Novidade de Março - Agir Now

29 de março de 2016

Circo Mirandus - Cassie Beasley
Você acredita em mágica? Micah Tuttle, sim. Embora a malvada tia-avó Gertrude não aprove, Micah acredita nas histórias que o avô, em seu leito de morte, conta sobre o Circo Mirandus: o tigre invisível que toma conta dos portões, a belíssima mulher-pássaro que voa de verdade, e o mágico mais poderoso de todo o mundo o Homem que Dobra a Luz. Finalmente, o vovô Ephraim oferece provas. O Circo é real. E o Dobra-Luz lhe deve um milagre. Com a decidida e racional amiga Jenny Mendonza ao seu lado, Micah decide encontrar o Circo e o homem que talvez possa salvar seu querido avô. O problema é que o Dobra-Luz não quer manter sua palavra, e agora depende de Micah conseguir o milagre de que tanto precisa.

Novidades de Março - Gente e Única

28 de março de 2016

Única
Alice e as armadilhas do outro lado do espelho - Alice no País das Armadilhas #2 - Mainak Dhar
Mais de dois anos se passaram desde que Alice seguiu um Mordedor com orelhas de coelho e entrou em um buraco, o que deu início a uma série de acontecimentos que mudaram a vida dela e a de todos que moram no País das Armadilhas. A Guarda Vermelha resolvera conceder trégua; Alice havia reinstaurado a paz entre humanos e Mordedores e, sob a liderança dela, os humanos tinham conseguido fundar a primeira comunidade real e verdadeiramente organizada desde a Insurreição — uma cidade chamada País das Maravilhas.
Entretanto, o aparente estado de paz é rompido depois de diversos ataques dos Mordedores e Alice se vê rejeitada pelas mesmas pessoas por cuja liberdade ela lutou. Agora precisa voltar ao País das Armadilhas para desvendar essa nova conspiração que ameaça o País das Maravilhas. E fazer isso significa ficar frente a frente com sua maior e mortal adversária — a Rainha Vermelha.

Segredos da Bel para meninas - Bel e Fran
Não é preciso apresentar a Bel e a Fran, autoras deste livro, mãe e filha. Criadoras do canal Bel para Meninas e do Penteados para Meninas, encantaram o Brasil com uma forma de ver a vida de um jeito mais divertido, espalhando a felicidade e a simplicidade.
No mundo da Bel, é possível falar de brincadeiras, comidas e acontecimentos da vida cotidiana com a leveza dos olhos de uma criança. Neste livro totalmente colorido, Bel e sua mãe vão contar suas melhores ideias para estimularem pessoas de todas as idades a se divertirem juntas.





Gente
Conquiste aquele cara em 60 dias - Blake Lavak
Conquiste aquele cara em 60 dias oferece uma nova perspectiva para o velho problema de relacionamentos. Este livro não é como os outros que você já viu no mercado, pois foi escrito por um “especialista por experiência” que conta suas observações e interpretações das situações pelas quais passou ao longo de sete anos de estudo.
Blake Lavak nos apresenta um livro motivador, inspirador e que nos faz refletir, compartilhando as estratégias que têm sido testadas por um grupo pequeno de mulheres que o autor identificou como especialistas em relacionamentos. Aborda diretamente confusões que surgem para a mulher atual entre feminismo e masculinidade e oferece ações práticas para vencer no jogo mais importante da sua vida. Este livro vai capacitar as mulheres a terem confiança para usar todos os seus pontos fortes no intuito de obter e manter o homem dos seus sonhos.
Uma proposta na qual o autor oferece diferentes técnicas infalíveis e permite que a leitora se adapte e decida, por si própria, quais quer usar. Algumas delas podem parecer chocantes e provocativas, mas seus impactos psicológicos e emocionais sobre os homens são reais, poderosos e duradouros. Os princípios contidos neste livro vão encorajá-la a se empenhar de forma diferente no processo de namoro.

Minha vida dava uma série - Guilherme Cepeda e Larissa Azevedo
Se você não resiste a uma série e é uma daquelas pessoas que assistem a muitas ao mesmo tempo, fica indignado quando uma delas é cancelada, vive esperando por novos episódios e novas temporadas, então, aceite: você é um de nós, um viciado em séries.
E viciado em série passa por todo tipo de apuro: você não vê a hora de voltar para casa para assistir o próximo episódio porque não consegue parar de pensar: “AHH, O QUE VAI ACONTECER?”, ou quando você precisa conversar com alguém sobre o que aconteceu no final de temporada, mas seu amigo ainda não assistiu e você não quer dar spoiler ou, pior: quando você teve que desligar o computador pois já tinha virado a noite e chegou a hora de trabalhar (e a temporada não acabou!). Agora você tem como resolver – ou pelo menos aliviar – todas essas preocupações que são sintomas de um amante de séries.
Este livro foi criado para você desabafar todas as suas angústias e frustrações do mundo das séries, o suspense de cada episódio, as risadas que nunca esquecerá daquela série de comédia que todo mundo já assistiu, e também para não se perder entre tantas séries queridas. Conte tudo o que quiser compartilhar sobre essa sua relação de dependência dos seriados da televisão.

Sombrio - Luke Delaney

27 de março de 2016

Título: Sombrio - D.I. Sean Corrigan #2
Autor: Luke Delaney
Editora: Fábrica 231/Rocco
Tradutora: Márcia Arpini
Gênero: Thriller Policial
Ano: 2016
Páginas: 464
Nota: ★★★★☆
Onde Comprar: Saraiva
Sinopse: O segundo livro do autor de Brutal traz de volta o sagaz detetive Sean Corrigan, especializado nos casos mais difíceis envolvendo serial killers em Londres. Em sua nova investigação, Corrigan está à caça de um assassino de mulheres que mantém suas vítimas em cativeiro antes de executá-las, com requintes de crueldade. O que essas mulheres têm em comum? Que tipo de obsessão faz com que o assassino aja dessa forma? Vítima de abuso e violência na infância, o detetive sabe que precisa agir estrategicamente e usar seu instinto para identificar o mal, onde ele estiver. E terá que correr contra o tempo antes que novas vítimas em potencial cruzem o caminho do criminoso. Luke Delaney é o pseudônimo usado por um policial que durante anos trabalhou na polícia londrina investigando os crimes mais difíceis da cidade.

Resenha: Sombrio é o segundo volume da série D.I. Sean Corrigan, escrita pelo autor Luke Delaney e publicado no Brasil pelo selo Fábrica 231, da Rocco.

Partindo de onde o primeiro volume parou, começamos acompanhando o progresso do caso anterior nos tribunais. Sean, por ter obtido sucesso no caso anterior, ficou responsável pelo caso de um desaparecimento que, aparentemente, era incomum para o detetive. Jovens mulheres, de forma repetitiva e por um período determinado como num ciclo, começaram a ser sequestradas em plena luz do dia, mantidas em cativeiro, assassinadas cruelmente e jogadas em florestas para serem encontradas. O trabalho da polícia então se resume a encontrar as mulheres antes que elas sejam mortas e desovadas pelo assassino, e Sean começa a investigar mais a fundo para saber o que as mulheres têm em comum para chamar a atenção dele e o que esse maníaco quer.

A narrativa é feita em terceira pessoa e se alterna entre os pontos de vista de Sean e do assassino, Thomas Keller, que já é apresentado logo no começo do livro sem que haja mistério algum sobre sua identidade. Então, embora Sean ainda não saiba, o leitor sabe quem é o homem por trás desses crimes e a abordagem acaba se tornando bastante diferenciada pois ficamos torcendo para que o detetive descubra logo o que está acontecendo através de suas investigações e o desenrolar da história nos mostra como os eventos que se passam chegam ao fim, evidenciando as motivações dos personagens e dando ao leitor uma visão ampla e profunda sobre cada um deles. O apoio que Sean tem também é muito importante e torna o trabalho de investigação bastante realista.
A escrita é ágil, dinâmica e muito envolvente, mesmo que seja recheada de psicopatia e violência, e acompanhar o detetive tentando pensar como Keller usando de seu passado sombrio para lhe ajudar é incrível. Sean, embora seja o mocinho, ainda carrega um lado obscuro bastante intrigante devido ao que sofreu quando criança, pois ao longo da história, a medida que ele tenta entrar na mente e pensar como o criminoso, a sensação é de que ele faz parte desse mundo terrível e que fica pendendo entre o bem e o mal. E independente da real intenção dele, ainda ficamos presos pra saber mais e mais.

A capa combina com a do livro anterior da série, e esta mostra grades com um cadeado ilustrando o que seria a prisão das mulheres. Mas será que são elas, de fato, as aprisionadas em suas condições?
Não curti muito a tradução do título. O original é "The Keeper" e acho que tem muito mais a ver com o conteúdo da história. Os capítulos são numerados, a diagramação é simples, as páginas são amarelas e não percebi erros de revisão.

Em alguns trechos, até mesmo pela questão do gênero do livro e dos sequestros serem muito parecidos, o livro se torna um pouco repetitivo, mas ainda assim, pra quem gosta de livros policiais e investigativos com uma história bastante crua e sombria vai se deparar com uma leitura empolgante que fará com que o leitor fique com o pé atrás sempre que for atender a porta de casa, ou pensando se aquela pessoa do outro lado da rua é mesmo quem parece ser...

The Book Sacrifice Tag

26 de março de 2016


Em busca de tags literárias, achei essa no blog Seguindo o Coelho Branco, da Alice. Não sei quem criou (só sei que a tag é de fora mas não achei a fonte) e caso você aí saiba me avise para que eu dê os devidos créditos, please e obrigada.

A tag consiste em responder 4 perguntas relativas a livros que você sacrificaria caso fosse muito necessário! E olha que teria que ser muito necessário mesmo, porque por mais odioso que um livro seja, se faz parte da minha coleção, me recuso a me desfazer dele...

1 - Livro superestimado
Estamos vivendo um apocalipse zumbi e a cura são os livros superestimados. Qual livro você sacrificaria para matar um zumbi?


Não hesitaria em jogar os livros do John Green no meio da cara do zumbi. Em especial, tacaria com bastante força O Teorema Katherine e Cidades de Papel. E se engana quem ache que estou criticando odiosa e negativamente os livros do homem, não é isso... Só acho que fazem muito auê sobre esses livros sendo que, apesar de alguns serem até bem bons, nem são lá grandes coisas pra fazerem tanto barulho assim...

2 - Série
Você sai do salão com o cabelo lindo, mas está caindo o maior temporal, e você, obviamente, está sem o seu guarda-chuva. Qual série você usa para proteger o penteado?


A saga do Tigre. Esses livros só existem pra deixar a gente morta de fome!

3 - Um clássico
Você está numa palestra em que o professor cisma de defender um clássico que você detesta e não consegue entender qual a relevância para o mundo. Qual clássico você tacaria na cabeça do palestrante?
Não sou de ler livros clássicos e os poucos que li sempre tiveram alguma relevância, sim, talvez por eu ter lido já adulta e ter uma maturidade e entendimento maiores para encarar esse tipo de leitura. Porém, dentre esses livros estava O Seminarista, de Bernardo Guimarães, o qual nem tenho mais na estante e nem sei que fim o pobre levou. Nunca curti a ideia das escolas obrigarem os adolescentes a engolirem livros chatos e desinsteressantes pra essa fase da vida e talvez minha relutância e antipatia por livros clássicos, principalmente os nacionais, tenha partido daí.
Há outros livros, não necessariamente clássicos, que passam a mesma mensagem de forma mais fluída e mais empolgante.

4 - O livro mais detestável
Vivemos uma nova era glacial e você precisa fazer uma fogueira para sobreviver. Qual livro, dentre todos os que já leu, será o escolhido para alimentar o fogo?


Um único livro não daria pra fazer uma fogueira em plena era glacial, logo, pra coisa virar um belo fogaréu, eu tacaria na pilha pelo menos os seguintes livros: Almanova, de Jodi Meadows; Pegando Fogo, de Meg Cabot; Melancia, de Marian Keyes; a série Crepúsculo, de Stephanie Meyer e Cinquenta Tons de Cinza, de E.L. James.

E vocês? Quais livros sacrificariam em meio a uma peleja dessas? rsrsrs



Tag - Cardápio Literário

25 de março de 2016


Oie, pessoas!
Ando tentando manter uma frequência razoável de atualizações no blog mas as coisas, como sempre, estão bem corridas por aqui.
Pra sair da mesmice de news e resenhas vou tentar postar umas tags bacanas que vejo por aí e talvez em abril eu entre com um projeto que queria ter incluído no blog desde que o criei mas nunca consegui... Mas fica o mistério no ar... Vai ser surpresa huhuhu.
Mas voltando a tag porque já mudei de assunto e não quero divagar... Quem criou foi a Jéssica do blog Valeu a pena esperar e a tag consiste em relacionar quatro livros de acordo com uma pequena descrição pra cada categoria do cardápio em questão: Bebidas, Comidas, Doces e uma Extra (fruta).

Então, let's go!




Com exceção de Crepúsculo, tem resenha de todos os livros aqui no blog, por isso não discorri sobre eles pra não ficar falando sobre o que já falei antes e nem deixar o post muito extenso. Aproveita pra dar uma conferida nas resenhas e comenta o que achou!
Vou deixar a tag em aberto pra quem quiser responder ;)


O Papel de Parede Amarelo - Charlotte Perkins Gilman

24 de março de 2016

Título: O Papel de Parede Amarelo
Autora: Charlotte Perkins Gilman
Editora: Jose Olympio
Gênero: Drama/Conto/Clássico
Ano: 2016
Páginas: 112
Nota: ★★★★☆
Onde comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Este clássico da literatura feminista foi publicado originalmente em 1892, mas continua atual em suas questões. Escrito pela norte-americana Charlotte Perkins Gilman, ele narra, em primeira pessoa, a história de uma mulher forçada ao confinamento por seu marido e médico, que pretende curá-la de uma depressão nervosa passageira. Proibida de fazer qualquer esforço físico e mental, a protagonista fica obcecada pela estampa do papel de parede do seu quarto e acaba enlouquecendo de vez. Charlotte Perkins Gilman participou ativamente da luta pelos direitos das mulheres em sua época e é a autora do clássico tratado Women and Economics, uma das bíblias no movimento feminista. Esta edição de O papel de parede amarelo, que chega às livrarias pela José Olympio, traz prefácio da filósofa Marcia Tiburi..
Resenha: O Papel de Parede Amarelo foi escrito pela autora Charlotte Perkins Gilman e publicado pela primeira vez em 1892. Pelo conteúdo, a obra passou a ser considerada um clássico da literatura feminista.
A história começa quando um casal se muda temporariamente para uma casa antiga pois John, o marido, de acordo com seus conhecimentos médicos, acredita que a tranquilidade do campo ajudará na recuperação da esposa que sofre de alguma doença inespecífica. Ela não sabe exatamente do que está sofrendo, mas a angústia a consome dia após dia. John não permite que ela saia, que ela escreva, que ela se distráia e vive a tratando com desdém... Contrariada pelo marido, ela fica confinada num quarto cujo papel de parede possui um padrão incompreensível e abominável que acaba lhe causando muito desconforto e irritação.
Logo, a mulher passa a sofrer as consequências de um colapso nervoso e o que ocorre é exatamente o contrário do que o marido havia planejado. O diário que ela mantém em segredo é o que lhe resta, e os conflitos pessoais que passa a enfrentar poderão levá-la ao definhamento e à loucura.

A narrativa é feita em primeira pessoa de forma bastante fria e subjeiva. Embora o livro seja curto e a leitura seja rápida, a história é complexa e não é muito fácil de ser digerida e pode, inclusive, ser bastante incômoda devido a situação em que a protagonista se encontra.
A maneira desarticulada em que a história é construída, é repleta de tons assombrosos que acabam deixando o leitor com vários questionamentos sobre a loucura da personagem e até mesmo sobre a posição de seu marido. Não fica muito claro se aquele confinamento é para ajudá-la ou não pois no contexto da história que corresponde com a realidade da época (e que infelizmente ainda existe na sociedade atual), a ideia de uma mulher inválida e dependente é um fator necessário para que ela continue sendo submissa e controlada pelo homem, que é arbitrário e decide que a verdade absoluta é um conceito criado por ele mesmo e que, muitas vezes, é baseado em algo que ele desconhece completamente mas que é suficiente para mantê-lo na posição de senhor.

A ideia de que há um pouco de autobiografia no conto faz com que ele tenha uma importância ainda maior, tanto na literatura quando nas questões sociais, pois é possível que muitas mulheres se identifiquem ao refletirem sobre as limitações da vida privada e o quanto esse tipo de vivência e convívio são dolorosos.

Chega a ser preocupante ter esse vislubre do modo como as mulheres que sofriam de algum problema de saúde, principalmente os psicológicos, eram tratadas na época e como suas preocupações e dilemas não eram levados a sério, sendo reduzidos a praticamente nada. Independente das boas intenções do marido, é possível percebermos o quanto as diferenças de gênero eram gritantes e o quão prejudicial era essa falta de direitos e maiores considerações.

A verdadeira mensagem, que é a crítica sobre a desigualdade de gênero e a opressão vivida pelas mulheres, é feita de forma sutil e está nas entrelinhas. O Papel de Parede Amarelo é, sem dúvidas, um livro para se refletir. Mesmo que algumas coisas ainda tenham mudado hoje em dia e muitas mulheres tenham voz e atitude, ainda temos um longo caminho a ser percorrido... Ainda existem muitos homens por aí que acreditam piamente que entendem e sabem o que é melhor para as mulheres e, infelizmente, ainda existem mulheres que aceitam esse tipo de controle...