A Terra Inabitável - David Wallace-Wells

2 de setembro de 2019

Título: A Terra Inabitável
Autor: David Wallace-Wells
Editora: Companhia das Letras
Gênero: Não ficção
Ano: 2019
Páginas: 384
Nota: ★★★★☆
Sinopse: É pior, muito pior do que você imagina. O ritmo lento atribuído à mudança climática é um mito; talvez tão pernicioso quanto aquele que nega sua existência por completo. Mortes por calor, fome, enchentes, queimadas, queda da qualidade do ar, desertificação, colapso econômico... Essa é só uma amostra do que está por vir. E a mudança acontecerá muito rápido. Se não revolucionarmos por completo o modo como vivem bilhões de seres humanos, partes extensas do planeta se tornarão inabitáveis, e outras serão inóspitas, ao fim deste século que vivemos.
Nesta projeção do nosso futuro próximo, David Wallace-Wells joga luz sobre os problemas climáticos que nos aguardam: falta de alimentos, emergências em campos de refugiados, enchentes, destruição de florestas e desertificação do solo. Mas ele também fala de mudanças políticas e culturais que afetarão o mundo ainda neste século ― uma mudança radical na forma como entendemos a vida. A Terra Inabitável é uma história da devastação que trouxemos a nós mesmos, e também um chamado à ação.

Resenha: Em tempos de aquecimento global, desmatamento desenfreado, mudanças climáticas drásticas e ouras atrocidades que o homem comete contra o meio ambiente, A Terra Inabitável, escrito por David Wallace-Wells e publicado pela Companhia das Letras no Brasil, mostra a gravidade da situação de forma lírica e objetiva, mas ao mesmo tempo aterrorizante.

O autor aborda de forma bem didática, e um tanto alarmista, o que está acontecendo, como o problema afeta os países e o que pode resultar, quais as estratégias e medidas políticas estão sendo tomadas pelos governantes mais poderosos com relação aos problemas climáticos, por que os o projeto de ser humano continua destruindo tudo sem se importar com o futuro sombrio que o reserva, e o quê, a curto ou longo prazo, poderá ser desencadeado, nos levando por todas as catástrofes que, mais cedo ou mais tarde, irão condenar toda forma de vida e arrasar o planeta. Porém, por mais sério e convincente que ele possa ser, ele frisa bastante que seus apontamentos ainda são especulações.

Durante a narrativa, que acaba sendo bastante repetitiva, o autor expõe os fatores que estão desencadeando esse desastre global, que está ocorrendo mais rápido do que pensamos, e se concentra nas consequências de se viver num planeta que estará em risco, praticamente devastado, até o ano de 2100, enquanto as pessoas seguem complacentes e incapazes de enxergar o que está diante nos próprios olhos, mesmo que isso signifique que o futuro esteja destinado a ser um caos completo. O problema irá aumentar e se desenvolver cada vez mais, e daqui a algumas poucas décadas se tornará a realidade para os que estiverem começando a entender o mundo: os filhos dos nossos filhos, e seus filhos...

É impossível terminar esse livro sem ficar em choque, ou não se preocupar que a mudança é urgente e que cada um precisa fazer sua parte. Porém, o autor não traz soluções ou ideias do que pode ser feito, e nem toma a ciência como base para sua narrativa. São somente avisos e previsões do que poderá vir a acontecer daqui uns oitenta anos, e isso, em alguns momentos, pode ser um pouco desanimador pelo fato de que se não pudermos fazer nada pra impedir esse fim do mundo, então não adianta muito nos preocuparmos, até mesmo por que é perfeitamente possível que até lá alguma tecnologia nova possa ser desenvolvida para auxiliar nessas questões.

Mas apesar de pessimista, acho que a leitura é super válida. Se você não tem ideia da gravidade da situação, ler esse livro é um bom ponto de partida. É impossível não ter uma visão clara de um futuro apavorante que ninguém quer ter, mas que ninguém parece se importar em mudar...

Resumo do Mês - Agosto

1 de setembro de 2019


Até que enfim consegui organizar as postagens no blog e equilibrar as resenhas que estou devendo faz dois meses ou mais. Depois de uma época bastante conturbada, e da correria sem fim que é aqui em casa, consegui sentar aqui por algum milagre divino e ser produtiva.

Pausa para o desabafo: Eu ando meio cansada de lidar com pessoas sem noção que acham que por eu estar vendendo e elas estarem interessadas, sem nem ao menos comprar ainda, elas são donas das razão e podem ditar minha forma de levar o que estou fazendo, ou ainda impor condições que são convenientes pra elas, mas péssimas pra mim. Eu estou vendendo meus livros por questão de necessidade, mas isso não significa que eu tenha que fazer do jeito que exigem como se eu fosse obrigada. Gente que pede pra reservar livros por tempo indeterminado e no final das contas somem, me fazendo perder tempo e vendas pra quem realmente tem interesse; gente que acha que tenho que tirar disponibilidade do além pra entregar um livro de R$5,00 mesmo que pra chegar lá eu tenha que carregar 3 crianças e gaste R$20,00 com passagem; gente que exige desconto ou brinde sendo que já estou vendendo os livros super baratos; gente que quer que eu pague frete por ser caro, como se o frete fosse definido por mim, ou se eu embolsasse parte dele; gente que não se dá ao trabalho de ler um bendito anúncio e fica perguntando tudo o que já está explicado; gente que acha que sou um sebo ambulante e tenho obrigação de ter todos os títulos que elas procuram, caso contrário sou "imprestável"... Como o ser humano é um projeto falido, viu... Socorro, como pode... É complicado lidar com pessoas... Por isso prefiro bichos, prefiro livros, prefiro séries e animes, prefiro jogar The Sims... Já fico desgastada e estressada demais com as coisas do dia-a-dia e da minha vida em geral pra ter que aturar esse tipo de coisa.
Graças a Deus que, apesar de aparecer um povinho desse tipo de vez em quando, ainda aparecem umas boas almas sensatas que fazem meu dia e não empatam minha vida, algumas até se tornam boas amigas. Então, dá pra levar, ainda revirando os olhos com os sem noção, mas dá...

Também tive problema com meu computador DE NOVO. Queimei a bendita placa de vídeo, tive que comprar outra, e depois descobri que o problema era o monitor. Agora tô aqui, dependendo de um notebook caindo aos pedaços enquanto consertam, e sem um tostão furado no bolso. Mais a pé, impossível.

No mais, bora conferir o que teve no blog doce esse mês:

♥ Resenhas
- Guerra dos Tronos - George R.R. Martin
- A Metade Sombria - Stephen King
- Trono Destruído - Victoria Aveyard
- Daisy Jones & The Six - Taylor Jenkins Reid
- Nightflyers - George R.R. Martin
- Ano Um - Nora Roberts

♥ Na Telinha
- Big Little Lies (2ª temporada)

Caixa de Correio de Agosto

Caixa de Correio #90 - Agosto e o Sonho do Pop Próprio

31 de agosto de 2019


Apesar do mês ter sido corrido, posso dizer que entre mortos e feridos, salvaram-se todos, e a caixinha só veio pra acrescentar e trazer um pouquinho mais de alegria pra essa pessoa que vos fala, que anda tão desanimada com tudo e com todos e a beira da depressão.

Nani e Lilo chegaram esse mês pra fazer companhia pro Elvis e pro Hiro e agora a família das chins tá completa. Só preciso de uma gaiola maior pra eles ficarem mais confortáveis e terem mais espaço pra pular e brincar mas acho que sou vou conseguir comprar uma nova em outubro se eu continuar nessa falência eterna que tô. Recebi livritchos super desejados e já estou entregue a O Iluminado como se não houvesse amanhã (já quero o pop do Jack Torrance inclusive). E enfim, realizei o Sonho do Pop Próprio e agora tenho um Jamie Frasier, de Outlander, pra chamar de meu. Mesmo tendo sido um achado no melhor precinho que consegui, só ele vale por uns vinte pops, então não estranhem ele ter vindo solitário nessa caixinha. Agora, não preciso de mais nada, até eu inventar outra coisa.

Espiem todas essas bonitezas:

Na Telinha - Big Little Lies (2ª Temporada)

21 de agosto de 2019

Título: Big Little Lies
Temporada: 2 | Episódios: 7
Distribuidora: HBO
Elenco: Reese Whiterspoon, Nicole Kidman, Shailene Woodley, Laura Dern, Zoë Kravitz, Meryl Streep
Gênero: Drama/Suspense
Ano: 2019
Duração: 52min
Classificação: +16
Nota: ★★★★☆
Sinopse: As Cinco de Monterey precisam enfrentar as consequências de manter o grande segredo sobre o assassinato mas tudo se torna mais complicado com a chegada de Mary Louise (Meryl Streep), a mãe de Perry, que está determinada a descobrir o que realmente aconteceu com o seu filho.

Embora o livro no qual a série homônima tenha se baseado seja único, o universo e as personagens femininas criados por Liane Moriarty era intrigante demais pra ter acabado alí. Assim, quando a HBO anunciou uma segunda temporada para dar continuidade à história, eu logo me empolguei.


Agora, as Cinco de Monterrey, Madeleine, Celeste, Jane, Bonnie e Renata, estão de volta não só para mostrar mais de suas vidas (im)perfeitas e como elas estão lidando com o segredo da morte de Perry, como também introduzir Mary Louise Wright (interpretada por Maryl Streep), a mãe do falecido que não está sabendo lidar com a morte do filho e acaba sendo um tipo de "vilã" da série, sendo invasiva, inconveniente, e atormentando a vida de todo mundo. Se na primeira temporada tivemos um foco maior sobre os dilemas do trio Madeleine, Celeste e Jane, aqui, embora Celeste ainda tenha seu espaço (devido a ligação maior com a sogra), os maiores destaques ficam com Renata, Bonnie e a própria Mary Louise.


O espectador se vê em meio a uma trama envolvendo o segredo e as mentiras acerca da morte de Perry, mas o que acaba se sobrepondo é a raiva e o incômodo que Mary Louise nos causa com suas intromissões e falta de noção ao invadir a vida de Celeste e seus filhos, ou tentar bater de frente com as outras mulheres que não abaixam a cabeça pra ninguém.

Madeleine continua tentando reconstruir seu casamento e recuperar a confiança do marido, mostrando seu lado mais humano, e Jane segue tentando ser uma boa mãe para seu filho enquanto tenta investir num novo relacionamento, apesar de ainda carregar o trauma do estupro e não conseguir se soltar.


O passado trágico de Bonnie começa a ser revelado, mostrando que ela sofreu alguns abusos psicológicos e físicos cometidos pela própria mãe, e agora ela não só tenta lidar com a mágoa que ela sente, como também com a culpa que carrega por ter se envolvido diretamente com a morte de Perry.
Renata, que antes apareceu só como uma excêntrica advogada bem sucedida e que tenta compensar sua ausência dando tudo do bom e do melhor para sua filha, agora tem a vida mais abordada e seu relacionamento com o marido é pra matar qualquer um de desgosto. Não por não ter sido bem construído, muito pelo contrário, mas por mostrar o quão tóxico e oportunista esse homem foi, fazendo besteiras atrás de besteiras, a ponto de levar a família à falência e levar Renata a loucura.


Cega pelo luto e inconformada com a morte do filho que ela pensava ser um exemplo de bom homem e marido, Mary Louise não acredita que a morte dele tenha sido mero acidente e quer provar isso pra polícia, e, com seus pensamentos machistas, tenta encontrar no comportamento de Celeste justificativas para provar que ela não é boa mãe, que não é capaz de criar os próprios filhos, que ela mentiu sobre as violências que sofria, e ainda se acha no direito de julgar todo mundo com quem se depara da forma mais asquerosa que se possa imaginar, principalmente Jane, cujo filho foi fruto do estupro cometido por Perry no passado.


No mais, a série serviu para matarmos a saudade de Monterrey, e compreender um pouco mais das personagens através da forma como elas estão seguindo com a vida e lidando com segredos e problemas. Talvez a série pudesse ter sido mais enxuta a fim de evitar enrolação em cenas desnecessárias até que chegasse o final realmente empolgante, onde esperei ansiosamente por Mary Louise ter algum tipo de castigo digno, ou uma redenção. Mas, no fim das contas, posso dizer que embora tenha seus defeitos, a série foi muito boa de se acompanhar, seja pelas excelentes interpretações de todo o elenco, pela trilha sonora maravilhosa, pela forma de se conduzir os dramas (de forma direta ou através de cenas abstratas que sugerem algo que não se concretiza), ou pela curiosidade de saber mais sobre a vida cheia de altos e baixos dessas mulheres tão marcantes.

Ano Um - Nora Roberts

17 de agosto de 2019

Título: Ano Um - Crônicas da Escolhida #1
Autora: Nora Roberts
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance/Distopia
Ano: 2019
Páginas: 400
Nota:★★★★
Sinopse: Quando este mundo acaba, um novo começa.
Tudo começa na noite de Ano-Novo. A doença se alastra rapidamente. Em questão de semanas, a rede elétrica para de funcionar, as leis e o sistema de governo entram em colapso e mais da metade da população mundial é dizimada.
Onde existia ordem, agora só há caos. E conforme o poder da ciência e da tecnologia diminuíam, a magia crescia e tomava o seu lugar. Uma parte dessa magia é boa, como a feitiçaria praticada por Lana Bingham no apartamento que divide com o amante, Max. Outra parte dela, no entanto, é inimaginavelmente maligna, e pode se esconder em qualquer canto, numa esquina, nos fétidos túneis sob o rio ou dentro daqueles que você mais ama e conhece…
Espalham-se rumores de que nem os imunes nem os dotados estão a salvo das autoridades que patrulham as ruas devastadas, então Lana e Max resolvem deixar Nova York. Outros viajantes também seguem esperançosos para o oeste: Chuck, um gênio da tecnologia que mantém o bom humor em um mundo off-line; Arlys, uma jornalista que insiste em buscar e registrar a verdade; Fredinha, uma jovem com um otimismo que parece fora do lugar nessa paisagem desoladora; Rachel e Jonah, médica e paramédico, determinados a proteger uma jovem mãe e seus três bebês recém-nascidos.
Em um mundo em que cada estranho no caminho pode representar a morte ou a salvação, nenhum deles sabe o que encontrarão. Porém, um novo horizonte os aguarda, a concretização de uma profecia ancestral que transformará a vida de todos os sobreviventes.
O fim chegou. O início é o que vem agora.

Resenha:  O último dia do ano era dia de festa, a chegada do ano novo estava sendo celebrada por todos, mas, alguma coisa começou a se espalhar pelo toque, se alastrou pelo ar e começou a contaminar o mundo inteiro... Em questão de poucas semanas mais da metade da população foi dizimada, o governo entrou em colapso, e as pessoas estavam tentando sobreviver em meio ao caos absoluto. Com a queda da tecnologia e da ciência por falta de recursos, a magia surgiu, e o cenário foi totalmente transformado para uma realidade nova e desconhecida. Mas, assim como existe a luz, também existe as trevas...
Algumas pessoas passaram a usar a magia para o bem, ajudando sobreviventes e fazendo o possível para sobreviverem também. Mas, em contrapartida, as pessoas ruins parecem ter se aproveitado da magia para se tornarem ainda piores, malignas, demoníacas, e causar sofrimento e ver os outros sofrerem era algo que pra eles era bom. E entre o bem e o mal, restaram alguns humanos que, por algum motivo, eram imunes a tudo isso, mas eles se comportaram exatamente como o esperado quando estão diante de algo que não entendem ou não conhecem bem: os destroem.

E partindo dessa premissa, vamos acompanhar vários personagens que partem numa jornada cheia de perigos em busca de segurança: Lana Bingham e seu namorado, Max Fallon, que sabem que se permanecerem em Nova York serão caçados e decidem fugir; a jornalista Arlys Reid e seu estagiário Little Fred que buscam descobrir e registrar a verdade; o paramédico Jonah Vorhies e a médica Rachel Hopman que estão determinados a ajudar uma mãe com seus filhos recém nascidos; Chuck, um gênio da tecnologia que tenta manter o bom humor com a falta da mesma; e Fredinha, que embora esteja em meio a um cenário pós apocalíptico, tenta ser otimista e tirar algo de bom dessa trágica experiência. Todos eles sob as mesmas condições de um mundo caótico, sem que saibam das reais intenções do novo governo que assumiu, e por isso só querem se manter a salvos...

Narrado em terceira pessoa, a história é interessante e bem construída, mas tem um início um pouco arrastado e a quantidade de personagens que são inseridos de uma vez acaba tornando a leitura um pouco confusa até começar a fluir melhor. O livro é dividido em quatro partes: A Catástrofe, onde podemos acompanhar como o tal vírus rapidamente se espalhou pelo mundo, como as pessoas reagiram ao fim do mundo, e o que fizeram para tentar se salvar; Fuga, onde acompanhamos o trajeto de "incomuns" (com poderes) e "imunes" (aqueles que não foram acometidos pelo vírus) fugindo das ameaças que os cercam; Sobrevivência, que mostra como está sendo a vida depois da fuga; e Da Escuridão à Luz, onde os personagens, enfim, chegam ao destino onde acreditam, erroneamente, que estão em segurança.

A autora criou um mundo intrigante, cujo caos incomoda e causa pânico, onde o contraste entre o bem e o mal ficam evidentes, principalmente ao expor a natureza humana, e o comportamento de alguns nos causam arrepios e repulsa, mas ao mesmo tempo, Nora Roberts promove um certo ar de normalidade através deles, já que as pessoas precisam se adaptar e aceitar tudo aquilo por não terem outra escolha. Somando esses elementos com fantasia, magia e toques de ação e distopia, posso dizer que a autora acertou em cheio, pois aborda tudo que envolve o cenário pós apocalíptico, a forma como os sobreviventes tentam se estabelecer através de pequenas comunidades e regras, e ainda traz um pouco mais.

Por ser um livro introdutório, tentei relevar sobre alguns pontos que, pra mim, não foram muitos satisfatórios, mas acabaram sendo incômodos demais pra desconsiderar. O início confuso que não me manteve presa à leitura; alguns diálogos que pareciam inacabados; algumas cenas descritas de uma forma que não conseguimos visualizar o que está, de fato, acontecendo; a quantidade de personagens e suas histórias que são demais e me fizeram não sentir nenhum apego por ninguém; ou o excesso de detalhes de uma rotina monótona que não fazem muita diferença e nem acrescentam nada na história, a não ser deixá-la ainda mais comprida. Fora isso, eu gostei da trama de forma geral, das reviravoltas, das situações críticas, e da ideia das pessoas que se põe a prova e mostram suas verdadeiras essências diante de novas responsabilidades, novos poderes, e uma nova realidade.


Novidade de Agosto - Suma de Letras

16 de agosto de 2019

O Aprendiz de Assassino - A Saga do Assassino #1 - Robin Hobb

Fitz tem seis anos de idade quando seu avô o joga aos pés de um guarda real e anuncia que a partir de então o pai deve cuidar do bastardo que produziu — e o pai de Fitz é ninguém menos que Chilvary Farseer, o príncipe herdeiro dos Seis Ducados.
Excluído pela realeza, mas importante demais para ser abandonado, Fitz é criado à sombra da corte, protegido pelo mestre dos estábulos e crescendo em meio aos criados e plebeus da Cidade de Torre do Cervo.
No entanto, um bastardo real é uma peça perigosa, e o rei Shrewd não demora a convocá-lo. Carregando no sangue a magia ancestral do Talento e uma habilidade ainda mais instintiva de se comunicar com os animais, Fitz passa a ser treinado para se tornar um assassino a serviço do rei.
Quando saqueadores selvagens começam a atacar as regiões costeiras dos Seis Ducados, Fitz recebe sua primeira missão. Embora alguns o vejam como uma ameaça, o jovem bastardo vai provar que pode ser a chave para a sobrevivência do reino.