Novidade de Setembro - Paralela

8 de setembro de 2023

Antes de Virarmos Estranhos - Renée Carlino (12/09/2023)
Era um sábado quando Matt e Grace se conheceram no alojamento estudantil da NYU. Matt estudava fotografia, e Grace, música. Logo eles se deram bem e, ao longo do último ano na faculdade, se tornaram inseparáveis, primeiro como amigos, depois como namorados. Seu amor era tão intenso, tão profundo, que eles achavam que duraria para sempre.
Após a formatura, entretanto, algo aconteceu. Matt partiu para um estágio da National Geographic na América do Sul e, quando voltou, Grace estava em turnê na Europa como violoncelista. Depois disso, eles não se viram ou se falaram mais.
Quinze anos depois, Matt é um renomado fotógrafo, ganhador de um Pulitzer, mas sente que sua vida não tem sentido. Em uma quarta-feira qualquer, ele está esperando o metrô quando seu olhar cruza com o de uma mulher dentro do trem e ele a reconhece imediatamente: Grace. Mas é tarde demais, o trem já está se movendo -- eles se perdem mais uma vez.
É então que Matt decide publicar um anúncio numa página de Conexões Perdidas, na esperança de que Grace o leia e entre em contato com ele. A partir daí, memórias, sentimentos e segredos devastadores preenchem as páginas de Antes de virarmos estranhos.

Novidade de Setembro - Seguinte

7 de setembro de 2023

As Foices: Contos do Universo de Scythe - Neal Shusterman (01/09/2023)
Em treze contos inéditos, Neal Shusterman e mais seis grandes autores da literatura jovem nos fazem viajar pela linha do tempo da trilogia Scythe e revisitar os conflitos dos ceifadores.
Depois do último volume da trilogia Scythe, ainda existem inúmeras histórias da era pós-mortal para serem contadas. Afinal, a humanidade pode até ter vencido a miséria, as doenças e a própria morte, mas nem mesmo a inteligência artificial da Nimbo-Cúmulo foi capaz de resolver todas as angústias e os conflitos éticos dos seres humanos -- especialmente dos ceifadores.
Com a colaboração dos autores David Yoon, Jarrod Shusterman e Sofia Lapuente, Joelle Shusterman, Michael H. Payne e Michelle Knowlden, Neal Shusterman nos mostra quão extenso, intrigante e arrebatador é o mundo distópico de Scythe. Em treze histórias que se passam antes, durante e depois dos eventos retratados na série, essa coletânea segue investigando as aflições e os questionamentos de todos os indivíduos diante dessa sociedade distópica.

Novidade de Setembro - Suma

6 de setembro de 2023

Holy - Stephen King (05/09/2023)
Penny Dahl está desesperada para encontrar a filha, Bonnie, que sumiu sem deixar vestígios. Em busca de ajuda profissional, ela liga para a agência Achados e Perdidos, sob o comando de Holly Gibney. A detetive reluta em aceitar o caso, porque deveria estar de licença, mas algo na voz de Penny faz com que Holly não consiga ignorar o pedido.
A poucos quarteirões de onde Bonnie foi vista pela última vez, moram Rodney e Emily Harris. Um casal de acadêmicos octogenários, dedicados um ao outro, eles simbolizam a banalidade da classe média suburbana. No entanto, no porão de sua casa bem cuidada e repleta de livros, os dois escondem um segredo terrível, que pode estar relacionado ao desaparecimento de Bonnie.
Descobrir a verdade se torna uma tarefa quase impossível, e Holly dependerá de seus talentos extraordinários para desmascarar os professores -- antes que eles ataquem novamente.

Mundo Mulher: Woman World - Aminder Dhalinwal

5 de setembro de 2023

Título:
Mundo Mulher: Woman World
Autora: Aminder Dhalinwal
Editora: Conrad
Gênero: HQ
Ano: 2020
Páginas: 260
Nota:★★★★☆
Sinopse: Quando um defeito de nascença extermina toda a população masculina do planeta, um mundo habitado só por mulheres ressurge das cinzas. A graphic novel hilária e profunda de Aminder Dhaliwal mostra o processo de reconstrução da civilização nesta realidade nova em que algumas habitantes se reuniram sob a bandeira "Coxas da Beyoncé". Apenas a Vovó se lembra do passado no qual havia uma civilização de seguranças de shopping em segways, locadoras de filmes de sucesso e piadas de menininha – fragmentos do século XXI que sua neta tenta experimentar e entender como funcionavam. Na maior parte do tempo, as residentes do Mundo Mulher estão focadas em encontrar sua identidade, a luta contra o amor não correspondido, a solidão e a ansiedade, sem contar toda aquela coisa boba de "sobrevivência da humanidade". 

Resenha: Mundo Mulher, da autora e ilustradora Aminder Dhalinwal, foi originalmente publicado em seu Instagram e fez tanto sucesso que acabou virando livro. No Brasil, a editora responsável pela publicação foi a Conrad.
O livro mostra o que aconteceu com a sociedade após alguns desastres ambientais terem causado um enorme caos no mundo e destruído a civilização como conhecemos. A revolta das pessoas era tanta que sequer deram importância e ignoraram o que os cientistas tentaram avisar: uma desordem genética estava levando os homens à extinção.
Agora, nessa utopia "pós apocaliptica", a sociedade é composta por uma geração totalmente feminina que nasceu de forma artificial e que nunca conheceu ou vai conhecer os homens e todas as patifarias que eles impuseram para se sentirem superiores. Elas se dividiram em pequenos distritos, cada um com uma bandeira ilustrada com alguma parte do corpo da Beyoncé, e trabalham juntas para dar continuidade à vida enquanto lidam com as próprias questões.
"Era uma vez uma época em que não existiam homens."
- Pág. 29

A história principal se passa no distrito "Coxa da Beyoncé", onde Gaia, a prefeita nudista, trabalha para manter os ânimos na vila, e tem a ideia de construir um hospital para atender a região. E nesse ínterim, vamos conhecendo um pouco mais da vida das habitantes, Yumi, Layla, Lara, Uma, Ulaana, Naomi, Emiko, Ina e da Doutora através de várias tirinhas que vão mostrando alguns momentos e situações cotidianas delas como, por exemplo, Vovó Ulaana, a única da geração passada que viveu na época em que ainda existiam os homens. Ela é a responsável por ensinar um pouco sobre a cultura, costumes e até falar sobre as piadas do passado para as crianças e pra quem mais tiver curiosidade.

Ina é a poetisa que gosta de escrever e refletir sobre a vida, além de sofrer por gostar de Layla, que namora Lara. Layla e Lara não se entendem muito bem e vivem um relacionamento estranho de idas e vindas; Yumi sofre de ansiedade e decidiu meditar numa tentativa de se acalmar. Emiko é uma garotinha que adora ouvir as histórias da Vovó Ulaana e sonha em ser "segurança de shopping", e por aí vai. Cada uma tem seu propósito de vida.

As personagens vivem suas vidas normalmente e a falta dos homens não faz a menor diferença, pois além delas não precisarem deles, até mesmo caso queiram se tornar mães, elas estão empenhadas em viver em harmonia, desde a encontrar a própria identidade, a ter domínio sobre seus corpos, até a lutar contra a solidão e a ansiedade, ou a superar o amor não correspondido... E aqui vemos um processo gradual de reconstrução da sociedade na mão de mulheres, que trabalham, tem compaixão, podem falar o que pensam e andar por aí vestidas como quiserem (até sem roupa) sem perigo de serem julgadas ou assediadas, afinal, não dá pra sentir falta ou falar com propriedade daquilo que nunca se teve já que, com a extinção masculina, o machismo e o patriarcado não existem mais. Esse processo é interessante pois as personagens são curiosas e bolam algumas teorias bem engraçadas com o que vão encontrando pelo caminho e sobre os homens que viveram no passado.
Talvez a utopia aqui seja a ideia de um mundo pacífico e perfeito, sem preconceito, onde todo mundo se entende, todo mundo é sempre solidária com a outra, ninguém julga ninguém, ninguém invade o espaço de ninguém, todo mundo se respeita e se apoia, não existe violência e as mulheres são super unidas.

As tirinhas tem algumas sacadas inteligentes, algumas são engraçadas e algumas tem uma certa carga dramática, outras não tem muita graça ou parecem não se encaixar no tema, mas o resultado final é uma abordagem interessante não só sobre o feminismo em si, mas sobre os diversos tipos de relacionamentos que, independente de como o mundo se encontra, sempre vão existir. E através de uma ótica especial de várias experiências femininas, vemos como a amizade, o romance, a família e o trabalho vão se conectando e formando uma nova vida em sociedade que pra nós é algo super distante e impossível, mas que pra elas é super comum.

Um ponto que, ao meu ver, poderia ser melhor trabalhado e explicado por ter deixado uma brecha enorme, é exatamente a premissa, a ideia da anomalia genética que levou os homens a extinção. Nessa sociedade feminina podemos ver que a autora aborda a sexualidade das personagens e que existem mulheres hétero, bissexuais e trans, mas se a tal desordem é genética e afeta os cromossomos, não faz muito sentido mulheres trans não terem sido afetadas e continuarem existindo, enquanto os homens trans acabaram de vez. Essa parte ficou meio estranha pela falta de uma explicação, por mais mirabolante ou fantasiosa que fosse. Simplesmente não existe motivo e fiquei ???



O projeto gráfico é modesto, mas bem legal. As ilustrações tem traços simples, algumas expressões são exageradas e caricatas, mas combinam com a situação em que a personagem se encontra. As características, como estilo de cabelo, cicatriz e afins identificam bem as personagens e mesmo que algumas se pareçam, dá pra saber quem é quem. Os quadrinhos são em preto e branco e somente algumas páginas são coloridas com uma paleta de rosa e azul bem viva e chamativa.

Mundo Mulher é um compilado de tirinhas que podem ser consideradas um retrato do cotidiano e da rotina diária e normal dessas mulheres num mundo só delas, e mesmo que às vezes soe exagerado e não seja muito profundo, consegue passar uma mensagem positiva sobre o feminismo. Embora dê pra refletir sobre algumas questões e se pegar imaginando como seria um mundo só com mulheres, o livro não chega a apresentar questões filosóficas ou políticas profundas sobre essa nova sociedade, logo acredito que seja uma leitura adequada pra passar o tempo ou pra sair de uma ressaca literária.

Wishlist #29 - Board Games - Dixit: Disney Edition

3 de setembro de 2023

Desde que eu tinha ficado interesada nesses jogos que envolvem dedução e bastante interação entre os jogadores, Dixit foi um que chamou minha atenção porém, depois de pesquisar um pouco, acabei optando pelo Stella, que é do mesmo universo, por trazer uma jogabilidade um pouquinho diferente e lembrar mais um jogo de tabuleiro. Maaaaasss, depois que a Galápagos anunciou essa edição especial da Disney, não tem como deixar passar batido, né?

Dixit: Disney Edition
Editora/Fabricante: Galápagos
Criador: Jean-Louis Roubira
Idade recomendada: 8+
Jogadores: 3-6
Descrição: Em Dixit você viverá uma experiência única e envolvente. Cada carta do jogo é uma obra de arte surrealista que te inspira a mergulhar no mundo da fantasia.
Desperte sua criatividade enquanto descobre mais sobre você e seus amigos neste incrivel jogo de dedução. Dixit é simples, leve e apaixonante!
Dixit Disney contará com imagens e narrativas conta com as ilustrações de Natalie Dombois, que levou dois anos para concluir as 84 diferentes cartas que compõe a versão – cada uma delas baseada em filmes das franquias Disney e Pixar.



Créditos da imagem: InFranken.de

Resumo do Mês - Agosto

1 de setembro de 2023

Esse mês eu até que consegui liberar mais resenhas do que tinha planejado, isso porque aproveitei minha empolgação com Graphics Novels e li três numa tacada só já que são curtinhas e a leitura é bem rápida. Levo mais tempo resenhando do que lendo XD. Espero conseguir manter o ritmo e essa frequência, porque é uma forma de eu distrair a cabeça pra tentar evitar as crises de ansiedade que ando tendo desde que a página do blog no Face foi roubada.
Enfim, queria ter tido um pouco mais de coragem e ânimo pra postar mais, mas em comparação a antes, acho que já tive um progresso considerável.

Resenhas

Na Telinha

Wishlist de Card Games

♥ Wishlist de Board Game