não esperava era ser tratada com respeito por aqueles homens...
Embora haja muita tristeza, o romance que começa a surgir é muito bonito, principalmente pelo fato de que o amor que Carmine passa a sentir por Haven chega a ser inspirador por transformá-lo de uma forma que ele nunca imaginou. E esse sentimento, essa aproximação tão pura e bonita que eles vivem faz com que Haven perceba que por mais que o mundo seja cruel e cheio de maldades, ainda existem pessoas que carregam a bondade dentro de si.
A capa condiz bem com a história e é muito bonita, tanto por ser em preto e branco quanto pelos detalhes em vermelho do título e da rosa. A diagramação é simples, as páginas amarelas, os capítulos são numerados, as letras são bem miúdas (o que espanta um pouco se levarmos as mais de 500 páginas em consideração) e não percebi erros na revisão.
De forma geral, Sempre é um romance bonito e delicado, mas também fala sobre os vários sacrifícios que as pessoas fazem em busca da felicidade e em nome daqueles que amamos.
Autora: J.M. Darhower
Editora: Universo de Livros
Gênero: Romance
Ano: 2015
Páginas: 544
Nota: ★★★★☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Haven Antonelli e Carmine DeMarco cresceram em mundos completamente diferentes. Haven é uma adolescente de 17 anos que nunca conheceu a liberdade. Desde a infância, ela e sua mãe são escravas, vítimas de uma rede de tráfico humano. Carmine, nascido em uma família rica da máfia, viveu uma vida de privilégios e excessos.Resenha: Sempre é o primeiro livro da duologia Forever, escrita pela autora J.M. Darhower e publicada no Brasl pela Universo dos Livros.
Agora, uma reviravolta do destino faz com que seus caminhos se cruzem. Apesar das diferenças aparentes, algo mais sutil os une. E da tênue amizade entre os dois floresce uma paixão inesperada e arrebatadora.
Enredados numa teia de segredos e mentiras, em que o poder e o dinheiro ditam o jogo, o jovem casal logo percebe que é preciso se sacrificar para conquistar a liberdade e o direito ao amor...
Antes de começar, acho válido ressaltar que sempre costumo iniciar minhas resenhas fazendo um apanhado geral da história de forma resumida para apresentar o livro e adiantar sua premissa sem revelar nada que possa ser considerado um spoiler, pois, às vezes, a sinopse oculta detalhes que são importantes de serem ressaltados para um melhor entendimento, mas, no caso da sinopse desse livro, ela já entrega todo o enredo inteiro sendo desnecessário eu fazer essa apresentação, então vou pular pra opinião para não encher linguiça e poupar nosso tempo.
A narrativa é feita em terceira pessoa e é intercalada entre os pontos de vista de Haven, Carmine e Dr. de Marco, e talvez esse tenha sido o motivo maior de eu não ter me conectado como gostaria com a história. Não por ela ser ruim nem nada disso, muito pelo contrário, mas por retratar os acontecimentos de forma fria e sem maiores emoções (o que geralmente não costuma acontecer quando é narrado em primeira pessoa e o leitor tem acesso aos pensamentos e sentimentos mais íntimos do personagem em questão), ou ainda acrescentando detalhes ou acontecimentos que poderiam ser facilmente dispensados sem que afetasse a trama. Ter acompanhado uma história envolta por dor, sangue, morte, tráfico de pessoas, escravidão e ver personagens comendo o pão que o diabo amassou de forma tão crua me soou um tanto insensível, mesmo que em alguns trechos seja possível ter um pouco de admiração pela humanidade e compaixão que outros carregam em si, ou pelo amor que surge entre Haven e Carmine.
Concluir a leitura desse livro foi difícil por ele tocar em pontos delicados e abordar uma realidade que ainda se faz presente em alguns lugares, mas ainda assim é possível ter um pouco de esperança pela história dos personagens, que arranca alguns suspiros e, de certa forma, cativa o leitor.
Desde pequena, Haven teve a vida roubada. Isolada e escravizada, ela cresceu em meio a dor e ao sofrimento, sendo vítima de constantes descasos e violência, vivendo um verdadeiro inferno. Aos dezessete anos ela é vendida a um homem, Dr. Vinvent de Marco, e Haven fica com o pé atrás pois sabe que não pode confiar em ninguém, principalmente aqueles que tratam as pessoas como reles objetos.
Vincent é um médico viúvo, pai de dois jovens, Carmine e Dominic, mas também assume duas vidas ao ser membro da La Cosa Nostras, a máfia italiana.
Carmine passou por alguns perrengues e isso o tornou um jovem bastante inconsequente e rebelde, e pra ele nada valia a pena, até conhecer Haven, e o que ela não esperava era ser tratada com respeito por aqueles homens...
Embora haja muita tristeza, o romance que começa a surgir é muito bonito, principalmente pelo fato de que o amor que Carmine passa a sentir por Haven chega a ser inspirador por transformá-lo de uma forma que ele nunca imaginou. E esse sentimento, essa aproximação tão pura e bonita que eles vivem faz com que Haven perceba que por mais que o mundo seja cruel e cheio de maldades, ainda existem pessoas que carregam a bondade dentro de si.
A capa condiz bem com a história e é muito bonita, tanto por ser em preto e branco quanto pelos detalhes em vermelho do título e da rosa. A diagramação é simples, as páginas amarelas, os capítulos são numerados, as letras são bem miúdas (o que espanta um pouco se levarmos as mais de 500 páginas em consideração) e não percebi erros na revisão.
De forma geral, Sempre é um romance bonito e delicado, mas também fala sobre os vários sacrifícios que as pessoas fazem em busca da felicidade e em nome daqueles que amamos.
Tags:
Forever,
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Resenha,
Romance,
Universo dos Livros
O Preço do Sangue - Justin Somper
28 de junho de 2016
Título: O Preço do Sangue - Aliados e Assassinos #1
Autor: Justin Somper
Editora: Galera Record
Gênero: YA/Mistério
Ano: 2016
Páginas: 376
Nota: ★★★★☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Archenfield é um principado da era medieval governado pelo Príncipe Anders. Logo no ínicio a notícia de que Anders foi morto misteriosamente corre pela corte, e a tragédia acaba fazendo com que as responsabilidades do governo recaiam sobre seu irmão de dezesseis anos, Jared. Além de ter que lidar com o luto, Jared também terá que aprender a lidar com os conselheiros do Príncipe, chamados de Os Doze, que ajudam e interferem em todas as decisões políticas do principado. Mas diante da ideia de que Anders foi assassinado por envenenamento numa provável disputa de poderes para derrubar Archenfield, resta ao garoto descobrir quem está por trás do que aconteceu e cobrar o Preço do Sangue, pois quem matou o príncipe deve morrer. Mas sem saber em quem pode confiar, Jared se vê numa investigação envolvendo intrigas políticas e o próprio caos que se instalou no principado, que pode colocar a vida de seus amigos, de seus familiares e a vida dele próprio em risco.
Narrada em terceira pessoa, a história começa num ritmo lento, instável e bastante introdutório, apresentando personagens e suas inúmeras funções. Chega a ser um pouco cansativo pois a impressão é de que nada importante acontece. Mas não se deixem vencer pelo cansaço, vale a pena insistir. Acredito que esse primeiro volume tenha sido fundamental para a construção de mundo, então explicar seu funcionamento e dar detalhes para que o leitor se familiarize com a história é importante.
A escrita do autor é ótima e bastante envolvente, mas neste livro em particular, talvez pelo tipo de história, é perceptível um amadurecimento maior, uma linguagem mais formal, como se o público ao qual se destina não fosse exclusivamente juvenil. Apesar do cenário medieval e pela capa, não há elementos na história que possam sugerir que se trata de uma fantasia. Não há magia, não há criaturas fantásticas ou místicas além dos falcões que levam mensagens.
Não se enganem pelo título. O Preço do Sangue não se trata de uma história com guerras e batalhas épicas e sangrentas, pelo menos não nesse volume. A comparação feita com Game of Thrones faz sentido apenas no que diz respeito a intrincada trama que se foca nas intrigas políticas e em Jared tentando desvendar o mistério do assassinato do irmão que é mais complexo do que se pode imaginar enquanto está cercado por aqueles que são aliados e outros que são os assassinos, só não se sabe quem é realmente quem diz ser. Isso é um ponto super favorável para a trama em si, pois o mistério convida o leitor a tentar desvendar o crime junto com Jared, mas são várias reviravoltas que mudam o cenário e mesmo que o leitor tenha suas suspeitas sobre quem é o culpado, o final vem para mostrar que o autor é genial e que não podemos afirmar coisa alguma.
Apesar de alguns personagens carregarem alguns estereótipos, principalmente pela época, eles são carismáticos e bem construídos, até mesmo os mais suspeitos e tortuosos, cada um com características distintas que os tornaram únicos. A história inclusive me lembrou jogos de RPG onde cada personagem tem um "job" específico, pra mostrar que cada um tem funções próprias e que aquele tipo de sociedade se desenvolve respeitando isso. Há caçadores, apicultores, médicos, poetas e etc..
Jared não foi meu personagem preferido, mas gostei de acompanhar sua tragetória ao tentar ser um bom príncipe. Ele não é perfeito, comete erros mas é determinado no que faz. Ele foi praticamente forçado a governar sem o menor preparo e sua inexperiência leva as pessoas a acreditarem que ele não conseguirá ser bem sucedido, mas ele não é ingênuo, tanto que com os acontecimentos ele não confia em qualquer um e desconfia daqueles que sempre estiveram ao seu lado.
O livro é dividido em sete partes, do primeiro ao sexto dia, e sete dias depois. São quarenta e um capítulos relativamente curtos e bem divididos, então mesmo que o começo seja bem arrastado devido aos vários detalhes e explicações, a leitura não se torna tão cansativa quanto parece e a medida que avança prende a atenção sendo impossível largar. No final podemos dar uma conferida nas árvores genealógicas de alguns personagens e outras informações bacanas sobre a história, mas senti falta do mapa de Archenfield para me situar melhor no lugar.
O final deixa uma abertura para a continuação nos matando de curiosidade, então resta aguardar o lançamento de "A Conspiracy of Princes".
Pra quem procura por uma história bem construída, com mistério, intrigas políticas e até mesmo uma leve promessa de um provável romance, vai gostar. Apesar de ter achado a história mais longa do que deveria, mergulhar num ambiente medieval muito bem descrito com personagens admiráveis fez a leitura valer a pena.
Autor: Justin Somper
Editora: Galera Record
Gênero: YA/Mistério
Ano: 2016
Páginas: 376
Nota: ★★★★☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Após a misteriosa morte do irmão, Jared se torna o Príncipe de Toda a Archenfield. Aos 16 anos, no entanto, não acredita estar preparado para governar e enfrentar o caos que toma conta de todo o Principado, além de todas as intrigas que assolam toda a corte. Jared mergulha numa investigação que pode colocar em risco não apenas a sua vida, mas a de todos os seus amigos e familiares. O passado do seu irmão logo se torna turvo e cheio de mistérios. Muitos poderiam ter motivos para matá-lo. Mas quem? O preço de sangue deve ser pago. O assassino do Príncipe deve morrer. Mas Jared sequer sabe em quem pode confiar.Resenha: O Preço do Sangue é o primeiro volume da série Aliados e Assassinos, escrita pelo autor Justin Somper, o mesmo da série best-seller (e super bacana) Vampiratas, e publicado no Brasil pela Galera Record.
Archenfield é um principado da era medieval governado pelo Príncipe Anders. Logo no ínicio a notícia de que Anders foi morto misteriosamente corre pela corte, e a tragédia acaba fazendo com que as responsabilidades do governo recaiam sobre seu irmão de dezesseis anos, Jared. Além de ter que lidar com o luto, Jared também terá que aprender a lidar com os conselheiros do Príncipe, chamados de Os Doze, que ajudam e interferem em todas as decisões políticas do principado. Mas diante da ideia de que Anders foi assassinado por envenenamento numa provável disputa de poderes para derrubar Archenfield, resta ao garoto descobrir quem está por trás do que aconteceu e cobrar o Preço do Sangue, pois quem matou o príncipe deve morrer. Mas sem saber em quem pode confiar, Jared se vê numa investigação envolvendo intrigas políticas e o próprio caos que se instalou no principado, que pode colocar a vida de seus amigos, de seus familiares e a vida dele próprio em risco.
Narrada em terceira pessoa, a história começa num ritmo lento, instável e bastante introdutório, apresentando personagens e suas inúmeras funções. Chega a ser um pouco cansativo pois a impressão é de que nada importante acontece. Mas não se deixem vencer pelo cansaço, vale a pena insistir. Acredito que esse primeiro volume tenha sido fundamental para a construção de mundo, então explicar seu funcionamento e dar detalhes para que o leitor se familiarize com a história é importante.
A escrita do autor é ótima e bastante envolvente, mas neste livro em particular, talvez pelo tipo de história, é perceptível um amadurecimento maior, uma linguagem mais formal, como se o público ao qual se destina não fosse exclusivamente juvenil. Apesar do cenário medieval e pela capa, não há elementos na história que possam sugerir que se trata de uma fantasia. Não há magia, não há criaturas fantásticas ou místicas além dos falcões que levam mensagens.
Não se enganem pelo título. O Preço do Sangue não se trata de uma história com guerras e batalhas épicas e sangrentas, pelo menos não nesse volume. A comparação feita com Game of Thrones faz sentido apenas no que diz respeito a intrincada trama que se foca nas intrigas políticas e em Jared tentando desvendar o mistério do assassinato do irmão que é mais complexo do que se pode imaginar enquanto está cercado por aqueles que são aliados e outros que são os assassinos, só não se sabe quem é realmente quem diz ser. Isso é um ponto super favorável para a trama em si, pois o mistério convida o leitor a tentar desvendar o crime junto com Jared, mas são várias reviravoltas que mudam o cenário e mesmo que o leitor tenha suas suspeitas sobre quem é o culpado, o final vem para mostrar que o autor é genial e que não podemos afirmar coisa alguma.
Apesar de alguns personagens carregarem alguns estereótipos, principalmente pela época, eles são carismáticos e bem construídos, até mesmo os mais suspeitos e tortuosos, cada um com características distintas que os tornaram únicos. A história inclusive me lembrou jogos de RPG onde cada personagem tem um "job" específico, pra mostrar que cada um tem funções próprias e que aquele tipo de sociedade se desenvolve respeitando isso. Há caçadores, apicultores, médicos, poetas e etc..
Jared não foi meu personagem preferido, mas gostei de acompanhar sua tragetória ao tentar ser um bom príncipe. Ele não é perfeito, comete erros mas é determinado no que faz. Ele foi praticamente forçado a governar sem o menor preparo e sua inexperiência leva as pessoas a acreditarem que ele não conseguirá ser bem sucedido, mas ele não é ingênuo, tanto que com os acontecimentos ele não confia em qualquer um e desconfia daqueles que sempre estiveram ao seu lado.
O livro é dividido em sete partes, do primeiro ao sexto dia, e sete dias depois. São quarenta e um capítulos relativamente curtos e bem divididos, então mesmo que o começo seja bem arrastado devido aos vários detalhes e explicações, a leitura não se torna tão cansativa quanto parece e a medida que avança prende a atenção sendo impossível largar. No final podemos dar uma conferida nas árvores genealógicas de alguns personagens e outras informações bacanas sobre a história, mas senti falta do mapa de Archenfield para me situar melhor no lugar.
O final deixa uma abertura para a continuação nos matando de curiosidade, então resta aguardar o lançamento de "A Conspiracy of Princes".
Pra quem procura por uma história bem construída, com mistério, intrigas políticas e até mesmo uma leve promessa de um provável romance, vai gostar. Apesar de ter achado a história mais longa do que deveria, mergulhar num ambiente medieval muito bem descrito com personagens admiráveis fez a leitura valer a pena.
Um Chapéu Cheio de Céu - Terry Pratchett
27 de junho de 2016
Título: Um Chapéu Cheio de Céu - Tiffany Dolorida #2
Autor: Terry Pratchett
Editora: Bertrand Brasil
Gênero: Fantasia/Infantojuvenil
Ano: 2016
Páginas: 336
Nota: ★★★★★
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Resenha: Um Chapéu Cheio de Céu é o segundo volume da série Tiffany Dolorida, escrita pelo autor Terry Pratchett e publicado no Brasil pela Bertrand.
Tiffany Dolorida é uma bruxinha de apenas onze anos, mas ser criança não impediu que ela enfrentasse a Rainha das Fadas de tomar o Giz. Com a ajuda dos Nac Mac Feegles e seguindo os passos de sua avó, Madame Cera do Tempo, ela conseguiu provar que o talento mais importante que uma bruxa deve ter é a inteligência, o bom senso e, claro, os olhos bem abertos. Por isso, depois de ter vivido uma grande aventura quando tinha apenas nove anos, Tiffany agora irá usar esse talento para se tornar uma aprendiz de bruxa, mas pra isso teria que deixar sua casa, o Giz. Então ela parte pra uma terra distante e sólida e a Srta. Plana fica responsável por ensinar tudo o que ela precisa saber. Mas, Tiffany tem grande potencial e isso acabou colocando a garotinha em perigo. Uma criatura sem corpo com a capacidade de consumir almas e tomar mentes começou a perseguí-la.
O bom humor da narrativa continua presente, assim como as críticas e as sátiras sobre a sociedade e o comportamento humano num geral, e neste volume está ainda melhor. Os Nac Mac Feegles continuam brigões e bebendo como se não houvesse amanhã, e mesmo que Tiffany seja a protagonista eles ganham muito destaque tornam a aventura muito mais dinâmica e engraçada. Eles são extremanente leais a Tiffany e respeitam a linhagem de bruxas de onde ela veio. A protegem com unhas e dentes mesmo que tenham apenas 15cm!
Neste volume senti uma fluidez maior na escrita e a trama se tornou ainda mais envolvente, cheia de reviravoltas e maiores aprofundamentos sobre as personagens. Os elementos parecem ter sido melhores utilizados e isso ajudou no desenvolvimento da trama. Se Tiffany já demonstrou grande sabedoria no livro anterior, nesse ela conquista por estar mais madura e com a percepção muito mais aguçada.
Pra quem procura por uma aventura empolgante, inspiradora, cheia de diálogos inteligentes e que se passa num mundo fantástico e construído de forma grandiosa, vai aproveitar imensamente a leitura!
Autor: Terry Pratchett
Editora: Bertrand Brasil
Gênero: Fantasia/Infantojuvenil
Ano: 2016
Páginas: 336
Nota: ★★★★★
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Tiffany Dolorida, alguns anos após suas aventuras no tenebroso Reino das Fadas, deverá colocar seus talentos em bruxaria novamente à prova ao embarcar em mais uma aventura: deixar sua casa e suas terras para trás e se tornar aprendiz de uma bruxa de verdade. Mas o que ela não sabe é que uma criatura incorpórea e sagaz está lhe perseguindo, um ser ancião e incompreensível do qual nem mesmo a Madame Cera do Tempo (a maior bruxa do mundo) poderá protegê-la. Dessa vez, serão úteis as habilidades de roubos, briga e bebedeira dos Nac Mac Feegle, os Pequenos Homens Livres, ou deverá Tiffany depender única e tão somente de si?
Resenha: Um Chapéu Cheio de Céu é o segundo volume da série Tiffany Dolorida, escrita pelo autor Terry Pratchett e publicado no Brasil pela Bertrand.
Tiffany Dolorida é uma bruxinha de apenas onze anos, mas ser criança não impediu que ela enfrentasse a Rainha das Fadas de tomar o Giz. Com a ajuda dos Nac Mac Feegles e seguindo os passos de sua avó, Madame Cera do Tempo, ela conseguiu provar que o talento mais importante que uma bruxa deve ter é a inteligência, o bom senso e, claro, os olhos bem abertos. Por isso, depois de ter vivido uma grande aventura quando tinha apenas nove anos, Tiffany agora irá usar esse talento para se tornar uma aprendiz de bruxa, mas pra isso teria que deixar sua casa, o Giz. Então ela parte pra uma terra distante e sólida e a Srta. Plana fica responsável por ensinar tudo o que ela precisa saber. Mas, Tiffany tem grande potencial e isso acabou colocando a garotinha em perigo. Uma criatura sem corpo com a capacidade de consumir almas e tomar mentes começou a perseguí-la.
O bom humor da narrativa continua presente, assim como as críticas e as sátiras sobre a sociedade e o comportamento humano num geral, e neste volume está ainda melhor. Os Nac Mac Feegles continuam brigões e bebendo como se não houvesse amanhã, e mesmo que Tiffany seja a protagonista eles ganham muito destaque tornam a aventura muito mais dinâmica e engraçada. Eles são extremanente leais a Tiffany e respeitam a linhagem de bruxas de onde ela veio. A protegem com unhas e dentes mesmo que tenham apenas 15cm!
Neste volume senti uma fluidez maior na escrita e a trama se tornou ainda mais envolvente, cheia de reviravoltas e maiores aprofundamentos sobre as personagens. Os elementos parecem ter sido melhores utilizados e isso ajudou no desenvolvimento da trama. Se Tiffany já demonstrou grande sabedoria no livro anterior, nesse ela conquista por estar mais madura e com a percepção muito mais aguçada.
"Os Nac Mac Feggle do Giz odiavam a escrita por vários motivos diferentes, mas o maior deles era esse: a escrita permanece. Fixa as palavras. Se um homem disser o que pensa, algum pequeno biltre desagradável pode anotar tudo e sabe-se lá o que vai fazer com as palavras! É como pregar a sombra de um homem na parede!"Embora divertido e muito engraçado, o livro tem uma lição de moral muito boa e traz reflexões bem filosóficas acerca dos nossos valores mais dignos e importantes, fala sobre lidar com nossos maiores medos e enfrentar o que desconhecemos e, até mesmo, sobre não julgar os outros pela aparência, e assim como no primeiro livro, a mensagem é passada de forma natural, sem impor opiniões forçadas e sem subestimar a inteligência dos leitores, principalmente as crianças. O autor mais uma vez criou uma história divertida com personagens peculiares que vão conquistar leitores de todas as idades.
- Pág. 32
Pra quem procura por uma aventura empolgante, inspiradora, cheia de diálogos inteligentes e que se passa num mundo fantástico e construído de forma grandiosa, vai aproveitar imensamente a leitura!
Os Pequenos Homens Livres - Terry Pratchett
26 de junho de 2016
Título: Os Pequenos Homens Livres - Tiffany Dolorida #1
Autor: Terry Pratchett
Editora: Bertrand Brasil
Gênero: Fantasia/Infantojuvenil
Ano: 2016
Páginas: 304
Nota: ★★★★★
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Resenha: Os Pequenos Homens Livres é o primeiro volume de Tiffany Dolorida, "subsérie" (ou seria um spin-off?) composta por cinco livros do universo Discworld (com 40 volumes ao todo) do escritor inglês Terry Pratchett e publicada no Brasil pela Bertrand. Os livros são independentes e mesmo que este seja o 30º na posição da série geral, os volumes anteriores não precisam ser lidos para entendermos o que se passa.
Miss Perspicácia Tick começa a sentir algo no ar... seus cotovelos não mentem e segundo seu cotovelo esquerdo, havia uma bruxa a quem ela precisava encontrar... Mas ao saber que o sinal que recebeu vinha do Giz, ela fica extremamente desgostosa, afinal, o Giz é frágil e macio demais, as bruxas precisam se formar num lugar sólido e resistente como uma rocha e o Giz não é um lugar adequado.
Tiffany Dolorida ainda não sabe, mas ela é uma bruxa! Ela é uma garotinha de nove anos nascida no Giz, uma terra onde cria-se ovelhas e vive-se de queijo, e anda meio impaciente desde que seu irmão nasceu e ganhou toda a atenção que antes era só dela. Mesmo "não gostando" muito do irmão, quando a Rainha das fadas o sequestra, Tiffany não vê outra forma de resolver o problema a não ser pegando sua frigideira e se unindo aos Nac Mac Feegles e a Miss Tick para partir numa viagem a fim de resgatá-lo.
A narrativa é feita em terceira pessoa e é recheada de frases inteligentes, cheia de momentos de reflexão que são apresentados com bastante sutileza em meio a situações inusitadas e inúmeras metáforas e analogias cômicas onde os valores morais são encaixados nas entrelinhas de forma genial e muito divertida. A escrita é fluída e as palavras parecem ter sido cuidadosamente escolhidas para que o entendimento seja fácil independente do público sem que tenha aquele teor didático.
Autor: Terry Pratchett
Editora: Bertrand Brasil
Gênero: Fantasia/Infantojuvenil
Ano: 2016
Páginas: 304
Nota: ★★★★★
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Um perigo oculto, saído de pesadelos, vem trazendo uma ameaça diretamente do outro lado da realidade. Armada com tão somente uma frigideira e seu bom senso, a pequena futura bruxa Tiffany Dolorida deve defender seu lar contra fadas brutais, cavaleiros sem cabeça, cães sobrenaturais e a própria Rainha das Fadas, monarca absoluta de um mundo em que realidade e pesadelo se entrelaçam. Felizmente, ela contará com uma ajuda inesperada: os Nac Mac Feegle da região, também conhecidos como os Pequenos Homens Livres, um clã de homenzinhos azuis ferozes, ladrões de ovelhas, portadores de espadas e donos de uma altura de mais ou menos quinze centímetros. Conseguirão eles salvar as terras quentes e verdejantes de Tiffany?
Resenha: Os Pequenos Homens Livres é o primeiro volume de Tiffany Dolorida, "subsérie" (ou seria um spin-off?) composta por cinco livros do universo Discworld (com 40 volumes ao todo) do escritor inglês Terry Pratchett e publicada no Brasil pela Bertrand. Os livros são independentes e mesmo que este seja o 30º na posição da série geral, os volumes anteriores não precisam ser lidos para entendermos o que se passa.
Miss Perspicácia Tick começa a sentir algo no ar... seus cotovelos não mentem e segundo seu cotovelo esquerdo, havia uma bruxa a quem ela precisava encontrar... Mas ao saber que o sinal que recebeu vinha do Giz, ela fica extremamente desgostosa, afinal, o Giz é frágil e macio demais, as bruxas precisam se formar num lugar sólido e resistente como uma rocha e o Giz não é um lugar adequado.
Tiffany Dolorida ainda não sabe, mas ela é uma bruxa! Ela é uma garotinha de nove anos nascida no Giz, uma terra onde cria-se ovelhas e vive-se de queijo, e anda meio impaciente desde que seu irmão nasceu e ganhou toda a atenção que antes era só dela. Mesmo "não gostando" muito do irmão, quando a Rainha das fadas o sequestra, Tiffany não vê outra forma de resolver o problema a não ser pegando sua frigideira e se unindo aos Nac Mac Feegles e a Miss Tick para partir numa viagem a fim de resgatá-lo.
A narrativa é feita em terceira pessoa e é recheada de frases inteligentes, cheia de momentos de reflexão que são apresentados com bastante sutileza em meio a situações inusitadas e inúmeras metáforas e analogias cômicas onde os valores morais são encaixados nas entrelinhas de forma genial e muito divertida. A escrita é fluída e as palavras parecem ter sido cuidadosamente escolhidas para que o entendimento seja fácil independente do público sem que tenha aquele teor didático.
Depois de fazer algumas pesquisas sobre a série soube que Vovó Cera do Tempo faz só uma "participação especial" neste volume, mas que ela já foi apresentada e bem explorada em livros anteriores do universo Discworld... Nem preciso dizer que fiquei super curiosa para ler os outros, principalmente porque este é um dos mais infantis.
Pratchett satiriza os universos criados por outros escritores, como Tolkien e Lewis, sem inferiorizar suas obras, mas a sátira maior fica sobre os maus hábitos e a hipocrisia da sociedade em geral. O autor também desconstrói e inverte diversos clichês e estereótipos da literatura de forma surpreendente e muito original, como por exemplo, a própria Tiffany. Ela é uma garotinha intuitiva, astuta e muito inteligente, que lê de dicionários a contos de fadas mas não quer ser princesa quando crescer, quer ser bruxa! Ela não concorda com o conceito de que bruxas são más, afinal, onde estão as evidências? E ela treina pra isso e tem ajuda das pessoas e das criaturas certas.
Os Nac Mac Feegles, ou os pequenos homens livres, são criaturinhas de 15cm de altura, muito fortes e valentes que vivem pra roubar, beber e brigar, e, se possível, beber e brigar ao mesmo tempo. Eles não tem medo de nada - mas não são muito fãs de advogados, tanto que suas espadas ficam azuis quando um deles se aproxima como forma de alerta - e são impagáveis, de tão engraçados.
A história em si é intrigante, muito rica em detalhes e bastante hilária, mesmo que apresente alguns elementos sombrios e até tristes. Nem tudo são flores e vemos que, embora sempre haja esperança, a morte faz parte do ciclo da vida e confrontar a verdade e a realidade dura também.
Um dos pontos mais positivos é que por mais que o livro seja voltado para a fantasia e fale de bruxas e a força que possuem, a história não foca em magia ou feitiços, mas sim evidencia de alguma forma o empoderamento feminino sem imposições, mostrando que as mulheres são inteligentes, independentes e boas no que escolheram fazer sem necessidade do uso de artifícios mágicos para chegarem lá.
A construção de mundo também é super criativa e bem feita e podemos acompanhar sonhos e pesadelos se interligando com a realidade ao mesmo tempo em que a narrativa se adapta com facilidade às mudanças de cenário.
Em suma, Os Pequenos Homens Livres é uma leitura obrigatória para fãs de fantasia e aventura
A história em si é intrigante, muito rica em detalhes e bastante hilária, mesmo que apresente alguns elementos sombrios e até tristes. Nem tudo são flores e vemos que, embora sempre haja esperança, a morte faz parte do ciclo da vida e confrontar a verdade e a realidade dura também.
Um dos pontos mais positivos é que por mais que o livro seja voltado para a fantasia e fale de bruxas e a força que possuem, a história não foca em magia ou feitiços, mas sim evidencia de alguma forma o empoderamento feminino sem imposições, mostrando que as mulheres são inteligentes, independentes e boas no que escolheram fazer sem necessidade do uso de artifícios mágicos para chegarem lá.
A construção de mundo também é super criativa e bem feita e podemos acompanhar sonhos e pesadelos se interligando com a realidade ao mesmo tempo em que a narrativa se adapta com facilidade às mudanças de cenário.
Em suma, Os Pequenos Homens Livres é uma leitura obrigatória para fãs de fantasia e aventura
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