Wishlist #34 - Board Games - Harmonies

15 de maio de 2024

Jogo família com tema de natureza? Sim! Já fiquei interessada em Harmonies pela ideia de ser um jogo abstrato onde podemos montar paisagens com bichinhos, plantas, rios e afins, criando um ecossistema harmônico e que vale pontos.
Pelo que pesquisei é um jogo com regrinhas fáceis e ideal pra várias idades, me lembrou um pouco do Calico, logo já imagino que o pessoal aqui de casa vai amar. Já tá na lista.

Harmonies
Editora/Fabricante: Galápagos
Criadores: Johan Benvenuto e Maëva da Silva
Idade recomendada: 10+
Jogadores: 1-4
Descrição: Harmonies é um jogo abstrato com temática de natureza, com regras simples mas grande potencial estratégico. Crie um mundo em miniatura no qual os animais vivem em perfeita harmonia com a natureza! Posicione suas peças para criar paisagens no seu tabuleiro; Escolha os animais que melhor se encaixam no seu mundo; Combine suas paisagens e animais para marcar o máximo possível de pontos.

Na Telinha - Wish

13 de maio de 2024

Título:
Wish - O Poder dos Desejos (Wish)
Distribuidora: Disney
Elenco: Ariana DeBose, Chris Pine
Gênero: Aventura, Fantasia, Musical, Animação
Ano: 2024
Duração: 1hr42min
Classificação: Livre
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Essa é a história de Asha, de dezessete anos, uma jovem otimista, com uma inteligência afiada que se preocupa infinitamente com sua comunidade. Em um momento de desespero, Asha faz um apelo apaixonado às estrelas, que é respondido por uma força cósmica, uma pequena bola de energia ilimitada chamada Estrela. Juntos, elas enfrentam o mais formidável dos inimigos para salvar sua comunidade e provar que quando a vontade de um humano corajoso se conecta com a magia das estrelas, coisas maravilhosas podem acontecer.
Wish - O Poder dos Desejos, é uma animação que se passa no reino mágico de Rosas e conta a história de Asha, uma jovem de dezessete anos de mente bastante afiada, que mora com a mãe e o avô, e que carrega consigo uma enorme preocupação pela sua comunidade. Rosas é governado pelo rei Magnífico, um feiticeiro bastante poderoso que coleta os desejos mais profundos dos habitantes depois que eles completam dezoito anos, e decide qual deles vai ser realizado, logo quando acontece a celebração anual, todos ficam bastante ansiosos para que seus desejos sejam escolhidos e realizados já que tem gente esperando isso há anos e mais anos.



Às vésperas do aniversário de cem anos de seu avô, Asha tinha esperanças de que o rei Magnífico pudesse realizar o desejo dele em consideração a esse grande marco, afinal, desde os dezoito anos ele espera por isso, e a garota aproveita para fazer esse pedido ao rei, mas ela acaba descobrindo que Magnífico não era bem quem ela imaginava e que o desejo do seu avô jamais seria realizado.
Num momento de desespero e preocupação, Asha faz um pedido para as estrelas e algo acontece em todo reino a ponto dos habitantes sentirem essa energia mágica. O desejo da jovem acaba sendo respondido por uma pequena estrela que vai ao seu encontro, e juntas elas vão tentar salvar a comunidade das garras de um grande inimigo, além de provar que é possível realizar coisas grandiosas quando a força, a fé e a coragem das pessoas se conecta com a energia das estrelas.



Wish é uma mistura entre 2D e 3D que lembra o estilo das animações do Aranhaverso e de O Gato de Botas 3. Enquanto o cenário é em 2D, os personagens tem a profundidade do 3D, mas possuem contornos suaves como se estivessem em processo de transição para algo mais realista e "palpável". É bem bonito e colorido, mas algumas cenas parecem se passar num "fundo verde" devido a diferença de traços.
As músicas são estranhas, mais faladas do que cantadas, não são memoráveis e sequer parecem se encaixar muito bem no ritmo das batidas.

Os personagens, em sua maioria, lembram personagens de outras animações pois realmente são referências, seja por alguma característica física, algum traço de personalidade, ou algum acessório que usam. Os sete amigos de Asha, por exemplo, são uma referência clara aos Sete Anões, desde o garotinho que é super ranzinza e desconfiado como o Zangado, o outro que vive espirrando feito o Atchim, o dorminhoco igual o Soneca, até a confeiteira e melhor amiga de Asha, que lembra o Mestre. Ela é a "líder" do grupo e até usa um óclinhos redondo igual ao dele.
Os elementos presentes na história são bastante conhecidos, principalmente a "jornada do herói", como a mocinha que precisa enfrentar uma força maligna e poderosa para atingir seu objetivo enquanto tem ajuda de amigos e bichinhos fofos e falantes. A diferença aqui é que Asha é órfã de pai, não é e nem se torna uma princesa, e não existe nenhum personagem que possa sugerir algum romance. Ela é uma jovem comum como qualquer outra da comunidade, só que é corajosa, inteligente, questionadora e bastante justa, então quando ela percebe que o rei está em posse dos desejos que ele não pretende realizar e nem devolvê-los, ela decide fazer algo a respeito.



Assim como todos os clássicos da Disney, o rei Magnífico como vilão é super caricato e facilmente identificado logo no início pelas suas características "pontudas" e seus movimentos e expressões exageradas que lembram personagens icônicos como Scar, Malévola, Úrsula e afins. Ele é bonitão, cavanhaque e cabelinho na régua, narcisista e realmente se acha a última coca-cola do deserto. Quando suas motivações vem à tona, dá pra ficar indeciso se o que ele faz é realmente tão errado assim, pois apesar de tirar o livre arbítrio alheio, dá pra entender seus motivos. Ele veio de um reino que foi destruído pela ganância e agora que construiu seu próprio reino quer evitar que a mesma coisa aconteça em Rosas. Dessa forma ele usa seu poder pra coletar os desejos das pessoas assim que atingem a maioridade (que imediatamente se esquecem daquele desejo) e não oferecem risco, analisar se vai ser algo bom ou perigoso para a comunidade e, assim, ter controle do reino, condicionando as pessoas ao que ele quer e mantendo a comunidade pacificada e esperançosa. O problema é que o poder sobe pra cabeça dele cada vez mais, e Magnífico fica descontrolado feito um maníaco.

A estrela é um personagem bem curioso, pois se pararmos pra pensar, não é a primeira animação que envolve personagens fazendo pedidos a ela, e isso acaba sendo mais uma referência a tantos outros desenhos mais antigos, e talvez seja possível que se trate até da mesma estrela, porém tomando formas diferentes.



O alívio cômico fica por conta de Valentino, o bodezinho que faz companhia para Asha e tem uma voz bastante grossa fazendo um enorme constraste com sua fofurice. Ele faz várias piadinhas, a maioria com referências a outras animações também.

Não sei se devo entrar no mérito das insconstâncias relacionadas aos desejos das pessoas, mas fiquei me perguntando durante toda a animação por que diabos aquelas pessoas não correm atrás dos próprios desejos em vez de ficarem esperando a boa vontade do rei. Tudo bem que algumas tem desejos mirabolantes, como sair voando pelo céu com passarinhos, mas as que sonham em casar e ter filhos, terem uma família feliz, ou terem um trabalho reconhecido, por exemplo, não dependem da magia do rei pra isso...



Acredito que trazer personagens estereotipados assim seja para remeter às fórmulas das animações passadas fazendo algum tipo de homenagem, mas o problema é que isso acaba tirando toda a originalidade da história tornando ela super genérica, e quem espera por algo novo, ou pelo menos esperou por algo marcante em comemoração aos 100 anos da Disney, vai ficar a ver navios. A impressão que eu fiquei no final foi que a história, por mais que tenha uma boa intenção e tenha elementos bonitos, não tem a menor importância, desde que o amontoado de easter eggs e referências a todos os clássicos estivessem alí. Wish remete a nostalgia e é uma homenagem a esse percurso centenário, principalmente pra quem cresceu acompanhando os clássicos da Disney, mas penso que se a ideia fosse fazer esse apanhado, um documentário ou um especial do tipo funcionaria melhor.

Projeto Improbable Meet-Cute na Paralela - Ajude a escolher o título em português!

10 de maio de 2024

Já imaginou uma coleção que reúne suas autoras de romance favoritas?
Hoje pela manhã foi anunciado um projeto incrível que a Paralela vai lançar no próximo mês:
A coleção Improbable Meet Cute!
 
São seis novelas irresistíveis sobre encontrar o amor quando menos se espera. Cada história é escrita por uma autora — Christina Lauren, Abby Jimenez, Ashley Poston, Sally Thorne, Jasmine Guillory e Sariah Wilson — e retrata um casal diferente durante o Dia dos Namorados.




As novelas são independentes e serão lançadas exclusivamente em formato digital: primeiro e-book, depois audiobook. E, para tornar esse projeto ainda mais especial, queremos escolher junto com vocês, os maiores especialistas em romance, qual será o nome da coleção em português. 

Para tornar esse projeto ainda mais especial, a Paralela quer escolher, junto com seus leitores, o nome da coleção em português!

❤️ Encontros inesperados;
❤️ Amor de novela;
❤️ Primeiros encontros;
❤️ ️Encontros inesquecíveis. 

Vote no seu título favorito através do formulário disponível ou na enquete nos stories do Instagram da editora.

A votação estará disponível até 20/05, e o título da coleção vencedor será divulgado no dia seguinte, 21/05.

Participem!

A Rainha Sol - Nisha J. Tuli

9 de maio de 2024

Título: A Rainha Sol - Artefatos de Ouranos #1
Autora: Nisha J. Tuli
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia/New Adult
Ano: 2024
Páginas: 368
Nota:★★☆☆☆

Sinopse: Lor e seus irmãos estão há onze anos em Nostraza, a prisão do Reino de Aurora, e o último lugar em que qualquer um gostaria de estar. Até que, depois de uma libertação inesperada, Lor descobre que foi convocada para participar das Provas da Rainha Sol, uma competição de vida ou morte entre dez mulheres cuja vencedora se tornará a nova esposa do rei.
A jovem não está nem um pouco interessada em casamento ou amor ― mas sim na liberdade (e na possibilidade de vingança) que a vitória significa. Porém, Lor definitivamente não pertence àquele lugar, e precisará confiar nas pessoas certas e dar tudo de si para sobreviver às Provas ― e qualquer passo em falso pode pôr tudo a perder.

Resenha: A Rainha Sol é o primeiro volume da série (que parece ser de 4 livros) Artefatos de Ouranos, escrito pela autora Nisha J. Tuli e publicado no Brasil pela Seguinte.

Num mundo fantástico onde humanos e féericos coabitam em reinos, Lor é uma jovem que passou os últimos 12 anos na terrível prisão de Nostraza, no Reino de Aurora, junto com seus irmãos Tristan e Willow. Lá ela passa fome, vive na miséria e na imundície, é abusada de todas as formas (às vezes, utilizando isso como moeda de troca pra conseguir o mínimo), mas sempre enfrenta sem medo quem cruze seu caminho. Por ter crescido e passado mais da metade da vida num ambiente tão hostil, é essa a sua dura realidade que fez com que ela deixasse de confiar nos outros e se tornasse uma garota bem perspicaz  e casca grossa. Até que depois de alguns acontecimentos, Lor acaba sendo sequestrada e levada para Ouranos, o reino vizinho, onde vai participar das Provas da Rainha do Sol. Nesse evento, ela vai se ver obrigada a competir com outras nove Tributos enfrentando uma série de provações muito perigosas, onde a vencedora irá ocupar o trono e governar o reino ao lado de Atlas, o Rei Sol.
A princípio, quando ela começa a ter noção do que está acontecendo alí, Lor não ter o menor interesse romântico em quem quer que seja. A vítoria só lhe importa pelo fato de que, com o poder que teria como rainha, ela poderia ser livre, salvar os irmãos e ainda se vingar do Rei Aurora, que a manteve presa por todos esses anos.
Porém, todo o luxo e requinte do palácio, assim como a presença das demais Tributos, só serve pra fazer Lor se sentir inferior e mostrar que ela não pertence aquele lugar. Ela vai precisar usar sua inteligência para não somente lidar com as adversárias, mas para identificar em quem pode confiar e de quem pode se aproximar para não cometer erros e se tornar rainha.

O livro é narrado com capítulos alternados entre Lor (em primeira pessoa), e Nadir (em terceira pessoa). Nadir é o príncipe herdeiro do Reino de Aurora, e seu ponto de vista aparece para que o leitor possa acompanhar o que está acontecendo por aquelas bandas enquanto eles tentam descobrir como Lor foi sequestrada e como trazê-la de volta, mostrando que ela é bem mais importante do que parece já que tem dois reis de olho nela. Os capítulos são curtos, a história tem um ritmo acelerado e a leitura pode ser feita bem rápida porque - ainda bem - não tem enrolação.
Mas, mesmo que a autora seja direta ao descrever os acontecimentos, percebi algumas coisas, além do excesso de "inspiração" em outros livros, que me incomodaram durante a leitura, como mudanças de personalidade da protagonista sem o menor motivo, atitudes questionáveis de todo mundo, rumo da trama previsível, e cenas hot gratuitas que parecem estar alí só pra forçar uma química entre Lor e Atlas que, simplesmente, não existe.

Desde o início dá pra perceber quem é confiável ou não, mas Lor, que é quem deveria ser a primeira a enxergar isso (já que foi apresentada como alguém inteligente, observadora, fria e sagaz), vive chorando pelos cantos, imaginando como será seu próximo encontro secreto e cheio de fuego com Atlas (que está tão cercado por ouro e a cor dourada que mais parece o rei Midas), e morrendo de ciúme por pensar que ele pode estar se encontrando com outras Tributos e fazendo as mesmas coisas que faz com ela. Lor é retratada como alguém forte, corajosa e determinada, mas ela perde toda essa firmeza, e até a credibilidade, quando está junto de Atlas e se deixa levar pela sua fala mansa e nada convincente. Tudo bem que ela pode estar deslumbrada com a vida no palácio, mas imagino que uma pessoa com ela, que carrega traumas horrorosos acumulados por mais de uma década, não seria convencida tão fácil por um único sujeito, tanto que ela vive enfrentando e brigando com Gabriel, o chefe da guarda real, bonitão e dono de asas enormes, que deveria protegê-la mas que, além de um completo ogro (será mesmo?), aparentemente prefere se enfiar em todo tipo de orgias que vê pela frente.

A fantasia em si é subaproveitada pois só é relevante em, no máximo, três cenas. Os personagens fantásticos que vivem centenas de anos, ou outros que tem asas gigantescas e podem sair voando por aí, poderiam desempenhar o mesmíssimo papel caso fossem humanos comuns sem que fizesse diferença. Ou eu perdi alguma coisa ou simplesmente não entendi o propósito de encaixar a história nesse gênero.

A competição em si só está alí pra promover cenas de ação e violência, onde as participantes se machucam feio ou morrem numa tentativa de deixar o leitor abismado, o que é tão cruel quanto sem sentido. Desde o início da história fica claro que Atlas sabe de algo e tem planos, e que esses planos envolvem a protagonista. E por decidir as coisas sem que ninguém o questione, ele poderia simplesmente escolher quem ele quisesse no meio do povo sem necessidade de fazer as garotas passarem por prova alguma...

Enfim, o livro não é nada original e tráz aquela fórmula batida da mocinha badass e com passado misterioso que precisa enfrentar mil e um desafios pra conseguir alguma coisa importante, topa com alguém insuportável que depois se torna sua aliada, conhece um cara ignorante com quem tem conflitos mas que acaba despertando sua simpatia, e aquele que parece ser bonzinho é um completo embuste que mostra quem é de verdade no final das contas. Acho que vale sugerir a leitura pra quem ainda não leu livros de séries como A Seleção, Jogos Vorazes, Trono de Vidro e afins, pois a autora parece ter combinado todos os elementos e situações de livros com essa fórmula pra escrever esse aqui. Caso tenha lido, sinto informar que vai ser impossível passar pelas páginas e não ficar com aquela sensação incômoda de já ter lido essa mesma história em outro lugar.

O Rei Aurora, continuação desse primeiro volume, já tem data de lançamento: 18 de Junho de 2024.

Novidade de Maio - Suma

4 de maio de 2024

Mais Sombrio - Stephen King (21/05/2024)
Cinquenta anos depois da publicação de seu primeiro romance, Carrie, Stephen King continua a surpreender e encantar a todos com versatilidade e talento impressionantes para contar histórias.
Cada texto desta coletânea nos oferece uma reflexão diferente acerca de temas como o destino, o luto, o sobrenatural e os limites -- frequentemente nebulosos -- entre o conhecido e o desconhecido. Em Mais sombrio, o autor mergulha nas profundezas obscuras da vida, conduzindo o leitor por doze contos inesquecíveis, cinco deles inéditos -- incluindo "Cascavéis", sequência do romance Cujo.
Repletas de reviravoltas, as histórias de Mais sombrio continuarão marcadas na memória daqueles que se aventurarem por essas páginas, ecoando até muito tempo depois de fechar o livro.


Novidade de Maio - Seguinte

3 de maio de 2024

Em Sintonia - Jéssica Anitelli (14/05/2024)
Felipe não vê a hora de reencontrar os amigos depois de longos meses trancado em casa por conta da pandemia de covid-19. O problema é que o ano letivo dele tem tudo pra ser um desastre.
Pra começar, seus pais trabalham no colégio e vão estar por perto quase o tempo todo. Além disso, a relação entre as turmas, que já não era das melhores, está ainda mais tensa -- e o 3º A, liderado por Kevin, está determinado a pregar diversas peças na sala de Felipe para fazer os rivais passarem vergonha. Em meio a tudo isso, seu grupo de amigos precisa lidar com a pressão do vestibular e com os mais diversos dramas. E a cereja de bolo: a nova aluna, Anita, não vai nem um pouco com a cara de Felipe... Mas também, que diferença isso faz?
Quando as provas começam, Felipe não vê alternativa a não ser recorrer à monitoria de química, e é lá que se aproxima de Anita. Aos poucos, a conexão entre os dois vai crescendo, e não demora para o garoto se dar conta de que está se apaixonando pela primeira vez na vida. Só que Anita tem assuntos mal resolvidos no passado, e talvez este novo sentimento não seja o bastante para eles ficarem juntos...