Carrie Soto Está de Volta - Taylor Jenkins Reid

5 de janeiro de 2023

Título:
 Carrie Soto Está de Volta
Autora: Taylor Jenkins Reid
Editora: Paralela
Gênero: Romance
Ano: 2022
Páginas: 352
Nota:★★★★★
Sinopse: A tenista Carrie Soto se aposentou no auge, com a tranquilidade de ter atingido um recorde imbatível: foram vinte títulos Grand Slam conquistados ao longo de sua carreira. Mas apenas cinco anos depois de seu retiro das quadras, ela assiste Nicki Chan igualar sua marca, trazendo a sensação de que seu legado está comprometido.
Disposta a chegar aos seus limites, Carrie tem o apoio de seu pai, Javier, ex-tenista que a treina desde os dois anos de idade. Ele parece ter seus próprios motivos para incentivar a filha nesta última temporada que promete desafiar ambos num jogo que exige tanto física quanto mentalmente.
Em uma inesquecível história sobre segundas chances e determinação, Taylor Jenkins Reid nos cativa com uma protagonista forte como sempre e um romance emocionante como poucos.

Resenha: Carrie cresceu sendo criada pelo pai, Javi, um tenista profissional aposentado que sempre incentivou a filha no esporte desde seus dois anos de idade. E seguindo os passos do pai, Carrie fez muito sucesso na carreira e se aposentou após ter ganhado vinte títulos Grand Slam e ter batido um recorde, mesmo que isso tivesse um enorme custo pessoal. Ela era uma lenda do tênis e por muito tempo foi conhecida como a maior campeã, a mais forte e determinada, mas também a mais arrogante, a mais "vaca" de todas. Mas, depois de 5 anos fora das quadras, Carrie, que agora tem 37 anos,  acompanha a tenista Nicki Chan, de 31, igualar sua marca. Agora que seu recorde está ameaçado e seu legado comprometido, Carrie decide voltar, nem que pra isso precise chegar ao seu limite.

Depois que me acabei lendo Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, não imaginei que pudesse haver outra protagonista épica e inesquecível naquele nível, mas, esse é mais um livro que a autora só demonstra o quanto ela é mestre em criar heroínas maravilhosas e inesquecíveis, por mais que sejam imperfeitas ou detestáveis, e combinar isso numa trama que envolve superar as adversidades através de determinação, trabalho duro e muito foco.

Vou ser sincera em dizer que tênis não é minha praia e não tenho muito interesse no esporte em si, mas também tenho que ser sincera em afirmar que, por mais que o livro seja cheio de termos que não conheço (mas que acabam sendo fáceis de entender devido a narrativa) e descreva tudo nos mínimos detalhes, é impossível não se empolgar, não torcer, não vibrar, não prender a respiração e não imaginar estar assistindo um filme com direito a jogadas em câmera lenta, tensão, e muita emoção. O treinamento é cansativo e beira a exaustão, e as competições são adrenalina pura. Embora o livro seja ficção, a impressão é que estamos testemunhando a história de vida de alguém, com direito a experienciar toda a glória e sofrimento vividos, tamanha a capacidade da autora em construir toda uma ambientação convincente e criar personagens humanos e reais e com relacionamentos tão intensos.

Por ter sido criada e treinada pelo pai, Carrie viveu nesse universo esportivo e respira tênis desde que se entende por gente. Ela não conhece outra coisa e não aceita que ninguém supere seus feitos. Carrie é ousada e tão confiante que exala arrogância por onde passa. Seu objetivo é ser a melhor e vencer, mesmo que isso custe sua felicidade, e por mais que essa personalidade difícil cause incômodo e antipatia no leitor, é exatamente o que faz com que seu crescimento pessoal se torne tão curioso quanto atraente pra quem acompanha essa jornada. Essa obsessão em ser a melhor, como se fosse uma obrigação, também faz com que ela tenha medo de não conseguir chegar lá, e só a ideia de falhar deixa Carrie destruída. E acompanhando essa determinação, essa garra e essa coragem de enfrentar tudo e todos, acabamos torcendo por ela, principalmente quando fica evidente como uma esportista mulher pode ter as conquistas tão banalizadas pelo machismo e como esse tipo de coisa é absurda e sequer deveria existir.

Carrie Soto Está de Volta é mais um romance de abalar todas as estruturas que a autora Taylor Jenkins Reid trouxe pra deixar a gente com aquela ressaca literária, sem vontade de se recompor, pensando que nem tudo é sobre competir e vencer: ganhar e perder faz parte, ter coragem e ter medo também, e tudo isso é inerente do ser humano, mas a gente nunca vai saber se o que queremos dará certo se não metermos a cara e tentarmos alcançar o que parece impossível. No final das contas, por mais difícil que pareça, o que resta às pessoas é desapegar do que as prendem, viver a vida ao máximo, se esforçar e correr atrás dos objetivos sem se preocupar com a idade, e curtir todos os bons momentos, porque tudo é passageiro. Ás vezes falhar ou abrir mão das coisas é o certo a se fazer, é o que vai trazer paz e felicidade

Vê se Cresce, Eve Brown - Talia Hibbert

4 de janeiro de 2023

Título:
Vê se Cresce, Eve Brown - As Irmãs Brown #3
Autora: Talia Hibbert
Editora: Paralela
Gênero: Romance
Ano: 2022
Páginas: 397
Nota:★★★★☆
Sinopse: Eve Brown não tem nada sob controle. Pouco importa o quanto ela se esforce, sua vida parece sempre ir na direção errada, tanto que ela já parou de tentar. Mas arruinar uma festa de casamento é demais até para Eve, e seus pais decidem dar um basta. É hora de ela crescer e se provar capaz de se sustentar, mesmo que não saiba como…
Jacob Wayne, por sua vez, está sempre no controle de tudo. Dono de uma charmosa pousada, ele não aceita nada menos que a perfeição. Assim, quando uma mulher de cabelo roxo que mais parece um tornado se candidata ao cargo de chef no estabelecimento, ele é brutalmente honesto: nem por cima de seu cadáver. Então ela o atropela com o carro — supostamente por acidente. Claro.
Agora, o braço de Jacob está quebrado, sua pousada não tem funcionários, e Eve está zanzando ao seu redor, tentando ajudar. Parece um pesadelo, mas, quanto mais tempo esses inimigos passam juntos, mais a animosidade entre eles se transforma em outra coisa. Assim como Eve, o fogo entre os dois é impossível de ignorar — e está ameaçando derreter o exterior gelado de Jacob.

Resenha: Vê se Cresce, Eve Brown é o último volume da trilogia das Irmãs Brown e traz Eve Brown como protagonista da história dessa vez.
Eve sempre foi uma garota bastante mimada e, agora, com seus 26 anos, depois de uma briga com os pais, ela decide provar que já é crescida e que pode conseguir um emprego pra se manter sozinha sem ajuda de ninguém. Então, após uma briga com a família, e já cansada de não ter um objetivo de vida pra seguir, ela sai dirigindo sem rumo até chegar a uma cidade onde descobre uma pousada. Alí Eve conhece Jacob Wayne, um cara bastante perfeccionista e dono da pousada que precisa urgente de uma coinheira. Em sua tentativa de conseguir um emprego, ela se canditada para trabalhar alí, mas Jacob não a considera qualificada e não a quer alí nem por cima do cadáver dele. Tempestuosa como é, ela não gosta nada da recusa, algumas farpas são trocadas, ela vai embora arrasada, e no final das contas Jacob tenta ir atrás dela, mas o que nenhum deles esperava era que Eve fosse atropelar o homem "sem querer" e causasse uma confusão danada. Jacob, agora todo estropiado, vai precisar de alguém para ajudá-lo a administrar a pousada, e por mais que ele ache que será um pesadelo completo ter essa moça de cabelo roxo por perto, talvez Eve se revele diferente do que a primeira impressão causou e, com o tempo, as coisas comecem a mudar...

O livro segue aquele mesmo padrão dos livros anteriores: Personagen maluquinha que se envolve em algum acidente/resgate que une o casal que é o total oposto um do outro, e que desenrola uma história com representatividade, fofura, maluquices e muita quentura, pois o jeito caloroso de Eve acaba derretendo o coração gelado de Jacob.

Narrado em terceira pessoa, vamos acompanhando uma protagonista muito agitada que demonstra estar sempre interessada em ajudar os outros e que aos poucos vai descobrindo coisas sobre si mesma que não sabia que existiam, mas é bem legal ver o quanto a naturea caótica de Eve, com seu jeito inquieto, falante e barulhento faz um contraste gritante com a ordem e a calmaria que Jacob está acostumado, e ainda assim eles conseguem manter um equilíbrio ao estarem juntos em meio a brincadeiras espirituosas mas com a devida profundidade para causar algumas reflexões. Por mais que Jacob seja super enjoado no começo, aos poucos a convivência com Eve acaba fazendo com que ele, assim como ela, aprenda mais sobre si mesmo, e assim os dois vão revelando suas camadas que acabam trazendo várias justificativas para a forma como se comportam, ao mesmo tempo em que um romance divertido e cheio de fogo começa.

A autora consegue explorar temas sensíveis de uma forma bem satisfatória, assim como as questões relacionadas que podem afetar um relacionamento, como ansiedade, problemas de abandono, medo do fracasso, da síndrome de Peter Pan e, ainda, como muita coisa passa a faer sentido quando a pessoa descobre estar dentro do espectro autista. Eu achei o máximo que houvesse essa inclusão (e isso inclusive pode ser um fator que leve leitores que acreditem se encaixarem em algumas características a irem atrás de um diagnóstico), mas acho que em alguns pontos a abordagem, além de ter sido superficial, não foi a melhor de todas por haver algumas falas capacitistas e a ideia meio problemática do autodiagnóstico.

Fora isso, é um romance muito divertido e muito engraçado que fala sobre se ter confiança em si mesmo, sobre aceitar as diferenças, sobre aceitar as limitações impostas pela vida e sobre aprender sobre si e sobre o outro. Apesar de não ser o livro mais legal dos três na minha opinião, fecha a trilogia de um jeito bem bacana e é uma leitura que super vale a pena.

Review - Bristol 1350 (Coleção Cidades Sombrias)

3 de janeiro de 2023

Título: Bristol 1350 - Cidades Sombrias #4
Editora/Fabricante: Galápagos
Criadores: Travis Hancock, Holly Hancock e Sarah Keele
Idade recomendada: 14+
Jogadores: 1-9
Nota:★★★★★
Descrição: A temida peste bubônica atingiu a cidade de Bristol. Bristol 1350 é um jogo semicooperativo que mistura mecânicas de corrida, blefe e dedução social. Vocês são aldeões tentando escapar da peste bubônica, pegando carona em carroças saindo da cidade. Se a sua carroça for a primeira a sair de Bristol e estiver cheia de aldeões saudáveis, você e seus companheiros de carroça ganham o jogo. No entanto, se durante a partida algum aldeão contrair a temível peste, ele deve esconder seus sintomas e escapar em uma carroça para vencer – e nesse processo contaminar todos a bordo. Se você, uma pessoa saudável, escapar na mesma carroça que o aldeão contaminado, você vai contrair a praga e seus dias estarão contados. Use qualquer meio egoísta para sair da cidade o mais rápido possível sem a praga – descubra quem é o contaminado e empurre o para fora da carroça antes que seja tarde demais.

Bristol 1350 é um jogo de dedução, corrida e blefe que compõe a série Cidades Sombrias, uma coleção de jogos temáticos e independentes que vem em caixinhas que simulam livros antigos e surrados. Cada jogo tem a própria mecânica de acordo com o tema, e se passa numa cidade que faz parte da História e que ficou marcada por algum acontecimento grandioso. No caso de Bristol 1350, o que ocorreu foi o surto de Peste Bubônica que começou na Ásia e se espalhou através da Europa, tendo seu auge entre 1347 e 1351. O manual do jogo traz um resumo bem informativo sobre a peste e sobre Bristol, que foi a primeira grande cidade da Inglaterra, tão importante quanto Londres, afetada e arrasada pela doença.


No jogo somos habitantes de Bristol no século XIV e, devido a peste, precisamos fugir da cidade em carroças de maçã. A cada jogada o risco de termos contato com ratos é bem grande, o que pode fazer com que alguém contraia a doença e contamine seus companheiros de viagem ao se misturarem. Os aldeões que estiverem na carroça que sair de Bristol primeiro vencem a partida - desde que estejam saudáveis. As cartas de personagens, além de darem ações especiais pro jogador num modo opcional e mais avançado de jogo, trazem pessoas bem distintas, como Condessa, Copeira, Xerife, Frade, e afins, e um ponto bem curioso sobre isso é a ideia de mostrar que todos eles, independentemente de suas condições ou classe social, estavam igualmente correndo risco de ficarem doentes ao conviverem com a morte constantemente, e as ilustrações demonstram isso muito bem.


O jogo tem uma mecânica bem simples onde cada jogador começa o jogo saudável, porém com 2 cartas de sintoma da doença. São 4 tipos de sintomas: enxaqueca, tosse, calafrios e bubões. Cada sintoma tem valor de 1 a 4 respectivamente e se, durante as rodadas, o jogador adquirir sintomas que somarem 6 ou mais pontos, secretamente ele estará com a peste até o final da partida, e seu objetivo será contaminar e atrapalhar os companheiros, ou diminuir as opções de fuga desses coitados. Haverá rolagem de dados para que as carroças avancem e para tentar manipular a corrida, e uso de cartas de remédio que darão alguma vantagem ao jogador.
A quantidade de rodadas vai variar de acordo com a movimentação das carroças. São 6 dados que trazem símbolos de ratos e maçãs nas cores das carroças. A quantidade de cores indica quantas casas a carroça se move, a quantidade de ratos indica se haverá a mistura de cartas de sintomas dos aldeões naquela carroça, resultando numa possível contaminação.


No começo da rodada alguém vai jogar e analisar o resultado de todos os 6 dados, e depois o primeiro jogador vai escolher uma entre três ações permitidas: ele pode pegar 2 dados dos 6 para rerrolá-los; pode comprar uma carta de remédio para ter alguma vantagem; ou pode movimentar o peão para pular pra carroça da frente, dar uma cotovelada pra mudar de posição dentro da carroça, ou empurrar alguém suspeito pra fora dela. Os demais jogadores tem as mesmas ações e podem inclusive rerrolar os dados que foram jogados pelos jogadores anteriores ou bloquear ações feitas contra eles caso tenham a carta de remédio própria pra isso.

Inicialmente os jogadores que compartilham a mesma carroça se ajudam porque a ideia é dar o fora da cidade primeiro e azar de quem ficar pra trás, por isso o jogo é semicooperativo, mas como os aldeões que pegam a peste mantém a doença em segredo para tentar contaminar os outros (é onde entra o blefe), é preciso ficar de olho e suspeitar de todo mundo sempre que houver uma mistura. Inclusive é possível que jogadores contaminados ganhem o jogo: basta que todas as três carroças estejam contaminadas e saiam da cidade juntas na mesma rodada.


Assim como as cartas de personagens, as cartas de remédio também são bem interessantes, não apenas pelo benefício que dão ao jogador que irá usá-las na sua vez, mas por mostrar os artifícios mirabolantes que as pessoas recorriam para tentar se curar ou afastar a doença, como uso de sanguessugas para sangria; arsênico e esmeraldas esmagadas no preparo de poções; e até chicotes para autoflagelo aos que acreditavam que a peste era algo espiritual e relacionado a fé. Toda a mecânica do jogo funciona como uma forma de mostrar a tentativa das pessoas de sobreviver em meio a essa pandemia terrível com os recursos que tinham na época, o que ajuda na imersão, desperta a curiosidade de quem não sabe muito sobre o evento, e ainda instiga os jogadores a irem pesquisar essa parte triste da História da humanidade.

Testei o jogo com 4, 3, 2 pessoas e no modo solo, e acho que é bem mais divertido a partir de 4 pessoas. No modo solo e no modo para até 3 jogadores é preciso simular uma quantidade de jogadores que completem 4 pessoas, logo jogamos com "fantasmas". Esses jogadores não podem usar ações de remédio, podem mudar de posição e de carroça bem facilmente de acordo com a forma como eles rolam os dados, e a soma do valor dos seus sintomas só é considerada ao final do jogo. Nessa forma de jogo, se houver uma carroça que cruzar a linha de chegada primeiro só com fantasmas saudáveis, eles vencem o jogo. A classificação é 14+, mas dá pra jogar com crianças 8+ sem nenhuma dificuldade.


Acho que o único ponto negativo desse jogo é o fato do mapa ser muito pequeno e poder acontecer de o jogo terminar sem que todas as opções sejam utilizadas e exploradas. Por exemplo, numa das partidas que joguei em 4 pessoas, uma das carroças se movia muito devido a rolagem dos dados e saiu da cidade muito rápido, e no final o jogo terminou em menos de 10 minutos sem que ninguém tivesse se contaminado e emoção zero. Já em outras partidas onde jogamos em até 3 pessoas com jogadores fantasmas, houve contaminação, houve disputa de empurrar jogadores pra lá e pra cá e foi bem mais caótico e engraçado. Tudo isso mostra como cada partida é única e como o nível de estratégia também vai depender da malícia dos jogadores na mesa.


No mais, Bristol 1350 é um party game que, apesar do tema, é divertido de se jogar, cheio de detalhes interessantes e curiosos, componentes de excelente qualidade e muito bonitinhos, e arte tão linda quanto sombria. Pra quem gosta de jogos que promovem bastante interação, cooperação e furação de olho, é super indicado.

Wishlist #16 - Board Games - Night Parade of a Hundred Yokai

2 de janeiro de 2023

Recentemente descobri o jogo Night Parade of a Hundred Yokai numa das minhas andanças pelo YouTube, grupos de Facebook e por lojas online dedicadas a jogos de tabuleiro. É um projeto bastante interessante de um autor nacional, e é aquele tipo de jogo bastante estratégico, super competitivo, bonitinho e que diverte bastante, mas que não teve o hype que merecia, tanto que mesmo com expansões custa menos do que muita coisa famosa que encontramos no mercado.
Já fiquei apaixonada por esses meeples com carinhas felizes e já penso em passar na frente de um bando que tá na fila por aqui...

Night Parade of a Hundred Yokai
Editora/Fabricante: Conclave
Criador: Luís Brüeh
Idade recomendada: 14+
Jogadores: 1-4
Descrição: O rei Enma não está em lugar nenhum. Com seu terrível castelo em Mount Fire, clãs assimétricos de semideuses há muito esquecidos criarão exércitos e lutarão para conquistar os corações nas ilhas do Japão.
Escolha entre 4 facções assimétricas e selecione para convocar novos yokai, fazendo o desfile noturno mais eficiente. A cada rodada, ative um de seus desfiles para enviar meeples para assombrar as ilhas, se movimentar e lutar um contra o outro. Assim que uma ilha tiver um certo número de yokai, os habitantes construirão um santuário para acalmá-los, enviando seus meeples de volta à sua área de jogador. Depois que um jogador recebe 5 de seus santuários em jogo, os jogadores restantes recebem o último turno, o jogo termina e os pontos de vitória são marcados com base em cartões ocultos para decidir o vencedor.


Expansões

Moonlight Whispers
Há lendas, mesmo entre os Yokai, de seres tão únicos e poderosos que mesmo o próprio Rei Yokai não seria capaz de controlá-las ou bani-las. Os Daiyokai, cujos nomes não poderiam nunca ser ditos em voz alta, são criaturas enigmáticas. Mas, cuidado, pois eles tem seus próprios propósitos e não são leais a ninguém.



Kami Rising
Night Parade of a Hundred Yokai é um evento turbulento quando todos os tipos de seres sobrenaturais são libertados do mundo espiritual para marchar pelo reino dos mortais em um espetáculo massivo de caos absoluto.
A Expansão para Night Parade of a Hundred Yokai Kami Rising traz 2 Novos Clãs assimétricos: Kotengu e Inugami e novas Habilidades: Banir e Invocar.

Resumo do Mês - Dezembro

1 de janeiro de 2023

Dezembro é o mês do desespero, né? E 2022 foi literalmente o ano do surto. Que ano ruim, Brasil, meudeusdocéu.
E aqui em casa é assim: Correria com as coisas de Natal, correria pra colocar as pendências do blog em dia, correria em casa com as crianças de férias, socorro. Mas, posso dizer que agora que terminei a bendita fisioterapia, consegui fazer o impossível nos 49' do segundo tempo, mesmo que pra isso a casa tenha ficado meio revirada. Ainda consegui zerar Super Mario World numa sessão de nostalgia feat. puro ódio, liberando as 96 benditas saídas do jogo. Mas fazer o que, né? Prioridades... Grazadeus que metade dos livros que resenhei eram curtos e pude ler em poucas horas, alguns até ouvi o audiobook pra ajudar, então já me adiantou bastante tempo. O calhamaço do Stephen King que eu achei que levaria anos pra terminar até que terminei mais rápido do que pensei.
Espero que 2023 seja um ano de renovação, reconstrução e muitas conquistas pra todo mundo. Só desejo coisas boas pra gente.

Caixa de Correio #129 - Dezembro

31 de dezembro de 2022

Mais um mês de loucura passou e com ele o ano chega ao fim. Nem acredito que o blog tá prestes a comemorar 11 anos de vida, e quando olho pra trás e vejo esse pedação que já caminhei, nem consigo acreditar. Mês de natal, eu aproveitei pra me dar presentes e não poderia ficar mais feliz.
Não vou me alongar muito porque faltam 3 minutos pra virada e nem sei o que tô fazendo aqui em vez de ir curtir.

#fui

Livros:
  • Lore Olympus vol.1 - Rachel Smythe
  • O Livro das Respostas - Carol Bolt
  • A Longa Marcha - Stephen King
  • Vermelho, Branco e Sangue Azul (ed. colecionador) - Casey McQuiston
  • Caderno de Exercícios para Praticar a Lei da Atração - Slavica Bogdanov
  • Caderno de Exercícios para se Organizar Melhor e Viver sem Estresse - Christel Petitcollin

Jogos de Tabuleiro:
  • Everdell - Bellfair
  • Robinson Crusoe
  • Flamecraft (Deluxe Edition)
  • Salem 1692 (Cidades Sombrias #2)
  • Bristol 1350 (Cidades Sombrias #4)
  • Munchkin 9 - Jurássico Sarcástico