Wishlist #11 - Board Games - Everdell

2 de agosto de 2022

Jogo que fica maravilhoso na mesa, cheio de componentes coloridos e de materiais diferentes, várias cartas e ilustrações de encher os olhos, temática de floresta, natureza, e bichinhos fofos construindo vilas? Quero. Só tô pensando aqui qual filho vou vender pra ter essa coleção, meudeus.

Editora/Fabricante: Galápagos
Criador: James A. Wilson
Idade recomendada: 10+
Jogadores: 1-4
Descrição: Um dos jogos mais lindos já lançados pela Galápagos que promete ganhar o coração de jogadores casuais e também dos mais experientes.
Um vale encantador, assim como nos contos de fadas, está escondido sob os ramos de árvores imponentes e entre riachos serpenteantes, uma vez nele seu coração se encherá de uma vontade perene de nunca mais ir embora.
Em Everdell, você lidera animaizinhos carismáticos na construção de vilas. Para construí-las é necessário alocar seus trabalhadores para obter recursos, com eles você pode baixar cartas de sua mão e utilizar as habilidades da criatura ou construção. A vila mais encantadora e próspera será a vencedora!
Ótimo jogo de tabuleiro para se divertir com os amigos ou com a família, a mecânica é simples para jogar casualmente ou também de forma desafiadora e estratégica.
Além dos cards com ilustrações fofas, o tabuleiro é um deleite para os olhos com a Árvore Perene 3D de 2 andares, meeples coloridos e com silhuetas dos animais além de marcadores lindos.

Expansões

Bellfaire
Descrição: O rei está lançando um evento sem precedentes para comemorar o centésimo ano desde a fundação de Everdell. Venha um, venha todos, para o Bellfaire!
A expansão Bellfaire permite que Everdell seja disputado em até seis pessoas e se passa durante as comemorações de 100 anos da fundação do reino de Everdell. Por isso, a rainha e o rei organizaram um festival que vai ser celebrado ao longo do ano inteiro.
A expansão adiciona diversos novos módulos ao jogo base, que podem ser misturados entre si: 
- Há o tabuleiro de Bellfaire, que pode substituir a árvore do jogo base e adiciona espaços para outros módulos que estão na caixa, como o Mercado, que permite que jogadores ganhem e troquem recursos de uma nova maneira; 
- Há também novos objetivos comuns de fim de jogo, que podem dar pontos aos jogadores; 
- Expansão traz novas cartas de Eventos Especiais, além de cartas de Poderes únicos para cada tipo de animal, trazendo assimetria ao jogo
Obs.: 1 a 6 jogadores. Requer jogo base.

Spirecrest
Descrição: Em Spirecrest, os jogadores são levados a novas e misteriosas terras pelas montanhas de Spirecrest, a Cordilheira de Serralta. Muito além das fronteiras confortáveis do Vale Everdell, nas profundezas das terras misteriosas e inexploradas, a aventura está esperando para ser descoberta.
Spirecrest adiciona várias novas mecânicas e recursos emocionantes e desafiadores ao jogo base:
- Cartas de Condições Climáticas, uma nova é aberta a cada estação, trazendo restrições diferentes aos jogadores que valerão durante toda a estação;
- Peças de Mapa, coletadas durante o jogo e que trazem condições únicas para os jogadores que, se completadas, valem pontos ao final da partida;
- Cartas de Descoberta, são coletadas/compradas pelos jogadores, trazendo novos poderes às jogadoras (como novos possíveis espaços para alocações ou condições de pontuação);
Entre os poderes que os jogadores recebem com as Cartas de Descoberta estão as Grandes Criaturas. Se um jogador compra este tipo de carta, adiciona uma peça de madeira grande da Grande Criatura em questão, que funciona como um trabalhador na alocação do jogo, mas com poderes especiais.
Obs.: 1 a 4 jogadores. Requer jogo base.

Pearlbrook
Descrição: Explore uma nova sociedade subaquática em Pearlbrook, a primeira expansão para Everdell!
Pearlbrook introduz um novo tabuleiro lateral, o tabuleiro do rio, onde você enviará seu embaixador de rã para reunir um novo recurso: pérolas. Você também encontrará novas criaturas e construções aquáticas! Recolha pérolas suficientes e pode construir maravilhas e adornos fabulosos, para tornar a sua cidade o orgulho de Everdell!
Obs.: 1 a 4 jogadores. Requer jogo base

Mistwood
Nightweave fez tramas e planos para dominar Everdell com a ajuda de seus filhotes! Teste sua inteligência contra Nightweave em jogos solo ou para dois jogadores e recrute heróis de outrora como o próprio Corrin Evertail.




Newleaf
A agitada cidade de Everdell, Newleaf, acaba de inaugurar sua primeira estação de trem, e muitas novas criaturas e grandes ideias estão surgindo. Newleaf apresenta novas criaturas, construções e eventos emocionantes para atrair cartões de visitante para sua cidade florescente! Ele também apresenta o tabuleiro da estação de trem, vagões de trem que fornecem recursos, bilhetes que valem a pena viajar e tokens de reserva!

Resumo do Mês - Julho

1 de agosto de 2022


Esse é aquele mês bão pra comer canjica, mingau de milho, bolo de fubá e todas essas gostosuras de Festa Junina que antes a gente comemorava em Junho e agora empurraram pra Julho, sei lá porquê. Festa Julina, deve ser o nome.
Como fiquei de molho até metade do mês, continuei com a minha saga de assistir séries e fiz altas maratonas aqui em casa. Assisti The Boys e até hoje tô em choque de ver como uma série tão bizarra e absurda pode ser tão boa, socorro, já quero as HQ's.
A boa notícia é que já consigo pisar com esse pé sem ajuda de muleta, a recuperação foi mais rápida e melhor do que o esperado, e agora tô fazendo as sessões de fisioterapia pra poder ajudar no processo. O pé ainda dói, queima às vezes e é horrível, mas pelo menos não fico encalacrada no sofá ou na cama sem poder fazer nada.
Tive que recomeçar o Desafio da Viúva Negra no The Sims 4 porque simplesmente perdi minha pasta de save, que ódio. Mas como ainda tava no começo, acho que dá pra continuar como se nada tivesse acontecido.
No mais, vou levando como dá, e até que consegui manter uma frequência razoável esse mês, apesar do sufoco. Vamos aguardar pra que Agosto não demore 38376 dias pra passar.

♥ Resenhas

Cozinha Literária
- Panquecas (Última Parada)

Resenhas de Jogos de Tabuleiro

Desafio da Viúva Negra

Wishlist




Caixa de Correio #124 - Julho

31 de julho de 2022

Julho, férias escolares acabando, aulas das crianças voltando, eu animada acordando cedo e fazendo fisioterapia pra dar jeito nesse pé estrumbicado, e feliz porque vou poder ter umas horinhas do dia pra continuar colocando minhas coisas em dia sem a gritaria e a bagunça sem fim... Uma beleza.

Esse mês comprei um livro que eu tava namorando há séculos e nem tive coragem de tirar do plástico ainda. Assisti o filme quando eu era criança e nunca mais esqueci, então sempre tive a história guardada com muito carinho e agora vou incentivar as crianças a lerem e assistirem o filme, que é uma gracinha.

The Sims 4 - Desafio da Viúva Negra - Marido #1 (parte 2)

26 de julho de 2022

Newcrest, Sexta-feira de Primavera

Depois que Tomas inevitavelmente ficou muito interessado na minha pessoa, foi hora de começar a investir nos passeios no parque e coisas do tipo pra passarmos mais tempo juntos e ele perceber que não pode mais viver sem mim.


Fomos ao parque dar uma volta, jogamos xadrez, conversamos sobre a vida, lanchamos na barraquinha do parque, tomamos chuva. Juro que se eu tivesse algum sentimento era bem provável que eu começasse a gostar dele, só que não.

Foi quando recebi uma ligação misteriosa sobre eu receber um dinheiro de herança com a condição de que eu me casasse nos próximos 7 dias. Foi como unir o útil ao agradável...

E conforme o esperado, nosso encontro rendeu momentos tão legais que acabou num beijo e num Tomas completamente derretido, o que me levou ao próximo passo, que foi convidá-lo pra um encontro no bar que fomos pela primeira vez para que eu pudesse dar a cartada final: pedi-lo em casamento.

Ficamos noivos e ele não quis esperar. Nos casamos no dia seguinte (eu recebi o dinheiro da tal herança em segredo), e fomos passar a lua de mel em Tartosa, um lugar muito romântico onde aproveitamos muito, fiz ele ficar ainda mais apaixonado, e depois de aproveitar a vista mais bonita que já vi na minha vida, decidi que minha meta pro futuro é ter uma casa na praia nesse lugar.

Ass. Amber Black Collette

Me Leve com Você - Jennifer Niven e David Levithan

24 de julho de 2022

Título:
 Me Leve com Você
Autores: Jennifer Niven e David Levithan
Editora: Seguinte
Gênero: Jovem adulto
Ano: 2022
Páginas: 288
Nota:★★★★☆
Sinopse: Beatriz e Ezra são irmãos e o principal apoio um do outro. Desde que a mãe deles se casou novamente, a vida dos dois ficou bem mais complicada. Mas Bea sempre fez questão de ocupar o posto de encrenqueira da casa e dar tudo de si para proteger Ez dos adultos. Até agora.
Quando Bea vai embora sem avisar ninguém, a situação do garoto muda complemente – ainda mais dentro de casa. Dividido entre a saudade, a raiva e a preocupação, Ez agora só pode contar com a irmã à distância, já que tudo que ela deixou para trás foi um endereço de e-mail secreto para se corresponder com ele.
Enquanto Bea vai em busca de segredos do passado na esperança de mudar seu futuro e Ez tenta encontrar seu lugar no mundo sem a irmã, os dois vão precisar aprender a confiar em si mesmos até poderem se reencontrar.

Resenha: Me Leve com Você, escrito numa parceria entre David Levithan e Jennifer Niven, é um romance jovem adulto publicado no Brasil pela Editora Seguinte.
O livro conta a história conturbada dos irmãos Beatriz e Ezra, que viviam em cumplicidade num lar que se tornou disfuncional após a mãe deles ter se casado outra vez e eles não darem certo com Darren, o padrasto totalmente abusador. Bea enfrentava os adultos pra tentar proteger o irmão, mas um dia ela decidiu fugir de casa deixando escola e família pra trás. Ezra ficou inconsolável, se sentiu abandonado e arrasado, pois seu porto seguro era a irmã, mas talvez houvesse um fio de esperança, já que Bez deixou um endereço de email secreto para que eles pudessem se falar as escondidas. Eles começam a se comunicar, e, de um lado, enquanto Ez conta sobre os problemas que anda enfrentando desde a partida de Bea, do outro lado, ela deixa claro que, embora se culpe por ter deixado o irmão, está atrás de segredos do passado que poderia encontrar com um "cara misterioso", numa tentativa de mudar o futuro até poderem se ver outra vez.

O livro traz uma narrativa epistolar, onde Bea e Ez, que tem um vínculo muito forte, conversam e contam a história de suas vidas trágicas através de emails trocados de forma intercalada. Como são emails, em sua maioria curtos, a leitura não é cansativa, é rápida e flui muito bem, mesmo que em alguns pontos tenha uma pegada de autoajuda. Alguns emails acabam não parecendo ser emails, pois enquanto alguns parecem ser um simples sms, outros são maiores e parecem um capítulo comum narrado em primeira pessoa, onde pensamentos, situações e sentimentos são expostos, assim como sequências consideráveis de diálogos entre terceiros e com os próprios protagonistas são reproduzidos de forma fiel, com travessões e tudo, e não como se eles estivessem contando o que foi dito para soar mais realista. Talvez funcionasse melhor e fosse mais crível se a narrativa não fosse espistolar, porque isso acabou me desconectando várias vezes da ideia de que se tratava de troca de emails entre dois adolescentes.

Tirando esse fato, não há muitas variações de estilo narrativo tamanha a conexão de ideias na história, então nem percebi que o livro foi escrito por dois autores diferentes. Beatriz e Ezra são jovens quebrados, mais infelizes e com sensação de abandono do que nunca, que estão em busca de juntar os cacos se apoiando um no outro, mesmo que estejam distantes, e o leitor vai ficando a par dos acontecimentos a medida que os irmãos vão se abrindo enquanto enviam esses emails, e a história vai se revelando e deixando a gente com o coração em pedaços devido aos traumas dos dois, mas também com um certo alívio por eles teram ajuda, mesmo que de forma bem conveniente em alguns momentos, pra conseguirem se libertar do inferno que viveram na infância causado por pessoas que deveriam protegê-los, para se tornarem pessoas livres do que os fazia mal.

É de uma dor imensa acompanhar a história de dois irmãos que foram negliegenciadas pela mãe quando ela se casa novamente, e parecia não dar a mínima pro fato de que o novo marido causasse estragos psicológicos irreparáveis nos dois. Bea simplesmente não aguentava mais aquela vida e caiu fora depois de ter sido obrigada a amadurecer antes do tempo pra tentar dar conta de enfrentar esses problemas, e como Ez ficou sozinho, acabou tendo que fazer o mesmo enquanto ela o apoiava de longe.

A história trouxe um conceito sobre a solidão que me fez refletir muito: Estar sozinho e sem um lugar pra morar não significa necessariamente que a pessoa está morando nas ruas sem ajuda de ninguém. Às vezes esse sentimento de abandono faz parte, mesmo quando a pessoa está cercada por familiares, e, às vezes, é muito possível ter a sensação de não fazer parte de um lar e se sentir em casa, mesmo que haja um teto sobre a cabeça dela. Nem sempre o acolhimento vem daqueles com mesmo sangue, às vezes vem de pessoas que não fazem parte do círculo familiar, mas que são compreensivas e bondosas o suficiente pra dar o apoio necessário e ajudar quem precisa a seguir em frente.

Pra finalizar, só tenho que falar algo que já é de conhecimento de todos que gostam dos livros e da escrita desses autores: São obras que mexem com os sentimentos, emocionam e tocam lá no fundo da alma, causando angústia e, às vezes, levando o leitor às lágrimas, mas depois eles são capazes de remendar os pedaços e fazer com que a gente possa se recompor.

Review - Jogo da Vida (Retrô)

23 de julho de 2022

Título: Jogo da Vida
Editora/Fabricante: Estrela
Criadores: Milton Bradley e Reuben Klamer
Idade recomendada: 7+
Jogadores: 2-8
Nota:★★★★☆
Descrição: Trilhe o seu caminho em busca do sucesso! Desenvolva a sua carreira, ganhe dinheiro, case e tenha filhos. O Jogo da Vida é a simulação da vida real com muita diversão!

Lançado no Brasil pela Estrela em 1986, o Jogo da Vida faz sucesso até hoje como um jogo familiar, fácil de aprender e que rende ótimos momentos de diversão.

Lembro que conheci o jogo quando eu era criança, no início dos anos 90 quando eu já tinha por volta de uns 8 anos de idade, e eu adorava ficar horas e horas contando os dinheirinhos, analisando as ilustrações do tabuleiro, e jogando no intuito de tentar ter uma penca de filhos e muito dinheiro. Hoje, na vida real, eu tenho uma penca de filhos, mas zero dinheiro. Não faço ideia do que aconteceu com o jogo que eu tive, eu nunca mais esqueci do quanto eu gostava.

Ao longo dessas décadas, mesmo que a disposição das casas do tabuleiro tenham permenecido praticamente as mesmas, o jogo já ganhou várias edições, seja aquelas com um design diferenciado e funções novas e mais modernas, como o Super Jogo da Vida que traz a maquininha de cartão de crédito, e até as edições limitadas baseadas em franquias animadas, como Os Simpsons, Bob Esponja, Toy Story, Shrek e várias outras, seja da própria Estrela ou da Hasbro, que trazem pequenas modificações que se adaptam ao referido universo. Mas nenhuma delas me cativou o suficiente como a primeira versão. Cheguei a ter a edição dos Simpsons, mas não era a mesma coisa, e, numa das minhas mudanças de casa, até deixei ele pra trás depois de várias pecinhas terem sumido.

Eu já tinha procurado a edição antiga, mas não encontrava de jeito nenhum, e quando encontrava o povo tava metendo a mão sem dó nem piedade por ser uma relíquia, e uns anos depois ainda descobri que rolou a maior treta jurídica entre a Hasbro e a Estrela por causa de direitos autorais. Não sei o que ficou acordado entre essas duas empresas porque não procurei mais saber, mas a Estrela relançou a edição antiga como sendo algo "retrô" pra suprir a demanda do povo nostálgico que nem eu. O problema é que o jogo esgotou muito rápido, e logo já começaram a vender a preços estratosféricos de novo. Já tinha perdido as esperanças de ter o jogo na coleção quando alguns meses depois, descrente, resolvi pesquisar o jogo no google como quem não quer nada e, pra minha surpresa, uma nova leva já estava disponível em algumas lojas online, e não pensei duas vezes pra comprar um pra mim e acabar com essa saga sem fim antes que o abençoado esgotasse de novo. E depois de abrir a caixa e jogar uma partida com as crianças (que ficaram encantadas e agora não param de pedir pra jogar), não tem como negar que a nostalgia bateu muito forte por aqui, e eu fiquei super feliz com a aquisição.


Sobre a mecânica do jogo, não tem muito o que explicar porque além de ser simples, é o que serviu de base pra todas as versões que vieram depois: aqui, o fator "sorte" é o que vai definir o destino dos jogadores, já que o jogo não requer nenhum tipo de estratégia e vai ser sempre a mesma coisa. Basta girar a roleta e cumprir a tarefa da casa onde o carrinho parou, conseguindo um emprego, se casando, tendo chance de ter filhos, ganhando ou perdendo dinheiro e por aí vai, e, no final, quem não falir e tiver mais dinheiro, ou se arricar pra tentar ser um Magnata (apostando até os filhos), ganha.
Um ponto que acredito ser bem atrativo pras crianças é a questão da administração do dinheiro, pois com ele entrando e saindo a todo momento, às vezes sendo necessário fazer notas promissórias para pegar empréstimos e pagar as dívidas com juros, dá pra elas terem uma mínima noção financeira de uma forma bem leve e descontraída.

O tempo de jogo vai variar de acordo com a quantidade de jogadores, que nessa versão é de 2 até 8 pessoas, mas pelo menos sabemos exatamente quando vai terminar já que os jogadores seguem por um caminho pré definido com começo, meio e fim. No final a gente nem vê o tempo passar.

A qualidade dos componentes é razoável, o papel do dinheirinho é fino e o risco de amassar ou rasgar se não tiver cuidado é gigante, os pininhos que representam as pessoas são bem frágeis, a roleta é de um plástico bem leve, os cartões de riqueza parecem ser uma cartolina bem fina (tão fina que cheguei a sleevar pra proteger melhor), mas é tudo igualzinho ao que tinha na edição de mais de 30 anos atrás, com impressão só na frente do papel e verso em branco. Percebi uma variação bem nítida na cor das notinhas do dinheiro, que são bem mais escuras do que o original, mas nada que interfira negativamente no jogo.


Claro que antigamente as opções eram poucas, e hoje em dia, com milhares de opções de jogos muito mais elaborados de todos os tipos, talvez com excessão de War e Clue, esses jogos mais antigos não são tão atrativos pra adultos por ser algo meio "bobo", mas, pelo menos pra mim, poder ter uma experiência que tive há 30 anos junto com meus filhos é algo super positivo. Por mais que algumas situações encontradas nas casas do tabuleiro sejam meio nonsense até mesmo pra época que o jogo foi lançado pela primeira vez, como quando a gente tem despesa porque o bode de estimação comeu orquídeas premiadas, ou ainda quando somos obrigados a casar pra avançar pelo caminho, assim como na vida, no jogo a gente ganha e perde, tem sorte e azar, passa por reviravoltas malucas, mas ri e se diverte.

No mais, pra quem teve ou jogou essa edição na infância, gosta do jogo, não se importa com a simplicidade da jogabilidade e dos componentes e, de quebra, quer reviver os velhos tempos, Jogo da Vida é um clássico super indicado pra se ter na coleção e passar por momentos super divertidos com família e amigos.