A Guerra dos Tronos - George R.R. Martin

3 de agosto de 2019

Título: A Guerra dos Tronos - As Crônicas de Gelo e Fogo #1
Autor: George R.R. Martin
Editora: Suma de Letras
Gênero: Alta Fantasia
Ano: 2019
Páginas: 600
Nota:★★★★★
Sinopse: O verão pode durar décadas. O inverno, toda uma vida. E a guerra dos tronos começou.
Como Guardião do Norte, lorde Eddard Stark não fica feliz quando o rei Robert o proclama a nova Mão do Rei. Sua honra o obriga a aceitar o cargo e deixar seu posto em Winterfell para rumar para a corte, onde os homens fazem o que lhes convém, não o que devem... e onde um inimigo morto é algo a ser admirado.
Longe de casa e com a família dividida, Eddard se vê cada vez mais enredado nas intrigas mortais de Porto Real, sem saber que perigos ainda maiores espreitam a distância.
Nas florestas ao norte de Winterfell, forças sobrenaturais se espalham por trás da Muralha que protege a região. E, nas Cidades Livres, o jovem Rei Dragão exilado na Rebelião de Robert planeja sua vingança e deseja recuperar sua herança de família: o Trono de Ferro de Westeros.

Resenha:  Embora a série produzida pela HBO tenha se tornado maior do que os próprios livros aos quais foi baseada, afinal, depois de séculos o autor ainda não terminou de escrever a bendita série, não posso negar que, mesmo que possua suas diferenças, os livros ainda são indispensáveis para os fãs e apreciadores de alta fantasia de qualidade.

A Guerra dos Tronos, primeiro volume da série homônima de George R.R. Martin, introduz o leitor num universo fantástico cuja premissa gira em torno do Trono de Ferro e a ambição de todos aqueles que desejam o poder para governar os Sete Reinos, custe o que custar.
Tudo começa quando alguns acontecimentos macabros fazem com que um Patrulheiro da Noite fuja de seu posto a fim de alertar que um grande perigo se aproximava, porém, ao chegar nas terras de Ned Stark, ele acaba sendo morto por ter quebrado seu juramento de ter deixado a Muralha. Assim, sabemos que, por mais conflitos que irão surgir pela conquista do Trono de Ferro, uma ameaça ainda maior se aproxima cada vez mais, junto com o inverno...

Com esse pano de fundo se desenrolando (e sendo ignorado por todos), vamos até Westeros, o lar dos Sete Reinos, que antes era governado pelo rei Aerys II, da Casa Targaryen. Até que uma grande rebelião é responsável pela queda dos Targaryen. Robert Baratheon, que liderou a rebelião com o apoio de Eddard (Ned) Stark, Jon Arryn e a Casa Lannister, se torna o rei dos Sete Reinos e dono do lendário Trono de Ferro. Depois de vários anos, a morte inesperada de Jon Arryn, que fora nomeado como a Mão do Rei (aquele que assume no lugar no rei durante sua ausência), e a notícia que de dois descendentes de Aerys Targeryan, mesmo que estivessem muito distantes, haviam sobrevivido, deixam o Rei Robert preocupado com o futuro dos Sete Reinos e seu reinado. Ele decide sair de Porto Real junto com sua esposa Cersei Lannister e seus três filhos e seguir para Winterfell, o Reino do Norte governado por Ned Stark, para nomeá-lo como a nova Mão do Rei. Sem poder recusar o convite, Ned não tem outra escolha a não ser deixar sua família, contra a vontade de sua esposa, Catelyn, e seguir para a capital com Robert. Assim, ele não só assumiria os assuntos do rei, como investigaria e descobriria coisas que colocariam sua própria segurança, e a de sua família, em risco.

Do outro lado do mundo, longe dos domínios de Westeros, estão Viserys e sua irmã mais nova Daenerys Targaryen. Viserys tem sede de vingança, e por ser o verdadeiro herdeiro do Trono de Ferro, seu maior objetivo é juntar forças para invadir a capital, tomar o trono de volta e vingar a ruína dos Targaryen. Para isso, ele decide oferecer a irmã ao guerreiro Khal Drogo, líder dos dothraki, a fim de ter controle sobre seu exército para uma futura batalha.

A narrativa é feita em terceira pessoa e se alterna entre os vários personagens que compõe a trama. Além de uma apresentação detalhada de cada um deles no que diz respeito a personalidade e características físicas, também acompanhamos gradualmente suas jornadas e evoluções. Assim, conhecemos mais sobre as diversas jornadas que estão interligadas. E em meio à tramas políticas onde ninguém pode confiar em ninguém, e o desejo de um herdeiro de reconquistar aquilo que é seu por direito, também acompanhamos a saga de Jon Snow, filho bastardo de Ned Stark (todo filho bastardo das terras do norte recebe o sobrenome Snow), que decidiu seguir para a Grande Muralha e fazer parte da Patrulha da Noite por sempre se sentir rejeitado dentro da família. Os demais Starks também são tão importantes. Desde Robb, o primogênito que desempenha um papel crucial na guerra que está por vir; Sansa, a filha de Ned, que se porta como uma donzela e foi prometida a Joffrey, aquele quem ela acredita ser seu príncipe encantado; Arya, que odeia as formalidades e as regras impostas as mulheres, ela gosta de duelar com espadas, se vestir como menino e brincar por aí despertando o horror da irmã; Bran, que acaba sofrendo um acidente grave que muda não só seu destino, como o de todos os Sete Reinos; e Rickon, o caçula. Todos os Starks adotam lobos gigantes (o símbolo da Casa Stark) como animais de estimação, que os seguem e os protegem onde quer que vão fazendo parte da história e enriquecendo suas jornadas.

A Casa Lannister também é tão importante quanto, pois além de estarem aliados aos Baratheon devido ao casamento arranjado de Robert e Cersei, desempenham papeis cruciais para o desenvolvimento da trama. Cersei e Jamie são irmãos gêmeos e levam um relacionamento que vai além do sentimento fraterno. O incesto entre os dois aqui chega a ser doentio, mas é um dos fatores que movem a trama e causa várias reviravoltas, principalmente por causa dos filhos.
Jamie é conhecido como Regicida, pois foi ele que traiu e assassinou Aerys II enquanto ele ainda ocupava o Trono de Ferro. Tyrion é o irmão mais novo, mas, embora sua maior virtude seja a inteligência, ele é rejeitado por ser um anão deformado.

Os irmãos Targaryen, mesmo que estejam longe, também são de extrema importância, pois é a ideia de que eles estão vivos e que podem voltar para reivindicar o trono que faz com que os governantes de Porto Real fiquem em alerta. Viserys é um completo imbecil, arrogante e cheio de si. Ele não se preocupa em humilhar a irmã ou usá-la para seus propósitos. No início, Daenerys é bastante passiva e humilhada, e sofre muito nas mãos dos homens que rodeiam sua vida, seja seu irmão ou o marido com quem ela é obrigada a se casar com seus míseros treze anos de idade, mas, com o passar do tempo, vemos que tanto sofrimento não será em vão. Sei que ela recebe muita ajuda, os ovos de dragão que ela ganha de presente são um exemplo disso, e existem algumas facilitações narrativas que acabam endo convenientes para a situação dela, mas, de longe, ela é minha personagem preferida.

A trama é complexa devido a riqueza de detalhes, aos conflitos políticos, aos jogos de poder e a imensa quantidade de personagens e locais, mas em momento algum senti dificuldade em me situar ou reconhecer qualquer um deles. Inclusive chega a ser meio complicado falar sobre todos os personagens numa resenha sem dar spoilers ou sem tornar o texto gigantesco. A escrita é rica e com vários detalhes, mas de fácil entendimento e bastante fluída, apesar de algumas repetições. Um ponto que acho válido destacar é que não devemos nos apegar a nenhum personagem sequer nesse livro, ou nessa série como um todo. Por mais importante que o personagem possa ser, qualquer um, independente de quem seja, pode morrer a qualquer momento.

Essa edição relançada pela Suma só peca na diagramação, que espremeu o texto a fim do livro ter menos páginas, o que acabou tornando a leitura meio desgastante devido a proximidade entre linhas e parágrafos. Por mais que a história seja incrível, a leitura, nessas condições de diagramação, não deixou de ser cansativa.

No mais, pra quem gosta de alta fantasia, de personagens super bem construídos que vão nos fazer amá-los e odiá-los, de uma história de tirar o fôlego e cheia de reviravoltas, é leitura mais do que recomendada.

Resumo do Mês - Julho

1 de agosto de 2019


Mais da metade do ano já se passou, e minha rotina desesperada só piorou depois que voltei a vender meus livritchos (fiz um IG pra postar as fotos e os valores dos livros, o @bazardelivritchos, mas, como são mais de mil livros, não vou conseguir atualizar de uma vez e estou postando aos poucos), e claro, isso afetou mais uma vez em meu desempenho do bloguito, e apesar de ter começado bem o mês, chegando na metade já começou a ficar de lado, mais uma vez.
Eu juro que não quero abandonar o blog, por mais que as coisas não estejam fáceis, então, como já havia dito em outra ocasião, o jeito vai ser levar como dá, dentro das minhas condições, e seja o que Deus quiser. Eu queria ter tido tempo de poder resenhar outros livros, mas a peleja que é responder tantas mensagens de gente interessada nos livros, quando muitas delas só me fazem perder um tempo que eu não poderia ter perdido, ao mesmo tempo que fico por conta de casa e filhos, é demais. E não estou nem perto de levantar a grana que preciso pra poder pagar os boletos atrasados e as dívidas que fiz por causa da bendita mudança, mas como não tenho outra renda, já que não trabalho fora e não ando tendo trabalhos de design pra fazer, o que me resta é me desfazer dos meus livros, com aquela dor no coração, mas fazer o que...
Enfim, devagarinho eu vou ajeitando as coisas, e, no blog, antes pouco do que nada.
Espiem o pouquinho que teve:

♥ Resenhas
- Minha Coisa Favorita é Monstro
- A Rainha Aprisionada - Kristen Ciccarelli

♥ Wishlist
- Funkos de Sailor Moon

♥ Na Telinha
- Chernobyl
- Big Little Lies (1ª temporada)

♥ Top 10
- Mortes Mais Tristes em Animações

♥ Quotes que Inspiram
- A Herdeira

♥ Caixa de Correio de Julho

Caixa de Correio #89 - Julho

31 de julho de 2019

Esse mês não foi tão proveitoso na questão literária... mas na questão dos popineos, meus amigos, não posso dizer o mesmo. Consegui aproveitar uma promoção insana de pops por R$45,00, preço mais barato do que se eu mesma importasse dos EUA, então aproveitei. Tudo bem que uma das compras foi apreendida (perdi os pops do set de Kubo nessa #cry), e estou tendo problemas com o Mercado Livre pra cancelarem a cobrança, mesmo com a compra já tendo sido cancelada, e um dos pops veio com defeito e precisei devolver (Edward Elric sem sua trança dourada e esvoaçante é inaceitável), mas os que recebi já me fizeram feliz.

E não posso deixar de falar sobre os novos moradores aqui de casa, que chegaram bem tímidos mas já estão se acostumando com a rotina e perdendo a vergonha aos pouquinhos. Foto de bônus no fim do post desses dois bolotinhos peludineos.

Espiem:

Wishlist #73 - Funko Pop - Sailor Moon

10 de julho de 2019

Sailor Moon fez bastante sucesso nos anos 90, principalmente entre as meninas. O anime conta a história de Usagi Tsukino (ou Serena, na versão dublada), uma garota de 14 anos, que estuda na oitava série, bem inocente, bastante chorona, e aparentemente normal (ou pelo menos, é isso o que ela pensa). Um dia, ela encontra uma gatinha falante que revela a identidade de Usagi como "Sailor Moon", uma renascida guerreira mágica cujo destino é salvar a Terra das forças do mal. A gatinha, Luna, vai lhe dando tarefas e auxiliando Usagi a usar seus novos objetos mágicos contra vários vilões horripilantes.

Acho que, analisando hoje, talvez por ser direcionado ao público infantil, quem é mais velho pode achar o anime bem besta, com altas poses e movimentos estilo Power Rangers, mas que na época era um auge. A nostalgia que ele causa hoje é o que importa, tanto que recentemente voltei a assistir os episódios depois de décadas.
E os pops? São lindos, coloridos, com detalhes incríveis e quero todos!



Na Telinha - Big Little Lies (1ª Temporada)

9 de julho de 2019

Título: Big Little Lies
Temporada: 1 | Episódios: 7
Distribuidora: HBO
Elenco: Reese Whiterspoon, Nicole Kidman, Shailene Woodley, Laura Dern, Zoë Kravitz, Alexander Skarsgård, Adam Scott
Gênero: Drama/Suspense
Ano: 2017
Duração: 52min
Classificação: +16
Nota: ★★★★★
Sinopse: Na cidade litorânea de Monterey, estado da Califórnia, nada é o que parece. Madeline (Reese Witherspoon), Celeste (Nicole Kidman) e Jane (Shailene Woodley) são três mulheres, com vidas aparentemente perfeitas, que se unem depois que seus filhos passam a estudar juntos no jardim de infância. Mas alguns acontecimentos as envolvem numa trama de assassinato.

Em 2015, o terceiro livro escolhido para o finado Clube do Livro da Liga foi o Pequenas Grandes Mentiras, da autora Liane Moriarty, e lembro de ter sido uma das melhores e mais empolgantes leituras que fiz naquele ano. Pouco tempo depois, a HBO anunciou que havia adquirido os direitos para produzir uma minissérie baseada na obra, ficamos todos na expectativa, e em 2017 ela foi ao ar. Eu cheguei a esboçar uma postagem para fazer a crítica, mas o tempo foi passando, eu fui adiando e, no final das contas, já não lembrava dos detalhes com tanta clareza para falar sobre a série com a devida propriedade, e acabei desistindo da crítica. Agora, com o recente lançamento da segunda temporada (que na época não havia sido mencionada e eu nem imaginava que iriam produzir), eu aproveitei o gancho para rever e relembrar do que havia esquecido, assim, eu poderia acompanhar os episódios da temporada nova estando por dentro do assunto.



Resumindo, a história se passa na cidade litorânea - e maravilhosa - de Monterey, norte da Califórnia. Inicialmente sabemos que houve um assassinato, o que nos leva a uma narrativa que se alterna entre presente e passado, com os potenciais suspeitos sendo interrogados e dando seus depoimentos sobre o incidente para os investigadores. O espectador não sabe quem matou, quem morreu, e o quê, de fato, aconteceu. Assim, em paralelo a esses relatos, acompanhamos os momentos que antecedem a dita morte naquela comunidade onde tudo parece tão perfeito, principalmente através da vida de três mulheres, Madeline, Celeste e Jane, nos levando à uma jornada de completa desconstrução de conceitos. Há também a questão das crianças e da confusão que um enorme mal entendido causa no relacionamento entre essas mulheres, como mães, e o que ele desencadeia em toda a comunidade. As camadas das personagens são relevadas gradualmente nos menores detalhes, e são responsáveis por nos mostrar que nem sempre as coisas são o que aparentam ser. Os traumas causados pela violência vem em diferentes nuances, pois cada uma lida com os problemas à própria maneira, assim como o impacto que isso tem em suas vidas. Cada uma é afetada de forma diferente e requer um tipo de atenção diferente.



Por se tratar de uma adaptação, algumas diferenças entre série e livro são notáveis, mas nada que prejudique o enredo ou fuja do tema. O início é um pouco lento e o suspense, mesmo que desperte muito nossa curiosidade, é construído devagar. Alguns personagens inclusive ganham destaque e profundidade a mais ao terem os próprios arcos desenvolvidos e explorados. É o caso de Renata (Laura Dern), por exemplo, que acaba representando o papel da mulher competitiva que batalhou duro para ser bem sucedida na vida, ao mesmo tempo que é mãe e super protetora.



Obviamente a realidade dessas mulheres na questão social é bem diferente da maioria das pessoas comuns, de gente como a gente. O estilo de vida que levam, as mansões que moram e afins estão longe da realidade da maioria, principalmente aqui no Brasil, mas a questão que envolve o emocional e a moral é o que ganha o maior destaque, e é o que realmente importa. A questão do mistério acerca do assassinato acaba sendo mero pano de fundo para destacar uma temática profunda e relevante sobre traumas, abusos, sororidade, relacionamentos, maternidade e superação, e também para deixar evidente que sustentar pequenas mentiras pode resultar em algo não só indesejado, mas que pode vir a se tornar grande o bastante para sair do controle.



Madeline (Reese Whiterspoon) é teimosa, controladora, invasiva e curiosa sobre tudo o que se passa com a vida alheia a ponto de ser inconveniente. Mesmo no segundo casamento, ela não lida bem com o entrosamento da filha mais velha com o ex-marido e sua atual esposa, Bonnie (Zoë Kravitz). Muito da sua personalidade e escolhas acaba interferindo no seu atual o casamento. Celeste (Nicole Kidman) abriu mão de tudo para se dedicar aos filhos e ao marido, mas por trás da vida perfeita e do casamento feliz, ela esconde segredos terríveis sobre o que vive dentro de casa. Jane (Shailenne Woodley) é a mãe solteira recém chegada à cidade. Ela já carrega um trauma do passado que ainda não conseguiu superar, e em Monterey ainda precisa lidar com julgamentos alheios por não se encaixar totalmente ao "padrão perfeito" dos moradores dalí. Jane constantemente se sente deslocada, mas em busca de um novo começo e uma vida melhor para seu filho, ela está decidida a enfrentar o que vier pela frente.



Os personagens masculinos, que geralmente representam papéis dos maridos ou alguma figura masculina familiar, mesmo que tenham certa importância para o desenrolar da história, ainda são coadjuvantes perto das mulheres. Elas são complexas, trazem um pouco de representatividade com seus defeitos e virtudes, e são elas quem movimentam a trama em meio aos temas delicados e polêmicos que se conectam com todo tipo de público.

A primeira temporada acaba tendo o mesmo desfecho do livro e o final é bem fechado, mas não deixa de atiçar nossa curiosidade acerca do que o futuro reservaria para essas mulheres peculiares e únicas. Talvez por isso, e pelo enorme sucesso que a série fez, tenham decidido fazer a segunda temporada trazendo as respostas para as perguntas que ficaram sobre o que viria depois.



No mais, com uma boa dose de drama, suspense e toques de bom humor, Big Little Lies é uma excelente pedida pra quem quer acompanhar uma história relevante sobre mulheres que, aos poucos, vão aprendendo que ser feliz e dar valor as pequenas coisas é mais importante do que viver de aparências.

Top 10 #7 - Mortes Mais Tristes em Animações

6 de julho de 2019


Quem nunca se emocionou ou chorou litros assistindo um desenho animado? Até eu, que sou uma pedra, já me escangalhei de tanto chorar em algumas cenas carregadas de emoção e tristeza.
Claro que existem animações com situações e cenas que não envolvem mortes mas são tão impactantes quanto, mas essas ficam pra um próximo Top 10. Aqui vou tratar só das mortes que me fizeram ficar com a cara na poeira.

De antemão, e a menos que você seja de outro mundo, já deixo o alerta de spoilers caso alguém não tenha assistido.

Eis aqui a lista das mortes que mais me deixaram "perplecta". E daqui a 100 anos, nesse mesmo horário, continuarei "perplecta".