Review - Takenoko + Chibis

3 de julho de 2022

Título: Takenoko
Editora/Fabricante: Galápagos
Criador: Antoine Bauza
Idade recomendada: 8+
Jogadores: 2-4
Nota:★★★★★
Descrição: Muito tempo atrás, o imperador da China, em gesto de paz, presenteou o imperador do Japão com um panda-gigante. Foi-lhes designada a delicada tarefa de cuidar desse panda de grande importância política, bem como do ilustre bambuzal do imperador. Você deverá cultivar os terrenos com a ajuda da irrigação e de sua inteligência, para que os bambus, o único alimento do panda, cresçam em abundância. Mas fique atento ao apetite descontrolado do animal sagrado por esses brotos de bambu crocantes.

Falou em jogo fofo e colorido, tô dentro, e Takenoko é mais um desses jogos divertidos e super bonitos que chama a atenção na mesa, desperta a curiosidade de todo mundo pra jogar, e cumpre com o papel de entreter.
Basicamente o jogo traz uma historinha (sim, o manual inclusive parece uma revistinha em quadrinhos) sobre o Imperador do Japão, dono de um enorme bambuzal, ter ganhado um urso panda de presente do Imperador da China. O panda precisa de cuidados, come muito, e o bambuzal é o próprio self-service. Quem vai sofrer com a comilança do barrigudo é o pobre jardineiro, que cuida de todos os bambus que crescem alí, e ele vai plantar o que puder na maior velocidade possível pra manter tudo bonito como o Imperador gosta.




O objetivo do jogo é fazer o maior número de pontos de acordo com as cartas dos jogadores, com tarefas como levar água para irrigar o terreno e os bambus poderem crescer, fertilizar o terreno a fim de duplicar o crescimento dos bambus, fazer com que o panda saia comendo tudo pra encher sua pancinha e aumentar o terreno com as peças modulares, o que promove uma boa variedade de situações diferentes a cada partida já que o tabuleiro nunca será igual. O dado do tempo vai definir algumas vantagens durante o movimento do jogador durante a rodada, e isso ajuda bastante pra cumprir as tarefas e acumular pontos. E embora seja necessário um pouco de estratégia, o jogo tem a mecânica bem simples e é super fácil de aprender.

Expansão

Título: Takenoko: Chibis
Editora/Fabricante: Galápagos
Jogadores: 2-4
Obs.: Requer o jogo base
Nota:★★★☆☆
Descrição: Há muito tempo atrás, o imperador da China ofereceu ao imperador do Japão um panda gigante, um símbolo da paz. Sua missão delicada: Tome cuidado com o animal junto do seu campo de bambu. Agora, como uma recompensa pelo seu grande trabalho, está sendo oferecido a você um segundo panda... fêmea! Takenoko: Chibis inclui uma miniatura de panda fêmea, nove peças diferentes para os pandas bebês, seis tiles, 18 cartas e 17 peças de bambu.

Com a expansão Chibis, o jogo continua com a mesma mecânica, mantendo o limite máximo de 4 jogadores, com a diferença de que agora vai ter uma fêmea que, apesar de não comer os bambus, terá filhotes sempre que os dois pandas pararem no mesmo terreno, e isso vai render mais pontos ao jogador. Também há algumas peças de terrenos novas que estão ligadas a irrigação e ao crescimento dos bambus.
Apesar da expansão ser legal por trazer essas novas peças que promovem esse diferencial, acaba não fazendo muita diferença no jogo em si já que não muda quase nada.


No mais, a arte do jogo é super bonita, os componentes são de excelente qualidade, as peças de bambu e o dado são de madeira, e pra mim é indispensável pra quem curte jogos nesse estilo. Takenoko fez sucesso com as crianças aqui em casa e tá mais do que aprovado!

Novidades de Julho - Suma

2 de julho de 2022

A Pena Mágica de Gwendy - A Pequena Caixa de Gwendy #2 - Richard Chizmar (10/07/2022)
Algo maligno invadiu a pequena cidade de Castle Rock, no Maine, durante a última tempestade de inverno. Agora, o xerife Norris Ridgewick e sua equipe estão em uma busca incansável por duas garotas desaparecidas.
Aos trinta e sete anos e morando em Washington, DC, Gwendy Peterson não se assemelha nem um pouco à adolescente insegura que costumava ser quando passou o verão se exercitando na Escadaria Suicida de Castle Rock. Naquele verão, ela foi incumbida – há quem diga amaldiçoada – de cuidar de uma caixa de botões bastante peculiar, entregue a ela por um desconhecido de terno preto.
Gwendy nunca falou para ninguém sobre a caixa – nem mesmo para o marido –, até que, um dia, ela ressurge. Motivada pela inusitada reaparição do objeto e pelos desaparecimentos preocupantes em sua cidade natal, Gwendy retorna a Castle Rock, onde tentará resgatar as garotas desaparecidas antes que algo horrível aconteça com elas.
Com uma prosa lírica de tirar o fôlego, o livro nos leva a pensar: nossas vidas são controladas pelo destino ou pelas escolhas que fazemos?

Para o Lobo - Hannah Whitten (28/07/2022)
O reino de Valleyda não via o nascimento de uma Segunda Filha há cem anos – até a Rainha dar à luz Redarys, ou Red, irmã mais nova de Neverah. Seu propósito de vida é um só: o sacrifício.
Ao completar vinte anos, Red se entregará ao temido Lobo em Wilderwood – a floresta que faz fronteira com seu lar –, para cumprir o pacto selado há quatro séculos e garantir a segurança não só de Valleyda, mas também de todos os demais reinos.
Carregando o fardo de um poder que não consegue controlar, Red sempre soube de seu destino e está quase aliviada por cumpri-lo: na floresta, ela não pode machucar aqueles que ama.
No entanto, apesar do que dizem as lendas, o Lobo é apenas um homem, não um monstro. E os poderes de Red são um chamado, não uma maldição. Enquanto descobre a verdade por trás dos mitos, a Segunda Filha precisará aprender a controlar sua magia antes que as sombras tomem conta de seu mundo.
Aviso de conteúdo sensível: este livro contém cenas de magia com descrições de automutilação.

Novidade de Julho - Seguinte

Fica Entre Nós - Sophie Gonzales e Cale Dietrich (19/07/2022)
Ruben, Zach, Angel e Jon: é praticamente impossível encontrar um adolescente que não conheça esses nomes ou não tenha o pôster de um deles no quarto. Juntos, eles fazem parte da Saturday, uma das bandas de maior sucesso do momento. O que ninguém imagina é que a personalidade pública dos garotos é controlada pela agência da banda, e por isso Ruben precisa esconder que é gay – e que está a cada dia mais apaixonado por Zach. 
Até que eles partem para uma turnê na Europa e, depois de uma festa, Zach e Ruben se aproximam de uma forma que nenhum dos dois esperava, deixando óbvio que ambos não se viam apenas como amigos. Agora, os garotos vão ter que dar um jeito de viver essa relação sem que ninguém desconfie. Entre altos e baixos, Zach e Ruben vão descobrir mais sobre si mesmos e sobre o preço que estão dispostos a pagar para viver os próprios sonhos. 

Novidades de Julho - Paralela

O Livro dos Anseios - Sue Monk Kidd (18/07/2022)
"Meu nome é Ana. Fui esposa de Jesus."
Ana sempre soube que seu destino ultrapassava as fronteiras do limitado espaço destinado às mulheres na Galileia do século I. Nascida em uma rica família de Séforis, ela é rebelde e ambiciosa, dotada de um espírito ousado e uma voz que anseia por ser ouvida. Desafiando as regras da época, Ana estuda e escreve narrativas secretas sobre mulheres silenciadas ao longo da história. Quando conhece Jesus, encontra nele um raro estímulo para seu intelecto e também uma faísca capaz de despertar seu coração.
Depois de casados, Ana passa a viver com a família dele em Nazaré, onde o cotidiano doméstico sufoca seus desejos e a truculenta resistência ao domínio romano ameaça a tranquilidade de sua vida conjugal. Pouco antes de Jesus começar seu ministério público, um ato de rebeldia força Ana a fugir para Alexandria, no Egito. Lá, ela encontra refúgio e propósito – mas é apagada da história de seu grande amor.
Amparado em meticulosa pesquisa histórica, O livro dos anseios é a narrativa de uma mulher que busca realizar seus sonhos mais profundos e atingir o potencial que tem dentro de si, enquanto vive em uma época, uma cultura e um lugar determinados a calá-la a qualquer custo.

Os Números do Amor - Os Números do Amor #1 - Helen Hoang (nova edição - 26/07/2022)
Já passou da hora de Stella se casar e constituir família – pelo menos é isso que sua mãe acha. Mas se relacionar com o sexo oposto não é nada fácil para ela: talentosa e bem-sucedida, a econometrista está no espectro autista, o que provoca dificuldades nas relações sociais. Se para ela a análise de dados é uma tarefa simples, lidar com os embaraços que uma interação cara a cara pode trazer parece uma missão impossível. Diante desse impasse, Stella bola um plano bem inusitado: contratar um acompanhante para ensiná-la a ser uma boa namorada.
Enfrentando uma pilha cada vez maior de contas, Michael Phan usa seu charme e sua aparência para conseguir um dinheiro extra. O acompanhante de luxo tem uma regra que segue à risca: nada de clientes reincidentes. Mas ele se rende à tentação de quebrá-la quando Stella entra em sua vida com uma proposta nada convencional. Quanto mais tempo passam juntos, mais Michael se encanta com a mente brilhante de Stella. E ela, pela primeira vez, vai se sentir impelida a sair de sua zona de conforto para descobrir a equação do amor.

O Teste do Casamento - Os Números do Amor #2 - Helen Hoang (26/07/2022)
Khai Diep não tem sentimentos. Bom, ele fica irritado quando mexem nas suas coisas e satisfeito quando os centavos são incluídos nos livros contábeis, mas não consegue vivenciar nenhum sentimento profundo, como luto ou amor. Ele acha que tem algum problema, mas sua família sabe que, por ser autista, ele processa as coisas de um jeito diferente e tem dificuldade com as emoções. Como Khai se recusa a arrumar uma namorada, sua mãe resolve viajar ao Vietnã para encontrar a noiva perfeita para ele.
Sendo birracial em Hồ Chí Minh, Esme Tran sempre se sentiu deslocada. Quando surge a oportunidade de ir para os EUA e conhecer um possível marido, ela sabe que não pode recusar, pois é a chance de mudar a realidade de sua família. Mas seduzir Khai não sai como o planejado. E assim ela se apaixona por um homem que está convencido de que não pode retribuir seu afeto.
O tempo de Esme nos EUA está se esgotando. Será que Khai vai admitir que estava errado, e que pode haver mais de uma maneira de amar, antes que seja tarde demais?

Mais Plantas, Por Favor - Um guia para pais e mães de plantas - Alessia Resta (28/07/2022)
Se você ainda é um aspirante a pai ou mãe de planta, este livro é para você. Se você já tem um pouco de verde em casa, mas não sabe muito bem o que fazer com ele, este livro é para você. E se você já se considera entendido do assunto, adivinhe? Este livro também é para você! Nesta bíblia da jardinagem, Alessia Resta (@apartmentbotanist no Instagram) reuniu tudo que você precisa saber para iniciar ou aumentar sua coleção de plantas – e acrescentou ilustrações para deixar tudo mais fácil (e fofo).
Comece com um teste para saber qual é o seu perfil de jardineiro e receba de informações básicas (como dicas para escolher e comprar plantas e regimes de luz e rega) a conhecimentos mais avançados (controle da umidade, propagação, misturas para o solo e por aí vai). Além disso, descubra que plantas combinam mais com você e quais delas podem deixar sua casa ainda mais bonita e aconchegante.




Resumo do Mês - Junho

1 de julho de 2022


Junho não foi produtivo por motivos de pé fudido. Não dei conta de ficar muito tempo no PC porque tenho que manter o pé pra cima pra não doer e, apesar de ter lido e assistido séries aproveitando o sofá, não consegui vir escrever o que planejei.
Caixa de Correio não teve e nem fiz questão de fazer porque não recebi nada em Junho. Com o pé quebrado sequer posso ir no portão receber qualquer coisa, então nem arrisquei comprar nada pra evitar a fadiga. Esse mês tenho retorno com o ortopedista e vamos ver o que vai ser desse pé.

Última Parada - Casey McQuiston

22 de junho de 2022

Título:
 Última Parada
Autora: Casey McQuiston
Editora: Seguinte
Gênero: Romance/Sci-fi/Jovem adulto
Ano: 2022
Páginas: 400
Nota:★★★★☆
Compre: Amazon
Sinopse: Aos vinte e três anos, August Landry tem uma visão bastante cética sobre a vida. Quando se muda para Nova York e passa a dividir apartamento com as pessoas mais excêntricas — e encantadoras — que já conheceu, tudo o que quer é construir um futuro sólido e sem surpresas, diferente da vida que teve ao lado da mãe.
Até que Jane aparece. No vagão do metrô, em um dia que tinha tudo para ser um fracasso, August dá de cara com uma garota de jaqueta de couro e jeans rasgado sorrindo para ela. As duas passam a se encontrar o tempo todo e logo se envolvem, mas há um pequeno detalhe: Jane pertence, na verdade, aos anos 1970 e está perdida no tempo — mais especificamente naquela linha de metrô, de onde nunca consegue sair.
August fará de tudo para ajudá-la, mas para isso terá que confrontar o próprio passado — e, de uma vez por todas, começar a acreditar que o impossível às vezes pode se tornar realidade.

Resenha: August é uma garota de vinte e três anos que ainda não se encontrou e nem encontrou um lugar que ela considere como um verdadeiro lar. Enquanto viveu com a mãe, que sempre pareceu um tanto obcecada em desvendar o caso do desaparecimento do seu irmão nos anos 70, August ficou em segundo plano e passou por várias atribulações. Ela nunca teve amigos, sempre viveu beirando a pobreza, e praticamente não tinha rumo.
Agora ela está decidida a mudar, e quando August chega em Nova York para terminar sua graduação, e se muda para um apartamento depois de ter visto um anúncio um tanto duvidoso, ela sente que aquele poderia ser o lugar pra ela chamar de lar. E os responsáveis por isso serão seus novos e despirocados colegas de quarto: Niko, trans, latino e aquele jovem místico irritantemente perceptivo; Myla, engenheira elétrica, negra, queer, filha adotiva e artista; Wes, judeu, tatuador e queer; e seu vizinho e drag queen, Isaiah.

No primeiro dia de aula, August está tendo um dia de merda. Ela pega a linha Q do metrô, alguém derruba café em sua roupa, e quem a salva da vergonha, sem hesitar, é Jane Su, uma garota asiática que lhe oferece um lenço vermelho pra esconder o estrago. Depois de ter o dia salvo, August não consegue parar de pensar em Jane, em como ela é linda, popular, super animada e prestativa, e como seu estilão dos anos 70 é bacana. Ninguém que tenha conhecido Jane se esquece dela.

Quando August começa a encontrar com Jane todos os dias, na mesma linha Q e no mesmo vagão, sua atração e seu interesse aumentam, mas a desconfiança de que há algo de errado com Jane também, afinal, ela sempre aparece do nada, do mesmo jeito, e simplesmente não pode sair do metrô. Teorias de que ela estaria presa numa espécie de lapso temporal há mais de 40 anos começam a surgir enquanto August debate o caso com os amigos, e, se aproveitando dos conhecimentos sobre desaparecimentos que aprendeu observando a mãe, e com a ajuda de Myla, Niko, Wes e Isaias, ela decide investigar e ajudar Jane.
Agora cabe a August descobrir quem é Jane, por que ela não se lembra do seu passado, e por que ela está presa no tempo. E pela investigação, vale tudo...

Narrado em terceira pessoa, o livro tem uma pegada super atual e despojada, o que combina perfeitamente com os personagens e seus estilos de vida, descrições e detalhes muito bem construídos, além de ter várias figuras de linguagem nos diálogos. Os capítulos são bem longos e se iniciam com alguma notícia, com algum bilhete e afins.

Apesar da história trazer personagens caóticos, excêntricos, incríveis e com a melhor representatividade não só LGBTQIA+, mas também sobre raça, espiritualidade e aparência que foge dos padrões sociais que já vi num livro até o momento, e apesar do mistério August quer desvendar ter aquela pegada de ficção científica meio sobrenatural, achei que a leitura demorou um pouco pra engatar e acabou sendo cansativa em alguns pontos (e os capítulos enormes contribuem muito pra isso), e só melhorou e me emocionou quando foi terminando. A investigação parecia não ter fim, e as explicações para o fenômeno não pareciam fazer muito sentido, e por mais que a química entre August e Jane fosse uma coisa absurda de intensa (tudo pela investigação), eu fiquei com aquela sensação de que Jane, mesmo sendo do passado, estava há anos luz de distância pela sua personalidade cativante e por todas as experiências de vida que ela teve até ficar presa no metrô.

É aquele tipo de história onde as envolvidas são o total oposto uma da outra, mas uma acaba sendo responsável por salvar a outra de qual seja a situação que enfrentem: August é cética, descrente, insegura e fechada para sentimentos no início, é a pessoa inexperiente que parece não ter muito a oferecer. Jane, que é a sapatão sonho de consumo de todas as sáficas da face da Terra, é divertida, se joga, vive a vida como se não houvesse amanhã, mas carrega um passado triste e complicado que acabou sendo esquecido quando ela ficou presa no tempo e no metrô sabe-se lá por qual motivo. E por mais que elas sejam conduzidas de uma forma que evidencie descobertas e experiências que surpreendem e aquecem o coração, a história não me convenceu pelo romance em si (pode ser impressão minha, mas durante uma parte considerável da história ele me soa um tanto unilateral e August parece ser muito dependente de Jane), mas sim pelos personagens secundários e como eles tiveram um papel super relevante para August, para ajudar a encaminhar as coisas até onde chegaram, e principalmente para August perceber que ela não só encontrou um lar, mas também uma verdadeira - e maluca - família. August, que passou a vida inteira com aquele sentimento de solidão e não pertencimento, se pegou rodeada de pessoas incríveis que, em meio a brunches com panquecas no meio da noite, um cachorro super fofo, sessões espíritas fracassadas e falidas, e espetáculos com as drags mais fabulosas de Nova York, lhe ofereceram algo que ela jamais teve: amizade, acolhimento e cumplicidade, e isso pra mim supera qualquer história de amor, por mais que ela quebre barreiras e transforme os corações mais vazios ou perdidos.

A autora incluiu várias referências musicais ilustres que rendem uma excelente trilha sonora à história, e ainda presta uma verdadeira homenagem à luta por igualdade que a comunidade LGBTQIA+ e seus ativistas tiveram desde décadas atrás, e o quanto as perdas trágicas pelo caminho foram dolorosas.

Enfim, pra fechar o mês do orgulho, super indico a leitura.