Helen Brandt perdeu tudo: o trabalho, a família e, em uma atitude desesperada para salvar o irmão, a própria alma. Graças a um pacto demoníaco, Teddy sobreviveu e, em troca, ela foi condenada a padecer no inferno por toda a eternidade.
Expulsa da ordem mágica à qual pertencia, a jovem passou a última década investigando mistérios sobrenaturais ao lado de Edith, seu grande amor. Agora, prestes a dar adeus à vida que dividia com a amada e cumprir sua sentença, ela recebe uma última oferta de trabalho: capturar o assassino em série mais temido da cidade.
Ao ter a proposta recusada, sua cliente lança mão da única recompensa que a detetive não pode negar: reverter o pacto e envelhecer ao lado da mulher que ama. Agora, ela terá três dias para descobrir quem está fazendo vítimas pela cidade ou perder para sempre a chance de ser feliz com Edith.
Novidade de Abril - Suma
3 de abril de 2024
Novidade de Abril - Quadrinhos na Cia
2 de abril de 2024
Clarice é uma jovem tatuadora que não consegue se tatuar. Há algo de misterioso no fato de a tinta não se fixar em sua pele. Um dia, conhece Lívia, uma restauradora de livros, e desse encontro vai nascer uma relação que mudará a vida de ambas.
Num universo feito de tinta e símbolos, e repleto de referências (de Emil Ferris a Virginia Woolf, de René Magritte a Ana Cristina César, de Carl G. Jung a Paul B. Preciado), Aline Zouvi arma uma teia fascinante em que desejo, sexualidade e autodescoberta se conectam aos mistérios (e possibilidades) do corpo e do inconsciente. Uma história de amor contada com frescor e vitalidade. Afinal, mesmo que não saibamos exatamente qual o caminho, guiados pelo traço destemido e cheio de ternura de Zouvi, estaremos protegidos.
Resumo do Mês - Março
1 de abril de 2024
Esse mês passou tão rápido que nem vi. Comecei a fazer fisioterapia de novo, mas dessa vez por causa da minha coluna acabada que anda me matando. Consegui liberar algumas resenhas de livros mais rápidos de serem lidos, mas outros que comecei a ler há séculos não terminei até hoje, então pretendo terminar esse mês porque não aguento mais deixar o pobre do livro encostado.
Assisti O Problema dos Três Corpos e agora to super curiosa pra ler o livro que recebi da Cia das Letras, e ele já tá aqui na fila. Voltei a assistir A Descoberta das Bruxas (tem até resenha dos livros aqui no blog, mas juro que não lembro da história mais e tô tentando relembrar assistindo a série) e, agora que cheguei na terceira temporada, a Globoplay simplesmente tirou a bendita do catálogo sabe-se lá por que motivo, e eu que lute. Grazadeus que o torrent existe pra me salvar uma hora dessas...
Enfim, foi pouca coisa que dei conta de fazer, mas já foi um progresso levando em consideração toda essa peleja que minha vida está e o quanto ando cansada física e mentalmente:
♥ Resenhas
Caixa de Correio #143 - Março
31 de março de 2024
Enfim uma caixa gorda pra me deixar feliz, alegre e saltitante. Aproveitei a semana do consumidor da Amazon e comprei uns livritchos pra eu continuar estudando tarô, uns decks temáticos e jogos que estavam na minha lista de desejos há um tempão mas que nunca entravam na promoção, livros da Darkside que comprei na pré-venda e chegaram super rápido, e os livros da parceria com a Cia das Letras, que eu tô super animada pra ler.
A caixa de março:
Lendas Japonesas - Loputyn
19 de março de 2024
Título: Lendas Japonesas
Autora: Loputyn
Editora: Darkside
Gênero: Contos
Ano: 2024
Páginas: 64
Nota:★★★★☆
Autora: Loputyn
Editora: Darkside
Gênero: Contos
Ano: 2024
Páginas: 64
Nota:★★★★☆
Sinopse: No universo rico e cativante das lendas japonesas, criaturas misteriosas e seres encantados surgem entre as sombras e entram em cena, desencadeando eventos surpreendentes e interações inusitadas entre os personagens. Nesse cenário fascinante que entrelaça o mundano e o sobrenatural, a quadrinista italiana Jessica Cioffi, que adota o pseudônimo Loputyn, dá nova vida e perspectiva a 25 contos tradicionais japoneses, ilustrando-os com seu toque delicado e singular.
Selecionados cuidadosamente pela artista, que já encantou os darksiders com Francis , os contos que compõem Lendas Japonesas abrangem temas como amores não correspondidos, vingança, feitiços e acontecimentos sobrenaturais. São histórias que atravessaram épocas e gerações, transmitidas pela tradição oral e registradas na literatura clássica ou adaptadas para o teatro.
Resenha: Loputyn, pseudônimo da quadrinista italiana Jessica Cioffi, traz uma coletânea de 25 contos narrados de forma bem simples e direta para abordar o universo tão rico quanto singular das tradicionais lendas japonesas, que chega ao Brasil publicado pelo selo Darklove, da editora Darkside.
São contos que falam de amor e esperança, mas também de abandono, rancor e vingança onde a maioria deles tem algum espírito rancoroso e vingativo como protagonista dando um toque sobrenatural e um tanto assustador à lenda, incluindo aqueles que aparecem em forma de animais demoníacos.
A primeira lenda, chamada A Princesa Reluzente, vai ser bem familiar pra quem já assistiu O Conto da Princesa Kaguya, do Studio Ghibli.
A lenda de Oiwa também é mencionada, pois se trata da história de fantasma mais famosa do Japão e até hoje serve de inspiração para filmes, mangás, animes e afins.
Dentre os contos, acho que os que mais gostei foram A Princesa Reluzente, Urashima, O Espelho de Matsuyama (muito sensível e comovente), Uma Promessa não Cumprida, Yuki-Onna e a própria Oiwa. Talvez por serem contos curtos, alguns não despertaram tanto a minha curiosidade ou não tiveram o mesmo impacto que os outros, e por questão de gosto eu achei os contos de terror mais interessantes.
Como os contos são curtos e narrados de forma mais sucinta, não há espaço para mais detalhes ou um maior aprofundamento mas, mesmo assim, ainda é possível perceber a riqueza e a beleza da cultura japonesa quando essas lendas trazem protagonistas tão peculiares, interessantes, misteriosos e, alguns deles, até muito sombrios que fazem parte do folclore do Japão. Vários locais e eventos mencionados realmente existiram, como Edo que posteriormente se tornou Tóquio, ou o incêndio de Edo em 1655 que aqui está associado com uma das lendas japonesas, Furisodê. Terminei a leitura e já fiquei com vontade de ir pesquisar.
Alguns contos trazem termos que podem não ser muito conhecidos por aqui e não há maiores explicações, como "hora do rato" (das 23hrs da noite a 1hr da manhã) ou "hora do boi" (da 1hr as 3hrs da manhã) que indicam um período de um determinado acontecimento, então senti falta de um tipo de glossário para situar melhor o leitor, mesmo que a título de curiosidade.
A diagramação do livro é muito bonita e organizada, com a ilustração numa página e o respectivo conto na seguinte. As páginas são coloridas, cada uma de uma cor, e a paleta de cores em tons pasteis é super agradável aos olhos. As ilustrações são belíssimas, trazem a essência do conto à tona, com traços delicados mas sempre muito expressivos e marcantes.
Para quem gosta das singularidades da cultura japonesa, com lendas antigas ou urbanas, que fazem um equilíbrio entre o tangível e o sobrenatural, mostrando que pode haver muito mais coisas nessa existência das quais jamais poderemos supor, é leitura mais do que indicada.
Esquisitona - Sarah Andersen
15 de março de 2024
Autora: Sarah Andersen
Editora: Seguinte
Gênero: Juvenil/Tirinhas
Ano: 2024
Páginas: 120
Nota:★★★★☆
Editora: Seguinte
Gênero: Juvenil/Tirinhas
Ano: 2024
Páginas: 120
Nota:★★★★☆
Sinopse: No quarto volume da sua coletânea de tirinhas, Sarah Andersen explora ― com muito humor e fofura ― as esquisitices do início da vida adulta.Você faz piadas ruins nas horas mais inconvenientes? Tem medo de se mostrar como realmente é ― e assustar as pessoas? Relaxa, todo mundo tem alguma esquisitice… Ou várias! Isso é o que demonstram as tirinhas de Sarah Andersen, cartunista que já conquistou mais de 4 milhões de seguidores na internet com um traço encantador e sacadas geniais.Esta nova antologia fala sobre o sentimento de inadequação num mundo pra lá de convencional. Acima de tudo, nos traz a tranquilidade de que está tudo bem ser diferente, e que sempre vai ter alguém que compartilha das nossas esquisitices ― basta olhar para o lado, ou folhear as páginas.
Resenha: Depois de quase 4 anos de espera, a Seguinte traz o quarto volume da coletânea de tirinhas da autora e ilustradora Sarah Andersen, que dessa vez fala sobre o início da vida adulta e todas as esquisitices que as pessoas da geração millenial trazem consigo.
Cada página traz um conjunto de tirinhas com piadinhas ou situações individuais que não tem ligação com as das outras páginas, e a autora explora as "vantagens" de ser diferente em meio a multidão. Algumas tirinhas são engraçadas, outras são bem inteligentes, e outras são meio bobinhas, mas quem é mais tímido, sofre de ansiedade e depressão, tem dificuldade na socialização, se enxerga diferente da maioria das pessoas, ama gatos e não vive sem procrastinar, vai se identificar com a maioria delas.
As ilustrações são simples, mas bem expressivas, intensas e engraçadas, e já é marca registrada da autora. A edição em capa dura é uma gracinha, e em conjunto com os volumes anteriores fica uma fofura na estante. O trabalho gráfico e o cuidado da editora nessas edições é incrível.
Vou ser sincera e dizer que algumas das piadinhas com referências às gerações Y ou Z me fizeram sentir que ando por fora de muita coisa, talvez por não terem uma ligação direta com meu cotidiano, e acabei não me identificando, mas a maioria das outras é bem engraçadinha e fazem muito sentido.
Sarah também esboça sobre a vida de autores e as decisões que eles tomam ao escreverem suas histórias, e todo leitor vai conseguir pegar as referências hilárias desse "modus operandi" literário.
Acho que esse volume é mais específico e voltado para os dilemas de pessoas entre 30 e 40 anos (o que não é bem o início da vida adulta como a sinopse dá a entender) justamente por focar em questões, comportamento e modo de pensar que geralmente fazem parte dessa geração, então talvez não terá muito apelo ou não fará muito sentido para quem é mais jovem.
No mais, Esquisitona é uma leitura que traz reflexões bem interessantes e com muito bom humor. É aquele tipo de livro perfeito para relaxar, intercalar entre leituras mais densas e dar aquele sorrizinho de canto.
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