O Arcano Nove - Meg Cabot

4 de abril de 2019

Título: O Arcano Nove - A Mediadora #2
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia/Jovem adulto
Ano: 2001
Páginas: 270
Nota:★★★★☆
Sinopse: Para uma adolescente, trocar de cidade pode ser um trauma. Para Suzannah, a mudança de Nova York para Califórnia está sendo ótima: novos amigos, muitas festas e dois caras bonitões e muito interessantes. Só que um deles é um fantasma. E o outro pode matá-la. Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de se comunicar com os mortos e resolver as pendências deles na Terra. A velha casa para onde se mudou com a mãe e o padrasto é assombrada por Jesse, um fantasma jovem e gentil. Como Jesse não liga muito para ela (e, além do mais, está morto), Suzannah se entusiasma com o interesse de Tad Beaumont, o garoto mais cobiçado da cidade. Mas o fantasma de uma mulher, cujo assassinato pode ter relação com um mistério no passado de Tad, a atormenta. E a vida de Suzannah pode estar ameaçada. Ser adolescente é complicado. O que dizer de uma garota que precisa dividir sua atenção entre a própria vida e a morte dos outros?

Resenha: As peripécias de Suzannah continuam nesse segundo volume da série A Mediadora, e dessa vez, a patricinha super badass arrumou mais um problema pra sua cabeça. Enquanto Suze se adapta à nova vida na Califórnia, com a ajuda de padre Dominic, ela precisa "cuidar" dos fantasmas que deixaram alguma pendência que aparecem. Tudo estava indo bem, obrigada, até que Suze recebe a visita de uma fantasma que insiste que ela deve dar um recado para alguém chamado "Red". A fim de ajudar a mulher morta, Suze começa a fazer suas investigações e acaba sendo levada a Tad Beaumont, um garoto liiiindo e super cobiçado pelas garotas, que ela havia conhecido a um tempo atrás. Essa aproximação com Tad desperta uma curiosidade maior em Suzannah, afinal, Jesse, o fantasma super gentil e bonito que habita em seu quarto, aparentemente, não quer nada com ela - e, tecnicamente, tal relacionamento seria impossível -. Logo, não seria mal arrumar um namorado e curtir um pouco pra se distrair de tanta confusão. Mas a medida que ela investiga mais sobre Tad e sua família por causa do fantasma da mulher que lhe pediu ajuda, ela percebe que corre risco de vida quando descobre mais do que deveria...

Seguindo o mesmo padrão do livro anterior, a narrativa e feita em primeira pessoa pelo ponto de vista de Suze e, embora sua personalidade e comportamento não tenham sofrido muitas mudanças, ela continua impagável, tanto no bom humor, quanto na forma de resolver as questões sobrenaturais no braço ou na bicuda, mas também nos deparamos com algumas situações onde sua futilidade e suas ações impulsivas, muitas vezes irritam um pouco. Sua preocupação com a aparência, ou a maneira como ela se sente no direito de julgar os outros de acordo com o que fazem ou deixam de fazer, é bastante questionável, mas chega a ser compreensível se levarmos em consideração que a menina ainda é uma adolescente, sua vida está virada de cabeça pra baixo depois de tantas mudanças, e ela ainda tem que lidar com um dom maluco que não pediu pra ter. Padre Dom insiste muito para que Suzannah aprenda a tratar melhor os fantasmas, explicando a situação dessas almas perdidas e necessitadas de ajuda na maior paciência do mundo, e a menina está lá, aérea e nada interessada no que ele tem a dizer, pensando em coisas aleatórias como plantas que dão alergia. Ela só recorre a ele quando lhe convém. Ainda falta um longo caminho de aprendizado e amadurecimento pela frente, então vamos aguardar com paciência, pois ela é bem teimosa, mas não chega a ser um caso perdido.

Jesse continua um fantasma super fofo e ele acaba sendo o responsável por salvar a história toda vez que aparece. Ele é bastante reservado, não gosta de falar sobre sua própria morte, tem uma mania super esquisita de sumir ou aparecer do nada para Suzannah (o que a deixa morta de raiva), mas a ligação entre os dois só cresce, as conversas se intensificam, e a curiosidade só aumenta. Os momentos entre os dois são hilários, a forma como Suze fica desconcertada e com a voz esganiçada ao conversar com ele é muito engraçada. Ela, obviamente, fica balançada pelo charme de Jesse, mas ambos sabem que, por mais que algo esteja florescendo entre os dois, é um relacionamento impossível de se firmar, por isso Tad entra na parada. Ele inclusive tem seus segredos e é rodeado por mistérios que se alongam em excesso, mas seu papel na história até que foi bem colocado.

Os novos amigos de Suze, Adam e Cee Cee, são ótimos, mas por mais que sejam carismáticos e companheiros, eles, assim como os demais personagens secundários incluindo a família nova e seus irmãos postiços, não ganham tanto aprofundamento, e eles acabam perdendo espaço para os fantasmas.

O mistério acerca de Red foge de maiores clichês e, embora não seja bombástico, surpreende pelo rumo que toma. A história de forma geral é leve e divertida, e funciona muito bem como leitura rápida para curar uma ressaca literária, logo não há tantas reviravoltas mirabolantes ou complexidade na trama para fervilhar nossas cabeças. O único porém é que Meg Cabot relembra constantemente acontecimentos do livro anterior, talvez para refrescar a memória do leitor, e isso acaba tornando a história repetitiva e um pouco cansativa pra quem ler os livros em sequência.

No mais, O Arcano Nove foi uma boa sequência. Tem algumas passagens confusas e meio nonsense, eu admito, mas se tratando de Meg Cabot, e de uma protagonista maluca que esmurra caras fantasmagóricas, podemos esperar qualquer coisa.

Do que é Feita Uma Garota - Caitlin Moran

3 de abril de 2019

Título: Do que é Feita Uma Garota
Autora: Caitlin Moran
Editora: Companhia das Letras
Gênero: Romance
Ano: 2015
Páginas: 390
Nota:★★★★★
Sinopse: “Wolverhampton, em 1990, parece uma cidade a que algo terrível aconteceu.”
Talvez tenha acontecido de fato. Talvez seja o governo de Margaret Thatcher, talvez seja a vergonha que Johanna Morrigan passou num programa da TV local aos catorze anos. Imitar o Scooby Doo ao vivo foi uma péssima ideia. A narradora percebe que não faz mais sentido seguir como Johanna e decide se reinventar como Dolly Wilde - heroína gótica, garota "roqueira e beberrona", loquaz e Aventureira do Sexo, que salvará a família da pobreza com sua literatura. Como Jo de Mulherzinhas ou as irmãs Brontë, tirando a morte precoce.
Aos dezesseis anos, Dolly já fuma, bebe, trabalha para uma revista de música, manda cartas pornográficas para rock stars, transa com todo tipo de homem e ganha por palavra que escreve para destruir uma banda. Mas e se Johanna tiver feito Dolly com as peças erradas? Afinal, ser[a que uma caixa cheia de discos, uma parede cheia de pôsteres e uma cabeça cheia de livros são suficientes para se fazer uma garota?
Recheado de saborosas referências da cultura pop e do cenário indie dos anos 1990 da Inglaterra, Do que é feita uma garota é um romance hilário, picante e mordaz, que retrata com primor a iniciação de uma garota no universo adulto. 

Resenha: Década de 90, Wolverhampton, Inglaterra. Johanna é uma adolescente de quatorze anos que, para sua total falta de privacidade, divide o quarto com os irmãos, ajuda a mãe a enfrentar uma depressão pós parto de gêmeos, e espera que o pai, que trabalha na indústria musical, em breve vai conseguir tirar a família do buraco. Mas devido a pouca idade, Johanna acredita mesmo que o pai vai ter algum sucesso, como se a fase ruim em que a família se encontra fosse algo passageiro, e que não iria demorar para que as promessas dele de uma vida melhor logo iriam se concretizar. Mas, quando ela percebe que a ruína está muito mais próxima do que o dinheiro e a "glória eterna", Johanna decide que precisa fazer alguma coisa pela família e por si mesma.

Então, depois de ouvir todos os discos indies possíveis, sob o pseudônimo de Dolly Wilde, Johanna começa a ganhar dinheiro para fazer resenhas negativas de bandas locais para uma revista nacional, e aos dezessete anos ela se tornou uma garota totalmente diferente daquela de quatorze da qual ela costumava ser. Ela entende muito de música, fuma feito uma chaminé, bebe igual um Opala, ganhou fama de encrenqueira e dorme com qualquer cara que aparece. É a típica "riot grrrl", sexo, drogas e rock'n roll. No início ela acreditava que esse era o tipo de pessoa que ela deveria ser, mas a medida que o tempo passa, ela percebe que Dolly talvez não corresponda exatamente com quem ela é, de fato.

Sabe aquele tipo de livro que você fica interessada logo quando vê que foi lançado, mas fica adiando a leitura eternamente sem nenhum motivo aparente e quando, enfim, pega pra ler, se arrepende até a alma por não ter lido antes? Pois é...
Do que é Feita Uma Garota é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Johanna e, ao longo da trama, ela vai construindo Dolly aos poucos, mas a partir daí descobre mais sobre si mesma com as experiências que tem, sua sexualidade, suas preferências, assim o que é preciso para se reinventar.

Assim, com toques muito bem humorados, alguns palavreados bem colocados pro estilo de narrativa, e usando elementos que se remetem à música underground dos anos 90, a autora desenvolve a história com muita naturalidade pela ótica de uma adolescente bastante precoce com seu jeito próprio, ingênuo, positivo e peculiar de enxergar o mundo, e como ela lida com as mais diversas situações que aparecem em cada momento de altos e baixos nessa fase de sua vida.
Através de Johanna/Dolly, a autora aborda temas como a descoberta da sexualidade, da importância da família, do primeiro amor, de adquirir responsabilidades e como todos esses elementos são responsáveis por construir uma pessoa e determinar quem ela poderá vir a ser no futuro, e tudo isso levando em consideração que as mudanças são constantes, mas a essência de cada um permanece.
Embora ela seja adolescente, foi bem bacana acompanhar sua forma de agir, de pensar e de resolver as coisas, pois ela arrisca, aprende com os erros - e não são poucos - e não desiste. Talvez devido a pouca idade que ela tem, é um pouco desconfortável acompanhá-la vivendo uma vida tão "desregrada", cheia de vícios, com uma vida sexual mais ativa do que podemos imaginar, se perdendo nos próprios devaneios, contando mentiras e se metendo em confusões, mas são esses os fatores que a tornam uma garota real, é o que faz dela quem ela é, com algumas virtudes, sim, mas também com muitos defeitos. Em vários momentos, ela se sente confusa por não saber exatamente o que está acontecendo ao ser redor, mas o aprendizado é a lição mais importante.

Johanna questiona várias questões machistas e estereótipos impostos pela sociedade, não concorda com a ideia de os meninos terem mais liberdade pra determinadas coisas do que as meninas, de os homens poderem fazer tudo e se as mulheres fizerem o mesmo, serão recriminadas.

Me arrisco a dizer que esse livro vai fazer com que muitas mulheres adultas se identifiquem com a protagonista pelo lado dos dilemas adolescentes, pelo ponto em que enquanto somos adolescentes nos sentimos confusas, descrente ou iludidas com os garotos, mutas vezes injustiçadas, e acreditamos sermos donas da razão em assuntos que não compreendíamos totalmente, mas hoje, ao olharmos pra trás, percebemos o quanto fomos ingênuas e bobas (no bom sentido da coisa) e que tínhamos um longo caminho para aprendermos muito do que a vida ensina, e ainda vai ensinar.

Embora seja trabalhado com muita sutileza, é possível perceber que a autora também inseriu o feminismo como tema na trama, e a história acabou tendo um significado ainda mais relevante e não deixa de trazer várias reflexões. A postura de Johanna frente aos homens em alguns pontos é ridícula e questionável nos dias de hoje, principalmente por ela passar um bom tempo tentando agradá-los acompanhando o comportamento da sociedade da época. Pensamentos como "se a garota tem uma vida sexual ativa, é vadia; o sexo é uma via de mão única, e o que realmente importa é a satisfação masculina; garotas gordas são encalhadas", são algumas das ideias expostas que permeiam a trama e, assim como fizeram a protagonista questionar, vão nos fazer questionar e refletir sobre os "privilégios" dos homens e o quanto as mulheres acreditavam que esse tipo de coisa era normal e aceitável, coisa que já está sendo desconstruída na atualidade, graças a Deus.

Pra quem aproveitou os anos 90 e sente falta da época, ou tem curiosidade pra saber ou relembrar como as pessoas aproveitavam a vida antes do boom da internet e das redes sociais, é leitura mais do que recomendada.

Resumo do Mês - Março

1 de abril de 2019


Apesar de março não ter sido um mês tão desesperador, a correria, como sempre, foi bastante e o estresse com alguns problemas que ando tendo nesse bendito condomínio onde moro foi parar lá nas alturas. Marido voltou das férias depois do Carnaval, e a rotina de ficar com tudo nas costas, voltou com tudo. Claro que fiquei morta, mas ainda tenho que agradecer ao abençoado pela ajuda que ele me dá quando leva pra mim os livros que estou vendendo no correio ou pessoalmente pra quem quer pegar em mãos, já que pra mim é bem difícil ficar saindo carregando peso e ainda ter que correr atrás de criança pegando fogo. Aliás, quem quiser dar uma conferida nos livros disponíveis, clica aqui.

No mais, vamo levando que no final dá tudo certo!

Bora ver o que teve no bloguito esse mês:

♥ Resenhas
- Labirinto - A.C.H. Smith e Jim Henson
- Mulheres na Luta - Marta Breen e Jenny Jordahl
- A Terra das Sombras - Meg Cabot

♥ Games
- Amber's Airline - High Hopes

♥ Wishlist
- Funkos de The Nutcracker and the Four Realms
- Funkos do Queen
- Funkos de Horizon Zero Dawn

Na Telinha
- Origin (1ª Temporada)

♥ Caixa de Correio de Março

Ah, e não me abandonem no Instagram agora que voltei com o bendito. Sigam lá, por obséquio, e acompanhem minhas fotinhas mui amadoras XD @bloglivrosechocolate


Caixa de Correio #85 - Março

31 de março de 2019

Esse mês dei uma pausa com as vendas dos meus livros por dois motivos: Facebook bugado excluindo anúncios, e pausa para descansar. Mas, em breve, vou organizar outra forma de anunciar, pois como montei uma planilha enorme e muita gente ou não consegue abrir ou tem preguiça de ler os títulos, acho melhor separar por preço, tirar foto e anunciar assim: "qualquer livro da foto por 5,00", e a foto com todos os livros nesse valor, e por aí vai.
Mas enfim, esse mês recebi três livritchos e uma chuva de pops. Meti o pé na jaca e, agora, mais do que nunca, preciso mesmo vender os livros pra pagar o rombo do cartão de crédito. ~Rindo, mas é de desespero~.

Vamo ver o que chegou nesse mês de março, que inclusive custou a passar:

Wishlist #69 - Funko Pop - Horizon Zero Dawn

29 de março de 2019

Não tenho mais costume de jogar jogos de video game como fazia antigamente. Acho que a última vez foi quando GTA V foi lançado e eu descontei todo meu estresse atropelando transeuntes e metendo tiro em quem olhava torto pro meu boneco mal encarado, maníaco e psicopata (e olha que isso não fez de mim uma maníaca). Antes disso meu negócio era Super Mario, Donkey Kong, Crash Bandicoot, Final Fantasy Tactics (♥) e Resident Evil no finado PS1 (década de 90, quem nunca?) ou as versões anteriores de GTA mesmo.

Então, com esses consoles cada vez mais modernos e cheios de trelelês, e eu sem tempo nenhum pra passar o dia jogando igual eu fazia antes (saudade da época que eu não tinha filhos, nem preocupações e podia dormir até 2hs da tarde), acabei tenho que me contentar com joguinhos no celular ou alguns míseros minutos no PC com Don't Starve ou The Sims, mas o tempo é tão pouco que não consigo progredir quase nada, acabo perdendo o interesse e deixo pra lá.

Eis que numa dessas, vejo a Marina (minha filha mais velha) bem animada com um jogo que ganhou do tio, e quando parei dez minutos pra ver do que se tratava fiquei admirada com os gráficos e com a história de Horizon Zero Dawn, e, por ser RPG, já cresci o olho no negócio.

Bem resumidamente, o jogo se passa mil anos no futuro e traz um cenário pós-apocalíptico e super bizarro onde pequenos grupos de pessoas vivem em tribos primitivas e lideradas por Matriarcas, tem suas tradições, rituais e cultuam uma Deusa, e também se dividiram entre caçadores e coletores, mas o grande problema é que o domínio dessas pessoas sobre essa condição e sobre esse ambiente tribal e selvagem foi usurpado por criaturas colossais, poderosas e mecânicas (com direito dinossauros e tudo) cuja origem é desconhecida. E nesse cenário vamos conhecer - e controlar - Aloy, uma garota "sem-mãe" que desde bebê foi exilada da tribo e criada por Rost, um homem bastante sábio e bondoso, que se exilou para cuidar dela e prepará-la para esse mundo cheio de perigos. Ele nunca deixou de ensiná-la que é preciso respeitar não só as tradições das tribos e a autoridade das mulheres, mas também o poder das Máquinas. Aloy cresce e desenvolve suas habilidades de caça assim como as habilidades de arco e flecha, vai explorar o mundo selvagem, porém cheio de tecnologias super avançadas, e treinar muito a fim de vencer a Provação para, assim, ter direito a um desejo concedido pelas Matriarcas e obter as respostas sobre quem ela é, por que foi exilada, e outras coisitas mais.

Infelizmente, por mais que eu tenha ficado interessada e bastante empolgada com a premissa do jogo, não tive oportunidade de jogar o bastante para fazer um post sobre devido a falta de tempo e correria do dia-a-dia (ser mãe e dona de casa devia ser considerado uma profissão), mas não é algo que eu esteja descartando. Mas vou, sim, jogar na primeira oportunidade.

E os pops do game? Claro que entraram pra lista!


Games - Amber's Airline: High Hopes

25 de março de 2019

Título: Amber's Airline: High Hopes
Desenvolvedora: GameHouse
Plataforma: Android e iOS
Categoria: Estratégia/Drama/Casual
Ano: 2018
Classificação Indicativa: 10+
Nota: 
Sinopse: Aperte os cintos e decole com Amber Hope em um novo jogo de companhia aérea!
A GameHouse, criadora de Delicious, Fabulous e Heart’s Medicine, lança uma nova aventura de gerenciamento de tempo que vai fazer seu coração decolar!
Em Amber’s Airline: High Hopes, você vai experimentar a vida charmosa de uma comissária de bordo.
Conheça Amber Hope, aspirante a comissária nas Linhas Aéreas Snuggford. Amber sonhava em voar para destinos exóticos em todo o mundo desde que era menina. Mas para entrar nessa tripulação de elite, ela precisa passar nos exames. Não vai ser fácil e ela vai precisar da sua ajuda.

Depois do lançamento de joguinhos como Delicious e Heart's Medicine, a GameHouse desenvolveu mais um game nessa linha de aventuras de gerenciamento de tempo envolvendo o universo aéreo e os desafios das comissárias de bordo em suas carreiras.
Conhecemos Amber Hope, uma jovem aspirante a comissária que trabalha nas Linhas Aéreas Snuggford. Ela precisa realizar vários exames, provas, enfrentar vários desafios para conseguir entrar para a tripulação de elite, se tornar uma comissária e realizar o sonho de sua vida.


O game oferece 60 fases (e outros 30 desafios extras) divididas em 6 setores do aeroporto ou partes do avião onde Amber deve servir, auxiliar e até acalmar os passageiros, fazer inspeções de segurança, e lidar não só com a pressão de um trabalho cheio de exigências e chefes autoritários, mas também com novos amigos, possibilidades de relacionamentos amorosos, e claro, os próprios conflitos pessoais.


Amber mora num apartamento, adora tocar bateria e tem um peixinho dourado chamado Sushi. Ela adora seu trabalho, mas um trauma de infância faz com que ela se culpe por algo terrível que aconteceu, e isso ainda não permite que ela siga em frente, seja no âmbito profissional ou no pessoal.

A medida que vamos avançando as fases, o diário de Amber vai sendo preenchido, assim como a possibilidade de personalizá-lo com itens comprados com as conquistas de cada fase, e ali temos acesso ao que Amber escreve, seus pensamentos, medos e sonhos, e aos poucos sua história vai sendo revelada para que possamos entender o que, de fato, aconteceu, e isso acaba enriquecendo a história, deixando o jogo mais envolvente e até emocionante.


A mecânica do jogo é a mesma dos outros da desenvolvedora. A gente toca no passageiro que deve ser atendido, toca no item que ele quer, e toca no passageiro de volta para lhe entregar o item. A dificuldade aumenta a medida que o jogo avança, então é preciso ficar cada vez mais ágil nos atendimentos para terminar a fase com uma boa pontuação, ganhar os bônus e completar o diário e o quadro de desafios (que é opcional).






Diferente do Heart's Medicine, este tem as 10 primeiras fases gratuitas e as demais podem ser liberadas após assistir anúncios (o que requer uma conexão com a internet). Há a possibilidade de fazer uma assinatura mensal para desbloquear todas as fases, mas pra quem não pode pagar, é uma forma bem bacana e justa de poder avançar no jogo. Após as sessenta fases o jogo termina, mas nada impede que as fases sejam acessadas outra vez. Às vezes não fechamos a fase com as 3 estrelas ou com a captura do ratinho que aparece, e posteriormente é possível retornar para tentar completar.


A jogabilidade é bem intuitiva e fácil, os gráficos são bem caprichados e coloridos, e cada "mundo" é cheio de detalhes incríveis e super bem feitos. Assim, pra quem curte jogos desse gênero, Amber's Airline nos transporta para um game que não mostra apenas os vislumbres dos bastidores dessa carreira tão cobiçada pela possibilidade de conhecer lugares novos e incríveis, mas também diverte com os pequenos desafios que nos faz correr contra o tempo, e ainda conta uma história de amor, perda e superação tão divertida quanto emocionante. Recomendo!