Resumo do Mês - Novembro

1 de dezembro de 2023

Esse mês eu inventei de pintar as paredes aqui de casa e não poderia estar mais morta de cansada, e olha que ainda não acabei. Tive um pouco de ajuda do meu marido, mas o abençoado torceu o pé e ficou moribundo, e acabou sobrando pra mim, que tô me sentindo um peão de obra, uma pedreirona. Ainda falta pintar metade do meu quarto, a copa e a sala, mas espero que até antes do Natal eu já tenha dado jeito nessa peleja porque ninguém merece passar o Natal no meio da bagunça da "reforma".
Por causa disso acabei adiando as leituras, dei uma pausa nas séries e não vejo a hora de terminar esse serviço pra voltar à rotina literária. Nem meus jogos de tabuleiro novos eu pude testar por falta de tempo e pelo cansaço sem fim. Mas enfim, foi pouco, mas foi o que dei conta.

Resenhas

Wishlist de Board Game

 

Caixa de Correio #140 - Novembro

30 de novembro de 2023

Esse mês eu aproveitei Black Friday, cupons de desconto no ML e aproveitando o menor preço consegui dar uma adiantada e diminuída básica em coisitas da minha wishlist que não tem fim. Tirando a peleja com os atrasos das entregas por causa da alta demanda, no final deu tudo certo, e deu pra entrar na caixinha desse mês.

Admirável Mundo Novo - Edição em Quadrinhos - Aldous Huxley

17 de novembro de 2023

Título: Admirável Mundo Novo
Autor: Aldous Huxley
Ilustrações: Fred Fordham
Editora: Quadrinhos na Cia
Gênero: Graphic Novel/Romance/Distopia/Clássico
Ano: 2023
Páginas: 240
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Publicado originalmente em 1932, o clássico de Aldous Huxley é uma obra incontornável, olhar agudo e profético acerca do autoritarismo e reflexão poderosa sobre temas como hedonismo e controle, humanidade e tecnologia.
Na Londres de 2540, para tentar pôr fim às guerras que ameaçavam destruir a espécie humana, um governo totalitário mundial impõe o mais completo controle sobre a reprodução: pais e mães são extintos, bebês passam a ser criados em laboratório. Num mundo dividido em castas, o psicólogo Bernard Marx sente-se inadequado quando se compara aos outros seres de seu grupo. Ao descobrir uma “reserva histórica” que preserva costumes de uma sociedade anterior – muito semelhante à nossa –, Bernard vai desafiar a ordem vigente.
Adaptada e ilustrada pelo quadrinista britânico Fred Fordham, e dialogando com uma rica tradição visual de histórias de ficção científica, esta graphic novel é capaz de magnetizar os fãs da obra-prima de Huxley e servir de porta de entrada para uma nova geração de leitores.

Resenha: Admirável Mundo Novo foi publicado originalmente na década de 30 pelo escritor inglês Aldous Huxley. O livro é um clássico que já foi publicado em vários países e traduzido para diversos idiomas. A obra ganhou uma adaptação em quadrinhos que foi publicada pelo selo Quadrinhos da Cia, da Companhia das Letras, no Brasil.

A trama se passa em Londres no ano de 2540 e, para tentar pôr fim às guerras que ameaçavam destruir a espécie humana, um governo totalitário mundial impõe o mais completo controle sobre a reprodução da população: pais e mães são extintos, e os bebês passam a ser criados num enorme e moderno laboratório. A sociedade foi condicionada e estruturada tendo como base a conformidade, onde aceitam tudo que lhes são impostos, incluindo a ideia de que todo mundo pertence a todo mundo. Eles foram ensinados desde bebês desempenhar papéis na sociedade de forma a ignorar qualquer conhecimento que trouxesse sabedoria e pudesse fazer com que questionassem o sistema, além de prezarem pelo prazer e bem estar sensorial através de uma droga chamada "soma". O mundo foi dividido em castas e o psicólogo Bernard Marx, um alfa (a casta superior), sente-se inadequado e não se conforma quando se compara aos outros seres de seu grupo, e caso questione, será punido. Ao descobrir uma reserva selvagem localizada numa área que o Estado não controla e que preserva costumes "primitivos" de uma sociedade anterior, Bernard vai desafiar a ordem vigente. A viagem seria uma forma dele tentar fugir do controle e das restrições impostas pelo sistema, assim como encontrar um propósito de vida.

Bernard e Lenina Crowne, uma beta (a casta abaixo dos alfa) conformada que se submete ao controle do sistema, viajam juntos para a reserva, e lá eles encontram um grupo de pessoas que não foram condicionadas, incluindo Linda e seu filho biológico John. Diferentemente das pessoas da cidade e até de sua própria comunidade, John trem um senso crítico diferenciado, cresceu tendo acesso a vários livros e aprendeu sobre filosofia, individualidade e ~liberdade~.
Quando Bernard e Lenina decidem levar John de volta ao mundo civilizado com intenção de que ele talvez pudesse apontar as falhas do sistema, as coisas começam a sair fora de controle. John não consegue se adaptar e passa a viver um inferno quando se torna uma "aberração" e objeto da curiosidade alheia.


As ilustrações de Fred Fordham detalham bastante, através das expressões dos personagens, o quanto eles estão absortos nesse universo, seja quando demonstram obediência, apatia ou satisfação diante de alguém ou alguma situação habitual. O estilo cyberpunk dá todo aquele ar futurístico ao cenário e combina bastante com a proposta.
O livro retrata o uso de drogas como um "vício agradável" para tornar as pessoas sempre felizes e despreocupadas, há orgias e nudez, mas nunca de forma explícita. Inclusive os ângulos frontais, o posicionamento dos personagens e até os balões de diálogos acabam escondendo as partes e apenas sugerem a nudez.

Não sei se o fato do livro ter sido adaptado interferiu na fluidez da obra, mas senti que a história estava fragmentada, como se faltasse maiores explicações para determinadas situações. Mas não nego que a história seja impactante, principalmente pelo teor profético relacionado ao autoritarismo, tecnologia e controle da sociedade visando um tipo de utopia absurda que o autor criou.
"Este é o segredo da felicidade e virtude - amar o que se é obrigado a fazer."
Pág. 18
É interessante como o autor cria uma sociedade livre de dor e sofrimento, da falta de propósito e da proibição de se ter ambições de vida, e de como a busca por essa felicidade sintética é algo tão fútil quanto inútil. Se trata de uma sociedade perfeita, onde as pessoas são obrigadas a serem felizes enquanto são oprimidas, onde o direito da escolha não existe, onde elas sequer podem passar pela experiência de serem infelizes como consequência dessas decisões. E nesse contexto de falta de liberdade, falta de autenticidade e falta de autonomia, o que resta é questionarmos se vale a pena pagar esse preço.
As críticas de Huxley são bastante relevantes quando mostram que o avanço da tecnologia e da engenharia genética são capazes de criar propositalmente pessoas com o QI baixo para realizarem as tarefas básicas na sociedade sem questionar, sem intenção de crescer progredir, e sendo sempre felizes ao desempenharem as mais ridículas funções. O autor também aborda as questões sexuais como algo essencial para a felicidade dos indivíduos, mas a monogamia é condenada e as pessoas são incentivadas a sempre buscarem o máximo de parceiros diferentes sem se envolverem emocionalmente. Achei um tanto exagerado, mas entendi a significância dessas situações no contexto da história e porque as pessoas acham isso normal visto que foram programadas para isso desde que se entendem por gente.
Como tudo é sempre muito superficial, as experiências são passageiras, tudo é descartável e nada precisa fazer sentido. Pra que consertar algo se podemos jogar fora e comprar um novo?



No mais, apesar de eu não ter lido a obra original, captei a ideia tenebrosa dessa distopia que torna os indivíduos seres impessoais, desprovidos de senso crítico e sempre pressionados a se conformar com tudo aquilo que lhes são impostos. Não acho que algo do tipo tenha qualquer chance de se tornar realidade no futuro, mesmo que se passem milênios, mas é o tipo de história que faz o leitor refletir sobre a sociedade, sobre a importância da individualidade, do poder da escolha, e sobre a obsessão (muitas vezes vazia) pelo prazer.


Holly - Stephen King

15 de novembro de 2023

Título:
 Holly
Autor: Stephen King
Editora: Suma
Gênero: Suspense/Mistério/Policial
Ano: 2023
Páginas: 448
Nota: ★★★★★
Sinopse: Holly Gibney surgiu tímida e reclusa em Mr. Mercedes e se tornou uma detetive particular talentosa. Neste romance inédito de Stephen King, ela retorna para enfrentar dois adversários perversos.
Penny Dahl está desesperada para encontrar a filha, Bonnie, que sumiu sem deixar vestígios. Em busca de ajuda profissional, ela liga para a agência Achados e Perdidos, sob o comando de Holly Gibney. A detetive reluta em aceitar o caso, porque deveria estar de licença, mas algo na voz de Penny faz com que Holly não consiga ignorar o pedido.
A poucos quarteirões de onde Bonnie foi vista pela última vez, moram Rodney e Emily Harris. Um casal de acadêmicos octogenários, dedicados um ao outro, eles simbolizam a banalidade da classe média suburbana. No entanto, no porão de sua casa bem cuidada e repleta de livros, os dois escondem um segredo terrível, que pode estar relacionado ao desaparecimento de Bonnie.
Descobrir a verdade se torna uma tarefa quase impossível, e Holly dependerá de seus talentos extraordinários para desmascarar os professores ― antes que eles ataquem novamente.

Resenha:
 Ambientado em plena pandemia de Covid 19 em 2021, a detetive particular Holly Gibney se depara com um caso de desaparecimento do qual ela não pôde recusar, mesmo que estivesse de licença. Bonnie sumiu sem deixar vestígios e sua mãe, desesperada, vai até a agência "Achados e Perdidos" pedir ajuda para Holly e convencê-la a encontrar a filha.
A poucos quarteirões de onde Bonnie foi vista pela última vez, há uma casa bem cuidada onde vive um casal de professores acadêmicos octogenários que, aparentemente, estão acima de qualquer suspeita. O que ninguém imagina é que há algo de sinistro acontecendo no porão dessa casa e que pode ter relação com o sumiço de Bonnie, logo cabe a Holly usar seu talento para descobrir a verdade, desmascarar os professores e impedir outro ataque.

Antes de dar minha opinião, vou dizer que não li a trilogia Bill Hodges, onde a protagonista aparece pela primeira vez. As resenhas disponíveis aqui no blog foram feitas pelo Lucas, na época em que ele ainda era colaborador, e eu acabei não tendo a oportunidade de ler esses livros (ainda). Talvez fizesse alguma diferença ou desse uma noção melhor do que esperar dela pois, pelo que pesquisei, há muita informação sobre Holly e seu passado na trilogia que não é abordada nessa obra. Claro que é possível ler este sem ter lido os outros livros e sem risco de se perder, mas com um conhecimento prévio talvez a experiência poderia ter sido diferente, não sei.

Diferente de histórias policiais onde o autor segura a identidade do vilão até a última página, aqui os maníacos já são revelados no começo. A expectativa é acompanhar pra saber quando vão ser descobertos e como (e se) isso vai acontecer. King já fez isso em outros de seus livros e é um formato que funciona muito bem pois ele consegue conduzir a história mantendo o suspense e o mistério para os personagens que estão envolvidos alí mas não sabem o que está acontecendo. Narrado em terceira pessoa, com capítulos que se alternam entre presente e passado dos personagens, vamos acompanhando Holly em meio às investigações, além dos detalhes dos crimes horrendos cometidos pelo casal de professores. As motivações para os crimes são expostas, assim como o modus operandi desses dois, que é usar a aparência inofensiva para atrair e capturar as vítimas até que sejam levadas ao porão. Várias cenas são desesperadoras, causam muito desconforto, são bizarras, e o nível de crueldade chega a revirar o estômago. É uma representação muito extrema do que é a maldade humana.

Eu realmente gostei muito da história, fiquei super envolvida e até agoniada em diversas cenas bizarras e apavorantes. A Covid 19 foi praticamente um personagem da história e fiquei com a impresão de que o autor estava um tanto indignado e quis politizar o tema, não só se posicionando contra o governo da época, mas mostrando o contraste enorme entre aqueles que levam o perigo da doença a sério e se protegem, e os birutas negacionistas que não estão nem aí ou recorrem a "tratamentos" que não existem. Essas questões políticas e sociais acabam trazendo muita realidade à trama, até mesmo porque também representa o que vivenciamos aqui no Brasil. O autor retrata os acontecimentos que o mundo inteiro passou, assim como incorpora o comportamento das pessoas em quarentena diante da insegurança, da confusão e do medo de não saberem o que estava por vir.

Holly é uma mulher madura e muito persistente que precisa lidar com os próprios desafios pessoais enquanto se dedica ao trabalho com bastante afinco. A história, que já é rica devido aos detalhes do mistério que gira em torno dos crimes, fica ainda mais interessante quando as camadas da vida de Holly começam a ser reveladas. E tudo isso em meio a pandemia onde todas as pessoas ou estão sem saber o que fazer por nunca terem tido uma experiência desse nível na vida, ou estão se comportando feito loucas por não acreditarem que aquilo é real.
Os demais personagens também são bem construídos e desempenham papeis relevantes e importantes para Holly no que diz respeito às investigasções e até a sua própria rotina.

Um ponto que achei genial é a dualidade criada por King ao retratar esse casal. Ao mesmo tempo em que eles representam a banalidade da classe média que vive no suburbio, eles representam o que há de pior no ser humano, mostrando que por trás de uma aparência inofensiva, algo de terrível pode estar escondido e não se pode confiar em ninguém.

No mais, pra quem é fã de Stephen King, já sabe o que esperar do mestre. Recomendo muito a leitura, principalmente pela ideia do autor de inserir o tema da pandemia à história de forma orgânica e imersiva, mostrando que o horror vai além do true crime, e que a vida de milhões esteve nas mãos de pessoas limitadas, imbecis, egocêntricas e só tomaram decisões horríveis que resultaram no que todos nós testemunhamos, não só nos EUA, mas por aqui também...

Está Tudo Bem - Vol.1 - Mike Birchall

13 de novembro de 2023

Título:
 Está Tudo Bem - Vol.1
Autor: Mike Birchall
Editora: Suma
Gênero: HQ/Distopia
Ano: 2023
Páginas: 272
Nota:★★★★★
Sinopse: Sam e Maggie são um casal perfeitamente normal, que mora em um bairro perfeitamente normal, com um cachorro, chamado Winston, perfeitamente normal. Todas as casas da vizinhança são iguais. As pessoas são parecidas e falam de maneira similar. Olhando de fora, está tudo bem. Mas… será que está mesmo?
Já faz algum tempo que o adorável Winston está morto. Sam e Maggie começam a ter dificuldades para manter a imagem da vida suburbana perfeita. O mistério continua e, apesar de estarem tão “bem” quanto possível, eles são vigiados por câmeras e passam a questionar as próprias decisões. Reprimindo sentimentos, ocultando lembranças e vivendo estranhamente desconectados, os dois estão a apenas um equívoco de algo muito mais sinistro.
Em uma sociedade controladora que pune rigorosamente os que questionam e se rebelam, o que acontece quando, na realidade, não está tudo bem?
O volume 1 de Está Tudo Bem reúne os episódios 1 a 16 do Webtoon Everything is Fine e inclui conteúdo extra inédito.

Resenha: Inspirada em 1984, de George Orwell, e indicada ao prêmio Harvey, Está Tudo Bem, criada por Mike Birchall e publicada pela Suma, é a série mais popular do Webtoon na categoria horror. 


Nela acompanhamos o casal Sam e Maggie, que vivem felizes com seu cachorro chamado Winston numa vizinhança aparentemente normal onde todos são educados e muito amigáveis. Eles convivem bem com seus vizinhos, Linda e Bob, e sempre comentam sobre suas rotinas. Há câmeras por todos os lados e todo mundo é vigiado, logo é preciso falar as coisas certas e na hora certa para que não haja a menor suspeita de que algo possa estar fora de ordem e controle.

Winston já está morto atrás do sofá há sabe-se lá quanto tempo, mas o casal faz de conta que tudo está bem pra manter as aparências, fazendo até questão de chamá-lo pra comer em alto e bom som. Eles também passam os dias reprimindo sentimentos, mantendo conversas desconexas, tentando se adaptar e tentando esquecer lembranças de acontecimentos passados, o que sugere que algo de muito errado deve estar acontecendo. Quando Charlie, o vizinho da casa a frente, chama Maggie para lhe mostrar algo no porão de sua casa, algo estranho e inesperado acontece, e Maggie toma uma decisão radical que mudaria todo o rumo de sua vida e do seu marido.



A HQ conta com ilustrações em tons pastéis e traços fofos e delicados que constrastam bastante com o mundo distópico e assombroso criado pelo autor. Os personagens vivem suas vidas perfeitas, numa sociedade modelo, mas pra se manter a ordem há um custo a se pagar. Todos eles usam essa enorme cabeça de gatinho que sempre esboça a mesma expressão de ternura independente da situação, escondendo suas reais feições, fazendo com que o leitor só possa imaginar pelo que estão passando e como estão reagindo a isso.

Essa áurea de mistério e suspense só atiça a nossa curiosidade pra saber por que eles se comportam assim, quem os vigia, por que suas conversas sempre são irreais e enigmáticas, por que sempre precisam fingir que tudo está bem, por que eles param o que estão fazendo e mudam de atitude quando um sinal de alerta é ativado num de seus olhos, e que diabo de vibe creepy é essa que ronda esse pessoal. Vê-los topando com cenas assustadoras e continuarem agindo com suas "carinhas felizes" como se não fosse nada demais chega a dar calafrios na espinha. A vontade de saber por que parecem tão atormentados, o que eles querem tanto esquecer, ou o que há no porão de Charlie também é enorme.




Eu não conhecia a websérie e confesso ter ficado interessada na leitura logo que vi a capa. Depois vi qual foi a inspiração do autor e fiquei ainda mais curiosa, mas não pesquisei a respeito pra ler na intenção de ser surpreendida e fiquei com as expectativas lá nas alturas. Por ter 1984 como inspiração já imaginava que pudesse ter algo relacionado a um governo totalitário, inclusive o nome do pobre do cachorro já faz uma homenagem ao protagonista do clássico de Orwell.

Durante a leitura, fiquei com aquela sensação de ameaça no ar, e senti um desconforto e um pavor real por perceber que existe algo de errado mas não saber o que é, mesmo quando Maggie toma a atitude mais drástica de sua vida. Nesse ponto, o livro simplesmente termina e resta ao leitor esperar pelo próximo volume pra continuar acompanhando e saber o que está acontecendo e quais serão os próximos desafios que Sam e Maggie vão precisar enfrentar agora que "acordaram".


No mais, eu gostei muito da leitura, fiquei presa até a última página e super indico. Apesar de ser só a introdução da história e dar quase nada de informações, realmente me surpreendeu porque aguçou minha curiosidade com um tema interessante e pesado sob um visual bonitinho. Não se enganem com os rostinhos felizes dos "gatinhos", há cenas bem cruéis que envolvem violência e sangue que chegam a arrepiar. Só espero que a continuação não demore muito pra sair porque a curiosidade bateu forte por aqui.

Wishlist #32 - Board Games - Evergreen

8 de novembro de 2023

Jogos familiares com temática de natureza sempre me chamam atenção, e a proposta de Evergreen é plantar sementes, cultivar árvores e incluir elementos naturais, como lagos, pra contruirmos um ecossistema funcional e bonito, além de trazer a ideia de como funciona o esquema da fotossíntese e como as plantas são afetadas a partir da sombra e da luz do sol. Ao que tudo indica, existe uma certa estratégia pra fazer as melhores pontuações, mas por ser algo mais "zen" e que pode ser jogado com crianças, entrou pra lista.


Evergreen
Editora/Fabricante: Galápagos
Criador: Hjalmar Hach
Idade recomendada: 8+
Jogadores: 1-4
Descrição: Em Evergreen, seu objetivo é construir um ecossistema exuberante plantando sementes, cultivando árvores e colocando outros elementos naturais em seu planeta, tentando torná-lo o mais verde e fértil de todos.
Você escolhe cartas de bioma de um conjunto comum para determinar qual área do seu planeta você desenvolverá em uma rodada. As cartas não escolhidas tornam essas regiões mais férteis e, portanto, mais valiosas. Para criar uma floresta enorme, você deve cultivar árvores, plantar arbustos e colocar lagos, enquanto usa o poder da natureza para obter ações extras. Idealmente, você pode concentrar suas árvores nas áreas mais férteis, mas sem ofuscar umas às outras, pois também deseja que elas coletem o máximo de luz possível.

Fonte da imagem: The Starter Player