Sabe aquele personagem que representa a gente?
Odeia segundas feiras e dieta. Ama café e lasanha. É sarcástico, preguiçoso, tá fora de forma, e adora assistir televisão. Quem nunca? Nem preciso dizer que quando soube desses lançamentos (que não são lá muito recentes), já quero. Pena que não tem as versões dos outros personagens, como o Jon, a Liz, e a Arlene, que eu também ia querer ter. A versão com a xícara de café é exclusiva da Funko Shop, logo é mais rara e beeem mais cara, mas não vou me preocupar com isso agora, visto que quero, mas não é prioridade por enquanto. Espie a belezura desses dois (ou três):
Top 10 #9 - Filmes Sobre Epidemias Horripilantes
26 de março de 2020
A gente sabe que epidemias e pandemias são assuntos delicados e que causam caos e pânico no mundo todo e, desde que anunciaram a contaminação pelo COVID19, as coisas não são muito diferentes. Ao mesmo tempo que as notícias sobre os estragos não cessam, as pessoas também parecem ter começado a manifestar um interesse e uma curiosidade bem grande em filmes sobre o assunto. Sendo assim, pegue seu álcool em gel e sua mascrinha, e confira essas dez indicações (separadas por ordem de lançamento) que podem ser procuradas e vistas nas telinhas:
Epidemia (Outbreak - 1995)
Sam Daniels (Dustin Hoffman) é coronel-médico do exército americano, além de ser o chefe do departamento de pesquisas epidemiológicas. Ele investiga uma nova doença contagiosa, que mata em pouquíssimo tempo e já dizimou um acampamento militar na África. Em virtude de um macaco ter sido levado de forma clandestina para os Estados Unidos, uma população de uma pequena cidade americana começa a apresentar os mesmos sintomas da doença, porém o contágio se desencadeia muito mais rapidamente, assim o exército coloca a cidade sob quarentena. Mas quando o cientista do exército tenta ajudar a população é inexplicavelmente afastado do caso.
Os Doze Macacos (Twelve Monkeys - 1996)
No ano de 2035, James Cole (Bruce Willis) aceita a missão de voltar ao passado para tentar decifrar um mistério envolvendo um vírus mortal que atacou grande parte da população mundial. Tomado como louco, no passado, ele tenta provar a sua sanidade para a médica Kathryn Railly (Madeleine Stowe), sua única esperança de mudar o futuro.
Extermínio (28 Days Later - 2003)
Após invadirem um laboratório de pesquisas em macacos, um grupo de ativistas encontra chimpanzés presos em gaiolas diante de telas que exibem continuamente cenas de extrema violência. Ignorando os avisos de um cientista que trabalha no local de que os macacos estariam infectos, os ativistas decidem libertá-los. Assim que são soltos os macacos atacam todos aqueles à sua volta, em verdadeiros ataques ensandecidos. 28 dias após este acontecimento desperta do coma em um hospital de Londres Jim (Cillian Murphy). Completamente confuso e estranhando a ausência de pessoas nas ruas, Jim nada sabe sobre o ocorrido e se esconde após encontrar diversos cadáveres e seres monstruosos, infectados pelo vírus disseminado. Após uma explosão Jim encontra outros sobreviventes, Selena (Naomi Harris) e Mark (Noah Huntley), que o levam a um local seguro e lhe explicam a situação atual. Decidido a reencontrar seus pais, Jim decide partir e é acompanhado pela dupla de novos companheiros. Até que, ao se refugiarem em um prédio, ouvem uma transmissão pelo rádio de que um grupo de soldados comandados pelo major Henry West (Christopher Eccleston) está se reunindo e diz ter a solução para a cura da infecção provocada pelo vírus. Sem outra alternativa, Jim, Selena e Mark decidem se juntar aos soldados em sua batalha.
Filhos da Esperança (Children of Men - 2006)
2027. Não se sabe o motivo, mas as mulheres não conseguem mais engravidar. O mais novo ser humano morreu aos 18 anos e a humanidade discute seriamente a possibilidade de extinção. Theodore Faron (Clive Owen) é um ex-ativista desiludido que se tornou um burocrata e que vive em uma Londres arrasada pela violência e pelas seitas nacionalistas em guerra. Procurado por sua ex-esposa Julian (Julianne Moore), Theodore é apresentado a uma jovem que misteriosamente está grávida. Eles passam a protegê-la a qualquer custo, por acreditar que a criança por vir seja a salvação da humanidade.
Eu sou a Lenda (I am Legend - 2007)
Um terrível vírus incurável, criado pelo homem, dizimou a população de Nova York. Robert Neville (Will Smith) é um cientista brilhante que, sem saber como, tornou-se imune ao vírus. Há 3 anos ele percorre a cidade enviando mensagens de rádio, na esperança de encontrar algum sobrevivente. Robert é sempre acompanhado por vítimas mutantes do vírus, que aguardam o momento certo para atacá-lo. Paralelamente ele realiza testes com seu próprio sangue, buscando encontrar um meio de reverter os efeitos do vírus
Fim dos Tempos (The Happening - 2008)
Em questão de minutos estranhas mortes ocorrem em várias das principais cidades dos Estados Unidos. Elas coincidem em dois pontos: desafiam a razão e chocam pelo inusitado com que ocorrem. Sem saber o que está ocorrendo, o professor Elliot Moore (Mark Wahlberg) apenas quer encontrar um meio de escapar do misterioso fenômeno. Apesar dele e sua esposa Alma (Zooey Deschanel) estarem em plena crise conjugal, os dois decidem partir para as fazendas da Pensilvania juntamente com Julian (John Leguizamo), um professor amigo de Elliot, e Jess (Ashlyn Sanchez), a filha dele de 8 anos. Lá eles acreditam que estarão a salvo, o que logo se mostra um equívoco.
Ensaio Sobre a Cegueira (Blindness - 2008)
Uma inédita e inexplicável epidemia de cegueira atinge uma cidade. Chamada de "cegueira branca", já que as pessoas atingidas apenas passam a ver uma superfície leitosa, a doença surge inicialmente em um homem no trânsito e, pouco a pouco, se espalha pelo país. À medida que os afetados são colocados em quarentena e os serviços oferecidos pelo Estado começam a falhar as pessoas passam a lutar por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. Nesta situação a única pessoa que ainda consegue enxergar é a mulher de um médico (Julianne Moore), que juntamente com um grupo de internos tenta encontrar a humanidade perdida.
Contágio (Contagion - 2011)
Contágio segue o rápido progresso de um vírus letal, transmissível pelo ar, que mata em poucos dias. Como a epidemia se espalha rapidamente, a comunidade médica mundial inicia uma corrida para encontrar a cura e controlar o pânico que se espalha mais rápido do que o próprio vírus. Ao mesmo tempo, pessoas comuns lutam para sobreviver em uma sociedade que está desmoronando.
Guerra Mundial Z (World War Z - 2013)
Uma terrível e misteriosa doença se espalha pelo mundo, transformando as pessoas em uma espécie de zumbis. A velocidade do contágio é impressionante e logo o Governo americano recruta um ex-investigador da ONU (Organização das Nações Unidas) para investigar o que pode estar acontecendo e assim salvar a humanidade, tendo em vista que as previsões são as mais catastróficas possíveis. Gerry Lane (Brad Pitt) tinha optado por dedicar mais tempo a sua esposa Karen (Mireille Enos) e as filhas, mas seu amor a pátria e o desejo de salvar sua família acabam contribuindo para que ele tope a missão. Agora, ele precisa percorrer o caminho inverso da contaminação para tentar entender as causas ou, ao menos, indentificar uma maneira de conter o contágio até que se descubra uma cura antes do apocalipse. Começa uma verdadeira corrida contra o tempo, que mostra-se cada vez mais curto, na medida que a população de humanos não para de diminuir.
Caixa de Pássaros (Bird Box - 2018)
Em Caixa de Pássaros, Malorie (Sandra Bullock) e seus filhos estão em um mundo pós-apocalíptico e precisam chegar em um refúgio para escapar do Problema, criaturas que ao serem vistas fazem pessoas se tornarem extremamente violentas. De olhos vendados para não serem afetados, a família segue o curso de um rio para chegar à segurança.
Harry Potter e o Cálice de Fogo - J.K. Rowling
18 de março de 2020
Título: Harry Potter e o Cálice de Fogo - Harry Potter #4
Autora: J.K. Rowling
Ilustrações: Jim Kay
Editora: Rocco
Gênero: Fantasia/Infanto juvenil
Ano: 2019
Páginas: 464
Nota:★★★★★♥
Resenha: Antes de voltar para Hogwarts, em seu quarto ano na escola, Harry, que agora está com quatorze anos, tem a chance de assistir a um jogo profissional entre Irlanda e Bulgária, na Copa Mundial de Quadribol. O que ninguém esperava era que o acampamento bruxo montado em volta do estádio fosse atacado por Comensais da Morte, nome dado aos seguidores do Lorde das Trevas. Quando a chamada "marca negra", é conjurada no céu de forma misteriosa, todos começam a temer a volta daquele-que-não-deve-ser-nomeado.
Como se isso já não fosse o bastante para preocupar a todos, o ano letivo já começa num clima bastante agitado. Olho-Tonto Moody, um auror que lutou contra bruxos das trevas no passado e se aposentou, foi convidado por Dumbledore a ser o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, e os métodos dele são bastante peculiares.
Este ano, além do grande Baile de Inverno, Hogwarts vai sediar o Torneio Tribruxo, uma competição amistosa entre as três maiores escolas de bruxaria da Europa, e com isso vai receber Beauxbatons e Durmstrang. Pelas tarefas serem bastante perigosas, somente alunos com pelo menos dezessete anos podem se inscrever depositando seus nomes no Cálice de Fogo para tentarem concorrer a uma vaga de campeão e, assim, poderem competir no evento afim de demonstrarem suas habilidades adquiridas durante os anos de estudo, a coragem e suas capacidades de enfrentar o perigo.
Porém, de alguma forma inexplicável, Harry é escolhido pelo Cálice e se torna o quarto campeão que vai competir no Torneio Tribruxo junto com Cedrico Diggory, o primeiro campeão selecionado de Hogwarts; Fleur Delacour, campeã de Beauxbatons; e Viktor Krum, que além de ser o campeão de Durmstrang, também é o famoso apanhador do time profissional de Quadribol da Bulgária (de quem Rony é um grande fã). Assim, ele tem permissão para participar do torneio com intuito de descobrirem quem foi o responsável por inscrevê-lo e porquê. Será que Lorde Voldemort está por trás disso?
Diferente dos três volumes anteriores, este já começa com o primeiro capítulo dedicado a contar um pouco mais da família Riddle e alguns mistérios que cercam a morte deles, levando o leitor a um senhor, que, na época, foi o principal suspeito das mortes, mas ainda assim permaneceu como o fiel caseiro da família. Cinquenta anos depois, quando o velho percebeu uma movimentação estranha na casa, ele vai averiguar, vê um homem cuidando de uma criatura pavorosa, dona de uma cobra gigantesca, e acaba morto. Somente após essa cena trágica, vamos à casa dos Dursley, onde Harry continua levando aquela vida miserável com os tios, com a diferença que agora ele se aproveita da ideia de Sirius Black, seu padrinho "criminoso" que fugiu da prisão de Azkaban, possa fazer alguma coisa caso descubra que o afilhado está sendo maltratado, basta que o menino mande uma coruja pra lhe contar, o que rende alguns momentos bem engraçados com tio Válter apavorado de tanto medo de confrontar alguém dessa "laia". Os Weasley vão buscá-lo e todos partem rumo à Toca.
Narrado em terceira pessoa, é impossível não se empolgar com a leitura, com os detalhes desse universo mágico e fantástico e com o bom humor que a autora insere na história. Confesso que algumas passagens descrevendo detalhes de partidas de quadribol são bem extensas, um tanto cansativas e não acrescentam muito à trama de uma forma geral, a não ser reforçar a paixão dos bruxos por esse esporte e o quanto ele é importante em suas vidas, assim como o futebol, por exemplo, é para os trouxas.
Alguns pontos a serem destacados e que não podem ser vistos no filme (que foi bastante modificado pra adaptar o livro), é a presença de novos personagens que são bastante importantes pro desenvolvimento da história, como Winky, uma elfo-doméstico que é expulsa da família a quem serve (para sua completa desgraça) e vai trabalhar em Hogwarts, e o retorno de Dobby (a vergonha dos elfos por ter sido libertado e absurdamente exigir pagamento por seus serviços), o que acaba gerando a revolta de Hermione em ver o quanto essas criaturas são "exploradas" de forma injusta (na visão dela) a ponto de ela criar uma associação em prol dos direitos e da liberdade dos elfos-domésticos, o F.A.L.E., e sair militando exaustivamente por aí, tentando convencer os bruxos dessa nobre causa enquanto os próprios elfos, horrorizados com a decisão dela, só querem viver suas vidas servindo felizes e satisfeitos aos seus senhores da melhor forma possível.
Outros personagens também movimentam a história e prometem algo mais pro futuro, como a jornalista sensacionalista Rita Skeeter, Madame Maxime, diretora de Beauxbatons, e a abordagem de várias criaturas mágicas e novos feitiços que enriquecem ainda mais esse universo.
Assim, em meio a tantos desafios no torneio e na escola, tanta coisa nova pra se aprender, e diante dos conflitos internos que todo adolescente tem, este volume mostra o início do amadurecimento do garoto e também marca uma nova e terrível realidade para o mundo bruxo. Daqui pra frente, as coisas vão ficar bem mais pesadas e perigosas do que já estavam, não só para Harry e seus amigos, mas para toda a comunidade bruxa.
Autora: J.K. Rowling
Ilustrações: Jim Kay
Editora: Rocco
Gênero: Fantasia/Infanto juvenil
Ano: 2019
Páginas: 464
Nota:★★★★★♥
Sinopse: Verão, Harry Potter, agora com 14 anos, sente sua cicatriz arder durante um sonho bastante real com Lord Voldemort, o qual não consegue esquecer; três dias depois, já em companhia da família Weasley, com quem foi passar o restante das férias, na final da Copa Mundial de Quadribol, os Comensais da Morte, seguidores de Você-Sabe-Quem, reaparecem e alguém conjura a Marca Negra – o sinal de Lord Voldemort – projetando-a no céu pela primeira vez em 13 anos, causando pânico na comunidade mágica. Será que o terrível bruxo está voltando? Tudo indica que sim...
Resenha: Antes de voltar para Hogwarts, em seu quarto ano na escola, Harry, que agora está com quatorze anos, tem a chance de assistir a um jogo profissional entre Irlanda e Bulgária, na Copa Mundial de Quadribol. O que ninguém esperava era que o acampamento bruxo montado em volta do estádio fosse atacado por Comensais da Morte, nome dado aos seguidores do Lorde das Trevas. Quando a chamada "marca negra", é conjurada no céu de forma misteriosa, todos começam a temer a volta daquele-que-não-deve-ser-nomeado.
Como se isso já não fosse o bastante para preocupar a todos, o ano letivo já começa num clima bastante agitado. Olho-Tonto Moody, um auror que lutou contra bruxos das trevas no passado e se aposentou, foi convidado por Dumbledore a ser o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, e os métodos dele são bastante peculiares.
Este ano, além do grande Baile de Inverno, Hogwarts vai sediar o Torneio Tribruxo, uma competição amistosa entre as três maiores escolas de bruxaria da Europa, e com isso vai receber Beauxbatons e Durmstrang. Pelas tarefas serem bastante perigosas, somente alunos com pelo menos dezessete anos podem se inscrever depositando seus nomes no Cálice de Fogo para tentarem concorrer a uma vaga de campeão e, assim, poderem competir no evento afim de demonstrarem suas habilidades adquiridas durante os anos de estudo, a coragem e suas capacidades de enfrentar o perigo.
Porém, de alguma forma inexplicável, Harry é escolhido pelo Cálice e se torna o quarto campeão que vai competir no Torneio Tribruxo junto com Cedrico Diggory, o primeiro campeão selecionado de Hogwarts; Fleur Delacour, campeã de Beauxbatons; e Viktor Krum, que além de ser o campeão de Durmstrang, também é o famoso apanhador do time profissional de Quadribol da Bulgária (de quem Rony é um grande fã). Assim, ele tem permissão para participar do torneio com intuito de descobrirem quem foi o responsável por inscrevê-lo e porquê. Será que Lorde Voldemort está por trás disso?
Diferente dos três volumes anteriores, este já começa com o primeiro capítulo dedicado a contar um pouco mais da família Riddle e alguns mistérios que cercam a morte deles, levando o leitor a um senhor, que, na época, foi o principal suspeito das mortes, mas ainda assim permaneceu como o fiel caseiro da família. Cinquenta anos depois, quando o velho percebeu uma movimentação estranha na casa, ele vai averiguar, vê um homem cuidando de uma criatura pavorosa, dona de uma cobra gigantesca, e acaba morto. Somente após essa cena trágica, vamos à casa dos Dursley, onde Harry continua levando aquela vida miserável com os tios, com a diferença que agora ele se aproveita da ideia de Sirius Black, seu padrinho "criminoso" que fugiu da prisão de Azkaban, possa fazer alguma coisa caso descubra que o afilhado está sendo maltratado, basta que o menino mande uma coruja pra lhe contar, o que rende alguns momentos bem engraçados com tio Válter apavorado de tanto medo de confrontar alguém dessa "laia". Os Weasley vão buscá-lo e todos partem rumo à Toca.
Narrado em terceira pessoa, é impossível não se empolgar com a leitura, com os detalhes desse universo mágico e fantástico e com o bom humor que a autora insere na história. Confesso que algumas passagens descrevendo detalhes de partidas de quadribol são bem extensas, um tanto cansativas e não acrescentam muito à trama de uma forma geral, a não ser reforçar a paixão dos bruxos por esse esporte e o quanto ele é importante em suas vidas, assim como o futebol, por exemplo, é para os trouxas.
Alguns pontos a serem destacados e que não podem ser vistos no filme (que foi bastante modificado pra adaptar o livro), é a presença de novos personagens que são bastante importantes pro desenvolvimento da história, como Winky, uma elfo-doméstico que é expulsa da família a quem serve (para sua completa desgraça) e vai trabalhar em Hogwarts, e o retorno de Dobby (a vergonha dos elfos por ter sido libertado e absurdamente exigir pagamento por seus serviços), o que acaba gerando a revolta de Hermione em ver o quanto essas criaturas são "exploradas" de forma injusta (na visão dela) a ponto de ela criar uma associação em prol dos direitos e da liberdade dos elfos-domésticos, o F.A.L.E., e sair militando exaustivamente por aí, tentando convencer os bruxos dessa nobre causa enquanto os próprios elfos, horrorizados com a decisão dela, só querem viver suas vidas servindo felizes e satisfeitos aos seus senhores da melhor forma possível.
Outros personagens também movimentam a história e prometem algo mais pro futuro, como a jornalista sensacionalista Rita Skeeter, Madame Maxime, diretora de Beauxbatons, e a abordagem de várias criaturas mágicas e novos feitiços que enriquecem ainda mais esse universo.
Assim, em meio a tantos desafios no torneio e na escola, tanta coisa nova pra se aprender, e diante dos conflitos internos que todo adolescente tem, este volume mostra o início do amadurecimento do garoto e também marca uma nova e terrível realidade para o mundo bruxo. Daqui pra frente, as coisas vão ficar bem mais pesadas e perigosas do que já estavam, não só para Harry e seus amigos, mas para toda a comunidade bruxa.
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Novidade de Março/20 - Suma de Letras
13 de março de 2020
Apenas Humanos - Os Arquivos Têmis #3 - Sylvain Neuvel
A dra. Rose Franklin é uma cientista brilhante que dedicou toda sua carreira a resolver o mistério envolvendo o gigantesco robô alienígena que foi enterrado em partes pela Terra. A descoberta desse robô deu início a uma série de eventos cataclísmicos, com complexas ramificações geopolíticas.
Rose e o Corpo de Defesa da Terra precisaram correr para dominar a enigmática tecnologia em suas mãos quando outros robôs aterrissaram no planeta e dizimaram cem milhões de pessoas. Embora dra. Franklin e sua equipe tenham conseguido repelir o ataque, a vitória durou pouco. Os misteriosos invasores partiram da Terra arrasada... e a levaram com eles.
Agora, depois de quase dez anos em outro planeta, a cientista volta para encontrar a Terra em uma nova guerra devastadora – dessa vez, entre humanos. A Rússia e os Estados Unidos batalham para ocupar o poder; famílias são destruídas, amigos viram inimigos e países desmoronam sob o conflito de armas superpoderosas.
Parece que os alienígenas deixaram para trás suas imensas máquinas de guerra, para que a humanidade se oblitere.
Rose está determinada a encontrar uma solução, custe o que custar. Mas, no processo, ela pode acabar virando mais uma peça em um jogo apocalíptico que ninguém pode vencer.
Novidades de Março/10 - Companhia das Letras
12 de março de 2020
Tudo em seu Lugar - Oliver Sacks
Não Pararei de Gritar - Carlos de Assumpção
Apátridas - Alejandro Chacoff
Amorhumorumor - Alice Ruiz S e Rodolfo W. Guttilla
Neste livro, o leitor terá acesso às várias facetas de Oliver Sacks, um dos cientistas mais acessíveis de todos os tempos. Desde sua paixão por plantas, museus e peixes, até histórias pungentes sobre pacientes com esquizofrenia, demência e Alzheimer.
Oliver Sacks foi um grande contador de histórias, amado pelos leitores tanto por seus relatos como neurocientista quanto pelo fascínio com o comportamento humano em sua acepção mais ampla. Tudo em seu lugar é uma celebração dos inúmeros interesses do autor, contados com a beleza e a erudição particulares de sua prosa luminosa.
Não Pararei de Gritar - Carlos de Assumpção
"Senhores/ O sangue dos meus avós/ Que corre nas minhas veias/ São gritos de rebeldia", declara Carlos de Assumpção no emblemático "Protesto". Escrito em 1956, o poema causou furor quando foi apresentado ao público pela primeira vez, na Associação Cultural do Negro, em São Paulo. Seus versos reescrevem a diáspora africana e denunciam um Brasil que traz na sua origem as marcas da injustiça, da desigualdade e da discriminação social. Décadas mais tarde, sua atualidade se mantém.
Com dor e revolta, mas também com vitalidade e esperança na construção de um país mais justo, a poesia de Carlos de Assumpção é um testemunho poderoso sobre os tempos em que vivemos, um símbolo de luta contra o silenciamento e a opressão histórica.
Esta edição conta com organização e posfácio de Alberto Pucheu.
"Esta publicação mostra a potência de seguir os caminhos trilhados por quem já rompeu muitos silêncios. Além de um presente para as próximas gerações, é canção para sonhar liberdades." – Djamila Ribeiro
Apátridas - Alejandro Chacoff
Depois de passar a infância na Filadélfia, o narrador de Apátridas retorna com sua mãe e irmã ao Centro-Oeste brasileiro. Numa pequena cidade do Mato Grosso, ele vai travar contato com sua família materna, principalmente seu avô, José, que fez fortuna como dono de cartório. A sombra do pai ausente, um homem de moral duvidosa, parece estar em tudo. À medida que acompanhamos as histórias do clã, somos enredados numa prosa que vai e vem no tempo, sem nunca perder a intensidade. Nesse primeiro romance, Alejandro Chacoff não idealiza; ao contrário, desdramatiza. Num Brasil violento e indiferente, cujo vazio das planícies é também o vazio histórico e de narrativas, ele busca os matizes da memória e constrói um romance inesquecível.
Amorhumorumor - Alice Ruiz S e Rodolfo W. Guttilla
Ao resgatar, atualizar e subverter as regras do haikai e do senryu, formas japonesas clássicas construídas por três versos, Alice Ruiz S e Rodolfo Guttilla estabelecem um diálogo delicioso, ágil e surpreendente. Com humor e inteligência, as palavras cintilam e reluzem no papel – de poeta para poeta.
O Fazedor de Velhos 5.0 - Rodrigo Lacerda
Prestes a completar cinquenta anos, parte da vida adulta de Pedro já se passou, e, como costuma acontecer, incluiu um punhado de tristezas e fracassos. Seu casamento com Mayumi não correu como o esperado, mas eles tiveram três filhos: Carlos, o mais velho, é também o mais problemático; Estela, a do meio, é uma estudante universitária, politicamente engajada e confrontada com um grande desafio de amadurecimento; e André, o caçula, é, nas palavras do pai, "uma mistura química de resultados imprevisíveis". A eles se juntam novos e incríveis personagens, como Filomena, uma milionária excêntrica, de coração ainda maior do que sua conta bancária; Rodolfinho "Puccini", um editor e colecionador de arte; e, por fim, José Roberto, o namorado de Estela, líder estudantil em um cenário político conturbado, que guarda ecos das manifestações de 2013 e de tudo que o Brasil viveu desde então. Embora este O Fazedor de Velhos 5.0 seja independente do livro anterior, o leitor terá a chance de constatar, não sem ternura, que a autodescoberta e o amadurecimento se dão em todas as idades. Nunca cessamos de aprender e de mudar – é o que parece nos dizer a todo momento este romance emocionante, escrito por um dos principais autores da literatura contemporânea brasileira.
Laurindo Flores é o zelador do Asilo da Misericórdia, na fictícia Lagedo, pequena cidade em Minas Gerais. Em seu diário, ele descreve seu dia a dia num casarão condenado, prestes a desabar, cuidando de crianças órfãs. Ao mesmo tempo que é capaz de praticar gestos covardes, e até mesmo atrozes, o protagonista alimenta o sonho de apagar seus erros e alcançar a redenção.
"Poderoso e estranho", com linguagem "habilmente construída pelo romancista", nas palavras do professor Antonio Candido, O braço direito é um romance magistral. Otto Lara Resende convida o leitor a mergulhar nos pensamentos de um personagem tacanho e conhecer um universo engenhosamente lapidado, feito de ressentimento e insignificância. O volume inclui posfácio da escritora Ana Miranda, que trabalhou arduamente, junto com o autor, na revisão final do livro.
Na Telinha - Bojack Horseman (4ª Temporada)
10 de março de 2020
Título: Bojack Horseman
Temporada: 4 | Episódios: 12
Elenco: Will Arnett, Alison Brie, Amy Sedaris, Paul F. Tompkins, Aaron Paul
Gênero: Animação/Comédia/Drama/Fantasia
Ano: 2017
Duração: 25min
Classificação: +16
Nota: ★★★★☆
Mantendo o tom ácido e carregada de humor negro, a quarta temporada de BoJack Horseman arriscou - e acertou em cheio, mesmo não sendo algo totalmente novo - ao abordar não só os dilemas, a autossabotagem e as crises do protagonista, que está desaparecido após os acontecimentos da temporada anterior, mas também ao tratar a política e o quanto o sistema é falido em todos os aspectos, tratando de temas relevantes da forma mais cômica e absurda possível.
Como sempre, o roteiro foge da zona de conforto quando trata do comportamento e da personalidade de BoJack. Ele é um retrato bastante fiel de como alguém inconsequente pode lidar com os próprios defeitos, seu pessimismo, com a culpa e com a ansiedade, tentando fazer com que a responsabilidade recaia sobre os outros ao invés de assumir que o problema é com ele mesmo.
Ao iniciar a temporada com BoJack afastado, há espaço para aprofundar os personagens secundários, e com exceção de Todd, que está pra lá de perdido nesse contexto, o resultado é ótimo. Mr. Peanutbutter está concorrendo ao governo da Califórnia e com isso podemos esperar tudo; Diane mostra como é difícil ser mulher nessa sociedade tóxica; e Princess Carolyn vê a vida desmoronar diante de seus olhos, mesmo após tanto esforço, e é impossível não sentir empatia e se compadecer pela coitada.
Nessa temporada a mãe de BoJack, Beatrice, dá as caras, e percebemos o quanto o retorno dessa mãe narcisista que trabalha as suas origens é algo que afeta o protagonista. Se antes ela pôde ser vista como alguém que parecia existir só pra menosprezar o filho, agora vemos que ela possui várias camadas e que é bastante vulnerável devido aos seus problemas psicológicos e seu passado difícil que não eram do conhecimento de BoJack, o que fazia com que julgar a mãe pelas suas atitudes com ele (que não digo serem as melhores) fossem mais conveniente.
Essa temporada, embora tenha o típico humor ácido e as referências ao mundo das celebridades, traz algumas piadinhas e trocadilhos sobre assuntos da atualidade que não acrescentam muita coisa e nem arrancam risadas, e parece um tanto forçado dando impressão de que estão tentando pegar carona no que está na moda, fazendo com que o drama particular de cada personagem, e a forma como é abordado, ganhe uma importância maior e supere quaisquer questões políticas.
No que remete a política, chega a ser cômico, pra não dizer que é trágico, como a série mostra que candidatos ou pessoas que já estão inseridos nesse meio fazem qualquer coisa para conquistarem eleitores e garantirem a vitória, optando por usar frases de efeito ou mantendo determinado posicionamento sem que haja a menor preocupação em mostrar a verdade ou um histórico dos seus feitos, afinal, manter as aparências ou criar um ilusão qualquer para agradar o público é muito mais válido e vantajoso. Fica bem evidente que a série faz várias referências às eleições americanas quando o atual - e laranjado - presidente dos EUA concorria à presidência.
Em suma, não digo que essa foi a melhor temporada até agora, mas ela é importante pra mostrar como muitas vezes as coisas boas ou ruins da vida acontecem sem que necessariamente os envolvidos tenham alguma culpa, mas é sempre possível tirar algo de positivo de qualquer experiência.
Temporada: 4 | Episódios: 12
Elenco: Will Arnett, Alison Brie, Amy Sedaris, Paul F. Tompkins, Aaron Paul
Gênero: Animação/Comédia/Drama/Fantasia
Ano: 2017
Duração: 25min
Classificação: +16
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Enquanto BoJack enfrenta a auto-sabotagem e aversão de sempre, além do sentimento de perda, Mr. Peanutbutter recebe a ajuda de Todd para concorrer ao cargo de governador da Califórnia, e Diane consegue um novo emprego.
Mantendo o tom ácido e carregada de humor negro, a quarta temporada de BoJack Horseman arriscou - e acertou em cheio, mesmo não sendo algo totalmente novo - ao abordar não só os dilemas, a autossabotagem e as crises do protagonista, que está desaparecido após os acontecimentos da temporada anterior, mas também ao tratar a política e o quanto o sistema é falido em todos os aspectos, tratando de temas relevantes da forma mais cômica e absurda possível.
Como sempre, o roteiro foge da zona de conforto quando trata do comportamento e da personalidade de BoJack. Ele é um retrato bastante fiel de como alguém inconsequente pode lidar com os próprios defeitos, seu pessimismo, com a culpa e com a ansiedade, tentando fazer com que a responsabilidade recaia sobre os outros ao invés de assumir que o problema é com ele mesmo.
Ao iniciar a temporada com BoJack afastado, há espaço para aprofundar os personagens secundários, e com exceção de Todd, que está pra lá de perdido nesse contexto, o resultado é ótimo. Mr. Peanutbutter está concorrendo ao governo da Califórnia e com isso podemos esperar tudo; Diane mostra como é difícil ser mulher nessa sociedade tóxica; e Princess Carolyn vê a vida desmoronar diante de seus olhos, mesmo após tanto esforço, e é impossível não sentir empatia e se compadecer pela coitada.
Nessa temporada a mãe de BoJack, Beatrice, dá as caras, e percebemos o quanto o retorno dessa mãe narcisista que trabalha as suas origens é algo que afeta o protagonista. Se antes ela pôde ser vista como alguém que parecia existir só pra menosprezar o filho, agora vemos que ela possui várias camadas e que é bastante vulnerável devido aos seus problemas psicológicos e seu passado difícil que não eram do conhecimento de BoJack, o que fazia com que julgar a mãe pelas suas atitudes com ele (que não digo serem as melhores) fossem mais conveniente.
Essa temporada, embora tenha o típico humor ácido e as referências ao mundo das celebridades, traz algumas piadinhas e trocadilhos sobre assuntos da atualidade que não acrescentam muita coisa e nem arrancam risadas, e parece um tanto forçado dando impressão de que estão tentando pegar carona no que está na moda, fazendo com que o drama particular de cada personagem, e a forma como é abordado, ganhe uma importância maior e supere quaisquer questões políticas.
No que remete a política, chega a ser cômico, pra não dizer que é trágico, como a série mostra que candidatos ou pessoas que já estão inseridos nesse meio fazem qualquer coisa para conquistarem eleitores e garantirem a vitória, optando por usar frases de efeito ou mantendo determinado posicionamento sem que haja a menor preocupação em mostrar a verdade ou um histórico dos seus feitos, afinal, manter as aparências ou criar um ilusão qualquer para agradar o público é muito mais válido e vantajoso. Fica bem evidente que a série faz várias referências às eleições americanas quando o atual - e laranjado - presidente dos EUA concorria à presidência.
Em suma, não digo que essa foi a melhor temporada até agora, mas ela é importante pra mostrar como muitas vezes as coisas boas ou ruins da vida acontecem sem que necessariamente os envolvidos tenham alguma culpa, mas é sempre possível tirar algo de positivo de qualquer experiência.
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