Lembrança - Meg Cabot

25 de agosto de 2016

Título: Lembrança - A Mediadora #7
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: YA/Sobrenatural
Ano: 2016
Páginas: 422
Nota: ★★★★☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Meg Cabot retorna com uma divertida e sexy continuação da saga de Suzannah Simon, a menina que via fantasmas... e os ajudava a passar para a luz Agora, mais velha e experiente, tudo que Suze quer é causar uma boa impressão no primeiro emprego desde sua formatura — e desde o noivado com o Dr. Jesse de Silva, ex-espírito e sua alma gêmea. Como não bastasse, um fantasma de seu passado resolve aparecer. E esse não é um espectro que ela possa mediar. Afinal, Paul Slater está bem vivo, milionário e, ainda por cima, é o novo proprietário da antiga casa de Suzannah. Aquela na qual conheceu Jesse. Isso não seria um problema se ela não tivesse acabado de descobrir que uma antiga maldição poderá transformar seu amado num demônio, caso seu antigo local de descanso seja demolido, como Paul pretende. Agora ela precisa dar um jeito em Paul, que a está chantageando sexualmente — isso mesmo... ou ela dorme com ele, ou perde Jesse —, enquanto tenta ajudar uma caloura assombrada por uma menininha muito poderosa... 
Resenha: Quinze anos após o início de A Mediadora, Meg Cabot traz de volta Suzannah Simon, a garota que vê fantasmas e os ajuda passarem para a luz (mesmo que seja com sua marca registrada: a boa e velha surra), em Lembrança, o sétimo volume desta série sobrenatural, hilária e muito fofa.

Vale ressaltar que a história não se passa imediatamente após os acontecimentos de Crepúsculo, sexto volume, em que Jesse deixa de ser um fantasma e volta à vida. Seis anos já se passaram desde então, Meg Cabot inclusive escreveu O Pedido, um conto extra que antecede o sétimo volume e, embora a leitura não seja necessariamente obrigatória, serve como introdução para que os leitores saibam como está o casal e como Jesse propôs casamento à Suze.

Enfim, Jesse e Suze estão noivos. Enquanto ele, já formado, está trabalhando como pediatra residente num hospital em São Francisco, Suzannah está fazendo um estágio (não remunerado) como conselheira juvenil na Academia Missão Junipero Serra, a antiga escola que estudou quando adolescente. Para não perder os velhos hábitos, Suze continua arrumando várias confusões com os PMNO (Pessoa Morta Não Obediente) e a história já começa com ela participando de um leilão online de uma bota para que ela possa chutar as bundas desses espíritos teimosos com muito estilo.
Tudo estava indo muito bem, obrigada, até ela receber um email de Paul Slater, que se tornou um empresário muito rico. Ele agora é proprietário do antigo casarão onde Jesse havia morrido e Suze foi morar 150 anos depois, e sua intenção é demolí-lo, mas não antes de chantageá-la da forma mais indecente possível com uma maldição terrível que iria interferir na existência do próprio Jesse. E como se isso não fosse um problema suficiente, ela ainda se depara com Lúcia, uma criança morta que anda assombrando Becca, umas das calouras da Academia. Este será um caso bastante difícil para nossa querida mediadora resolver... Lidar com um fantasma furioso que quer matá-la e com um completo idiota querendo destruir seu noivado não era algo que estava nos planos de Suzannah...

Faz alguns anos que devorei a série A Mediadora e precisei dar uma folheada nos livros para poder me lembrar de alguns detalhes e me situar melhor para iniciar este volume. Lembro que estava gostando demais da série até que Crepúsculo trouxe um final extremamente previsível - e impossível - e justamente por isso eu torcia para que fosse diferente. O final feliz e absurdo não me fez desgostar da série mas, por ser fechado e encerrá-la de forma satisfatória, confesso que, até então, não esperava que uma continuação ainda pudesse ser escrita. Talvez meu receio maior fosse o mesmo que muitos fãs tiveram: Ver como Suze e Jesse estariam no futuro, já adultos, enquanto precisaríamos lidar com a ideia de que o ambiente juvenil e os dilemas da garota badass não fizessem mais parte do pano de fundo da história. Felizmente, trata-se de Meg Cabot. E é difícil essa autora nos decepcionar...

O livro é narrado em primeira pessoa e é impossível não morrer de rir do temperamento de Suze ou de seus diálogos hilários com os demais personagens. A leitura é divertida, flui maravilhosamente bem e, embora tenha descrições em excesso, é praticamente impossível perder a empolgação ou largar. Nele podemos encontrar as famosas aventuras de Suze, mas Meg Cabot também inseriu alguns temas bastante delicados e dignos de reflexão, mas abordados de forma bastante sutil e sem maiores aprofundamentos.

Para quem não se lembra, Paul Slater é irmão mais velho de Jack, o garotinho mediador que aparece no quarto volume da série, A Hora Mais Sombria, de quem Suze foi babá. Paul vivia dando em cima da garota mas, por causa dos sentimentos por Jesse, ela ficava em cima do muro, até ele também se revelar um mediador poderoso no decorrer da série e tentar exorcizar o fantasma de Jesse de sua vida. Mas quando ele tentou assediá-la que a coisa ficou feia e Suze não queria vê-lo nem pintado de ouro. Nem preciso dizer que Paul é impossível e não encarou a rejeição muito bem. Ele seria capaz de dos truques mais sórdidos para por as mãos em Suze mas, no final das contas, pude chegar a conclusão de que ele é um cara mimado e cheio de problemas que distorceram seu senso de realidade, fazendo com que ele se comporte feito um imbecil. Através dele a autora evidencia a ideia de como um homem jamais deve ser.
"Existe uma explicação racional e científica para tudo. Até o 'dom' de ver fantasmas parece ter um componente genético. Provavelmente também existe uma explicação científica para o que aconteceu com Jesse.
Uma coisa que não tem explicação - pelo menos não uma que eu tenha encontrado até hoje - é Paul."
- Pág. 22
Suzannah continua impagável e ela não perdeu nenhuma das suas características que a tornaram tão cativante. Ela é única, engraçada, desbocada, irônica e não perde tempo com o que não importa, mas quando o assunto é Jesse e seu relacionamento com ele, ela dá tudo de si e enfrenta qualquer um. Eu adoro essa protagonista e me identifico com ela em vários pontos. Mesmo que ela agora seja adulta e tenha outros objetivos em vista, ela permanece com a personalidade intacta e este foi um ponto bem positivo pra mim.
"- Nunca falei que não creio em nada. Eu creio em fatos. E o fato é que quero ficar com Jesse porque ele me faz sentir uma pessoa melhor do que acho que sou na verdade."
- Pág. 29
Jesse é um noivo superprotetor. Ele se preocupa muito com o futuro, quer ter sucesso na carreira para poder dar uma vida boa e confortável à sua futura esposa. Como ele veio do século XIX, ele é um verdadeiro cavalheiro, sempre muito conservador e até antiquado, mas muito, muito fofo.
Os personagens secundários não foram esquecidos, e achei o máximo poder revê-los mesmo que alguns tenham participações menores do que outros. Os meio-irmãos de Suze dão o ar da graça, assim como Gina e Cee Cee, as melhores amigas de Suze, e sem esquecer do Padre Dominic, que é o maior mentor dela.


Apesar de ter o fundo branco em referência ao casamento, a capa é uma graça e combina com as dos volumes anteriores mantendo o mesmo estilo de fonte, lombada e diagramação. A única diferença está no tamanho da fonte e espaçamento, que são menores.
Uma das pequenas ressalvas que tenho é com relação a tradução. Lembrança (assim como O Pedido) não teve o mesmo tradutor que os seis volumes anteriores e alguns termos dos quais os fãs já estavam familiarizados foram alterados. Por exemplo, "Mi hermosa" virou "mi amada" e morri de desgosto pelo "dialeto carinhoso" e típico de Jesse ter se perdido dessa forma. Acho que quando se trata de uma série deve-se manter não só as capas, mas as características da narrativa dentro de um mesmo padrão de estilo.

Em suma, Lembrança é um livro divertidíssimo que deixa aquele gostinho agridoce na gente e que, enfim, dá um desfecho mais do que satisfatório à esta série tão amada.

Novidades de Agosto - Novo Conceito

24 de agosto de 2016

Sete Minutos Depois da Meia-Noite - Patrick Ness
Conor é um garoto de 13 anos e está com muitos problemas na vida.
A mãe dele está muito doente, passando por tratamentos rigorosos. Os colegas da escola agem como se ele fosse invisível, exceto por Harry e seus amigos que o provocam diariamente. A avó de Conor, que não é como as outras avós, está chegando para uma longa estadia. E, além do pesadelo terrível que o faz acordar em desespero todas as noites, às 00h07 ele recebe a visita de um monstro que conta histórias sem sentido.
O monstro vive na Terra há muito tempo, é grandioso e selvagem, mas Conor não teme a aparência dele. Na verdade, ele teme o que o monstro quer, uma coisa muito frágil e perigosa. O monstro quer a verdade.
Baseado na ideia de Siobhan Dowd, Sete minutos depois da meia-noite é um livro em que fantasia e realidade se misturam. Ele nos fala dos sentimentos de perda, medo e solidão e também da coragem e da compaixão necessárias para ultrapassá-los.

Três Vezes Nós - Laura Barnett
Uma jovem mulher com uma bicicleta quebrada após desviar de um cão. Um homem que ela poderia facilmente ter deixado passar, sem parar, levando consigo uma vida inteira, uma vida que poderia nunca ter sido dela.
Eva Edelstein está no segundo ano do curso de Inglês na Universidade de Cambridge. Ela namora David Katz, estudante e aspirante a ator. A vida de Eva parece bem encaminhada, quando, no campus da universidade, ela conhece acidentalmente Jim Taylor, estudante frustrado de direito.
Há três versões, três realidades diferentes para o futuro de Eva e Jim, dos anos 1950 até os dias atuais.
Se o nosso futuro é uma encruzilhada, gostaríamos de saber qual caminho seguir? E depois, ficaríamos felizes com a nossa escolha?
Três vidas. Três histórias. Três destinos... permeados com traições e ambições, mas também com amor e arte.
Três vezes nós explora a ideia de que há momentos em nossas vidas que poderiam ter sido diferentes e como pequenos fatos ou decisões que tomamos podem determinar o rumo da nossa vida para sempre.


Novidades de Agosto - Darkside Books

Labirinto - Jim Henson
Trinta anos sem perder a magia. Tudo começou em um pequeno “labirinto” real na cabeça de James Maury, mais conhecido pelo nome de Jim Henson. O cartunista, músico, roteirista, designer e diretor sabia acessar como ninguém o coração das pessoas e o seu maior dom foi dar vida a seres inanimados. A nova geração pode não lembrar do seu nome, mas com certeza tem seus personagens gravados na memória: Os Muppets, Vila Sésamo, Muppets Babies e até a inesquecível Família Dinossauro. Além deste, Henson também criou fábulas como “Labirinto”, em parceria com George Lucas, filme que encantou toda uma geração quando foi lançado, há 30 anos, com David Bowie como Jareth, o Rei dos Duendes, e também responsável pela trilha sonora, e uma jovem Jennifer Connelly no papel de Sarah, a protagonista que deseja que os duendes levem Toby, seu meio irmão e – para seu espanto – é atendida. Arrependida, ela é desafiada pelo Rei dos Duendes a atravessar o sombrio Labirinto, repleto de perigos e seres mágicos.
A novelização de Labirinto finalmente é publicada em português, em uma edição à altura do mestre. Escrita por A.C.H. Smith em parceria com Henson, a edição apresenta pela primeira vez as ilustrações dos duendes feitas por Brian Froud, que trabalhou no filme, além de trechos inéditos e nunca vistos com 50 páginas do seu diário, detalhando a concepção inicial de suas ideias para Labirinto, comemorando os 30 anos do filme em grande estilo.

Fábrica de Vespas - Iain M. Banks
Frank – um garoto de 16 anos bastante incomum – vive com seu pai em um vilarejo afastado, em uma ilha escocesa. A vida deles, para dizer o mínimo, não é nada convencional. A mãe de Frank os abandonou anos atrás; Eric, seu irmão mais velho, está confinado em um hospital psiquiátrico; e seu pai é um excêntrico sem tamanho. Para aliviar suas angústias e frustrações, Frank começa a praticar estranhos atos de violência, criando bizarros rituais diários onde encontra algum alívio e consolo. Suas únicas tentativas de contato com o mundo exterior são Jamie, seu amigo anão, com quem bebe no pub local, e os animais que persegue ao redor da ilha.
Abandonado à própria sorte para observar a natureza e inventar sua própria teologia – a maneira do Robinson Crusoé de Daniel Defoe –, Frank desconhece a escola e o serviço social, já que seu pai acredita na educação “natural”, recomendada pelo filósofo do século XVIII Jean-Jacques Rousseau e apresentada em seu romance Emílio, ou Da Educação (1762), que sugere que as crianças devem crescer entre as belezas da natureza, permitindo que elas se deleitem com a flora e a fauna. A natureza humana seria boa a princípio, mas corrompida pela civilização. Quando descobre que Eric fugiu do hospital, Frank tem que preparar o terreno para o inevitável retorno de seu irmão – um acontecimento que implode os mistérios do passado e vai mudar a vida de Frank por completo.

Sorteio - Soppy

23 de agosto de 2016

Quem viu minha resenha do livrinho mais adorável do ano, o Soppy, sabe o quanto o achei a coisinha mais linda!
Juro que se eu pudesse sair distribuindo os livros que gostei pra todo mundo eu faria (pelo menos pra quem merece ahahaha!), mas como não dá, o jeito é fazer um sorteio

E pra concorrer é super fácil!
Confira as regrinhas abaixo (e, se possível, não deixe de conferir o post sobre reciclagem de comentários, pois quem adotar essa prática vergonhosa ao utilizar a entrada opcional de comentar na resenha será desclassificado!):
Termos e condições:
- Ter endereço de entrega em território nacional;
- Comentar este post deixando email válido para contato;
- Perfis fakes ou exclusivos pra promoções não serão aceitos. Caso constatado, o ganhador será desclassificado sem aviso prévio;
- Não nos responsabilizamos por danos ou extravios por parte dos correios, nem por um segundo envio em caso de devolução por erro nos dados informados ou entrega sem sucesso;
- Após o resultado o ganhador será comunicado por email (o mesmo deixado nos comentários). O prazo para responder com os dados é de até 48 horas, caso contrário um novo sorteio será realizado. Em caso de falta de resposta por parte do ganhador, o sorteio será refeito por no máximo 3 vezes. Caso ninguém responda em tempo hábil, o sorteio será cancelado;
- Caso o ganhador seja sorteado com uma entrada extra que não tenha sido cumprida, este será desclassificado e será feito novo sorteio;
- O envio do livro será feito em até 45 dias úteis após o recebimento dos dados do ganhador;

a Rafflecopter giveaway
Boa sorte!

Arena 13 - Joseph Delaney

22 de agosto de 2016

Título: Arena 13 - Arena 13 #1
Autor: Joseph Delaney
Editora: Bertrand
Gênero: Fantasia/Distopia/Ação
Ano: 2016
Páginas: 320
Nota: ★★★☆☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Leif tem uma única ambição: tornar-se o melhor lutador da famosa Arena 13. Lá, os espectadores apostam em qual lutador vai derramar sangue primeiro. E, em ajustes de contas, apostam em qual lutador vai morrer. Mas a região é aterrorizada por Hob, um ser maligno que se deleita torturando a população e exibe o seu poder devastador desafiando combatentes da Arena 13 a lutas até a morte quando bem entende. E isso é exatamente o que Leif quer, pois ele conhece bem os crimes de Hob. E, no cerne da sua ambição, arde o desejo de vingança. Leif procura revanche contra o monstro que destruiu a sua família. Mesmo que isso lhe custe a vida.
Resenha: Arena 13 é o primeiro volume da série homônima escrita pelo autor Joseph Delaney (o mesmo da série As Aventuras do Caça Feitiço) e publicado no Brasil pela Bertrand.

A Arena 13, em Gindeen, atrái todo tipo de gente: desde aqueles que almejam emoção ou aquele que procuram uma ótima oportunidade de ganhar dinheiro fácil sem ter que trabalhar pra isso. Lá é onde se travam as Trigladius, batalhas mais sangrentas já vistas entre humanos e Lacs, androides programados com uma linguagem controlada por humanos chamada Nym. Os Lacs são programados pelos seus mestres para obedecerem comandos de voz e movimentos, e estão ligados diretamente ao lutador para atuarem em sincronia. Humanos não podem usar armaduras para se protegerem e é obrigatório que haja um corte para que o sangue possa ser derramado. Essas competições possuem muitas regras, mas o mais importante é que elas sustentam apostas que levam as pessoas à Arena para serem espectadoras do que envolve, não só a vida e a morte, mas, a honra dos lutadores. Ao fim, basicamente, ganha quem desativar os Lacs dos oponentes e/ou matar seus rivais.

Leif é um garoto órfão cuja maior ambição é se tornar o melhor lutador da Arena 13, um lugar onde o objetivo principal do combate é cortar a carne humana para haver muito derramamento de sangue. Hob é um djinni, uma criatura cruel e maligna. Ele governa Midgard é o principal combatente que aterroriza a região e se deleita ao lutar até destruir seus oponentes.
Depois de participar de uma pequena batalha, Leif vence e consegue um bilhete azul premiado, e este bilhete corresponde ao seu ingresso aos treinamentos com o melhor. Seu objetivo inicial é ser um dos discípulos de Tyron, o maior e melhor modelador da linguagem Nym que poderia treiná-lo. Assim o garoto poderia vingar a destruição que Hob causou em sua família.

Antes mesmo dos capítulos serem iniciados, o autor apresenta as regras do combate na Arena, e é tudo tão violento e aterrorizante que o estômago chega a embrulhar. Narrado em primeira pessoa, acompanhamos Lief nessa jornada em meio a uma trama complexa e sangrenta, que tem como base o garoto que perde os pais para um vilão maligno e agora está em busca de vingança. Seria clichê se não fosse pela construção de mundo e criatividade do autor em inserir elementos que vão desde magia até uma tecnologia avançada que envolve programação, porém a utilização de referências de outras mitologias acabam tornando um pouco difícil a compreensão e a visualização desse universo.
Talvez por ser o primeiro livro da trilogia, Arena 13 é bastante introdutório e até mesmo didático, talvez para explicar e familiarizar o leitor com os termos malucos, ao funcionamento das batalhas e com o cenário criado pelo autor, mas ainda senti falta de outras explicações.

Os personagens são bem construídos mas não tão complexos quanto o universo propriamente dito. Cada um deles tem suas próprias motivações mas eles não são tão simpáticos a ponto de terem feito com que eu me apegasse a eles. Eu não consegui me afeiçoar a nenhum deles e nem mesmo a contrução dos relacionamentos entre cada um conquistou minha simpatia imediata.
O destaque maior pra mim é Kwin, filha de Tyron. Ela é destemida, age por impulso e faz o tipo rebelde sem causa. Mulheres não podem lutar, mas o sonho dela é batalhar nas Arenas. Senti que em vários momentos ela usava Lief ou só se comportava de forma intransigente para confrontar o pai, mas apesar de tudo confesso que ela é bem forte e tem espaço para ser melhor desenvolvida nos próximos livros.

Alguns pontos tornaram a leitura um pouco previsível, mas ainda assim instigante. A escrita também é muito boa e colaborou bastante para um envolvimento maior com a história.
A construção de mundo foi interessante e a impressão é que, embora seja algo futurístico devido aos lacs e a tecnologia excêntrica, a cultura segue os moldes medievais no que diz respeito a atmosfera e aos gladiadores sinistros que tornam as batalhas tão violentas. Mesmo que Lief ainda esteja em treinamento, é impossível não pensar no Coliseu, em Roma quando tais batalhas são mencionadas.

Durante a leitura é possível perceber alguns detalhes bem sutis que, posteriormente, se revelam verdadeiras surpresas. Algumas reviravoltas tornam a trama mais dinâmica e recheada de muita ação e suspense, mas devido a complexidade da história e a quantidade de detalhes a se lembrar, o livro acaba sendo um pouco difícil e requer atenção redobrada para que se possa compreender os fatos ao ponto de se envolver com os acontecimentos.
O livro é voltado ao público jovem que curte fantasia e games estilo RPG. O segundo volume, The Prey, já foi lançado em inglês.

Novidades de Agosto - Gente

Eu Vou te Ensinar a Ser Rico - Ben Zruel
Ricos não correm atrás de dinheiro. Correm atrás de liberdade!
As pessoas de classe média vivem com os mesmos princípios: gastam tudo o que ganham durante o mês para manterem um padrão de vida mais elevado do que podem ter. Como sobra pouco ou nenhum dinheiro para adquirir o “conforto”, utilizam os financiamentos dos bancos e com isso pagam juros altíssimos. Têm a falsa impressão de que estão crescendo porque possuem cada vez mais bens de consumo. Será que realmente estão progredindo? Será que o dinheiro de fato lhes traz conforto? Ou será que a classe média é cada vez mais escrava do dinheiro?
O mundo atual é voltado para o consumismo. Poupar diante de tantas propagandas não é uma tarefa fácil. O resultado é que milhões de brasileiros utilizam o limite do cartão de crédito e o cheque especial para cobrir dívidas, contas em atraso e despesas da casa. Além disso, fazem empréstimos novos para quitar os antigos e, com isso, os juros vão se multiplicando.
Sem conhecer as “regras do jogo”, você se preocupa em “tapar o buraco” dos juros sobre juros, das multas e outras cobranças derivadas do crédito que adquiriu. Completamente sem saída, você não vê a hora de essa situação se resolver de uma vez por todas.Então, a pergunta é: Como e por onde começar? Como sair dessa situação? Será que precisamos viver desse jeito pelo resto da vida ou podemos sair dessa situação e criar a tão sonhada liberdade financeira?
Ben Zruel vai mostrar a você que viver sem precisar trabalhar todos os dias não é um sonho impossível. Com um texto acessível, Ben vai usar a sua experiência como empresário e palestrante para ensinar ao leitor um método prático e aplicável a qualquer pessoa. Construa a sua liberdade financeira, independentemente de quanto ganha por mês!

Faça ser Fácil - Simone Simon
Negociadores profissionais começam pelo relacionamento!
Você já teve a sensação de que perdeu uma grande oportunidade por não saber negociar? Pior: não sabe o que poderia ter feito para melhorar o resultado? Ou já saiu de uma negociação frustrado por saber que fez seu melhor e mesmo assim ela não acabou como você gostaria? Se a sua resposta para qualquer uma dessas perguntas foi sim, seja essa oportunidade pessoal ou profissional, este livro é para você. Se você nunca passou por alguma dessas situações e por isso a resposta foi não, acredite: este livro ainda é para você. Pode até ser que você se considere um grande negociador, mas a verdade é que o conteúdo deste livro é muito mais do que um apanhado de dicas sobre o assunto: é sobre transformar sua vida e a de todos a sua volta – e isso serve para qualquer pessoa. Aprenda com a especialista Simone Simon a revolucionar sua maneira de ver o mundo por meio da negociação relacional.

Vamos Juntos! - Renato Saraiva
Democratizar o acesso à educação de qualidade: essa é e sempre foi a missão do CERS Cursos Online. Fundada em 2009, a instituição conta com um currículo admirável. Com mais de 150 mil alunos ativamente matriculados, a estrutura física está hoje consolidada em vários pontos do país, com mais de trinta estúdios de gravação espalhados por estados como Pernambuco, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Entre os anos de 2012 e 2014, a instituição viu seu faturamento aumentar em mais de 50%. Há quem atribua esse sucesso à ampliação do serviço de internet banda larga, favorável ao crescimento de modalidades de ensino a distância. Outra justificativa se baseia na expansão da classe C, que reúne a maior parte dos alunos de EAD. De fato, os argumentos têm fundamento, mas o que é capaz de explicar o sucesso sem precedentes do CERS Cursos Online? A resposta: Renato Saraiva.
Reconhecido pela Endeavor como uma das principais referências em empreendedorismo no mundo, Renato Saraiva soube dosar firmeza e sensibilidade para apostar em novas tecnologias. Autor consagrado na área do Direito, procurador do trabalho e fundador do complexo de ensino que leva o seu nome, Renato foi capaz de enxergar terrenos férteis para novas oportunidades de investimento, apesar do momento sensível da economia brasileira. Este livro – fruto da parceria entre o empreendedor e a jornalista Ana Laranjeira – conta os passos da admirável trajetória de Renato e revela uma tendência cada vez mais forte no mundo dos negócios: empreendedorismo e inovação devem andar sempre juntos!