Resumo do Mes - Julho

1 de agosto de 2018

Esse mês deu pra colocar algumas pendências em dia e, por mais que eu ainda tenha ficado bem enrolada, foi mais produtivo do que pensei. Se eu continuar nesse ritmo é bem capaz que até setembro eu acabe com a fila de livros pra resenhar e, quem sabe, eu consiga ler alguma coisa que comprei há anos e ainda tá encostada...

♥ Resenhas
- A Rainha de Tearling - Erika Johansen
- Rio Vermelho - Amy Lloyd
- Aos Dezessete Anos - Ava Dellaira
- Clube dos Oito - Daniel Handler
Cartas Secretas Jamais Enviadas - Emily Trunko
- Império das Tormentas - Jon Skovron
- Dentes de Dragão - Michael Crichton

♥ Na Telinha
- Kubo e as Cordas Mágicas

♥ Wishlist
- Funkos de The Little Mermaid
Funkos de Hercules
- Funkos de Aladdin
- Funkos de Jurassic Park

♥ Caixa de Correio de Julho

Sorteio Bienal (até 12/08)

Caixa de Correio #77 - Julho

31 de julho de 2018

Precisamos falar sobre vício. Funko Pop! é aquele bonequinho cabeçudinho que você acha fofo, compra um e depois se lasca pro resto da vida. É impossível ter um só, é impossível gostar de uma coisa só que eles possam representar e o resultado é esse: falência e alegria em forma de bonequinhos!
Eu adorei os livros que recebi esse mês. Se for pra me basear pela série (e pelos dois primeiros livros), Outlander é aquela queridinha que a gente suspira até não poder mais, e não espero nada diferente com a leitura do terceiro livro da série. A Duquesa Feia é uma leitura muito gostosa, a escrita da autora é muito delicinha e é o tipo de livro que a gente começa e quando assusta já terminou sem perceber o tempo passar. Enfim... foram poucos livros recebidos, mas todos já com lugarzinho no meu coração, e a única novidade mesmo é A Caçadora de Dragões, que ainda não li, não sei o que esperar e tá aqui na fila de leitura.
Bora ver o que recebi:

Dentes de Dragão - Michael Crichton

25 de julho de 2018

Título: Dentes de Dragão
Autor: Michael Crichton
Editora: Arqueiro
Gênero: Sci-fi/Aventura
Ano: 2018
Páginas: 304
Nota:★★★★☆
Sinopse: Em 1876, no inóspito cenário do Oeste americano, os famosos paleontólogos e arquirrivais Othniel Marsh e Edwin Cope saqueiam o território à caça de fósseis de dinossauros. Ao mesmo tempo, vigiam, enganam e sabotam um ao outro numa batalha que entrará para a história como a Guerra dos Ossos.
Para vencer uma aposta, o arrogante estudante de Yale William Johnson se junta à expedição de Marsh. A viagem corre bem, até que o paranoico paleontólogo se convence de que o jovem é um espião a serviço do inimigo e o abandona numa perigosa cidade.
William, então, é forçado a se unir ao grupo de Cope e eles logo deparam com uma descoberta de proporções históricas. Mas junto com ela vêm grandes perigos, e a recém-adquirida resiliência de William será testada na luta para proteger seu esconderijo de alguns dos mais ardilosos indivíduos do Oeste.

Resenha: Em Dentes de Dragão, do falecido autor Michael Crichton (o mesmo autor de Jurassic Park), temos uma história que se passa em 1876, no velho oeste selvagem, onde duas equipes partem em busca de fósseis de dinossauro. Marsh e Cope são famosos - e arquirrivais - paleontólogos que fazem o que for preciso para conseguir o que querem, mesmo que isso signifique sabotagem e guerra entre eles.
William Johson é um estudante de Yale, muito arrogante e dono de si, que se une a Marsh, mesmo acreditando que ele seja um completo lunático, nessa expedição a fim de vencer mais uma aposta, mas o que ele não esperava era que o paleontólogo ficasse convencido de que ele é um espião a serviço de Cope. William acaba sendo abandonado numa cidade perigosa até encontrar com a equipe de Cope e ser forçado a se unir a ela. Não demora muito até que eles façam uma grandiosa descoberta que entraria para a história, mas que desencadearia a própria Guerra dos Ossos.

Fiz uma pesquisa rápida e descobri que os dois paleontólogos que fazem parte da trama existiram, e a rixa entre eles serviu de inspiração para que a história fosse construída. Eis que o autor criou William Johson para protagonizar essa história, que envolve descobertas incríveis e está recheada de ação e aventura, mas acima disso, mostra seu amadurecimento e transformação pessoal. William é um jovem delinquente que sempre teve regalias e nunca precisou passar por perrengues na vida. Tudo pra ele era fácil ou levado sem a menor seriedade. Mas tudo muda quando William se encontra em meio ao velho oeste, longe da "civilização" a qual ele estava acostumado. Num mundo perigoso e sem leis, as experiências e os perigos que ele vive, a forma como ele protege os ossos descobertos, com lealdade a Cope e pensando na importância que aquilo teria para a ciência, acabam sendo responsáveis por fazer com que o rapaz tenha uma nova percepção do mundo, e que esse mesmo mundo não gira ao redor de seu umbigo.

Embora o autor tenha uma escrita ótima e muito fluída, senti que faltou um pouco de aprofundamento em algumas questões, mas nada que atrapalhe a compreensão ou a empolgação com a história. O livro é bem divertido e, mesmo que se passe num cenário do qual não sou muito fã, conseguiu me prender como nenhum outro me prendia há tempos. A sensação é de ser transportada para o século XIX em meio a muita terra, tiros, perseguições e bolas de feno rolando pelo caminho.

Um ponto super bacana acerca do livro é a ideia de como esse tipo de trabalho era feito pelos paleontólogos naquela época. Se hoje existem aparatos modernos e abuso da tecnologia para tais descobertas, antigamente ninguém podia contar com isso, o que torna a caçada um verdadeiro martírio.

A diagramação do livro também é ótima. Ele é dividido em três partes que separam bem a aventura vivida por William e a equipe. No início há o mapa dos EUA com todo o itinerário, da Filadélfia até Deadwood, percorrido pelo protagonista. A capa se manteve fiel a original e embora simples, é perfeita e condiz com a proposta da trama.

No mais, pra quem espera por algo próximo ao sucesso Jurassic Park, posso afirmar que esta aventura, embora brilhante, frenética e cheia de ação, é bem diferente. Não espere por velociraptores perseguindo ninguém, mas se prepare para grandes intrigas, tiroteios a se perder de vista, reviravoltas e várias confusões numa história fascinante à lá velho oeste.


Promoção Bienal 2018

24 de julho de 2018


A grana esta curta? Sua lista de livros não para de crescer? Você queria ir na Bienal este ano, mas não vai conseguir? Nós temos a solução. Ela se chama Promoção Bienal!
REGRAS
- Ter endereço de entrega em território brasileiro
- Preencher corretamente os formulários abaixo.
- A promoção começa no dia 24/07 e vai até o dia 12/08, término da Bienal.
- O resultado será divulgado no dia 13/08 no próprio formulário do rafflecopter e nas redes sociais dos blogs participantes.
- Um email será encaminhado a cada ganhador, que terá o prazo máximo de 48h para responder contendo seus dados completos para envio dos prêmios.
- Caso não obtenhamos resposta dentro deste prazo, um novo sorteio será realizado.
- Os blogueiros tem o prazo de 30 dias a contar da data de divulgação do resultado para enviar os prêmios.
- Cada blogueiro é responsável pelo envio do livro que disponibilizou para esta promoção.
- Não nos responsabilizamos por possíveis extravios dos correios.

Boa Sorte

KIT 1


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KIT 3


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Império das Tormentas - Jon Skovron

21 de julho de 2018

Título: Império das Tormentas - Império das Tormentas #1
Autor: Jon Skovron
Editora: Arqueiro
Gênero: Fantasia/Aventura
Ano: 2018
Páginas: 368
Nota:★★★☆☆
Sinopse: Em um império fragmentado, circundado por mares selvagens, dois jovens de culturas diferentes se unem por uma causa comum.
Uma menina de 8 anos é a única sobrevivente do massacre de sua vila por biomantes, uma das mais poderosas forças do imperador. Batizada com o nome de seu vilarejo para nunca se esquecer do que perdeu, Bleak Hope é treinada em segredo por um mestre guerreiro para se tornar um instrumento de vingança.
Um estranho garoto de olhos vermelhos fica órfão nas esquálidas e sujas ruas de Nova Laven, mas é adotado pela pior pessoa que o destino poderia lhe apresentar: Sadie Cabra, uma das criminosas mais infames do submundo. Batizado como Red, ele é treinado para ser um exímio atirador de facas - além de ladrão, mentiroso e trapaceiro.
Quando um senhor do crime estabelece um acordo de poder com biomantes para tomar o controle do submundo de Nova Laven em troca da miséria da população, as histórias de Hope e Red finalmente se cruzam. Seja por honra ou vingança, essa improvável aliança os levará para a maior batalha da vida deles.

Resenha: Tudo começa quando uma menina é encontrada a bordo de um navio após ter sobrevivido a um massacre contra a vila onde vivia. Sin Toa, o capitão, decide deixá-la aos cuidados do mestre da Ordem Vichen, monges guerreiros que vivem isolados. Ela recebe o nome da vila onde morava, Bleak Hope, e passa a ser treinada em segredo a fim de buscar vingança no futuro.
De outro lado, temos Red, um garoto de olhos vermelhos que perdeu os pais e foi viver nas ruas da ilha de Nova Laven. Ele acaba sob a proteção de Sadie Cabra, uma das maiores criminosas do submundo que passa a treinar o menino para ser o melhor ladrão e trapaceiro do império.
Embora ainda não se conheçam, Hope e Red vivem nesse império insular dominado pelos biomantes, seres com a habilidade de modificar as formas dos vivos. O que eles não esperavam era, com o passar dos anos, ter seus destinos cruzados para unir forças e tentar impedir a dominação de Nova Laven.

O livro é dividido em quatro partes, cada uma referente a um estágio na vida dos protagonistas, e é narrado em terceira pessoa. Embora a leitura tenha uma certa fluidez e a maioria dos detalhes sejam bem ricos, as gírias criadas pelo autor utilizadas nos diálogos me soaram irrisórias demais. Talvez a ideia tenha sido criar um universo original onde os personagens tivessem seu próprio dialeto descolado, mas pra mim não funcionou muito bem. A cada palavra "nova" que aparecia (marreta/idiota, molly/mulher jovem, tommy/rapaz, pingo de pinto/inútil, charcado/apaixonado, vaga/amigo ou conhecido, e por aí vai...), eu relia todo o parágrafo, pois, num primeiro momento, não me parecia fazer sentido já que aparecia naturalmente, mas sem maiores explicações, como se o leitor tivesse obrigação de saber do que se trata. E lá vamos nós (eu) interromper a leitura pra recorrer ao glossário ao final do livro em busca do significado do tal termo... E depois, mesmo me deparando com a palavra outras milhares de vezes, eu não conseguia me acostumar e só me sentia incomodada com esse artifício que, ao meu ver, acabou não acrescentando em nada na história. Talvez outros leitores achem esse recurso bacana, talvez tenha sido o momento meio pra baixo que escolhi pra investir nessa leitura e acabei não me familiarizando e achando graça, mas isso acabou influenciando de forma negativa em minha experiência com a história.

A trama apresenta questões polêmicas e traz algumas críticas sociais sem filtro algum através de situações e comentários pertinentes, envolvendo o machismo enfrentado por Hope ao crescer e ser treinada num ambiente inteiramente masculino onde ela não é bem vista pois "só homens podem ser espadachins", ou a vergonha e a negação por Red não aceitar ser quem é por ter um pai cujo trabalho passa longe "da moral e dos bons costumes". Foi bacana conhecer personagens secundários que fogem de estereótipos dentro do gênero da fantasia, principalmente a transgênera tratada de forma super natural, mas no final das contas outros detalhes acabaram se sobressaindo em relação aos demais que considerei positivos, e por mais que eu tenha achado o livro relativamente bom, eles também foram responsáveis por eu não conseguir aproveitar o livro da forma como eu gostaria.

Fiquei com muito mais perguntas do que respostas, e por mais que eu tenha imaginado que este, por ser o primeiro livro da série, não entregaria tudo de mão beijada para que o desenvolvimento fosse feito gradualmente, a sensação é que o autor quis ser diferente dando várias resoluções sem muita enrolação, mas senti que acompanhei os personagens e suas aventuras que não os levavam a lugar nenhum,como se não houvesse um propósito maior contra aqueles que deveriam ser os vilões, mesmo que os protagonistas sejam caracterizados como "anti-heróis", seja por Hope estar em busca de vingança, ou por Red ser um trapaceiro nato que cresceu no submundo do crime, e que embora não sejam os melhores exemplos a serem seguidos, ainda tem seus atributos e virtudes que os tornam os "mocinhos".

A história tem suas previsibilidades e traz incontáveis cenas de ação envolvendo pirataria, mortes, roubos e planos mirabolantes, o que, até certo ponto, é empolgante, mas tal empolgação é momentânea, como se o autor quisesse causar aquela euforia de forma proposital, principalmente porque a sensação é a mesma de assistir um filme estilo Piratas do Caribe: há momentos divertidos, momentos recheados de ação e perigos, mas no final das contas não inova e nem surpreende.

Enfim, pra quem curte uma história de fantasia, "fora-da-lei", cheias de ação, em alto mar ou não, e que ainda dá um tapa na cara dos mais diversos tipos de preconceito, Império das Tormentas é um bom livro a ser indicado.

Wishlist #47 - Funko Pop - Aladdin

20 de julho de 2018

É difícil um clássico da Disney não fazer sucesso, e com Aladdin não foi diferente. A história do jovem plebeu que encontra uma lâmpada mágica é uma graça, as músicas são divertidas e é impossível não se emocionar com aquele rapaz simples, que poderia ter o mundo nas mãos mas é bondoso demais para pensar apenas em si mesmo. A animação ficou na memória e nada mais fofo do que os pops dessa coleção para trazer um pouco mais de alegria para os fãs.