Caixa de Correio #117 - Novembro

30 de novembro de 2021

Bye bye, Novembro. Mais um mês que passou voando e eu nem vi. Esse mês não teve pop de novo, mas mês que vem é capaz que tenha já que é quando chega minhas encomendas. Mas teve livritchos, teve decks, e eu amei. Eu já estava de olho no oráculo da Amanda Lovelace há um tempinho, o Believe in Your Own Magic, mas estava achando um preço meio salgado na edição em inglês sendo que a qualidade do papel é bem ruim, então, eu vivia adiando essa compra e dando preferências pra outros decks que me interessavam também, até que descobri - por acaso - que a Editora Leya lançou a edição em português recentemente. Brasil? Eu nem sabia que a Leya tinha essas publicações voltadas pro esoterismo e afins, e por 1/3 do valor do importado eu jamais iria perder. Aproveitei um cupom de R$79,90 que eu tinha no Submarino (obrigada pela devolução do valor do prime, Sub) e comprei o oráculo fofo e o livrão da Josephine pra estudar tarô. Paguei R$6 de diferença na compra dos dois e pronto. Saiu de graça o oráculo que tá custando incalculáveis R$90 pilas na Amazon.
O deck dos vilões da Disney também era algo que eu esperava ser lançado já fazia quase 1 ano, todo dia eu lá esperando ansiosa o lançamento ser adiado por meses e meses, mas até que enfim, saiu. E eu achei super legal, já é um dos meus favoritos.
E esse livrinho da Juliet Diaz que saiu pelas Belas Letras? Pensa num livro lindo de viver e com detalhes dourados super ricos?

Enfim, esse mês eu também fiquei super feliz porque recebi o certificado de conclusão do curso de tarô que comecei a fazer lá em abril, e sabe quando bate aquele orgulho por ter concluído uma coisa que a gente queria muito fazer? Poizintão.

Espiem meus tesouros:

The Sims 4 - Desafio das Décadas - 1930

28 de novembro de 2021



O início da década:

1930 é a década da Grande Depressão, a maior crise financeira que ocorreu na Terra da Liberdade. O desemprego assolou a população, tudo ficou desvalorizado, perda e prejuízo pra todo lado.

Obs.: Eu não consigo ter 100% de controle sobre os Sims que vivem fora da casa principal porque já chegou num ponto onde são mais de 50 deles. Entro nas outras casas pra fazer os casamentos e as mudanças de casa necessárias pra poder distribuir melhor os casais e formar as novas famílias, mas, como a autonomia deles fica ligada, os filhos que nascem e as mortes que acontecem muitas vezes eu só vejo depois, por isso acaba sendo mais um resumo do que aconteceu do que qualquer outra coisa.

A Casa:



Devido à crise, a única mudança que fiz na casa foi a pintura, um telhado na varandinha, e uma estufa pra Amabella cuidar da horta. A hora é de economizar o máximo possível.

A vida e a saga da família:

Com a morte de Federico logo no início da década, o sobrenome da família na casa principal agora é Burke, e a única Gallo que restou na casa foi Alicia. Os outros filhos de Federico Amélie estão espalhados por aí vivendo suas vidas muito bem, ou pelo menos por enquanto... As filhas do casal eram muito estudiosas e foram crescendo bem felizes.

Paola e Claude, e Bibiana e Sam também morreram de velhice pouco tempo depois da partida de Federico. Foi um chororô danado pra todo lado.

Na casa do Dom, Mary foi a primeira a morrer. Ela se foi em meados do outono. No início do inverno, Dom também partiu deixando os dois filhos, Jacob e Gerald na casa. Embora Jacob (o loiro) já tenha se tornado adulto, e Gerald jovem adulto, eles ainda não conheceram ninguém especial para se casarem.



Giuseppe e Lucy, também idosos, não ficaram pra contar história. Eles morreram em meados do inverno e agora Leonardo, que já era adulto e entrou na carreira militar no fim da década, acabou tendo que cuidar dos irmãos mais novos, os gêmeos Paulo e Artur. Nenhum deles conheceu nenhuma pretendente ainda.



Agora que o chefe/patriarca da família na casa principal é o Jeremy, e essa é uma década onde os homens já podem fazer pequenas tarefas domésticas e cuidar das crianças, e aproveitando que o pobre coitado perdeu o emprego por causa da crise, ele vai passar um bom período em casa e aprender a cuidar das filhas e a limpar a sujeira que faz. Já está mais do que na hora dos homens começarem a fazer alguma coisa, porque ninguém aguenta.

Sem emprego e sem muita perspectiva de melhora da situação no momento, a forma de conseguir dinheiro é sair por aí vasculhando o bairro para vender o que for encontrado, mas com o dinheiro que a família tem na poupança, acredito que não vai ser necessário por enquanto. Inclusive usei código pra reduzir em 40% o dinheiro da família pra tentar simular as perdas, prejuízos e um aperto, mas o dinheiro que tinha deu e sobrou e eles não ficaram na miséria.



Isadore e Douglas estão vivendo suas vidas de um jeito mais isolado. Não procuram muito os familiares e gostam de viver na deles. Eles já estão idosos e seus filhos já estão bem crescidos. Elisa e Leon já são jovens adultos e ainda não se casaram nem têm pretendentes.

Até que enfim eu consegui fazer o mod que permite adolescentes se casarem funcionar, então aproveitei pra casar Alicia com Albert Dorf. Ele é o filho mais novo da família Dorf, já é jovem adulto e os dois já eram conhecidos pois sua irmã mais velha, a Heidi, se casou com Pablo. Alicia se mudou pra casa dos Dorf depois de se casar e não ficou muito feliz de dividir a casa com a sogra e com seus cunhados, Heiki e Hans. A sogrona já é idosa, ficou viúva na década passada e acredito que em breve ela parte dessa pra melhor, mas Heiki é a solteirona rabujenta que não está interessada em se casar e não está nem um pingo a fim de sair da casa dos pais... Prevejo algumas intrigas e confusões nessa casa... Alicia se tornou jovem adulta e uns dias depois descobriu estar grávida.



Bernard Lizandra estão bem felizes morando na região da Praça Antiga em Windenbug. Tem uma pracinha lá com vários tabuleiros de xadrez e Bernard adora passar um tempo alí. Ângela já é adolescente e Jessica, a segunda filhinha que tiveram, já é criança.



Louis enfim conseguiu conquistar Liene Marinho. Eles se casaram e agora moram na casa dos pais dela, que já estão idosos. Liene ficou grávida na lua de mel e nasceu o Liam. Logo em seguida ela descobriu estar grávida de novo e nasceu a Loretta. Ao fim da década, Liam já era adolescente, e Loretta criança.



Pablo Heidi morreram de velhice, e seus filhos, Eileen (jovem adulta) e Fabrício (adolescente) estão na casa agora. Eileen sonha em se casar e ter uma família bem grandona, mas ainda não conheceu nenhum rapaz pra compartilhar seus sonhos, sem contar que ela é super protetora com seu irmão e não imagina se afastar dele.



Com a morte de Claude e de Paola, seus filhos Giovane, Muriel e Sophie ficaram sozinhos na casa. Giovane herdou a casa dos pais e quando suas irmãs se casaram e se mudaram, ele ficou sozinho. Mas logo ele conheceu Dalila Serapião, a irmã mais velha de uma família que se mudou recentemente pra uma casa do outro lado da rua. Eles se casaram e tiveram duas meninas, a Simone e a Eliana. Ao fim da década Simone era criança e Eliana uma bebê.

Muriel se casou com Hans Dorf e foi morar na casa da família dele até que a Grande Depressão acabasse e eles pudessem ir morar numa casa só deles, e lá dividiu o teto com a mesma Heiki e com sua tia Alicia (filha caçula de Federico e Amélie) que já tinha ido pra lá quando se casou com Albert.

O filho de Alicia com Albert nasceu, o pequeno Alexei, a matriarca Dorf morreu de uma insolação braba por ter ficado debaixo do sol escaldante fazendo sabe-se lá Deus o quê (e eu achando que ela ia morrer de velhice), e Muriel descobriu estar grávida logo depois. Ela não está nada feliz e vive tensa, pois além de mal ter chegado na casa e já ter se deparado com a sogra batendo as botas, um dos seus traços de personalidade, não sei porque, é odiar crianças, mas a Ana nasceu, e ela vai precisar ser uma boa mãe pra ela, tadinha...

Pouco depois de Ana ter nascido pra deixar Muriel apavorada, Alicia teve o Hanzel, e ao mesmo tempo Heiki - a chata - também teve um bebê (???), o Danilo. Acredito que foi concebido pelo divino espírito santo, porque não tem condições. Olha Britto, sinceramente. Não sei o que diabos essa criatura arrumou que engravidou de alguém que não faço ideia de quem seja, e nem na árvore genealógica da família aparece quem é o pai desse menino. Agora a casa está parecendo uma creche. Heiki se tornou idosa, está com um bebê que veio do além pra cuidar, e nem assim ela não para de caçar encrenca com as cunhadas, a amargurada. Estou chocada porque sabia que alguma bosta ia acontecer nessa casa lotada, e agora a Heiki vai levar esse segredo sobre a paternidade do seu filho sobrenatural pro túmulo. o_O
Decidi deixar a Heiki na casa mal assombrada, e mudei os outros casais pra outras casas pra viverem em paz, mas fiquei preocupada com o futuro desse menino já que a mãe dele está idosa e ela talvez não viva o bastante pra ele ter idade de morar e se cuidar sozinho... Não faço ideia do que fazer e o que pode acontecer nessa loucura. As coisas estavam boas demais pra ser verdade.



Alicia e Albert se mudaram pra Magnolia Promenade com as crianças em busca de paz, sossego e privacidade, e os dias não poderiam estar melhores enquanto ela se aventura na cozinha fazendo altas receitinhas doces sem nenhuma Heiki ranzinza pra atormentar.



Muriel e Hans foram morar em outra casa também, e lá nasceu a segunda filha do casal, a Sabina. As duas meninas são a cara, a fuça e o cabelo do pai.



Sophie, a filha mais nova da falecida Bibiana, se casou com Kennedy Bishop e se mudou pra casa dele. Ele morava com a mãe pra que ela não ficasse sozinha depois da morte de seu pai. Pouco tempo depois do casamento ela morreu e o casal ficou com a casa. Sophie ficou grávida e Lorenzo nasceu. Ao fim da década seu marido já estava idoso e seu filho criança.


Os filhos de Bibiana, John e Carlos também não poderiam ficar solteiros e sozinhos, coitados. Sendo assim, John se casou com Milena Serapião e Carlos de casou com Catrina, as duas são irmãs da Dalila, que se casou com o Giovane, primo deles. Carlos se mudou com Dalila para a casa dos pais dela, que já eram idosos, e antes do fim da década eles morreram. Eles herdaram a casa, ainda não tiveram filhos e estão curtindo a companhia um do outro enquanto podem. Quando as crianças vierem, a paz dos pombinhos vai acabar.



Voltando a casa principal dos Burke, no final da década, as filhas de Amabella e Jeremy já podiam se casar. Quem se casou primeiro foi a filha do meio, a Diana. Ela ainda era adolescente quando conheceu o jovem advogado solteiro e mais cobiçado da vizinhança, o Estevão Notti, e foi amor a primeira vista. Lisbeth, a mais nova, também ficou encantada com a beleza do Estevão e sempre ficava toda paqueradora quando ele estava por perto, mas ele só tinha olhos pra Diana e nem quis saber da irmã dela. Diana só aceitou o pedido de casamento do Estevão depois de ele ter feito umas 4 tentativas, quase se humilhando, coitado. Até lá ela já tinha virado jovem adulta.



Ao se casar, Diana quis sair de casa e ir morar com seu amor. Depois da lua de mel ela ficou grávida, e antes da virada da década, ela teve um casal de gêmeos com Estevão, a Cecília e o Gustavo.


Carla, a mais velha, também não ficou atrás e foi a próxima a se casar. Ela era jovem adulta quando conheceu e se casou com Cameron Twist, um jovem chef de cozinha que sonha em ter o próprio restaurante um dia. Após o casamento, Cameron se mudou pra casa dos Burke pois Carla não quis deixar os pais agora que estão idosos e podem partir dessa pra melhor. Ela ficou grávida logo depois do casamento e ao final da década estava parecendo um grande botijão de gás que estava prestes a explodir parir a qualquer momento.



Lisbeth, apesar de ser adolescente e nunca ter se envolvido com nenhum rapaz, é super romântica e começava a flertar na presença de qualquer um que ela ache interessante. Nem o Estevão tinha escapado de seus olhares até se casar com sua irmã... Como se trata de uma época onde a vida das mulheres ainda era muito limitada e mal vista caso não se "comportassem", Jeremy tratou de apresentar a filha ao jovem Elias Fordd para evitar a fadiga. Ele é um pintor em início de carreira e sem muita experiência que, diferente da grande maioria dos homens da sociedade, sonha em ser um grande artista. E, como Lisbeth também se interessa muito por artes depois de ter aprendido a pintar quadros com sua avó, a conexão e a afinidade entre os dois foi praticamente instantânea e eles não esperaram nenhum segundo pra se casarem e viver esse amor. Lisbeth está pensando em abandonar a escola pra se dedicar ao marido e aos filhos que pretende ter. Ela também não saiu da casa dos pais depois de se casar.

Com a família aumentando (de novo), a poupança aumentou com o dinheiro que os genros de Jeremy trouxeram pra casa, e o que foi perdido com a crise, acabou sendo recuperado, em dobro. Com um saldo de quase 50mil, já estou programando a próxima reforma, e vamos ver quais serão os desafios que a década de 40 reserva pra todos eles...

The Sims 4 - Desafio das Décadas - 1920

18 de novembro de 2021



O início da década:

1920 chegou e as mulheres começaram a ter pequenos direitos, podendo trabalhar em algumas situações pontuais além de poderem herdar o que é deixado pelos pais depois da morte deles. Mesmo que elas ainda precisem se casar, elas não são mais obrigadas a saírem da casa dos pais e o marido pode se juntar à sua família em vez de levá-la embora.



A Casa:



Com uma poupança de quase 25mil, resolvi fazer uma reforma, mas na intenção de diminuir os cômodos da casa já que não vejo mais a necessidade de 5 quartos. Porém, pra mostrar que a família anda progredindo, quis fazer um "casarão" de época, com bastante espaço, e mudei o estilo da casa nessa década que se inicia. Aproveitei boa parte dos móveis que já tinha, e no final ainda sobrou uns 3mil pra ir juntando (a próxima década vai ser miserável, e prevejo merda).

A vida e a saga da família:

Infelizmente a hora da Matilde chegou e ela já não está mais entre nós desde meados da primavera. Ela já estava bem velhinha e apesar de ter tido uma vida dedicada a cuidar exclusivamente dos filhos, da casa e do marido, ela deu o seu melhor e aproveitou como pode a vida difícil. Federico até conseguiu convencer a Dona Morte a não levar a mãe na primeira vez, a pobre estava tricotando quando teve um piripaque e caiu dura no chão, mas a segunda chance mal durou 24hrs e no dia seguinte ela bateu as botas enquanto dava comida pras galinhas e, dessa vez, não teve choro nem conversa, coitada.

Federico ficou com a casa dos pais por ter sido o primeiro filho enquanto os outros irmãos foram viver suas vidas com suas famílias. Agora, como as filhas podem ser herdeiras, Amabella é a próxima da fila pra herdar a casa. Ela é a gêmea que nasceu primeiro então ela fica com a casa pra dar continuidade na história principal da família.
Nesta década Federico e Amélie se tornaram idosos e não poderiam estar mais orgulhosos pela criação dos filhos.



Como Amabella e Isadore se tornaram jovens adultas, elas já podiam se casar, e Isadore foi a primeira. Ela se casou com Douglas Van de Bell, um jovem advogado e herdeiro de uma família bastante endinheirada, e se mudaram para uma casa aconchegante em Brindleton Bay.





Isadore teve o casalzinho Elisa e Leon (que eram crianças quando a década acabou), e Amabella teve 3 meninas: CarlaDiana (crianças) e Lisbeth (bebê).
Amabella se casou com Jeremy Burke, um jovem que entrou no mundo da política recentemente, e eles permaneceram no casarão dos Gallo. As duas irmãs ficaram grávidas praticamente ao mesmo tempo.


Bernard se casou com Lizandra, irmã do Jeremy, e tiveram a Ângela, que puxou o cabelo ruivo da avó por parte de mãe.

Louis até conheceu Liene e, ao que tudo indica, é uma pretendente que lhe interessa, mas, até o fim dessa década, ele ainda não se casou com ninguém.

Alicia já é adolescente, ama ler livros e começou a se aventurar na cozinha, preparando algumas das refeições da família, o que rendeu um pequeno incêndio que deu prejuízo e quase matou o povo de desespero.



Paola e Claude são idosos, seus dois primeiros filhos Giovane e Muriel já são jovens adultos, e a caçula Sophie (do cabelo castanho) é adolescente.



Bibiana e Sam também já estão idosos e seus filhos, John (o moreno) e Carlos (o ruivo), já chegaram na adolescência.



Dom, também idoso, e Mary vão levando a vida com os filhos Gerald e Jacob, que são adolescentes. Eles tem os olhos da mãe.



Giuseppe e Lucy estão muito bem e o filho mais velho deles, o Leonardo, já é adolescente. Antes da virada ela teve os gêmeos Paulo e Artur. Leonardo puxou o cabelo platinado e estiloso da avó materna, e o Artur puxou o cabelo da Amélie.



Pablo e Heidi já tinham tido a Eileen, que nasceu na década passada, e agora ela já é adolescente. Pouco antes da virada da década, eles tiveram FabrícioEileen fez amizade com um gato da rua muito fofo e desde então tenta adotá-lo, mas sem sucesso até então. O bicho é arisco igual a peste.

A notícia triste é que, como se já não bastasse a morte de MatildeAmélie não viveu pra ver a virada do ano e entrar na década de 30, e antes que a pequena Lisbeth nascesse, ela morreu de velhice deixando o Federico viúvo e arrasado, coitado. Espia a foto de todo mundo #xatiado.


Agora com um saldo de 26mil simoleons, vou pensar o que posso fazer na próxima reforma, caso decida mesmo reformar. E que venha as dificuldades miserentas de 1930...

The Sims 4 - Desafio das Décadas - 1910

8 de novembro de 2021



O início da década:

1910 chegou e ninguém imagina que logo logo uma Guerra vai começar... Daqui a pouco os homens vão começar a se preparar e eu espero que entre mortos e feridos, todos se salvem.
Como a Paola agora tem a própria família em outra casa, eu vou lá a cada 2 ou 3 dias pra ver como estão as coisas, manter tudo sob controle e nada virar um caos.

A Casa:

Com uma poupança de quase 14mil, resolvi fazer uma reforma investindo na construção de mais quartos pra poder distribuir melhor essa galera, porque, olha Britto, sinceramente. Uma casa com 10 pessoas e 3 quartos minúsculos é impossível. Chegou num ponto onde o povão tinha que revezar as camas, uma parte dormia de dia, e a outra parte dormia de noite.



Agora a casa tem 5 quartos e um segundo banheiro no segundo andar. Mantive a horta pra poder usar os legumes que nascem pra preparar a comida da família. A renda com a venda desses legumes já não é mais relevante porque é muito pouco que se ganha com isso, acho que só serve pra salvar a família quando não se tem um centavo sequer, mas quero manter ela ali pra poder praticar jardinagem, a Matilde adora e vai ensinar as gêmeas.

O Trabalho:

Federico continua na carreira de Jardineiro, mas a renda principal vem da carpintaria. As mulheres continuam sem poder trabalhar (e mesmo se pudessem, com essa penca de filhos, é difícil).
Dom, Giuseppe e Pablo entraram na carreira Militar assim que se tornaram jovens adultos.

A vida e a saga da família:

Agora a coisa vai ficar uma bagunça só, porque com tantos filhos tendo filhos, e com as outras famílias que criei pra poder casar essa tropa toda, tive que fazer uma lista pra não me confundir e vir escrever aqui, socorro:

Matilde, agora idosa, curte a velhice com os netos, adora visitar os filhos em suas novas casas, ainda cuida da horta e dos seus bordados, e arrisca dar umas pinceladas na tela.



Federico e Amélie tiveram mais dois filhos depois das gêmeas e do Bernard: o Louis e a Alicia, que é a a única que nasceu a cara do pai. Alicia foi o resultado da tentativa de terem um bebê antes de Federico ir pra Guerra. #sorte (sqn)



Paola adora cozinhar e se tornou uma mãezona com o nascimento de Giovane, e depois dele vieram Muriel e pouco tempo depois veio a Sophie. Claude anda meio ranzinza e o negócio dele é reclamar do relacionamento. A criatura tá longe de ser um bom marido, mas Paola atura pelos filhos porque apesar de ser chatão, ele gosta de brincar com as crianças. Acho que a tentativa de terem um bebê antes de Claude ir pra Guerra não deu certo, assim espero...



Bibiana se casou com Sam Wind e eles foram morar na casa dos pais dele. Lá ela ajudava com as tarefas domésticas e lia bastante. Logo ela ficou grávida e nasceu John. Antes da década acabar ela ficou grávida de novo e nasceu Carlos.



Dom conheceu a Cindy Bishop numa ida ao mercado da cidade. Ele tentou paquerá-la, mas ela nunca aceitava suas investidas, e numa visita que ela lhe fez, ela levou sua irmã, a Mary, e foi com ela que Dom se casou. Eles se mudaram pra Newcrest e lá tiveram Jacob. Antes da virada do ano nasceu Gerald (da tentativa de ter um bebê antes da convocação).



Giuseppe acabou ficando próximo de Lucy, irmã mais velha da Mary e da Cindy, e pouco antes da Guerra eles se casaram e foram morar em Willow Creek, pertinho da casa de Dom e Cindy. Antes da virada da década Lucy teve um filho, o Leonardo.



Pablo deu azar de ter virado jovem adulto antes da Guerra, coitado, e isso fez com que ele fosse convocado. Mas antes de partir, ele se casou com Heidi Dorf, que conheceu na escola quando ainda era adolescente. Eles foram morar numa casinha em Brindlenton Bay e tiveram uma filhinha, a Eileen.



O irmão de Sam, Oliver, se casou com a irmã mais nova da Amélie, a Delphine. Como seus irmãos mais velhos já tinham saído de casa depois de se casarem, ela ficou na casa com o marido por questão de espaço e porque os pais já estavam com o pé na cova. Eles tiveram um filhinho, o Hector (como não fazem parte da família principal, esses aqui não vou mexer mais e, a partir daqui, eles vão se virar sozinhos, e no final do desafio eu espio o que aconteceu com eles e conto).

A Guerra:

A planta vaca que Giancarlo havia plantado antes de sua fatidica morte ficou na casa da família principal, mas como todos os filhos já tinham saído de casa quando a Guerra chegou, eu não quis perder tempo e tendo mais trabalho pra mudar todos eles de lote. Daí baixei a planta da galeria e coloquei na casa do coitado que iria enfentá-la. No início do inverno, todos os homens da casa adultos e jovens adultos, incluindo os maridos das filhas de Matilde foram convocados pra Guerra, e por algum milagre divino todos sobreviveram.



Obs.: Todos eles "tentaram ter um bebê" com suas esposas antes de "partirem", então, já sabem...

E foi assim que Matilde e os filhos e os netos terminaram a década:

Muitos casamentos, muitos nascimentos, muita alegria por ninguém ter perdido a vida numa Guerra tão horripilante, mas os traumas logo virão...
Amabella, Isadore, Bernard (filhos do Federico) e Giovane (filho da Paola) já são adolescentes e logo precisam pensar em casamento (coitados).
Federico trabalha dia e noite, e, além da carreira que seguiu, ele está ganhando muito bem com as vendas da carpintaria. Ele já fabrica banheiras que são vendidas a mais de mil simoleons cada uma. Por isso ele foi bem generoso com os irmãos e os ajudou a comprarem suas casas quando se casaram, e no final das contas a família Gallo terminou 1910 com um saldo de quase 25mil para a próxima reforma.

E que venha 1920...

Querida Kitty - Anne Frank

6 de novembro de 2021

Título:
Querida Kitty
Autora: Anne Frank
Editora: Zahar
Gênero: Romance
Ano: 2021
Páginas: 320
Nota:★★★★★
Compre: Amazon
Sinopse: Em 1942, com a crescente perseguição aos judeus na Holanda ocupada pelos alemães, Anne Frank se escondeu com a família e alguns agregados em uma casa nos fundos do prédio onde funcionava a empresa do seu pai. Por dois anos o grupo conseguiu escapar do cerco nazista e, nesse período, Anne registrou sua vida no esconderijo em um diário hoje mundialmente conhecido.
Mas ela tinha um grande desejo: publicar um romance sobre essa experiência quando a guerra terminasse. Como trabalho preparatório para esse projeto, ela reelaborou minuciosamente seu diário. As cartas à amiga imaginária Kitty, apresentadas agora pela primeira vez como uma publicação em separado, dão prova do talento literário da jovem autora. Com grande sensibilidade e fino senso de humor, ela relata à sua amiga o cotidiano da vida na casa, as relações entre seus moradores e o clima de terror que aumentava progressivamente com a escalada da guerra.
Mais de setenta anos depois, e pela primeira vez em português (em tradução direta do holandês), o desejo de Anne Frank se concretiza com a publicação do romance epistolar que idealizou e escreveu a partir das páginas do seu caderno.

Resenha: Querida Kitty foi o nome dado por Anne Frank ao seu diário particular, o mesmo que ela usava pra registrar as experiências da época em que vivia escondida dos nazistas junto com sua família e outras pessoas que se juntaram a eles. Esse livro epistolar é uma edição desse diário, a própria editora incluiu uma explicação sobre a iniciativa de se traduzir e publicá-lo, e é algo que acrescenta bastante à obra em geral.

A leitura de Querida Kitty me causou um misto de sensações. Por ser um diário pessoal, a primeira impressão é de que eu estava invadindo a privacidade de outra pessoa, mas, sabendo de todos os fatos trágicos que se passaram, a própria Anne Frank gostaria que ele fosse publicado e já escreveu pensando nisso. Ela mesma fazia a revisão dos seus textos na intenção de que fossem publicados no pós guerra, a fim de relatar os horrores vividos na Segunda Guerra Mundial. Obviamente todos nós sabemos o destino de Anne, e é de uma tristeza sem tamanho a jovem ter tido o sonho realizado somente após a morte. Foi seu pai, o único sobrevivente da família, o responsável por levar o diário da filha ao conhecimento do mundo inteiro.

Acredito que não haja muitas palavras que descrevam a experiência com a leitura desse livro, pois é aquele tipo de livro escrito para fins de registro histórico, para que o leitor reconheça e tenha consciência da miséria e do sofrimento imensurável que as pessoas tiveram que passar durante o Holocausto. Anne tinha só 13, 14 anos de idade, era uma criança, seu sonho era ser jornalista e escritora, sonho este que foi interrompido, e a situação toda a colocou numa posição onde ela foi obrigada a amadurecer cedo demais, e passou a enxergar e descrever a situação como muitos jamais seriam capazes, inclusive tentando levar as coisas com bom humor. Sendo assim, não há o que se avaliar, não há o que se criticar num livro como esse, só posso falar sobre minha tristeza de saber que uma tragédia dessas faz parte da História. É o diário de uma menina, são as palavras honestas e verdadeiras sobre o que ela sentia ao viver escondida enquanto tinha que conviver com outras pessoas com costumes e hábitos diferentes, num misto de pavor e tédio, em tempos tão sombrios. Ainda assim, por mais terrível que tenha sido pra ela e pra tantas pessoas viverem na clandestinidade, é possível encontrar no diário frases de efeito atemporais, e pequenas coisas boas entre aquelas pessoas que se viram obrigadas a dividirem um espaço tão pequeno em segredo.

É através de livros assim que eu penso que podemos entender como a humanidade é um negócio que falhou, são livros assim que ajudam as pessoas a entender o significado de empatia. Ele dá ao leitor a melhor visão do pior que as pessoas já tiveram que enfrentar.

Ada ou Ardor - Vladimir Nabokov

4 de novembro de 2021

Título: Ada ou Ardor
Autor: Vladimir Nabokov
Editora: Alfaguara
Gênero: Romance/Clássico
Ano: 2021
Páginas: 608
Nota:★★★☆☆
Compre: Amazon
Sinopse: Ada ou ardor reconta a duradoura relação de amor entre dois primos, Ada e Van, desde o primeiro encontro na Mansão de Ardis, em uma “América de sonho”, e ao longo de oitenta anos de arrebatamento, viagens através de continentes, separações e recomeços.
Ao narrar essa história trágica e idílica, Nabokov reinventa a própria vida. Não estamos mais na Terra, mas na Antiterra, uma espécie de espelho distorcido de nossa realidade. No mundo nabokoviano, entre outras coisas, fala-se russo nos Estados Unidos, e os telefones são movidos a água, depois de o uso da eletricidade ter sido proibido. Nessa realidade recriada, Nabokov mescla uma série de referências e estilos para narrar uma história de amor interdita, emocional, que foge a todos os padrões convencionais.

Resenha: Tendo "Lolita", de 1955, como seu romance mais conhecido, dá pra ser ter uma boa ideia dos temas que Vladimir Nabokov costuma abordar, e Ada ou Ardor, publicado originalmente em 1969 é um romance tão complexo quando ambicioso, pois além de trazer uma história que se passa na "Antiterra", uma espécie de realidade distorcida do mundo em que vivemos, Nabokov nos apresenta um romance fora dos padrões onde fica explícito tanto o incesto quanto a pedofilia.

Ao iniciar a leitura já nos deparamos com as gêmeas Marina e Aqua, que logo irão se casar com seus primos Demon e Daniel. Também no início já sabemos que entre paixões e traições dessas famílias aristocráticas do século XIX, o parentesco dos seus filhos acaba desencadeando a famigerada polêmica que gira em torno do tema do livro e da árvore genealógica da família (que está incluída nessa edição e recomendo muito que seja conferida para um melhor entendimento das relações). A história, então, vai girar em torno dos filhos desses relacionamentos: Adelaida (ou Ada) e sua irmã Lucette, e Ivan Veen (ou Van), o "primo" delas. O romance começa quando eles ainda são crianças, Van tinha 14 anos e Ada tinha 12, e com o passar do tempo essa paixão avassaladora e irresponsável, que inclusive envolve Lucette e outras pessoas, caminha para um desfecho trágico. Ada é apresentada através das memórias do Dr. Ivan Veen, que faz uma narrativa sobre seu amor ilícito e que durou toda sua vida por ela.

A construção do universo onde a história se passa no período de 1868 a 1967 é bastante interessante e curiosa. A Antiterra é bem semelhante à Terra, porém há uma enorme mistura geopolítica onde os idiomas russo, francês e inglês são falados ao mesmo tempo, assim como parece não haver distância entre um lugar e outro visto que os personagens transitam pra lá e pra cá com um passo, e o tempo está em total falta de sincronia. Um evento denominado de "desastre L" foi o responsável pela proibição da eletricidade, logo foi desenvolvido mecanismos hidráulicos para substituir a energia.

A narrativa se alterna em primeira e em terceira pessoa, floreada e muito rica ao retratar as décadas, típica de literatura clássica, com descrições minuciosas, metáforas, anagramas, trocadilhos, jogos de palavras e comparações sem a explicação pra determinada situação do que realmente é. A história é contada simultaneamente em vários períodos de tempo, com um Van idoso contando sobre os vários períodos de tempo do passado, e às vezes na primeira pessoa, enquanto a Van e Ada do "presente" discutem a narrativa do passado onde ambos são referidos em terceira pessoa. O autor também traz referências e citações de outros escritores clássicos, mas o que fica explícito mesmo é a carga de perversão e imoralidade na história. É impossível ler sem sentir o estômago revirando diante do comportamento de Val que nos dias de hoje ainda representa tanto homem por aí, seja pela visão da mulher como um mero objeto, pelo abuso infantil, assédio, ou pela ideia de se sentirem superiores e donos de alguém só por serem homens.

Não sou muito de ler obras clássicas já que uma boa parte delas aborda temas polêmicos e delicados, mas as vezes acho válido investir em leituras que passam dos limites pra servir como aprendizado.
Ada ou Ardor é aquele tipo de livro que causa incômodo, sim, mas também é um livro que fala sobre memórias, tempo, sobre amor e paixões do passado e do presente que ignoram o futuro.