Lido em: Agosto de 2012
Título: Codinome Cassandra - Desaparecidos #2
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Juvenil, Ficção
Ano: 2012
Páginas: 286
Nota:
★★★☆☆
Sinopse: Jessica Mastriani foi tachada como a “Garota do Raio” pela imprensa quando ela desenvolveu uma habilidade psíquica de encontrar crianças desaparecidas depois que foi atingida por um raio, durante uma grande tempestade. Agora Jess perdeu seu poder milagroso... Ou pelo menos é o que ela gostaria que a imprensa e o governo acreditassem. Tudo o que ela quer é ser deixada em paz. Mas parece que Jess não vai conseguir realizar seu desejo — especialmente quando está trabalhando em um acampamento de verão para crianças com genialidades musicais. Quando o pai de uma criança desaparecida aparece implorando para Jess encontrar a sua filha, Jess não consegue dizer não. Agora os agentes federais estão na sua cola novamente, assim como um padrasto malandro, que gostaria de ver a Garota do Raio, bem, morta.
Resenha:
Codinome Cassandra é o segundo volume da série
Desaparecidos, de
Meg Cabot, e Jessica Mastriani, a "Garota do Raio", está de volta. No primeiro volume (vide resenha
aqui) Jess é atingida por um raio e passou a ter poderes especiais: o endereço de alguém desaparecido simplesmente lhe vem a cabeça. E isso causou muita confusão em sua vida. Só que dessa vez, cansada de ser perseguida pelo governo, pelo FBI, pelos papparazzis e por pessoas desesperadas das quais ela não sabe as verdadeiras intenções, Jess decidiu se manter no anonimato, alegando que perdeu seus poderes e não pode mais fazer nada pra ajudar ninguém, mas secretamente continua encontrando pessoas sem chamar atenção ou levantar suspeitas de que ainda tem o dom.
Nas férias, Jessica e sua melhor amiga, Ruth, vão para o acampamento de verão trabalhar como monitoras. Tudo bem que o acampamento é lá onde Judas perdeu as botas e completamente esquecido pela raça humana, mas isso é só um detalhe... Jess chegou lá toda feliz e satisfeita acreditando que seria monitora do Chalé das Garotas Frangipanas, mas acabou se decepcionando quando soube que Ruth é quem assumiria as garotas enquanto ela teria que ser monitora do Chalé Bétula, e ter que aturar os garotos bagunceiros e chatos.
Jéssica terá que lidar com o todo insuportável Shane, um menino prodígio, que assim como ela, é fera em tocar intrumentos musicais. O problema é que Shane é super mimado e não dá um minuto de sossego, e obviamente, Jess, que não aceita nenhum tipo de desaforo, não vai aliviar pro garotinho...
E é claro que os agentes "carrapatos" do FBI, Johnson e Smith, não acreditam que Jess tenha perdido seus poderes, e não têm a menor intenção de deixá-la escapar de suas vistas...
Até que ela recebe um pedido de ajuda de um pai desesperado querendo saber do paradeiro da filha sequestrada, mas mesmo deixando claro que perdeu os seus poderes, Jess decide investigar por conta própria, se metendo na maior roubada de sua vida.
"Codinome Cassandra" foi um livro muito esperado por mim. Depois que terminei de ler "Quando Cai o Raio", fiquei com aquele gostinho de quero mais, mas infelizmente, o livro não superou minhas expectativas. Digo isso pois não achei que nada de realmente novo e emocionante tenha acontecido na história que tivesse feito alguma diferença, muito pelo contrário.
Jessica continua com aquele jeitão "Suzannah" de ser. Xinga e bate nos outros e não está nem aí, mas ao mesmo tempo continua com aquela necessidade de ajudar quem precisa. Ruth está super chata e controladora e Rob, o "quase namorado" de Jess, teve uma participação tão pequena que mal pude acreditar. A química tão fofa que eles tinham no primeiro livro, parece ter desaparecido nesse segundo, pois ele está meio que indiferente apesar de ajudá-la muito, e isso sem nenhuma explicação.
O garoto, Shane, definitivamente é um menino chato, muito chato... e por mais que ele tenha evoluído no decorrer da história, não despertou minha simpatia.
Enfim... Esperava muitos acontecimentos, mas não achei que vieram nesse livro... O jeito é esperar pelos próximos.
Não vou dizer que é um livro ruim, pois não é. O livro é legal, a narrativa flui bem, eu achei a capa muito bonitinha, dá pra rir um pouco e se irritar com os personagens malucos, mas não foi o que eu esperava. Também não achei que o título tenha sido muito adequado...
Fiquei com aquela sensação de que lia e lia, mas nada de interessante e novo acontecia. E quando aconteceu, foi tudo de uma vez e acabou!